quinta-feira, setembro 26, 2002
Tudo bem que além do friozinho diliça desses últimos dias, tinha uma chuva um tanto quanto chata. Mas não tinha precisão de mudança tão radical: saí do laboratório e dei de cara com um sol forte e quente paca`s. Argh. Tava tão bom ali, hoje de manhã, tava quentinho, queria não ter que levantar. + argh. Preciso dormir.
O MUNDO É BÃO SEBASTIÃO
Ontem teve a reinauguração do Estação Botafogo (é isso? eu sempre confundo com o Espaço Unibanco...). Passei rapidinho na FACHA pra entregar o trabalho de RSEPB (quem quiser saber do que se trata, pergunte dispois), e fui pra lá. Tentamos (eu e Gu) comprar ingressos para um filme da Mostra, mas a fila estava quilométrica. Logo demos de cara com a Ciça, e em seguida achamos o Fred. Kamille e JP não deram as caras, estavam dormindo (juntos?). Foi bão, muito pro secco (N.E. - =champagne, mas só pode ter esse nome o espumante dessa região específica), pão de queijo e morangos. É, de novo, morangos, que nem no Paracambindie. O Fred enfiou o pé na jaca, bebeu todas, a nossa carona deu altos moles discarados, mas ele voltou sozinho e foi dormir com o amigo Tatu, coitado.
Ah, o filme. Foi bom, meio longo, mas bem legal. Não mi alembro do nome agora, mas era sobre a Rádio Favela. E filme depois dos goró fica sempre com outra cara. Aliás, o Fred não parou de falar um minuto. Bateu o recorde d'eu e Kamille juntas. E olha que isso é quase impossível.
No final, estávamos todos (menos a Ciça, que não perdeu a linha) muito sorridentes e dançando alegremente aquelas músicas de elevador.
Adoro essas bocadas, deveriam mandar convites desses pelo menos 1x por semana. Aliás, amigos, forwards são bem vindos.
Ontem teve a reinauguração do Estação Botafogo (é isso? eu sempre confundo com o Espaço Unibanco...). Passei rapidinho na FACHA pra entregar o trabalho de RSEPB (quem quiser saber do que se trata, pergunte dispois), e fui pra lá. Tentamos (eu e Gu) comprar ingressos para um filme da Mostra, mas a fila estava quilométrica. Logo demos de cara com a Ciça, e em seguida achamos o Fred. Kamille e JP não deram as caras, estavam dormindo (juntos?). Foi bão, muito pro secco (N.E. - =champagne, mas só pode ter esse nome o espumante dessa região específica), pão de queijo e morangos. É, de novo, morangos, que nem no Paracambindie. O Fred enfiou o pé na jaca, bebeu todas, a nossa carona deu altos moles discarados, mas ele voltou sozinho e foi dormir com o amigo Tatu, coitado.
Ah, o filme. Foi bom, meio longo, mas bem legal. Não mi alembro do nome agora, mas era sobre a Rádio Favela. E filme depois dos goró fica sempre com outra cara. Aliás, o Fred não parou de falar um minuto. Bateu o recorde d'eu e Kamille juntas. E olha que isso é quase impossível.
No final, estávamos todos (menos a Ciça, que não perdeu a linha) muito sorridentes e dançando alegremente aquelas músicas de elevador.
Adoro essas bocadas, deveriam mandar convites desses pelo menos 1x por semana. Aliás, amigos, forwards são bem vindos.
quarta-feira, setembro 25, 2002
Não por mera coincidência nem por simples sinal, a Kamille me mandou isso aqui hoje.
"Precisamos ficar distraídas!
"...Até que tudo se transformou em um não. Então, a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas..." (...) "Tudo porque quiseram dar um nome. Tudo porque quiseram ser, eles que já eram."
(...)
"Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."
(Clarice Lispector)
"Precisamos ficar distraídas!
"...Até que tudo se transformou em um não. Então, a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas..." (...) "Tudo porque quiseram dar um nome. Tudo porque quiseram ser, eles que já eram."
(...)
"Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."
(Clarice Lispector)
Não por mera coincidência nem por simples sinal, a Kamille me mandou issoaqui hoje.
"Precisamos ficar distraídas!
"...Até que tudo se transformou em um não. Então, a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas..." (...) "Tudo porque quiseram dar um nome. Tudo porque quiseram ser, eles que já eram."
(...)
"Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."
"Precisamos ficar distraídas!
"...Até que tudo se transformou em um não. Então, a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas..." (...) "Tudo porque quiseram dar um nome. Tudo porque quiseram ser, eles que já eram."
(...)
"Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."
terça-feira, setembro 24, 2002
Outra pérola desse disco. Acho que tô até começando a gostar.
"Como a abelha necessita de uma flor
Eu preciso de você e desse amor
Como a terra necessita o sol e a chuva eu te preciso
E não vivo um só minuto sem você."
Hehehe.
"Como a abelha necessita de uma flor
Eu preciso de você e desse amor
Como a terra necessita o sol e a chuva eu te preciso
E não vivo um só minuto sem você."
Hehehe.
Peguei um CD do Roberto Carlos da minha mãe, um que eu não conhecia. Pela foto, achei que era bom, mas já era o começo da fase brega. Depois fui ver que é de 81, bem recente. O RC só tem coisas legais até 72, e algumas poucas depois, pinceladas de outros álbuns dos 70'. Nos 80', nada se salva.
Mas então, ouvi uma música que me deu uma puta saudade de uma grande amiga, a Fabi, amiga dos tempos de escola,que já me ajudou muito.
As Baleias
"Não é possível que você suporte a barra
De olhar nos olhos do que morre em suas mãos
E ver no mar de debater em sofrimento
E até sentir-se um vencedor nesse momento.
Não é possível que no fundo do seu peito
Seu coração não tenha lágrimas guardadas
Pra derramar sobre o vermelho derramado
No azul das águas que você deixou manchadas.
Seus netos vão te perguntar em poucos anos
Pelas baleias que cruzavam oceanos
Eles viram em velhos livros
Ou nos filmes dos arquivos
Dos programas vespertinos de televisão.
O gosto amargo do silêncio em sua boca
Vai te levar de volta ao mar e a fúria louca
De uma cauda exposta aos ventos, em seus últimos momentos
Relembrada num troféu em forma de arpão.
Como é possível que você tenha coragem
De não deixar nascer a vida que se faz
Em outra vida que sem ter lugar seguro
Te pede a chance de existência no futuro.
Mudar seu rumo e procurar seus sentimentos
Vai te fazer um verdadeiro vencedor
Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos
Numa canção que fala muito mais de amor."
Mas então, ouvi uma música que me deu uma puta saudade de uma grande amiga, a Fabi, amiga dos tempos de escola,que já me ajudou muito.
As Baleias
"Não é possível que você suporte a barra
De olhar nos olhos do que morre em suas mãos
E ver no mar de debater em sofrimento
E até sentir-se um vencedor nesse momento.
Não é possível que no fundo do seu peito
Seu coração não tenha lágrimas guardadas
Pra derramar sobre o vermelho derramado
No azul das águas que você deixou manchadas.
Seus netos vão te perguntar em poucos anos
Pelas baleias que cruzavam oceanos
Eles viram em velhos livros
Ou nos filmes dos arquivos
Dos programas vespertinos de televisão.
O gosto amargo do silêncio em sua boca
Vai te levar de volta ao mar e a fúria louca
De uma cauda exposta aos ventos, em seus últimos momentos
Relembrada num troféu em forma de arpão.
Como é possível que você tenha coragem
De não deixar nascer a vida que se faz
Em outra vida que sem ter lugar seguro
Te pede a chance de existência no futuro.
Mudar seu rumo e procurar seus sentimentos
Vai te fazer um verdadeiro vencedor
Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos
Numa canção que fala muito mais de amor."
Fui excluída da trupe do circo Orlando Orfei. Ok, vocês, vocês todos, meus amigos, me vilipendiaram, me limaram, me excluíram, me descartaram. Ninguém me ama, ninguém me quer, oh, chuif. Tá, mas é sério, estou magoada com tamanho desprezo. Eu não mereço isso. A vida é deveras cruel.
segunda-feira, setembro 23, 2002
Eu não sei o que levar em consideração deveras: se suas palavras ou seus atos. Se faço uma miscelânea, fico confusa. Porque seus atos são impecáveis, porém as palavras as vezes te entregam (entregam?) e me deixam com um certo receio. Não, nada mais daquele medo idiota e nada construtivo, mas confesso que existe um certo friozinho na barriga. Queria ser forte e segura, queria ter certeza de que você gosta de mim tanto quanto eu de você e que seremos "felizes para sempre" (enquanto durar). Mas tudo sempre me parece uma grande ameaça, eu tenho o poder destrutivo de construir monstros gigantes e ameaçadores na mais inocente das criaturas. Depois tento desfazer a imagem medonha criada e alimentada por minha mente doentia, mas sempre preciso de ajuda externa. Ou então fico remoendo fatos, analisando entrelinhas para tentar me convencer, inutilmente, de que estou errada e sou uma tola (isso eu tenho certeza).
Tá, eu sei que a gente tem que viver e ver, esperar que as coisas (talvez) aconteçam e que de nada vale sofrer por antecedência, é perda de tempo, e as vezes consegue destruir o que está tão legal. Aliás, impecavelmente bom, como nunca. Sem exageros. Mas vai lá, diz isso pras profundezas da droga dos meus pensamentos. Porque eles cismam em ter vontade própria. Me manipulam, e quase me convencem a estragar tudo. NÃO! Burra, burra, burra. Tapa os ouvidos, faz que nem quando era criança, põe os dedos e cantarola qualquer coisa, só pra ignorar as palavras. Mas abre bem os olhos, porque o mais importante está aí, na sua cara.
Tá, eu sei que a gente tem que viver e ver, esperar que as coisas (talvez) aconteçam e que de nada vale sofrer por antecedência, é perda de tempo, e as vezes consegue destruir o que está tão legal. Aliás, impecavelmente bom, como nunca. Sem exageros. Mas vai lá, diz isso pras profundezas da droga dos meus pensamentos. Porque eles cismam em ter vontade própria. Me manipulam, e quase me convencem a estragar tudo. NÃO! Burra, burra, burra. Tapa os ouvidos, faz que nem quando era criança, põe os dedos e cantarola qualquer coisa, só pra ignorar as palavras. Mas abre bem os olhos, porque o mais importante está aí, na sua cara.
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