quinta-feira, julho 31, 2003

Um delicioso papo de 11 hs que só acabou por causa dessas desconfortáveis cadeiras. E o sono. Mas continua...

quarta-feira, julho 30, 2003

Da coluna do Ancelmo Góes hoje (ontem), no Globo:
Cena carioca II:
Quinta passada, mocinhas ocupavam acentos do metrô reservados a idosos. Em frente, um senhor vendo idosos de pé, pediu que cedessem o lugar. No que uma delas sacou uma carteira de juíza e perguntou: "Sabe com quem está falando?"
O senhorzinho, calmo, criticou a petulância e sacou também sua carteira de... desembargador!
O vagão inteiro aplaudiu


Sensacional.
Eu sempre tento acreditar que as coisas ruins são "só por hoje" e que amanhã tudo melhora e se resolve. Mas nesses dias essa minha filosofia não tem funcionado muito. Primeiro, aquelas histórias mal resolvidas que desandaram de vez (ok, foi até bom, mas é complicado o transtorno no momento em que as coisas acontecem...); depois, essa "coisa" que interfere em todas as coisas mais importantes da minha vida, meus ideias, meus sonhos, tudo adiado, "planos B" postos em prática as pressas e uma mega frustração. E agora "ela", com quem eu tanto já tentei me entender e que há tempos eu não faço mais o menor esforço de ter uma relação no mínimo cordial, é triste, mas até a vontade morreu, ou tá adormecida num canto escuro que eu nem sei onde fica. Nunca fui orgulhosa nem rancorosa, e acho que isso infelizmente veio com a idade e com os tombos sucessivos. Eu juro que eu me esforço pra não ter pé atrás, sempre perdôo tudo e todos porque eu não sou merda nenhuma pra guardar mágoas, mas, quando o outro não se esforça, não dá, não sou forte sozinha, não nesse caso específico. E ela volta e meia vem me atirar pedras, me criticar e dizer "verdades", esquecendo das próprias frustações e limitações, dos próprios erros. Eu realmente acreditei que dessa vez a tal conversa tinha sido um primeiro passo para um entendimento, que viria com o tempo. Mas ela tem o poder de estragar tudo num dia, se metendo, julgando, com os mesmos erros de sempre. E ainda diz que sou eu que nunca vou mudar... Todo mundo muda, todo mundo pode, mas tem que querer. Eu realmente queria resolver todos esses meus problemas, e esse é o mais antigo e mais difícil, mas depende muito de você também. Eu me tranquei e resolvi não tentar para evitar maiores aborrecimentos do que essas briguinhas infundadas já me trazem, até que você me fez querer tentar, me fez me abrir pra detonar tudo. Tsc, tsc, quanto tempo mais nesse inferno, querida?

terça-feira, julho 29, 2003

"Chega um momento em que as coisas não dependem mais de você/ não dependem mais da sua vontade para acontecer/ você perdeu o controle/ o seu dever agora é esperar/ todo seu esforço não vale mais nada, nada/ Chega um momento em que as coisas não dependem mais de você/ administre as dores de cabeça que você vai ter/ sua vida virou uma dúvida/ você perdeu o poder de decisão/ sua opinião não vale mais nada, nada/ paciência, paciência/ só te dizem para ter paciência/ já que você não tem outra opção.../ paciência, paciência/ só te dizem para ter paciência/ seu destino não está mais nas suas mãos/ Chega um momento em que as coisas não dependem mais de você/ e a insegurança está te matando/ o medo está te consumindo/ e a preocupação te faz passar mal/ você está com as suas mãos atadas yeah, yeah/ paciência, paciência... Nada, não acredito em mais nada/ tenho esperança em mais nada/ não confio em ninguém, nada/ não espero mais nada/ tenho confiança em mais nada/ não acredito em ninguém/ paciência, paciência..."

segunda-feira, julho 28, 2003

Droga, perdi o sono. Dormi pouco noite passada, enrolei aqui hoje quando tava com sono, e foi em vão. Agora ele se foi (o sono). Gggrrrrrrrrrrrrr...
Ou eu tenho um karma fudido ou sou muito azarada, lei de Murphy total. É impressionante como me aparecem loucos, que mudam de atitudes, estragam tudo e invertem a situação, jogando a responsabilidade toda em cima de mim. Pô, eu tento, me esforço pra agradar e tals, mas acho que as pessoas não gostam de gente boazinha. Isso cansa. O lance é ser meio egoísta, arrogante, debochado. Cagar pra tudo e todos. Eu não sei ser muito assim não, mas bem vou tentar achar um meio termo. E vou acender umas velas, tomar banho de sal grosso, pra ver se arrumo alguém que saiba conversar ao menos. Ah, e pelo menos aprendi a não ficar achando que eu sou realmente a culpada, a coitadinha doida que faz tudo errado.
Enquanto isso, tô away pra esse povo. Me aborreci hoje, mas nada que não me deixe dormir, esse negócio de chorar só deixa o rosto inchado e com olheiras, não faz bem pra pele, ninguém merece. Eu quero mais é ficar bela e seguir em frente. E o resto é passado, literalmente.

domingo, julho 27, 2003

Sabe esses dias em que horas dizem nada
E você nem troca o pijama, preferia estar na cama
O dia, a monotonia tomou conta de mim
É o tédio, cortando os meus programas, esperando o meu fim

Sentado no meu quarto
O tempo voa
Lá fora a vida passa
E eu aqui a toa
Eu já tentei de tudo
Mas não tenho remédio
Pra livrar-me deste tédio

Vejo um programa que não me satisfaz
Leio o jornal que é de ontem , pois pra mim , tanto faz
Já tive esse problema, sei que o tédio é sempre assim
Se tudo piorar, não sei do que sou capaz

Tédio, não tenho um programa
Tédio, esse é o meu drama
O que corrói é o tédio
Um dia, eu fico sério
Me atiro deste prédio.