um absurdo o jornal mais vendido por essas bandas fazer matérias discaradamente
tendenciosas, coisa que qualquer um de bom senso sabe que pega mal, além de ser super
discutido nas aulas de ética da faculdade. e eis que hoje saiu uma matéria de página inteira sobre o aumento de passageiros nas viagens rodoviárias por conta da crise aérea gerada sabe deus pq motivo (controladores de vôo?) e pelo medo de voar depois do acidente assustador com o avião da tam. o espaço aéreo nacional realmente não oferece a menor segurança, e os nossos governantes são constrangedoramente trapalhões, ninguém diz coisa com coisa, nego some, quando aparece só se desculpa, e fica tudo por isso mesmo, uma vergonha pra população que está de mãos atadas e nada pode fazer de concreto.
digressiono, sempre, mas o lance do jornal foi sair a tal matéria falando de viagens rodoviárias, com legendas de fotos julgando passageiros como entediados, e alegando que o único momento em que se pode comer é na única parada, tudo enfatizando como o trecho da
estrada é longo, como é horrível e transtornante ter de ir para sp por seis longas horas
que, ainda assim, podem ser mais garantidas que a espera eterna nos aeroportos. não estou
questionando qual é a forma de viagem melhor e mais agradável, e sim o fato do jornal/jornalista levar o leitor a pensar o que ele quer que pense, induzindo, manipulando o texto. pega mal, e é o que mais se vê por aí, veículos de direita (e os de esquerda também, não se enganem), usando o texto para fazer política, qualquer que seja o assunto.
-x-
... sou apaixonada pelo dapieve, amo, adoro, leio há uns quinze anos. cheguei inclusive, a
fazer coleção da coluna dele no caderno b do jornal do brasil, há trocentos anos atrás. pena que os recortes provavelmente se perderam em alguma mudança. guardo também outras dezenas de pedaços de jornal da coluna de o globo, mas essas também se foram com as idas e vindas entre lares. minha mãe sempre disse que tenho toc (sim, o transtorno) e que meu quarto e meus armários eram alimento para ácaros e cupins, já que tenho verdadeira compulsão por acumular revistas e partes de jornal com assuntos que me interessem. só que, com pouco espaço, ficou inviável a tal coleção.
lembro de um texto do dapi sobre hedwig, na época em que o filme passou por aqui no festival (ou teria sido antes disso o texto?). ele comentava que haviam dois álbuns lançados lá fora com a trilha, o da versão da peça da broadway, e o do filme, mas ambos não haviam saído lançados por aqui. o texto era magnífico, descrevia com emoção o trecho da música 'the origin of love', a minha favorita por sinal.
lembro também da coluna boboca sobre a juventude dele em copacabana onde descrevia o
sanduíche do bob's, e uma das coisas que mais gosto é isso, ele consegue entreter falando de qualquer amenidade, sem ficar chato, pelo contrário... não guento quando o cara desanda a falar do botafogo, e já mandei email falando disso, mas discordo do leitor que reclamou
quando dapi fala de bandas novas, porque adoro. só ele consegue dizer que descobriu tal som e adora tal banda sem soar pedante e indie, aqueles que teimam em se acharem os
descobridores de tudo, e que menosprezam quem não age da mesma forma e não conhece as mesmas coisas. dapi é ético, não puxa o saco, e não se acha. mil pontos pra ele.
e a coluna de hoje tá ótema, engraçada, e fala de... amenidades, o doze piscante do relógio do video cassete quando falta luz. é um dom, fazer uma coluna com um assunto tão dã. sou fã.
-x-
... da responsável pela agência de turismo aqui do trabalho: TAM - transporte aéreo da
morte. faz todo sentido.
sexta-feira, julho 27, 2007
almocinho light, sopa vono-genérica-knorr na caneca de gatinho da imaginarium. mousse de choco light do mundo verde, o paraíso, nem parece light (leia-se é gostosa) e não enjoa.
fome, fome, fome a noite. tok & stok com amigas (todo mundo resolveu me ligar ontem, que feliz!) e depois, o "nosso" bar. pizza, cachaça, uh. muuuito frio, e eu adoro frio. cachecol, dormir cheia de roupas e com edredom. abraço.
hoje, o amigo de novo no jornal, po, só sei dele pelo jornal? quero ir lá me despedir. muito chique.
fome, fome, fome a noite. tok & stok com amigas (todo mundo resolveu me ligar ontem, que feliz!) e depois, o "nosso" bar. pizza, cachaça, uh. muuuito frio, e eu adoro frio. cachecol, dormir cheia de roupas e com edredom. abraço.
hoje, o amigo de novo no jornal, po, só sei dele pelo jornal? quero ir lá me despedir. muito chique.
quinta-feira, julho 26, 2007
Na Ilustrada de ontem, entrevista feita pelo amigo.
Mr. Punk
Criador do Sex Pistols e das polêmicas que deram impulso ao punk, o britânico Malcolm McLaren fala à Folha sobre os 30 anos de "Nevermind the Bollocks" e a atual "cultura de karaokê"
MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REPORTAGEM LOCAL
Gênio, farsa, artista original e rebelde, aproveitador do talento alheio -todos esses títulos já foram aplicados ao britânico Malcolm McLaren, 61, um ex-estudante de arte que abriu uma loja de roupas na década de 70 e, a partir dela, um buraco permanente na "cultura da mentira" que sua geração via no Reino Unido de então.
No ano em que sua principal criação, o Sex Pistols, celebram 30 anos do clássico "Nevermind the Bollocks", o disco que deu impulso ao revolucionário movimento punk, McLaren falou à Folha sobre o começo daquela cena, sua vasta carreira e suas perspectivas de um futuro violento.
FOLHA - "Nevermind the Bollocks" está completando 30 anos. Como o sr. vê o impacto do disco?
MALCOLM MCLAREN - Ele foi um catalisador que ajudou a criar um dos movimentos culturais mais importantes do século 20, o punk. Na época, as pessoas não estavam preparadas para aceitá-lo, foi um holocausto na mídia, mas, hoje, podemos ver o quanto ele mudou o modo de vida. Foi algo que desconstruiu a cultura e a democratizou, deu oportunidade a todos de fazerem por si mesmos, esse foi o lema ("faça você mesmo") que orientou o punk. Ele deu propósito à atitude irresponsável, infantil e provocadora de não ter de ser profissional, parte de uma indústria. Fez o amadorismo ser excitante e parecer mais sincero, o feio parecer bonito.
FOLHA - Como um movimento tão polêmico se tornou tão influente?
MCLAREN - Ele foi o último grande ataque anticorporativo, uma tentativa de devolver o brilho à velha cultura fora-da-lei do rock, e deu horizonte e esperança para uma nova geração. O punk mudou a maneira como olhávamos as coisas, não apenas na música, mas na moda, nas artes contemporâneas. Não haveria Damien Hirst [um dos principais artistas britânicos atuais] se não fosse o punk. O movimento ensinava a não temer o fracasso e isso apelava às novas gerações, porque permitia a elas imaginar que poderiam mudar a cultura e suas vidas. E, por um momento, isso realmente aconteceu.
FOLHA - Ter alcançado o sucesso não foi, então, decepcionante?
MCLAREN - Muita gente não percebeu, na época, que com o Sex Pistols eu tentava criar um grupo pop. Algumas pessoas acham que o pop não tem integridade ou credibilidade suficiente, mas era ele que eu queria trazer a bordo, porque odiava a cultura britânica e não achava que, sendo um grupo celebrado por meia dúzia de críticos, conseguiria mudá-la. A maneira de se tornar grande era aborrecer a todos.
FOLHA - Mas os Sex Pistols reclamavam dos seus métodos.
MCLAREN - Eles reclamavam porque eu era um manipulador, não queria que eles fossem parte de uma cena underground. Os Pistols foram muito maiores porque foram tratados como os Monkeys, como uma banda pop. E, por trás disso, é preciso entender que eu tinha objetivos políticos, que transpareciam nas letras de John Lydon [vocalista]: eu era um ex-estudante de arte, tinha visto a vaidade dos anos 60, a auto-indulgência e o egoísmo, e não queria nada além de destruir, da maneira mais provocativa possível, toda aquela cultura. Os Pistols nunca entenderam isso, sempre acharam que eu estava criando uma fraude, mas eu não estava interessado nos problemas pessoais da banda, queria saber o que as manchetes dos jornais iam dizer, se conseguiríamos colocar a imagem da rainha com um alfinete no nariz nas primeiras páginas.
Mr. Punk
Criador do Sex Pistols e das polêmicas que deram impulso ao punk, o britânico Malcolm McLaren fala à Folha sobre os 30 anos de "Nevermind the Bollocks" e a atual "cultura de karaokê"
MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REPORTAGEM LOCAL
Gênio, farsa, artista original e rebelde, aproveitador do talento alheio -todos esses títulos já foram aplicados ao britânico Malcolm McLaren, 61, um ex-estudante de arte que abriu uma loja de roupas na década de 70 e, a partir dela, um buraco permanente na "cultura da mentira" que sua geração via no Reino Unido de então.
No ano em que sua principal criação, o Sex Pistols, celebram 30 anos do clássico "Nevermind the Bollocks", o disco que deu impulso ao revolucionário movimento punk, McLaren falou à Folha sobre o começo daquela cena, sua vasta carreira e suas perspectivas de um futuro violento.
FOLHA - "Nevermind the Bollocks" está completando 30 anos. Como o sr. vê o impacto do disco?
MALCOLM MCLAREN - Ele foi um catalisador que ajudou a criar um dos movimentos culturais mais importantes do século 20, o punk. Na época, as pessoas não estavam preparadas para aceitá-lo, foi um holocausto na mídia, mas, hoje, podemos ver o quanto ele mudou o modo de vida. Foi algo que desconstruiu a cultura e a democratizou, deu oportunidade a todos de fazerem por si mesmos, esse foi o lema ("faça você mesmo") que orientou o punk. Ele deu propósito à atitude irresponsável, infantil e provocadora de não ter de ser profissional, parte de uma indústria. Fez o amadorismo ser excitante e parecer mais sincero, o feio parecer bonito.
FOLHA - Como um movimento tão polêmico se tornou tão influente?
MCLAREN - Ele foi o último grande ataque anticorporativo, uma tentativa de devolver o brilho à velha cultura fora-da-lei do rock, e deu horizonte e esperança para uma nova geração. O punk mudou a maneira como olhávamos as coisas, não apenas na música, mas na moda, nas artes contemporâneas. Não haveria Damien Hirst [um dos principais artistas britânicos atuais] se não fosse o punk. O movimento ensinava a não temer o fracasso e isso apelava às novas gerações, porque permitia a elas imaginar que poderiam mudar a cultura e suas vidas. E, por um momento, isso realmente aconteceu.
FOLHA - Ter alcançado o sucesso não foi, então, decepcionante?
MCLAREN - Muita gente não percebeu, na época, que com o Sex Pistols eu tentava criar um grupo pop. Algumas pessoas acham que o pop não tem integridade ou credibilidade suficiente, mas era ele que eu queria trazer a bordo, porque odiava a cultura britânica e não achava que, sendo um grupo celebrado por meia dúzia de críticos, conseguiria mudá-la. A maneira de se tornar grande era aborrecer a todos.
FOLHA - Mas os Sex Pistols reclamavam dos seus métodos.
MCLAREN - Eles reclamavam porque eu era um manipulador, não queria que eles fossem parte de uma cena underground. Os Pistols foram muito maiores porque foram tratados como os Monkeys, como uma banda pop. E, por trás disso, é preciso entender que eu tinha objetivos políticos, que transpareciam nas letras de John Lydon [vocalista]: eu era um ex-estudante de arte, tinha visto a vaidade dos anos 60, a auto-indulgência e o egoísmo, e não queria nada além de destruir, da maneira mais provocativa possível, toda aquela cultura. Os Pistols nunca entenderam isso, sempre acharam que eu estava criando uma fraude, mas eu não estava interessado nos problemas pessoais da banda, queria saber o que as manchetes dos jornais iam dizer, se conseguiríamos colocar a imagem da rainha com um alfinete no nariz nas primeiras páginas.
quarta-feira, julho 25, 2007
.aleatoriamente, zapeando no controle remoto já que a novela acabou mais cedo, dia de jogo. programa sobre a trajetória do smashing pumpkins na tv, pá, adoro smashing pumpkins, de uma época em que não se fazia downloads de qualquer coisa (aliás, de nada) pelo computador. lembro que era difícil achar os álbuns nas lojas. lançamentos então, impossível. pouca coisa saía com versão brazuca, e o jeito era importar ou catar na modern sound o álbum importado caríssimo. já fiz muito isso, torrava o salário todo em cds. depois descobri a pedro lessa, e a vida mudou com a baixa do dólar e os álbuns mais em conta, já lançados aqui, mesmo que tempos depois. quando internet já era algo menos alienígena e o napster existia nas casas, mesmo que em conexão discada que caía direto (e vc tinha que catar a música e começar a baixar novamente), o lance era ver na bizz e em revistas importadas o que rolava mundo afora e buscar nessa revolucionária máquina de trazer o mundo aos nossos pés... mas era complexo, difícil, demorado, não existia google. lembro de ter pago por cds piratas downloadeados, com capinha bonitinha, igual a original, coisa impensável hoje em dia. e lembro do colega de escola, segundo grau, 95, 96, que conseguia, sabe deus onde (acho que naquelas lojas de rock tão comuns em galerias na época. lojas sem franquias, sem filiais) bootlegs sensacionais de bandas de rock fodonas, que mudavam nossos recreios, que nos fazia matar aula pra ficar de papo ou ouvindo música na casa de alguém. o tal colega tinha vários piratas dos 'abóboras amassadas', e era uma das bandas favoritas. o amigo de sp também falava tanto daquele som, fazia air guitar imitando billy corgan, éramos adolescentes, felizes e empolgados com as descobertas musicais. não havia uma banda nova e revolucionária por semana, não tinha como uma imagem se difundir tão rapidamente. a gente tinha tempo de conhecer, degustar, a gente tinha tempo de descobrir do que gostava. hoje as pessoas gostam de tudo mesmo mal tendo tempo de ouvir e acompanhar tamanha frivolidade musical. se você trabalha o dia todo, 5x na semana e tem um mínimo de vida social, além de dormir, creio ser impossível acompanhar tamanha rotatividade. o lance então é citar nomes lidos nos NME's da vida, só pra se fazer atual. bah.
não, não reclamo por, meros 12 anos depois, tudo ser tão mais rápido e instantâneo. é fantástico. mas é maravilhosamente confuso como tudo mudou tanto em tão pouco tempo, como as novas crianças já conhecem um mundo totalmente novo e que, o passado de apenas dez anos atrás é impensável para eles hoje. crianças chegam a me achar velha (isso é hilário - crianças não têm noção de idade, tempo) por ter vivido coisas tão díspares. mas o fato é que sou muito nova pra tantas mudanças. me adequei a elas, mas quando a gente para pra pensar, é um tanto surreal.
passei anos levantando diariamente com o despertador do aparelho de som
não, não reclamo por, meros 12 anos depois, tudo ser tão mais rápido e instantâneo. é fantástico. mas é maravilhosamente confuso como tudo mudou tanto em tão pouco tempo, como as novas crianças já conhecem um mundo totalmente novo e que, o passado de apenas dez anos atrás é impensável para eles hoje. crianças chegam a me achar velha (isso é hilário - crianças não têm noção de idade, tempo) por ter vivido coisas tão díspares. mas o fato é que sou muito nova pra tantas mudanças. me adequei a elas, mas quando a gente para pra pensar, é um tanto surreal.
passei anos levantando diariamente com o despertador do aparelho de som
domingo, julho 22, 2007
acabamos de ver "impulsividade", filme que retrata um jovem sonhador, portador do pouco conhecido e falado 'dda', ou 'distúrbio de déficit de atenção'. COm o título original "thumbsucker', o filme fala de um adolescente que desde criança tem o vício de chupar o dedo, vício este que perde somente após ser hipnotizado. só que um professor tentando ajudar e fazer dlee um herói, recomenda remédios, que fazem ele melhorar, mas sem acompanhamento médico, se tornam um desastre. o moleque passa também a se drogar, para compensar as frustrações de sua vida. além disso, os pais também não saíram da adolescência, e os filhos são obrigados a crescerem e aprenderem sobre a vida sozinhos. começa que os filhos nem podem sereferir aos pais como 'pai' e 'mãe', já que eles se sentem velhos, palhaçada total. destaque pro mais novo, que diz pro irmão mais velho, em dado momento, que o outro se acha 'o' problemático, mas que ele também tem problemas só que tem que ser o normal, já que o outro é problemático. bacana.
mas o mais interessante é a trilha sonora, 100% elliot smith. o cantor passa com perfeição a tensão, ansiedade e confusão que o filme dita. amo elliot.
mas o mais interessante é a trilha sonora, 100% elliot smith. o cantor passa com perfeição a tensão, ansiedade e confusão que o filme dita. amo elliot.
adoooro testes. há anos, viviam mandando vários, agora é coisa rara. me mandaram esse, fiz e taí:
Você é "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain" de Jean Pierre Jeunet. Você é engraçado(a), original. Uma pessoa leve e maravilhosa de se conviver.
Faça você também Que
bom filme é você? Uma criação de O
Mundo Insano da Abyssinia
faz o seu tb, e cola aqui o resultado :)
Você é "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain" de Jean Pierre Jeunet. Você é engraçado(a), original. Uma pessoa leve e maravilhosa de se conviver.
Faça você também Que
bom filme é você? Uma criação de O
Mundo Insano da Abyssinia
faz o seu tb, e cola aqui o resultado :)
dois meses sem pintar o cabelo e tô quase loira - o natural. tomo mundo comenta, e manda deixar assim: 'tá bonito'. já fui loira, tive cabelos pretos (uó, uó, unanimidade), púrpura e todos os tons de vermelho. sou ruiva já, adoro, me sinto bem.
ontem conversamos bastante, e não pude avitar o assunto acidente. caramba, aquilo realmente mexeu comigo. essas coisas sempre me doem, não sei ser indiferente ao sofrimento de ninguém. ninguém mesmo. quer me derreter facinho é ser sincero e abrir o coração. mas enfim... o acidente. a cobertura jornalistica foi foda, o globo as vezes apela e inventa pra tentar dar furos, o dia fez uma matéria espetacular com fotos das vítimas e uma mini ficha, o que mostrou o lado humano e cotidiano das pessoas e doeu lá dentro.
quase paulista que sou, e adoradora daquela cidade desde sempre, desde antes da modinha indie, conheço todos os cantos muito bem. e é mesmo um absurdo um aeroporto no meio da cidade grande, com prédios, e trânsito e pessoas logo ao lado. o rio que é o rio e nego teima em falar mal, tem um aeroporto idolado, o maior e mais movimentado, e o outro na beira da baía, também distante dos prédios. em congonhas não se pode errar, tentar arremeter ou 'alongar' a pista: qq erro é fatal.
o governo é trapalhão, ninguém fala coisa com coisa, ninguém decide o que pode ser feito concretamente para melhorar o espaço aéreo brasileiro e dar um jeito definitivo na questão dos controladores (militares e civis, já começa por aí o absurdo) e da infra-estrutura geral, para evitar pistas escorregadias, falhas em radares (que geram periodos de escuridão total no céu, ou seja, aviões podem bater por falta de controle).
acidentes acontecem nas estradas todos os dias, dezenas de pessoas morrem, mas já virou lugar-comum, não chama mais atenção. o lance é que acidentes aéreos são mais raros e mais catastróficos, daí comovem mais. isso não é uma crítica, só um comentário sobre a real... ameaças pairam sobre os que comandam, e acho bem feito, porque só assim, correndo riscos internacionais, o brasil funciona. lula não diz nada, zuanazzi tb não. só lamentam. porra! eu tb lamentam, mas e aí? quem manda, tem que resolver. simples assim, bando de frouxos.
- x -
e eis que morre toninho malvadeza, vulgo acm, e livra a bahia do monopólio maligno da família magalhães. ou quase. porque restam netos, a praga que se alastrou...
- x -
casa limpa, incenso de melancia, e caramba! perdi de novo um dos meus filmes favoritos, 200 cigarros. a participação mais que especial do meu querido elvis costello é muito simpática. já vi e revi o filme diversas vezes, mas das duas últimas, só consigo pegar no final.
ontem conversamos bastante, e não pude avitar o assunto acidente. caramba, aquilo realmente mexeu comigo. essas coisas sempre me doem, não sei ser indiferente ao sofrimento de ninguém. ninguém mesmo. quer me derreter facinho é ser sincero e abrir o coração. mas enfim... o acidente. a cobertura jornalistica foi foda, o globo as vezes apela e inventa pra tentar dar furos, o dia fez uma matéria espetacular com fotos das vítimas e uma mini ficha, o que mostrou o lado humano e cotidiano das pessoas e doeu lá dentro.
quase paulista que sou, e adoradora daquela cidade desde sempre, desde antes da modinha indie, conheço todos os cantos muito bem. e é mesmo um absurdo um aeroporto no meio da cidade grande, com prédios, e trânsito e pessoas logo ao lado. o rio que é o rio e nego teima em falar mal, tem um aeroporto idolado, o maior e mais movimentado, e o outro na beira da baía, também distante dos prédios. em congonhas não se pode errar, tentar arremeter ou 'alongar' a pista: qq erro é fatal.
o governo é trapalhão, ninguém fala coisa com coisa, ninguém decide o que pode ser feito concretamente para melhorar o espaço aéreo brasileiro e dar um jeito definitivo na questão dos controladores (militares e civis, já começa por aí o absurdo) e da infra-estrutura geral, para evitar pistas escorregadias, falhas em radares (que geram periodos de escuridão total no céu, ou seja, aviões podem bater por falta de controle).
acidentes acontecem nas estradas todos os dias, dezenas de pessoas morrem, mas já virou lugar-comum, não chama mais atenção. o lance é que acidentes aéreos são mais raros e mais catastróficos, daí comovem mais. isso não é uma crítica, só um comentário sobre a real... ameaças pairam sobre os que comandam, e acho bem feito, porque só assim, correndo riscos internacionais, o brasil funciona. lula não diz nada, zuanazzi tb não. só lamentam. porra! eu tb lamentam, mas e aí? quem manda, tem que resolver. simples assim, bando de frouxos.
- x -
e eis que morre toninho malvadeza, vulgo acm, e livra a bahia do monopólio maligno da família magalhães. ou quase. porque restam netos, a praga que se alastrou...
- x -
casa limpa, incenso de melancia, e caramba! perdi de novo um dos meus filmes favoritos, 200 cigarros. a participação mais que especial do meu querido elvis costello é muito simpática. já vi e revi o filme diversas vezes, mas das duas últimas, só consigo pegar no final.
sim, tudo agora está no seu lugar, os dias têm sido os melhores, tudo fluindo da melhor forma, e o medo de tanta coisa bonita, feliz e certinha se foi, como deve ser. amém.
ontem foi dia de acordar cedo, e é sempre difícil acordar cedo aos sábados. mas era um curso, e sim, cursos valem a pena. passeios também. o fato é, havendo necessidade, acordo cedo qualquer dia. rs.
preciso voltar para o inglês, fazer uma das pós que pretendo, preciso voltar a estudar. passei anos conciliando trampo com estudos, e agora, mesmo cansada "só" trabalhando, quero mais. mas definitivamente, esses cursinhos de algumas horas não acrescentam nada. pensei em fazer alguns da estácio, mas tava sem grana, acabei deixando pra lá. talvez até passem alguma noção e tals, um dia experimento. mas essa aula única não foi nada proveitosa. talvez pelas amigas presentes, pela conversa e pelo passeio em seguida, mas a aula mesmo foi bem fraquinha. enxurrada de gerundios, e ninguém entendia como um jornalista pode usar tantos gerundios sem se tocar que isso é agressivo, meu deus! acho que nem os operadores de telemarketing fazem tanto uso desse recurso medonho quanto à pessoa da aula. enfim. o assunto também não trouxe novidade alguma, mas valeu pelos papos com os outros alunos e com a própria professora, que foi gentil. adoro conversar, conhecer pessoas e trocar idéias, e por isso, valeu.
passeio, passeio, almoço com irmão, muito papo. foi tão bom! a volta no shopping já fechado fuxicando por dentro das vitrines das lojas e brechós as luminárias e móveis também foi feliz. ele não ia ali há anos, e caramba, mora naquele lugar! pediu para repertirmos aquele dia, e adorei isso. assim será.
foi bom também rever as meninas, saltitantes e gritantes, do ex trampo, felizes ao verem a 'gótica que mora no cemitério' (palavraas do guto - saí cedo de casa e estava frio. lá pelas tantas esquentou, e as meninas voltavam da praia).
overdose de mãe ao telefone (adoro!), encontro com conhecida que por acaso é vizinha, e muito papo. apaguei na cama as dez da noite, isso pq era um sábado. de fato não tenho mais muito saco para as baladas, mas um dia feliz e bem vivido vale mais que qualquer noitada.
ontem foi dia de acordar cedo, e é sempre difícil acordar cedo aos sábados. mas era um curso, e sim, cursos valem a pena. passeios também. o fato é, havendo necessidade, acordo cedo qualquer dia. rs.
preciso voltar para o inglês, fazer uma das pós que pretendo, preciso voltar a estudar. passei anos conciliando trampo com estudos, e agora, mesmo cansada "só" trabalhando, quero mais. mas definitivamente, esses cursinhos de algumas horas não acrescentam nada. pensei em fazer alguns da estácio, mas tava sem grana, acabei deixando pra lá. talvez até passem alguma noção e tals, um dia experimento. mas essa aula única não foi nada proveitosa. talvez pelas amigas presentes, pela conversa e pelo passeio em seguida, mas a aula mesmo foi bem fraquinha. enxurrada de gerundios, e ninguém entendia como um jornalista pode usar tantos gerundios sem se tocar que isso é agressivo, meu deus! acho que nem os operadores de telemarketing fazem tanto uso desse recurso medonho quanto à pessoa da aula. enfim. o assunto também não trouxe novidade alguma, mas valeu pelos papos com os outros alunos e com a própria professora, que foi gentil. adoro conversar, conhecer pessoas e trocar idéias, e por isso, valeu.
passeio, passeio, almoço com irmão, muito papo. foi tão bom! a volta no shopping já fechado fuxicando por dentro das vitrines das lojas e brechós as luminárias e móveis também foi feliz. ele não ia ali há anos, e caramba, mora naquele lugar! pediu para repertirmos aquele dia, e adorei isso. assim será.
foi bom também rever as meninas, saltitantes e gritantes, do ex trampo, felizes ao verem a 'gótica que mora no cemitério' (palavraas do guto - saí cedo de casa e estava frio. lá pelas tantas esquentou, e as meninas voltavam da praia).
overdose de mãe ao telefone (adoro!), encontro com conhecida que por acaso é vizinha, e muito papo. apaguei na cama as dez da noite, isso pq era um sábado. de fato não tenho mais muito saco para as baladas, mas um dia feliz e bem vivido vale mais que qualquer noitada.
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