sábado, fevereiro 14, 2004

Se vc ama alguém, deixe-o livre; se voltar para você é porque era seu, se não voltar, você pega um rifle, mata e come. Ou só mata (infelizmente).

Pensamento auto ajuda do dia. Só porque eu sou uma ciumenta inveterada :P
Tô acabada de cansaço. Acordei cedo com a mala (uma das) quase derrubando a minha porta por causa do telefone. Depois de muita discussão, finalmente marcamos de ir no Simpatia é quase amor, efoi bem bacana, até pra mim, que não gosto de carnaval. Tirei muitas fotos, andei pra caramba, depois paramos de bob na areia. Pensei num bando de coisas, mas nada de ficar emo nem blerght. Só pensando mesmo.
A camisa do J&MC ficou fodona.
Nem fui ao shopping revelar os filmes, a grana já acabou. A geladeira tá cheia de filmes, vai ter um mês que a grana vai toda pra isso. Inevitável, preciso bater fotos, e preciso ter logo o resultado. Amanhã mesmo vou a um bloco de carnaval mais pelas fotos que pelo bloco em si. Mas será divertido, se não pelas marchinhas, pela companhia ;) E pelas experiências fotográficas, claro.
Hoje teve casa da amiga querida, muitos telefonemas legais, manhã tranquila de trabalho. Eu reclamo porque é básico reclamar, mas as coisas andam tranquilas (ok, na medida do possível).
E é isso, tô com sono e perdi o raciocinio (e tinha algum?)

sexta-feira, fevereiro 13, 2004

Hoje um bando de carinhas ficou me olhando na rua. Das duas, uma: ou Deus foi bonzinho e fez vários deles flertarem pra eu me sentir melhor, já que realmente sou uma graça e estou ainda mais bela com esse novo corte muderno de cabelo (N.E. leia-se ridículo), ou me olham porque concordam comigo, tá tão podre que não dá pra não olhar.

O deboche do Garfield sempre anima meu dia. As tirinhas saem em vários jornais, é foda. Meu ídolo :)


Vou fazer que nem o Charlie Brown; descolar uma sacola de papel de supermercado, aquela dos anos 80, fazer os buracos pros olhos e andar assim até o cabelo crescer e ficar menos ridículo. Argh, detestei.

quinta-feira, fevereiro 12, 2004

Cheguei em casa e tinha uma caixinha dos correios. Fui direto fuçar e era pra mim ;)
Presentinhos de amigos queridos e distantes sempre deixam o dia mais feliz. Ganhei dois CDs personalizados do Giovani, com musiquinhas fodas de 2002 e 2003. Da série: pra ouvir até furar. Amei!
Fui ao Centro mandar fazer minha camisa do Jesus (and Mary Chain). Aproveitei pra trocar a capinha do celular, comprar filmes (fotográficos) para fazer experiências com cromo e negativo nos blocos de carnaval, e cortei o cabelo. Tava grande demais, cresceu rápido e eu me sentia o Bozo (ou Bozolina, enfim...). Mas odiei, odiei. Normalmente fica bom com escova, mas ficou uó, me senti a própria perua que entrou lá no salão e ficou horas debatendo futilidades estéticas. Cheguei em casa e lavei, tenho fé que ficará passável ao menos.
Aliás, foi uma tarde bem povão. Além do Saara, comprei sorvete no Largo da Carioca (7 bolas por um real) e quando entrei na Di Santini (o horror) pra ver um chinelo, uma criança esperneava no chão, gritando, chorando, deixando a loja ainda com mais cara de pobreza. Mas foi uma experiência antropológica, digamos assim.
As vezes eu gosto desse voyerismo de ter meu diário particular lido por pessoas que muitas vezes eu nem conheço, e ainda por cima sendo comentado. Noutros momentos, queria que ele fosse só meu, guardado com chave numa gaveta da escrivaninha. Mas eu sei, quem sai na chuva é pra se molhar, problema meu. Logo eu, que morro de medo de críticas até porque não me garanto, escrevo aqui sem maiores pudores e sem medir palavras. Tsc, tsc. É meio constrangedor quando pessoas conhecidas e por hora personagens de alguns posts vêm comentar sobre o que leram. Por outro lado é interessante poder mandar um recado indireto de forma tão direta. Essas mudernidades ainda me deixam confusa as vezes...

quarta-feira, fevereiro 11, 2004

Ontem fui pela enésima vez ao CIEE e resolvi tudo, finalmente. Tomei um sorvete bonito pacas de morango e chocolate com menta (meu favorito) e encontrei o Fred, que fez a gentileza de ir me acompanhar pra segunda dose da antitetânica, que doeu pacas. Hoje até acordei mole e com uma puta dor, pior que da outra vez... Bem, voltando a ontem, ainda fomos comer empadas, que eu adoro, mas me fazem sair da dieta (dieta?). Junkie food total. Ainda encontrei o querido Nandoca na rua.
Depois o Fred veio pra cá e enchi ele de fotos, vídeo, etc, etc. Foi legal.
Eu sabia exatamente quais eram esses momentos. Pelas palavras, pelo olhar, pelos gestos. Foi bom ouvir, mas não precisava ter dito. Eu sabia, eu sentia. Uma amizade como outras tantas, de querer estar perto, de gostar de ouvir e de falar, uma coisa quase de alter ego. Mas é diferente em algum detalhe sutil que eu simplesmente não sei dizer. E talvez esse seja o grande segredo, a graça da nossa história. E tornar o subentendido óbvio poderia ser estragar tudo. E eu, que sempre gostei de correr riscos, não sei se vale a pena. Talvez melhor seja deixar correr. Sempre "talvez".

Eu quero, as vezes quero mais, as vezes menos, mas não deixo de querer. E talvez o grande lance seja esse, sempre querer e nunca ter de fato, pra jamais deixar de desejar. Afinal, a gente sempre quer o que não tem, né? E pra que simplesmente querer eternamente? Nem sei. Mas é bom, de qualquer forma.

terça-feira, fevereiro 10, 2004

É algo diferente de tudo (ou quase tudo) que eu já senti. E só por isso eu já gosto, porque adoro surpresas, novidades. Eu não desejo te ver só, a não ser pelo seu próprio bem, mas nunca, nunca por egoísmo, por mim. Não sinto posse, não te quero só pra mim. E a minha vontade de te ver, de estar com você e conversar a toda hora é semelhante a como acontece com uma amiga querida, mas é aí que rola uma sutil diferença que eu simplesmente não sei explicar. Já pensei que podia ser pura admiração, já que constantemente paro pra contemplar meus amigos e agradecer a Deus por ter perto pessoas tão fodas. Admiro tanto alguns amigos que eu podia estar confundindo paixão e amizade. Mas não, não é paixão. Você é um amigo, sempre vai ser, mas com uma coisinha diferente que é irresistível. Aliás, quase, porque eu resisti. Mas bem pensei e cheguei a querer... E você sabe.
Ontem fui na Facha terminar de resolver o lance do estágio e a faculdade tava de cabeça pra baixo, ainda em obras, as vésperas do começo das aulas. De qualquer forma, eu só volto depois do carnaval mesmo... Mas foi bom, por sorte encontrei as meninas estagiárias do laboratório, e meu amigo e ex "chefe". Depois, fui passear (e pagar contas) no Rio Sul.

Muita conversa com amigos que me fazem sentir leve e rir muito. Amigos foda, que aguentam minhas neuras e inseguranças e sempre me deixam melhor. Alguns também desiludem a gente com o passar dos tempos, mas nada novo. É aquela coisa, a gente permite que certas coisas aconteçam. Eu permito, por medo de perder, por gostar da pessoa e por ser insegura. Termino por ser ingênua e tola. Acontece.

domingo, fevereiro 08, 2004

Quinta teve boca livre do trabalho. Fui só porque tinha que tirar umas fotos, mas o vinho tava bom e os salgadinhos também. Depois, passeio gostoso, nada demais, mas melhor que ficar em casa.
Sexta encontrei amigos no boteco da Matriz, tomei cachaça do Ceará (será?), tomei chuva, dancei muito, encontrei a Lola, me interessei e conquistei, apesar de ver que não tinha a ver. Mas foi bom demais. Acabei na padaria comendo sonho, de manhã. É, o sonho não acabou, como diria mamã (dãã).
Hoje teve show tosqueira no Garage com o meu mais recente e não por isso menos querido amigo do coração. Depois, niver da amiga com amigos fofos. Álcool, risadas, música boa, bolo diliça. Apaguei no puff, mas acordei e virei dêjota. Bom, bom.
Ah, mas eu ainda queria.... Xá pra lá.
Essa música sempre aparece por aqui, eu sei. Mas é que ela sempre tem tudo a ver. Só por isso.

"Eu tenho o gesto exato, sei como devo andar
Aprendi nos filmes pra um dia usar
Um certo ar cruel de quem sabe o que quer
Tenho tudo planejado pra te impressionar
Luz de fim de tarde, meu rosto em contra-luz
Não posso compreender, não faz nenhum efeito
A minha aparição será que errei na mão
As coisas são mais fáceis na televisão
Mantenho o passo alguém me vê
Nada acontece, não sei porque
Se eu não perdi nenhum detalhe
Onde foi que eu errei
Ainda encontro a fórmula do amor
Ainda encontro a fórmula do amor
Ainda encontro a fórmula, a fórmula do amor
Eu tenho a pose exata pra me fotografar
Aprendi num vídeo pra um dia usar
Um certo ar cruel, de sabe o que quer
Tenho tudo ensaiado pra te conquistar
Eu tenho um bom papo e sei até dançar
Não posso compreender, não faz nenhum efeito
A minha aparição será que errei na mão
As coisas são mais fáceis na televisão
Eu jogo um charme, alguém me vê
Nada acontece, não sei porque
Se eu não perdi nenhum detalhe
Onde foi que eu errei?
Ainda encontro a fórmula do amor
Ainda encontro a fórmula do amor
Ainda encontro a fórmula, a fórmula do amor"