"Meu corpo doía de um lado
Minha alma fervia do outro
De novo no mesmo lugar
E eu não queria estar ali"
ali, mesmo lugar, quase o mesmo, dois anos depois. o começo, o fim. não a última vez pra todo o sempre, mas a última porque foi a mais recente.
anestesia. bem, tão bem que nem sei, nem acredito.
mas doeu, incomodou, sei lá. porquê?
eu queria estar lá, ver, ouvir, sentir. e queria sair correndo, não por amor, não por dor, não por medo, mas por confusão.
costume tem disso, só pode ser. desacostumar é deveras confuso.
daí passou. pessoas, algumas, muito queridas. e passou.
anestesia. até na língua, literalmente. anestesia.
e tá bom assim.
(não, nem vem, você acha que entendeu, mas nem entendeu. nhá)