sexta-feira, junho 14, 2002
Comentário de mulézinha nerd...
Tinha precisão de virem trêm homizinhos da Telemar aqui, pra ver minha conexão que cai 15 vezes por dia? E um deles tinha que ser tão gatinho e me pegar (ops) saindo da cama as 9 da manhã, depois de ter ido deitar as (quase) 7? Ainda bem que ao menos eu penteei o cabelo, mas os dentes, ahh... E ainda tem o fato dele ter vindo na Bósnia, Sarajevo, sei lá... Queima filme? Que isso! (...) Ele também, nunca ia me pegar, hehe... Eu não conseguia nem falar, a mistura do sono + vergonha foram foda. Mas ele bem gaguejou que eu vi.Trash, que merda.
Tinha precisão de virem trêm homizinhos da Telemar aqui, pra ver minha conexão que cai 15 vezes por dia? E um deles tinha que ser tão gatinho e me pegar (ops) saindo da cama as 9 da manhã, depois de ter ido deitar as (quase) 7? Ainda bem que ao menos eu penteei o cabelo, mas os dentes, ahh... E ainda tem o fato dele ter vindo na Bósnia, Sarajevo, sei lá... Queima filme? Que isso! (...) Ele também, nunca ia me pegar, hehe... Eu não conseguia nem falar, a mistura do sono + vergonha foram foda. Mas ele bem gaguejou que eu vi.Trash, que merda.
12.6.02
Ai minha mae acabou de entrar aqui com um discurso chatissimo... "vc esta dormindo de dia e acordado de noite, virou sonambulo??"... "vc nao tem mais 17 anos, vc tem 25 nao é mais idade pra bla bla bla"... a partir desse momento a voz dela ficou igualzinha a da professora do Charlie Brown...
Escrito por Renato S as 03:07 ||Comente...
O que minha mãe tava fazendo perdida por lá, hein, hein? Porque o discurso é igualzinho... Até na parte da professora do Minduim... A diferença só é que eu ainda tenho 24...
Ai minha mae acabou de entrar aqui com um discurso chatissimo... "vc esta dormindo de dia e acordado de noite, virou sonambulo??"... "vc nao tem mais 17 anos, vc tem 25 nao é mais idade pra bla bla bla"... a partir desse momento a voz dela ficou igualzinha a da professora do Charlie Brown...
Escrito por Renato S as 03:07 ||Comente...
O que minha mãe tava fazendo perdida por lá, hein, hein? Porque o discurso é igualzinho... Até na parte da professora do Minduim... A diferença só é que eu ainda tenho 24...
Todo mundo fala mal do Lucio Ribeiro mas bem lê a coluna dele toda quarta-feira. Então tá, né? Eu nem falo nada...
Olha hoje...
DIA DOS NAMORADOS MACABRO
Agora o "outro lado" do Dia dos Namorados. De dilacerar coração de tão singela é "Jeane", do mitológico The Smiths. É tão maravilhosa quanto rara (está apenas no lado B do single "This Charming Man"). Claro, "raro" é um conceito frágil em tempos de internet. Tem pelo menos umas três versões delas na rede.
Está sozinho, com raiva, triste, essa é sua música.
Eu ouvi nesta semana, em um programa de rádio pilotado pelo Kid Vinil.
Corrija-me se eu estiver errado: mas ninguém nunca colocou letras tão contundentes em música como o fez o Morrissey. O cara não aliviava.
Olha o que ele diz (vai em inglês, para não estragar a poesia):
"I'm not sure what happiness means
But I look in your eyes
And I know
That it isn't there
We tried, we failed
We tried, and we failed
We tried and we failed
We tried and we failed
We tried
Jeane
There's ice on the sink where we bathe
So how can you call this a home
When you know it's a grave?"
Desnecessário dizer que o Morrissey cantando "Jeane" de modo desesperador e o Johnny Marr tocando uma guitarra com levada rockabilly fazem da música uma obra-de-arte. Se for o seu caso, ouça ela agora.
Olha hoje...
DIA DOS NAMORADOS MACABRO
Agora o "outro lado" do Dia dos Namorados. De dilacerar coração de tão singela é "Jeane", do mitológico The Smiths. É tão maravilhosa quanto rara (está apenas no lado B do single "This Charming Man"). Claro, "raro" é um conceito frágil em tempos de internet. Tem pelo menos umas três versões delas na rede.
Está sozinho, com raiva, triste, essa é sua música.
Eu ouvi nesta semana, em um programa de rádio pilotado pelo Kid Vinil.
Corrija-me se eu estiver errado: mas ninguém nunca colocou letras tão contundentes em música como o fez o Morrissey. O cara não aliviava.
Olha o que ele diz (vai em inglês, para não estragar a poesia):
"I'm not sure what happiness means
But I look in your eyes
And I know
That it isn't there
We tried, we failed
We tried, and we failed
We tried and we failed
We tried and we failed
We tried
Jeane
There's ice on the sink where we bathe
So how can you call this a home
When you know it's a grave?"
Desnecessário dizer que o Morrissey cantando "Jeane" de modo desesperador e o Johnny Marr tocando uma guitarra com levada rockabilly fazem da música uma obra-de-arte. Se for o seu caso, ouça ela agora.
quinta-feira, junho 13, 2002
Finalmente assisti a um jogo do Brasil nessa Copa. E foi melhor do que eu imaginava, porque o pouco que eu tinha lido detonava o tal do Felipão, tinha até meda de ver o Ronaldinho jogando, pagando mico. E não é que a criatura ainda faz gol direitinho?
Cara, chamei a Cinelândia de Lapa umas mil vezes, devido a miscelânea de transeuntes presentes ontem ali. Tinha um dêjota na praça tocando sambinhas e outras cositas verde e amarelo bem legais, o tal do Xórxe, que tá na moda agora, mais que nunca (desculpa, Kamille), e Caetano, Gil, Fernanda Abreu... Mas no geral, soava bem, dava um clima legal... Se é q vc me entende.
Logo de cara quem eu vejo? Aliás, antes, tenho uma historinha... Preciso confessar algo. Desde sempre eu gosto de ler, e ler tudo, qq coisa, os livrinhos da escola, meus e do Guto, bula de remédio, rótulo de shampoo, jornal, revistas... Nas festinhas em casa de amiga, eu ia pro quarto ler qq coisa. E nessa, comecei a ler sobre música, porque cresci ouvindo de tudo, sendo filha de pais viciados em música, viciada fiquei. E de tanto ler, comecei a escrever, mandar cartas pro povo que escrevia coisas que eu me identificava. E com o tempo comecei a escrever quando eu discordava tb. E com a internet, tudo ficou mais fácil e tals, pq mail é infinitamente mais prático que escrever uma carta a mão, por num envelope, levar no correio. E nego as vezes ainda te responde na hora, um luxo só. Mas essa carta não foi pelo correio e nem por mail. Foi por fax. Eu tava trabalhando, primeiro emprego, amiga de mamã, era um curso de educação a distância e eu ajudava, ganhava uma graninha e era tranq. E mandei o tal fax depois de ler a primeira edição do International Magazine. Um tablóide de música foda, e que trazia uma entrevista bem legal com o Renato Russo, meu ídolo desde sempre. E outro dia, quando fui entrevistar o Los Hermanos, até peguei a entrevista pra reler, pq fiquei intrigada com o que faz uma entrevista dessas ser genial. Entrevista com um cara q já deu todos os tipos de entrevista, escandalosa ou fofinha, e que já falou de tudo. TUDO. E sabe o que é? Eles não editam. A entrevista era grande e mais madura, não falava de nada pra gerar polêmica, podia falar de qq assunto, mas como um amigo fala, sem se chocar e sem querer chocar. É isso!
E eis que nessa troca de fax e cartinhas, fui lá na redação algumas vezes, trocamos fotos de bandas, vídeos. O cara era bem legal, o editor, Marcelo Fróes. Depois alguém me disse q ele ficou estrelinha, mas nunca mais vi nem falei. Tb, ele virou pesquisador musical, começou a lançar em CD uma porrada de fitas esquecidas nas gravadoras, a fazer caixas foda de artistas da MPB, e todo mundo agora cita ele e entrevista direto. OK. Mas nessas idas e vindas acabei conhecendo um carinha que escrevia sobre bandas novas no jornal. Me lembro bem dele com uma camisa do Mickey. Lindo. Claro que eu, do alto dos meus 16, 17 anos, fiquei louca por ele. Levei até minhas amiguinhas pra verem... Hahaha, como adolescentes são patéticas...
Podem dizer, virei Maria caneta. Eu assumo. mas o que que tem???
E a gente sempre se encontrava nas baladas e conversava e tals. Até q ele começou a namorar e a ser blasé nos cumprimentos, até que simplesmente parou de falar comigo.
Até que outro dia na Spin, numa festa do Lariú, com uma bela dor de cotevelo, quem eu vejo? Me deu um puta abraço e não saiu mais de perto. E ele desde então se tornou super receptivo, tipo, dá pra ver a alegria na cara dele quando me vê. E a gente conversa horas, como naquela última vez que nos falamos antes do reencontro, na Loud. A sintonia é bem legal. Mas nunca marcamos nada, a gente simplesmente se esbarra por aí, como ontem. Aliás, ai, ai, foi fofo. Ele me viu e veio correndo, com sorriso de orelha a orelha. Abraço gostoso, e não desgrudamos mais, ficamos abraçados e de mãos dadas all time. Mas nada de beijo. Só na despedida, básico, pra deixar na vontade.
Cara, chamei a Cinelândia de Lapa umas mil vezes, devido a miscelânea de transeuntes presentes ontem ali. Tinha um dêjota na praça tocando sambinhas e outras cositas verde e amarelo bem legais, o tal do Xórxe, que tá na moda agora, mais que nunca (desculpa, Kamille), e Caetano, Gil, Fernanda Abreu... Mas no geral, soava bem, dava um clima legal... Se é q vc me entende.
Logo de cara quem eu vejo? Aliás, antes, tenho uma historinha... Preciso confessar algo. Desde sempre eu gosto de ler, e ler tudo, qq coisa, os livrinhos da escola, meus e do Guto, bula de remédio, rótulo de shampoo, jornal, revistas... Nas festinhas em casa de amiga, eu ia pro quarto ler qq coisa. E nessa, comecei a ler sobre música, porque cresci ouvindo de tudo, sendo filha de pais viciados em música, viciada fiquei. E de tanto ler, comecei a escrever, mandar cartas pro povo que escrevia coisas que eu me identificava. E com o tempo comecei a escrever quando eu discordava tb. E com a internet, tudo ficou mais fácil e tals, pq mail é infinitamente mais prático que escrever uma carta a mão, por num envelope, levar no correio. E nego as vezes ainda te responde na hora, um luxo só. Mas essa carta não foi pelo correio e nem por mail. Foi por fax. Eu tava trabalhando, primeiro emprego, amiga de mamã, era um curso de educação a distância e eu ajudava, ganhava uma graninha e era tranq. E mandei o tal fax depois de ler a primeira edição do International Magazine. Um tablóide de música foda, e que trazia uma entrevista bem legal com o Renato Russo, meu ídolo desde sempre. E outro dia, quando fui entrevistar o Los Hermanos, até peguei a entrevista pra reler, pq fiquei intrigada com o que faz uma entrevista dessas ser genial. Entrevista com um cara q já deu todos os tipos de entrevista, escandalosa ou fofinha, e que já falou de tudo. TUDO. E sabe o que é? Eles não editam. A entrevista era grande e mais madura, não falava de nada pra gerar polêmica, podia falar de qq assunto, mas como um amigo fala, sem se chocar e sem querer chocar. É isso!
E eis que nessa troca de fax e cartinhas, fui lá na redação algumas vezes, trocamos fotos de bandas, vídeos. O cara era bem legal, o editor, Marcelo Fróes. Depois alguém me disse q ele ficou estrelinha, mas nunca mais vi nem falei. Tb, ele virou pesquisador musical, começou a lançar em CD uma porrada de fitas esquecidas nas gravadoras, a fazer caixas foda de artistas da MPB, e todo mundo agora cita ele e entrevista direto. OK. Mas nessas idas e vindas acabei conhecendo um carinha que escrevia sobre bandas novas no jornal. Me lembro bem dele com uma camisa do Mickey. Lindo. Claro que eu, do alto dos meus 16, 17 anos, fiquei louca por ele. Levei até minhas amiguinhas pra verem... Hahaha, como adolescentes são patéticas...
Podem dizer, virei Maria caneta. Eu assumo. mas o que que tem???
E a gente sempre se encontrava nas baladas e conversava e tals. Até q ele começou a namorar e a ser blasé nos cumprimentos, até que simplesmente parou de falar comigo.
Até que outro dia na Spin, numa festa do Lariú, com uma bela dor de cotevelo, quem eu vejo? Me deu um puta abraço e não saiu mais de perto. E ele desde então se tornou super receptivo, tipo, dá pra ver a alegria na cara dele quando me vê. E a gente conversa horas, como naquela última vez que nos falamos antes do reencontro, na Loud. A sintonia é bem legal. Mas nunca marcamos nada, a gente simplesmente se esbarra por aí, como ontem. Aliás, ai, ai, foi fofo. Ele me viu e veio correndo, com sorriso de orelha a orelha. Abraço gostoso, e não desgrudamos mais, ficamos abraçados e de mãos dadas all time. Mas nada de beijo. Só na despedida, básico, pra deixar na vontade.
quarta-feira, junho 12, 2002
Esqueci dessa...
Prazer, eu.
Nasci para chorar
(Dion di Mucci - Erasmo Carlos)
Eu levo a minha vida chorando pelo mundo
Talvez até tivesse algum desgosto profundo
Procuro na memória, procuro me lembrar
E não encontro nasci para chorar
Se vejo uma garota sorrindo para mim
E ela me pergunta porque sou tão triste assim
Fico sem resposta, digo adeus e vou embora
Pois é hora, é hora de chorar.
E continuo a felicidade procurando
Mas sempre a solidão e a tristeza encontrando
Às vezes desconfio que a alegria é ilusão
E que o amor não entra no meu coração.
Não sei porque razão eu sofro tanto desse jeito
As garotas dizem que ser triste é meu defeito
Quero ser alegre, ter alguém para amar
Mas eu não posso, nasci para chorar.
Prazer, eu.
Nasci para chorar
(Dion di Mucci - Erasmo Carlos)
Eu levo a minha vida chorando pelo mundo
Talvez até tivesse algum desgosto profundo
Procuro na memória, procuro me lembrar
E não encontro nasci para chorar
Se vejo uma garota sorrindo para mim
E ela me pergunta porque sou tão triste assim
Fico sem resposta, digo adeus e vou embora
Pois é hora, é hora de chorar.
E continuo a felicidade procurando
Mas sempre a solidão e a tristeza encontrando
Às vezes desconfio que a alegria é ilusão
E que o amor não entra no meu coração.
Não sei porque razão eu sofro tanto desse jeito
As garotas dizem que ser triste é meu defeito
Quero ser alegre, ter alguém para amar
Mas eu não posso, nasci para chorar.
Cara, nem sei como nem porque, mas nem tô triste hoje. Ontem eu tava, mas hoje passou, e olha que foi bizarro. Sacanagem ou não, brincadeira ou não (e eu sempre digo que toda brincadeira tem um fundo de verdade), um amigo fica dando em cima de mim. Eu levo na zoação, mas fico um pouco constrangida, porque não quero migalhas de ninguém, e porque lembro daquela frase que minha mãe sempre me encheu repetindo "não faça com os outros o que vc não quer que seja feito com vc". Agora sou eu que repito as velhas frases...
Me empolguei, essa porcaria travou mil vezes e não consegui fazer minhas matérias pro site, mas botei um Roberto Carlos e tô cantando, fazendo step nessa casa (nada nunca está no lugar certo).
Hoje rola Tremendões no cine Odeon, na Cinelândia. O cinema foi reformado e eu nunca fui lá, nem antes... Acho que vai ser legal, e depois a gente vê o jogo por lá, e tals. Só assim eu vejo algum jogo do Brasil. Vou lá me montar...
O Portão
( Roberto Carlos - Erasmo Carlos )
Eu cheguei em frente ao portão
Meu cachorro me sorriu latindo
Minhas malas coloquei no chão
Eu voltei.
Tudo estava igual como era antes
Quase nada se modificou
Acho que só eu mesmo mudei.
E voltei.
Eu voltei agora pra ficar
Porque aqui, aqui é meu lugar
Eu voltei pras coisas que eu deixei
Eu voltei.
Fui abrindo a porta devagar
Mas deixei a luz entrar primeiro
Todo o meu passado iluminei
E entrei
Meu retrato ainda na parede
Meio amarelado pelo tempo
Como a perguntar por onde andei
E eu falei.
Onde andei não deu para ficar
Porque aqui, aqui é meu lugar
Eu voltei pras coisas que eu deixei
Eu voltei.
Sem saber depois de tanto tempo
Se havia alguém a minha espera
Passos indecisos caminhei
E parei
Quando vi que dois braços abertos
Me abraçaram como antigamente
Tanto quis dizer e não falei
E chorei.
Eu voltei agora pra ficar
Porque aqui, aqui é meu lugar
Eu voltei pras coisas que eu deixei
Eu voltei.
(Haha, essa é foda, porque o Bruno fica irritado, então vou lembrar eternamente dele. Que merda)
Me empolguei, essa porcaria travou mil vezes e não consegui fazer minhas matérias pro site, mas botei um Roberto Carlos e tô cantando, fazendo step nessa casa (nada nunca está no lugar certo).
Hoje rola Tremendões no cine Odeon, na Cinelândia. O cinema foi reformado e eu nunca fui lá, nem antes... Acho que vai ser legal, e depois a gente vê o jogo por lá, e tals. Só assim eu vejo algum jogo do Brasil. Vou lá me montar...
O Portão
( Roberto Carlos - Erasmo Carlos )
Eu cheguei em frente ao portão
Meu cachorro me sorriu latindo
Minhas malas coloquei no chão
Eu voltei.
Tudo estava igual como era antes
Quase nada se modificou
Acho que só eu mesmo mudei.
E voltei.
Eu voltei agora pra ficar
Porque aqui, aqui é meu lugar
Eu voltei pras coisas que eu deixei
Eu voltei.
Fui abrindo a porta devagar
Mas deixei a luz entrar primeiro
Todo o meu passado iluminei
E entrei
Meu retrato ainda na parede
Meio amarelado pelo tempo
Como a perguntar por onde andei
E eu falei.
Onde andei não deu para ficar
Porque aqui, aqui é meu lugar
Eu voltei pras coisas que eu deixei
Eu voltei.
Sem saber depois de tanto tempo
Se havia alguém a minha espera
Passos indecisos caminhei
E parei
Quando vi que dois braços abertos
Me abraçaram como antigamente
Tanto quis dizer e não falei
E chorei.
Eu voltei agora pra ficar
Porque aqui, aqui é meu lugar
Eu voltei pras coisas que eu deixei
Eu voltei.
(Haha, essa é foda, porque o Bruno fica irritado, então vou lembrar eternamente dele. Que merda)
terça-feira, junho 11, 2002
Essa vida sedentária cansa. Eu não sei porque fujo da vida e das obrigações, que medo é esse que tenho de viver. Medo de errar, medo de não ser capaz... Isso tudo não combina com meu discurso e meu ideal teórico de enfrentar e correr riscos. Sei lá, não sei explicar porque ainda não consegui entender bem...
Ouvi Wilco a tarde inteira, fiquei de papo na Internerd e terminei o trabalho de Economia Política. A impressora deu pau, mandei pro Tiago entregar pra mim, vou matar aula da Mun-há porque não tô com o mínimo saco de me despencar pra ver um tempo de Antropologia sem entender uma palavra do que ela diz. Tô tentando terminar minha matéria sobre o Big Star e a do BRock que eu inventei de fazer...
Ouvi Wilco a tarde inteira, fiquei de papo na Internerd e terminei o trabalho de Economia Política. A impressora deu pau, mandei pro Tiago entregar pra mim, vou matar aula da Mun-há porque não tô com o mínimo saco de me despencar pra ver um tempo de Antropologia sem entender uma palavra do que ela diz. Tô tentando terminar minha matéria sobre o Big Star e a do BRock que eu inventei de fazer...
"Meu joelho dóóói, e não há nada a fazer agora..." Saí atrasada e fui ao médico, e não tem nada, que raiva! Uma dor da porra e nada, grrrr...
Até que fui bem na provitcha de português, nego foi tão mal...
A Kamille ligou e terminei indo na parada dos Hermanos no Planetário, a Helena nem quis ir, foi bem legal... O Guga foi com a namorada (pois é...), e ela é um doce... O Fernando (Analog Kid) apareceu com a tal da Boo que o Rafael Capanema tanto fala, e essa creche de menininhas groupie me irrita, me soam tão fake, nos gestos, em tudo, e me lembram a Fabinha (trauma!). Mas o show foi foda, acústico, tudo de bom... Quando eu cheguei foi bizarro, dei de cara com eles e não queria falar, morro de vergonha, mas o Amarante falou e fui lá, dar beijinho e tals... Nem ando muito triste, nem chorei quando tocou Sentimental, e olha que a pergunta nunca cala - "quem é mais sentimentaaaaal que eeeeeeu?"... Ainda mais pq eu só arrumo gente que caga, ou pq é loser demais pra se preocupar com + alguém, ou pq se acha foda demais pra lembrar q eu existo. O Gus vive repetindo q eu sou sentimental, mas porra, conversar é pelo icq, telefone só serve pra putaria. No cu, porra! Eu gosto de falar no tel pq é mais real, internerd e icq tem N vantagens, eu sou a maior defensora, vc cria intimidade com pessoas que vc não falaria tanto normalmente, nem tantas coisas... Mas eu gosto da vida real, gosto de conversar, de ver...
Amanhã é dia dos namorados e ninguém me ama, ninguém me quer... Não adianta, me sinto só, sempre me sinto só, não aprendo nunca a me virar sozinha nesse mundo opressor, preciso sempre de algo externo pra me aquecer, algo que nunca vêm, ou que vai embora num rompante, da mesma forma que surgiu. E eu nem posso reclamar, pq eu procuro por isso, mesmo negando a busca eterna... Desde pequena espero pelo príncipe encantado, o carinha que vai chegar do nada e ficar de 4 por mim, como eu sempre fico pelos caras errados... É, pq quando nego me idolatra eu nunca gosto. Porquê? Esse meu coração é irritante tb, caraio...
Vou dormir, amanhã escrevo sobre o Paracambindie e termino o trabalho de Economia Política.
Até que fui bem na provitcha de português, nego foi tão mal...
A Kamille ligou e terminei indo na parada dos Hermanos no Planetário, a Helena nem quis ir, foi bem legal... O Guga foi com a namorada (pois é...), e ela é um doce... O Fernando (Analog Kid) apareceu com a tal da Boo que o Rafael Capanema tanto fala, e essa creche de menininhas groupie me irrita, me soam tão fake, nos gestos, em tudo, e me lembram a Fabinha (trauma!). Mas o show foi foda, acústico, tudo de bom... Quando eu cheguei foi bizarro, dei de cara com eles e não queria falar, morro de vergonha, mas o Amarante falou e fui lá, dar beijinho e tals... Nem ando muito triste, nem chorei quando tocou Sentimental, e olha que a pergunta nunca cala - "quem é mais sentimentaaaaal que eeeeeeu?"... Ainda mais pq eu só arrumo gente que caga, ou pq é loser demais pra se preocupar com + alguém, ou pq se acha foda demais pra lembrar q eu existo. O Gus vive repetindo q eu sou sentimental, mas porra, conversar é pelo icq, telefone só serve pra putaria. No cu, porra! Eu gosto de falar no tel pq é mais real, internerd e icq tem N vantagens, eu sou a maior defensora, vc cria intimidade com pessoas que vc não falaria tanto normalmente, nem tantas coisas... Mas eu gosto da vida real, gosto de conversar, de ver...
Amanhã é dia dos namorados e ninguém me ama, ninguém me quer... Não adianta, me sinto só, sempre me sinto só, não aprendo nunca a me virar sozinha nesse mundo opressor, preciso sempre de algo externo pra me aquecer, algo que nunca vêm, ou que vai embora num rompante, da mesma forma que surgiu. E eu nem posso reclamar, pq eu procuro por isso, mesmo negando a busca eterna... Desde pequena espero pelo príncipe encantado, o carinha que vai chegar do nada e ficar de 4 por mim, como eu sempre fico pelos caras errados... É, pq quando nego me idolatra eu nunca gosto. Porquê? Esse meu coração é irritante tb, caraio...
Vou dormir, amanhã escrevo sobre o Paracambindie e termino o trabalho de Economia Política.
segunda-feira, junho 10, 2002
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