sábado, setembro 20, 2003
sexta-feira, setembro 19, 2003
A minha geração, principalmente os nascidos e criados na zona sul têm uma grande implicância com a Barra, que eu não entendo. Ela é longe, não tem esquinas e se parece com Miami sim, tem gente posuda como em qualquer outro lugar da cidade, mas tem os melhores cinemas, tem restaurantes japoneses diliça, além de ter aquele pier do Pepê que é tranquilo e silencioso, com um por do sol lindo de morrer. Adoro deitar na rede e ficar olhando a praia, pensando na vida, de preguiça.
E eu voltei de lá olhando o mar, o reflexo dourado do sol brilhando forte na água logo de manhã me fez dar um sorriso, lembrando de como foi tão legal, não como sempre, mas como da primeira vez. A diferença é que não sonho mais, não espero mais, só me permito curtir esse momentos tão bons ao seu lado. Momentos que talvez nunca se repitam, e que não podem ser marcados como tantas vezes tentei fazer. Tem que deixar fluir, como aquelas ondas do mar, indo e vindo, ondas que sempre voltam, mas nunca voltam iguais.
*****
Eu tava na dúvida se ia ou não, showzinho que não gosto, showzinho da Pitty. Mas fui, porque sempre preferi qualquer programa a ficar em casa na mesmice de sempre. Vale muito a pena perder uma noite de sono e ganhar horas de distração com companhia boa. Fiz trajetos loucos, Jacarepaguá (sim, é longe pra caramba, e sim, citei Jota Quest, horror, horror), Piedade, expo legal, vinho, Vila da Penha.
Pô, continuo achando a tal Pitty chatinha, mas no palco é mais legal, sem dúvida. Mas naaaaada demais, nada novo, nada deveras interessante. Como baiana, achei tb ela bem antipaticazinha. Bonita, baixinha e blasé. Depois teve Biquini, com musiquinhas dos 80', de outras bandas e deles mesmos, além de algumas mais recentes. Bonzinho, cantei junto, mas não gostei dos arranjos novos das músicas velhas, e não gosto daquela lenga-lenga no final das músicas, aquele interminável prolongamento. E descobri também que o jeito dele reler as canções me incomoda, não sei bem dizer o porquê.
Resumindo, me diverti. Ah, e encontrei uma pessoa bem importante do passado, que cruzava comigo a todo momento naquele imenso lugar vazio. Ele fez questão de conversar todas as vezes, e reparei o quão bobo é, além de querer mostrar, em cada frase, como é pop, blasé, engraçado, simpático e sei lá mais o que. Cansativo. Engraçado é a gente fica tanto tempo louca por alguém e um belo dia se perguntar como pode...
*****
Bueno, bueno.
*ai,ai*
E eu voltei de lá olhando o mar, o reflexo dourado do sol brilhando forte na água logo de manhã me fez dar um sorriso, lembrando de como foi tão legal, não como sempre, mas como da primeira vez. A diferença é que não sonho mais, não espero mais, só me permito curtir esse momentos tão bons ao seu lado. Momentos que talvez nunca se repitam, e que não podem ser marcados como tantas vezes tentei fazer. Tem que deixar fluir, como aquelas ondas do mar, indo e vindo, ondas que sempre voltam, mas nunca voltam iguais.
Eu tava na dúvida se ia ou não, showzinho que não gosto, showzinho da Pitty. Mas fui, porque sempre preferi qualquer programa a ficar em casa na mesmice de sempre. Vale muito a pena perder uma noite de sono e ganhar horas de distração com companhia boa. Fiz trajetos loucos, Jacarepaguá (sim, é longe pra caramba, e sim, citei Jota Quest, horror, horror), Piedade, expo legal, vinho, Vila da Penha.
Pô, continuo achando a tal Pitty chatinha, mas no palco é mais legal, sem dúvida. Mas naaaaada demais, nada novo, nada deveras interessante. Como baiana, achei tb ela bem antipaticazinha. Bonita, baixinha e blasé. Depois teve Biquini, com musiquinhas dos 80', de outras bandas e deles mesmos, além de algumas mais recentes. Bonzinho, cantei junto, mas não gostei dos arranjos novos das músicas velhas, e não gosto daquela lenga-lenga no final das músicas, aquele interminável prolongamento. E descobri também que o jeito dele reler as canções me incomoda, não sei bem dizer o porquê.
Resumindo, me diverti. Ah, e encontrei uma pessoa bem importante do passado, que cruzava comigo a todo momento naquele imenso lugar vazio. Ele fez questão de conversar todas as vezes, e reparei o quão bobo é, além de querer mostrar, em cada frase, como é pop, blasé, engraçado, simpático e sei lá mais o que. Cansativo. Engraçado é a gente fica tanto tempo louca por alguém e um belo dia se perguntar como pode...
Bueno, bueno.
*ai,ai*
terça-feira, setembro 16, 2003
Alguém aí sabe se o Tim Festival vai aceitar carteirinha? Tô tensa desde já, ansiosa para que chegue logo o dia 29 para eu garantir meus ingressos. Tava falando com o Tiago que tenho medo dos ingressos acabarem antes da hora deu poder ir comprar. Como ele disse, todas as pessoas que nós conhecemos vão, mas isso não lota de cara o lugar. Pois é... Vai ser foda, foda!
* 30 de outubro * *
- TIM Club, início 20h
Meirelles e Copa 5, Cedar Walton Trio e Maccoy Tinner Big Band
- TIM Stage, 21h
Tributo a Ary Barroso, Beth Gibbons e KD Lang Jazz Trio
- TIM Lab, 23h
Wado, Lambshop e Wilco
- TIM Afterhours
DJ Gilles Peterson
* * 31 de outubro * *
- TIM Club, 20h
Luiz Avelar, Terence Blachard e Illinois Jacquet Big Band
- TIM Stage, 21h
Los Hermanos, Super Furry Animals, The Rapture e White
Stripes
- TIM Lab, 23h
Chico Correa, Gotan Project e Coldcut
- TIM Afterhours
DJ Erol Alkan
* * 1 de novembro * *
- TIM Club, 20h
Argentino, Shirley Horn e Walt Weskpoft Nonet
- TIM Stage, 21h
AfroReggae, Instituto, The Streets e Public Enemy
- TIM Lab, 23h
Gerador Zero, Apavoramento Sound System, Peaches e Front 242
TIM Afterhour
2 Many DJs
* 30 de outubro * *
- TIM Club, início 20h
Meirelles e Copa 5, Cedar Walton Trio e Maccoy Tinner Big Band
- TIM Stage, 21h
Tributo a Ary Barroso, Beth Gibbons e KD Lang Jazz Trio
- TIM Lab, 23h
Wado, Lambshop e Wilco
- TIM Afterhours
DJ Gilles Peterson
* * 31 de outubro * *
- TIM Club, 20h
Luiz Avelar, Terence Blachard e Illinois Jacquet Big Band
- TIM Stage, 21h
Los Hermanos, Super Furry Animals, The Rapture e White
Stripes
- TIM Lab, 23h
Chico Correa, Gotan Project e Coldcut
- TIM Afterhours
DJ Erol Alkan
* * 1 de novembro * *
- TIM Club, 20h
Argentino, Shirley Horn e Walt Weskpoft Nonet
- TIM Stage, 21h
AfroReggae, Instituto, The Streets e Public Enemy
- TIM Lab, 23h
Gerador Zero, Apavoramento Sound System, Peaches e Front 242
TIM Afterhour
2 Many DJs
Não há prazer sem dor
Não há amor sem dor
Não há amor...
Correr pra quê
Correr pra onde?
Não há lugar
Não existe fuga
A vida é uma rua sem saída
Uma estrada em construção
Eterna desilusão
Dias em vão
E a morte que não vem
Tudo é desperdício
Tempo, dor, amor, lágrimas, palavras
Palavras são inúteis
Sentimentos também
(2001)
Não há amor sem dor
Não há amor...
Correr pra quê
Correr pra onde?
Não há lugar
Não existe fuga
A vida é uma rua sem saída
Uma estrada em construção
Eterna desilusão
Dias em vão
E a morte que não vem
Tudo é desperdício
Tempo, dor, amor, lágrimas, palavras
Palavras são inúteis
Sentimentos também
(2001)
Lágrimas, lágrimas, choro compulsivo, dor que dói lá dentro do peito, não sei bem aonde, mas dá vontade de arrancar o coração pra não doer mais tanto. Amor? Não. Recalque. Frustração pela minha incapacidade de te substituir como você prontamente fez comigo. E pela certeza que você diz ter ao saber o que quer. E não sou eu.
Egoísta, isso sim. E carente. Blerght.
Egoísta, isso sim. E carente. Blerght.
segunda-feira, setembro 15, 2003
Pessoas com mal hálito deviam ser proibidas de abrir a boca em qualquer lugar público. Devia ter uma plaquinha que nem a de "proibido fumar". Desagradabilíssimo estar no metrô, as 8 da manhã, sentindo aquele cheiro podre de um cidadão que resolve bocejar sem parar ao meu lado. Quase pedi pra ele trocar de lugar, sério. Só não me levantei porque não ia viajar de pé, e muito menos dar esse gostinho a ele. Que aliás, deve ser mais saboroso que o gosto que a boca dele possivelmente tem. Argh.
"Se você quiser alguém pra ser só seu é só não se esquecer: estarei aqui". Decidiram as duas irem juntas fazer a camiseta com a tal frase, e depois presentearam os seus respectivos. A camisa durou alguns anos, como qualquer roupa costuma durar. Mas viveu menos do que aguentaria, rasgada no próprio corpo num ataque de fúria, por algum ciúme qualquer, atitude comum vinda dele. Melhor assim, porque ele queria alguém pra ser só dele, mas nunca um único alguém. Não sabia ter um só, queria muitos, queria todos. Só que ainda não descobriu que quem tem todos na verdade não tem ninguém...
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