E eu voltei de lá olhando o mar, o reflexo dourado do sol brilhando forte na água logo de manhã me fez dar um sorriso, lembrando de como foi tão legal, não como sempre, mas como da primeira vez. A diferença é que não sonho mais, não espero mais, só me permito curtir esse momentos tão bons ao seu lado. Momentos que talvez nunca se repitam, e que não podem ser marcados como tantas vezes tentei fazer. Tem que deixar fluir, como aquelas ondas do mar, indo e vindo, ondas que sempre voltam, mas nunca voltam iguais.
Eu tava na dúvida se ia ou não, showzinho que não gosto, showzinho da Pitty. Mas fui, porque sempre preferi qualquer programa a ficar em casa na mesmice de sempre. Vale muito a pena perder uma noite de sono e ganhar horas de distração com companhia boa. Fiz trajetos loucos, Jacarepaguá (sim, é longe pra caramba, e sim, citei Jota Quest, horror, horror), Piedade, expo legal, vinho, Vila da Penha.
Pô, continuo achando a tal Pitty chatinha, mas no palco é mais legal, sem dúvida. Mas naaaaada demais, nada novo, nada deveras interessante. Como baiana, achei tb ela bem antipaticazinha. Bonita, baixinha e blasé. Depois teve Biquini, com musiquinhas dos 80', de outras bandas e deles mesmos, além de algumas mais recentes. Bonzinho, cantei junto, mas não gostei dos arranjos novos das músicas velhas, e não gosto daquela lenga-lenga no final das músicas, aquele interminável prolongamento. E descobri também que o jeito dele reler as canções me incomoda, não sei bem dizer o porquê.
Resumindo, me diverti. Ah, e encontrei uma pessoa bem importante do passado, que cruzava comigo a todo momento naquele imenso lugar vazio. Ele fez questão de conversar todas as vezes, e reparei o quão bobo é, além de querer mostrar, em cada frase, como é pop, blasé, engraçado, simpático e sei lá mais o que. Cansativo. Engraçado é a gente fica tanto tempo louca por alguém e um belo dia se perguntar como pode...
Bueno, bueno.
*ai,ai*
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