Eu só queria alguém pra falar, alguém pra me ouvir e que me entendesse bem, que me entendesse de verdade. Mas não, não tem. Ok. Resolvi então escrever. Escrevi um monte, mas Murphy é foda, e fechei a janela da droga do hotmail sem querer. Grrrrrr, que raiva. Mas tá certo, Deus sabe o que faz, e como diz o Paulo Coelho (rs), vai ver que não era a hora. Ainda.
Aliás, hoje a tal da ansiedade me fez devorar barras de chocolate. Barrinhas, mas de qualquer forma, incompatíveis com a dieta e a minha atual filosofia de "jamais serei baleiosa novamente". Para compensar, não comi mais nada. Quer dizer, filei uma batatinhas lá no encontro das tias em comemoração ao niver da Kamille. Ah, e incrível: nada de vódega, o lance era na Colombo. Tea time.
As fotos aí nem são novas e tal, mas escaneei hoje. A primeira série tem coisas em Grussaí, em Atafona, tudo perto de Campos, onde eu passei o carnaval. A da escada é no caos do meu quintal. As p&b da segunda série em SP e eu vou usar no meu trabalho de fotografia em jornal. Acho que estão dignas, apesar deu não saber muito de photoshop. As originais tão bem ampliadas, modéstia a parte, mas quando escaneia fode tudo. A terceira série, er, bem, é de várias épocas. As de boina foram semana passada. Só postei mesmo porque nem sempre gosto de aparecer em fotos, não saio bem. Mas dessas eu gosto. As últimas, iguais a não ser por uma ser em cor e a outra p&b, eu só pus porque foi meu teste usando negativo cor no laboratório p&b. É mais chatinho, mas uma boa experiência. Dêem opiniões, comentem tudo, please.
sábado, maio 31, 2003
A gente fica achando que as coisas que nos causam dor e sofrimento sempre são ruins. Claro que os momentos de alegria não são regra, estão mais para exceção, mas Deus conspira para que sejamos felizes e realizemos nossos sonhos. Teve um que eu inventei sem querer na minha cabeça, bolei tudo direitinho durante um tempo, sonhava ele nas horas vagas, desejava no fundo do meu coração. E não é que as coisas estão caminhando da melhor forma? Claro que não é exatamente igual, mas a essência tá lá. E eu tenho certeza que vai dar tudo certinho. Daí eu conto pra todo mundo o que é. Aliás, vocês vão ver.
sexta-feira, maio 30, 2003
A Kamille me mandou:
PARA QUE SERVE UMA RELAÇÃO?
07 de Abril de 2003
Matha Medeiros
Lendo a entrevista que o médico e escritor Drauzio Varela deu para a revista Marie Claire, encontrei a definição mais simples e exata sobre o sentido de mantermos uma relação: "uma relação tem que servir para tornar a vida dos dois mais fácil"
Vou dar continuidade a esta afirmação porque o assunto é bom e merece ser desenvolvido. Algumas pessoas mantém relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a si mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça. Todos fadados à frustração.
Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.
Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.
Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo. Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.
Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.
Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.
PARA QUE SERVE UMA RELAÇÃO?
07 de Abril de 2003
Matha Medeiros
Lendo a entrevista que o médico e escritor Drauzio Varela deu para a revista Marie Claire, encontrei a definição mais simples e exata sobre o sentido de mantermos uma relação: "uma relação tem que servir para tornar a vida dos dois mais fácil"
Vou dar continuidade a esta afirmação porque o assunto é bom e merece ser desenvolvido. Algumas pessoas mantém relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a si mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça. Todos fadados à frustração.
Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.
Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.
Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo. Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.
Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.
Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.
quinta-feira, maio 29, 2003
Pessoas, pessoas. O mundo tem tanta gente que as vezes eu me dou ao luxo de largar mão desse meu medo de ficar só e começo a observar e a me deliciar com tanta gente maravilhosamente diferente e interessante. Dá vontade de ter todas pra mim. Sim, quero todas, não me contento com pouco, com um ou outro, não quero ter que escolher, quero tudo, quero todos.
quarta-feira, maio 28, 2003
Puta que me pariu. No início eu brinquei, achei graça e tals, mas agora eu tô de saco cheio desse negócio de todo santo dia receber email de aumento de pênis. Eu não quero e não preciso aumentar o dito cujo simplesmente porque não possuo. Caralho. E não sei aonde reclamar nem como bloquear, já que são remetentes diferentes e acho que o bolsta não bloqueia spam.
Ontem saí com um amigo, mas por falta de iniciativa de ambos terminamos no Rio Sul comendo pizza no Habib's. Saí da dieta mas compensei bonitinho hoje. Jamais serei baleiosa novamente! A Kamille demorou a ligar e não deu pra eu ir na Maldita no niver dela. A minha casa é o caos e não dá pra sair nem voltar tarde durante a semana. Uma pena, queria muito ter ido, sair da toca. Fica pra próxima...
Agora tô com nariz entupido e a garganta doendo horrores, acho que tô ficando doente, na fase que eu menos queria ficar em casa, ainda mais de cama... ainda mais sozinha...
Agora tô com nariz entupido e a garganta doendo horrores, acho que tô ficando doente, na fase que eu menos queria ficar em casa, ainda mais de cama... ainda mais sozinha...
segunda-feira, maio 26, 2003
Acho que todo mundo sabe que a minha casa está eternamente em obras. E a rádio-peão me deu uma surpresa agora: Crying do Roy Orbison. Me desmontou. Logo hoje, que eu acordei tão bem...
"I was all right for a while, I could smile for a while
Then I saw you last night, you held my hand so tight
When you stopped to say hello
Oh you wished me well, you couldn't tell
That I'd been crying over you, crying over you
When you said so long, left me standing all alone
Alone and crying, crying, crying, crying
It's hard to understand, but the touch of your hand can start me crying
I thought that I was over you, but now it's true, so true
I love you even more than I did before, but darling what can I do?
For you don't love me, and I'll always be
Crying over you, crying over you
Yes, now, now you're gone, and from this moment on
I'll be crying, crying, crying, crying
Yeah, crying, crying, over you"
"I was all right for a while, I could smile for a while
Then I saw you last night, you held my hand so tight
When you stopped to say hello
Oh you wished me well, you couldn't tell
That I'd been crying over you, crying over you
When you said so long, left me standing all alone
Alone and crying, crying, crying, crying
It's hard to understand, but the touch of your hand can start me crying
I thought that I was over you, but now it's true, so true
I love you even more than I did before, but darling what can I do?
For you don't love me, and I'll always be
Crying over you, crying over you
Yes, now, now you're gone, and from this moment on
I'll be crying, crying, crying, crying
Yeah, crying, crying, over you"
domingo, maio 25, 2003
Quando acaba não necessariamente é porque não deu certo. Um filme acaba e pode ser foda, uma festa, um dia feliz... Mas as vezes o erro é prolongar o que tá pedindo pra acabar. É que tá tão bom, tão bom, que a gente não quer deixar ir... E daí estraga tudo, perde a graça, fica chato. E então, passa a dar errado. Eu não sei perder, não sei largar, abrir mão. Mas as coisas vem e vão, algumas poucas ficam, a maioria se vai, e a gente só sabe qual é uma e qual a outra quando acontece dela querer partir. E se não deixa ela ir, ela vai de qualquer forma cedo ou tarde. E dói mais. Enfim. Tá no manual da vida, e eu ainda tô começando a ler. Tenho muito o que aprender...
"THE END
OH YEAH!
ALL RIGHT!
ARE YOU GONNA BE IN MY DREAMS TONIGHT?
LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU,
LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU,
LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU,
LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU,
LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU,
LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU.
AND IN THE END
THE LOVE YOU TAKE
IS EQUAL TO THE LOVE
YOU MAKE."
Ah, quem dera fosse assim...
Mas acabou, chega.
E eu perco, mas você perde também, porque há anos não consegue viver de fato.
Vou lá, voltar a viver.
Azar o seu.
OH YEAH!
ALL RIGHT!
ARE YOU GONNA BE IN MY DREAMS TONIGHT?
LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU,
LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU,
LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU,
LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU,
LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU,
LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU.
AND IN THE END
THE LOVE YOU TAKE
IS EQUAL TO THE LOVE
YOU MAKE."
Ah, quem dera fosse assim...
Mas acabou, chega.
E eu perco, mas você perde também, porque há anos não consegue viver de fato.
Vou lá, voltar a viver.
Azar o seu.
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