sábado, dezembro 09, 2006

...tô num dia, aliás, numa fase filosofia, mitologia, pensamentos, meditações, mas não como lembranças e sim como entendimento. lágrimas depois de muito tempo, supercordas (que deixa feliz), roy orbison (que dóóói fundo).

entrega dos últimos trabalhos, nota da monografia, cavídeo com a amiga, fornalha "vamos comer até morrer?", michelada no puebla, 409, doente, cama, pesadelos. remédios sempre me dão pesadelos.

telefone, pessoa que suga e me deixa cansada, mamãe fofa carente, player de presente, vódega, pepsi twist, abraço, rachmaninov, "a nossa música", pensamentos (dessa vez de lembranças), choro, choro, choro.

descobri que aquarianos são assustadores. não quero mais ser aquariano no sentir não. medo dessas pessoas, medo de ver de fora o outro falando de si, do que eu sou na verdade (descobri). medo, medo, susto. quero acordar do pesadelo.

"I was alright for a while
I could smile for a while
But I saw you last night
You held my hand so tight
As you stopped to say hello
Thou you wished me well
You couldn't tell
That I've been crying over you
Crying over you
And you said "so long"
Left me standing all alone
Alone and crying, crying, crying, crying
It's hard to understand
But the touch of your hand
Can start me crying

I thought that I was over you
But it's true, so true
I love you even more than I did before
But darling, what can I do?
For you don't love me
And I'll always be
Crying over you, crying over you

Yes now you're gone
And from this moment on
I'll be crying, crying, crying, crying
Yeah, crying, crying over you"
"O Cupido desempenhou desde sempre um papel importante nas celebrações do amor e dos amantes. Ele é normalmente retratado como um criança traquina, com asas, que lança setas certeiras aos corações das suas vítimas, fazendo com que estes se apaixonem
perdidamente. Uma espécie de anjo da paixão, um ser alado de aparência infantil, que voa por entre as nuvens carregando arcos e flechas, à procura de corações solitários.

Quem já esteve apaixonado conhece bem os sintomas das suas flechadas.
Mas quem é ele? E porque passa a vida a transformar os corações das suas vítimas com as suas setas?

Hoje em dia é frequente vermos, em postais, revistas e anúncios, um ou vários cupidos juntos, como se fossem uma espécie de ser mitológico. Mas a origem do Cupido remonta à Antiguidade Clássica, mais concretamente, à mitologia greco-romana, onde este é referido como um Deus único.

Na Antiga Grécia ele era conhecido como Eros, o jovem filho de Afrodite, a deusa do amor e da beleza e de Ares, o deus da guerra. No livro «Mythologie Grecque» (Editions Toubi’s) ele é descrito como um jovem homem nú, de asas douradas, com cabelos encaracolados, munido com um arco que lança flechas mágicas. Antes de ser adotado pelos poetas, esculpido pelos escultores e pintado pelos pintores, ele era, para os antigos gregos, o filho de Afrodite e de Ares, que trespassava os corações dos mortais. Ele era o mais belo dos deuses, já que fazia nascer nos homens os sentimentos mais nobres e ajudava os pares a unirem-se. Para além disso, ficou conhecido por adoçar os temperamentos dos mortais, mesmo os mais duros, por embelezar a sua vida e por lhes dar um sentido. Já para os romanos, ele era conhecido como Cupido, filho de Mercúrio, o mensageiro alado dos deuses, e de Vénus, a deusa da beleza e do amor. O que também muitos desconhecerão é que, de acordo com a mitologia, o Cupido viveu um grande amor e enfrentou muitas dificuldades para conseguir que este tivesse um final feliz. Por essa razão ficou conhecido como aquele que une os corações. Diz a lenda que o seu amor era a bela mortal, Psyché.

Psyché era uma jovem tão bela que suscitava o ciúme de Vénus. Por isso, a deusa deu ordens a Cupido para que este fizesse com que a jovem se apaixonasse por alguma criatura de má aparência. Mas em vez disso, o Cupido apaixonou-se perdidamente por ela e fez dela sua amante. Colocou-a num belo palácio, onde a visitava à noite mas, por ser mortal, ela estava proibida de olhar para ele. Psyché foi feliz até ao momento em que as suas irmãs, movidas pelo ciúme, lhe disseram que ele era um monstro que a iria devorar, convencendo-a a olhar para o seu amado. Certa noite, Psyché pegou numa lamparina e iluminou o quarto para ver Cupido adormecido. Admirada com a rara beleza do jovem, ela deixou cair sobre o seu corpo uma gota de óleo da lamparina, e ele despertou. Por causa disso, Cupido castigou-a com o seu abandono, ressentido pela desobediência da amada. Com ele desapareceram também o seu encantador castelo, e os magníficos jardins, e ela viu-se sozinha num campo deserto.
Mas ela não desistiu, procurando o amante por toda a terra e acabando por encontrar o templo de Vénus. Desejando destruí-la, a deusa do amor deu a Psyché uma série de tarefas, cada uma mais dura e arriscada que a anterior. A primeira destas tarefas consistia em separar, na escuridão da noite, as impurezas de um monte enorme de várias espécies de grãos. Felizmente, as formigas tiveram piedade dela e vieram em grande número ajudá-la nesta empreitada. E assim todas as tarefas foram executadas à excepção da última...

Vénus deu-lhe uma pequena caixa que ela deveria levar até ao mundo dos mortos e onde deveria guardar alguma da beleza de Perséphone, a mulher de Plutão. Durante a sua viagem, ela recebeu algumas conselhos que lhe diziam para evitar os perigos do reino dos mortos e que a avisavam para não abrir a caixa. Mas a tentação foi mais forte e Psyché abriu-a. Então, em vez de encontrar aí a beleza, ela encontrou um sono mortal. Cupido encontra-a tombada e já sem vida. Valendo-se dos seus poderes divinos, ele retira o sono mortal que preenchia o corpo da sua amada e deposita-o novamente na caixa. Ao ver o seu grande amor voltar à vida, Cupido perdoa-a assim como Vénus. Os Deuses, comovidos pelo amor de Psyche por Cupido fazem dela uma deusa, para que ambos pudessem viver o grande amor que os unia, para toda a eternidade. O casamento entre os dois realiza-se, finalmente, no céu.

Esta lenda é geralmente considerada como uma história metafórica. A palavra Psyché, que em grego significa borboleta, é geralmente entendida como sinónimo de alma. A borboleta simboliza a imortalidade da alma: depois de estender as asas, desde o
túmulo em que estava, depois de uma vida mesquinha e rastejante enquanto lagarta, a borboleta flutua na brisa do dia e transforma-se num dos mais belos e delicados seres da primavera. Psyché é, portanto a alma humana, purificada pelos sofrimentos e infortúnios, preparada para gozar a pura e verdadeira felicidade. Assim se explica que muito frequentemente, esta mortal feita deusa, seja representada, nas obras de arte, como uma bonita jovem com asas de borboleta juntamente com Cupido.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Looking back on the memory of
The dance we shared 'neath the stars above
For a moment all the world was right
How could I have known that you'd ever say goodbye

And now I'm glad I didn't know
The way it all would end, the way it all would go
Our lives are better left to chance
I could have missed the pain
But I'd have had to miss the dance

Holding you, I held everything
For a moment wasn't I a king
But if I'd only known how the king would fall
Hey who's to say? you know I might have changed it all

And now I'm glad I didn't know
The way it all would end the way it all would go
Our lives are better left to chance
I could have missed the pain
But I'd have had to miss the dance

Yes my life, it's better left to chance
I could have missed the pain
But I'd have had to miss the dance


Psyché e o Cupido.
Razão x Emoção.

Eu sou o cupido, tá dito no post abaixo. Mas eu seria mais um cupido Joselito, tipo assim (só que sem piru):

pro flog, mas veio pro blog, já que o gold acabou e quero falar logo...

Entreguei a mono, recebi nota. "Foi boa", ele disse, "mas não lembro", completou.
Fiz os dois últimos trabalhos na faculdade na hora do almoço e no salão de cabeleireiro, mil jornais velhos nas mãos, a amiga ajudando (muito!).
Fomos beber, comemorar. Batida, pizza diliça de boteco, falar sem parar. Entramos na farmácia "pô, eu compraria essa camisinha só pela embalagem! e com 12, dá pra dar muito, e só 4 e pouco, uh!". "Não acredito que vc falou isso na frente de todo mundo". Haha. Eu sou tímida, eu juro. Tem até uma pessoa que acredita piamente nisso e duvida do contrário. Mas ninguém mais acredita que eu sou tímida. Mas eu sou, eu juro. A joselita veio pq a tímida chamava atenção demais, a joselita disfarça.

... e tava tocando o "Equilíbrio distante" que eu AMOOO, dá vontade de cantar, e eu canto, eu sambo também quando eu quero. Mas eu não sei cantar nem sambar, e mamã ri muito. Daí continuo com os jornais velhos, digitando tudo, terminando, fechando,
feliz. Porque a outra amiga ligou, e com ela são duas as amigas do dia, duas que eu flechei. É, pq eu sou o cupido! Não é a toa que tenho ele tatuado no braço esquerdo, no lado de dentro, pra ficar perto do coração. Era pra "ele", mas é meu, sempre
foi, pq é no meu coração que ele tá, o cupido. Eu sou ele, ele é... ah. Eu só não acerto comigo, pq o cupido é burro, flecha todo mundo mas nunca é flechado. Não amo ninguém, e quem eu amo, ou quiçá gosto apenas, pá, não é. Acho que é de propósito, escolho quem não é. Quando é pro outro, não é pra mim. E eu só quero que uma vez na vida seja pros dois, na mesma hora, ao mesmo tempo, simples assim. E nunca foi, mas vai ser, será.

Psyché e o Cupido: o racional, e o amor total.

"A resposta a que Sócrates chegou é a de que o homem é a sua alma - psyché, por quanto é a sua alma que o distingue de qualquer outra coisa, dando-lhe, em virtude de sua história, uma personalidade única. E por psyché Sócrates entende nossa sede racional, inteligente e eticamente operante, ou ainda, a consciência e a personalidade intelectual e moral. Esta colocação de Sócrates acabou por exercer uma influência profunda em toda a tradição européia posterior, até hoje."

"So tired of broken hearts and losing at this game
Before I start this dance
I take a chance in telling you
I want more than just romance
You are my destiny, I cant let go baby cant you see
Cupid please take your aim at me

Cherish the thought
Of always having you here by my side (oh baby I)
Cherish the joy
You keep bringing it into my life (Im always singing it)
Cherish your strength
You got the power to make me feel good (and baby I)
Perish the thought
Of ever leaving, I never would

I was never satisfied with casual encounters
I cant hide my need for two hearts that bleed with burning love
Thats the way its got to be
Romeo and juliet, they never felt this way I bet
So dont underestimate my point of view

Who? you! cant get away I wont let you
Who? you! I could never forget to
Cherish is the word I use to remind me of your love

Romeo and juliet, they never felt this way I bet
So dont underestimate my point of view

Who? you! cant get away I wont let you
Who? you! I could never forget to
Cherish is the word I use to remind me of your love

Give me faith give me joy, my boy
I will always cherish you"

quinta-feira, dezembro 07, 2006

engarrafamento na rua da carioca, horas e horas pra chegar em casa. na janela, vendo as pessoas passarem, pensando na vida, eis que passa ele, um alguém do passado, de anos atrás, o cabeludo com nome de 'beatle' e sobrenome bem brasileiro, mesma cara, mas uma barriguinha, baranga a tiracolo. achei engraçado, coisas da vida...

-X-

Von Trier promete recompensa para quem desvendar enigma

:)

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Medo.

Roberto Carlos canta "Ela só pensa em beijar" com o tal do MC Leozinho no especial de fim de ano. Cantou "O Portão" (adoro!), e mais um monte de esquisitices default. Adorei o texto, ironia, muito bom.

terça-feira, dezembro 05, 2006

O gmail é o brilho eterno da mente que não deveria ter lembranças... com mais de dois anos, lembro exatamente quando ganhei o email. fui ver do começo, pra deletar mensagens, já que ele chegou aos inesperados 93%, mesmo deletando spans e inutilidades... e eis que me deparo com toda uma história, com a vida toda, desde o começo. o comecinho mesmo tá no hotmail, daí, gmail. tá tudo lá, mensagens, fotos, e as lembranças físicas que aquilo tudo trás.
tava aqui decupando fita, fazendo texto pra faculdade e "popotizei", parei, travei. Tá tudo lá, minha gente, eu, ele, amigos, fotos, lembranças, mensagens, coração que bate, chuva que cai, viagens, tremedeira, medos, entrega, tudo, tudo. nem sei o que dizer, pensar, sentir. Sentir não, não quero.
Cadê o homem de lata, que pede tanto a porra do coração e não leva o tal músculo involuntário que pulsa, pulsa desinibido e idiota, sempre pelas pessoas erradas?

E quando, meu Deus, quando eu vou gotar de cara de um alguém que goste de mim? Quando um alguém que gosta de mim poderá ser correspondido pela minha pessoa (rs), no mesmo time? É sempre um antes do outro, ou só um, ou só outro. Nunca, em 28 anos, foi no mesmo momento. E isso me cansou já, chega de brincar, quero amor de verdade, de gente grande, daqueles de filme, pra sempre, sabe?

Chega. Voltemos a programação normal, trabalho.