sexta-feira, dezembro 13, 2002

Fui imitar a Ciça e fazer minha música Tribalista, mas ficou bem esquisita. Ou eu sou muito burra, ou fiz algo errado (o que dá no mesmo). Óia só:

"Todo mundo no mundo


Faço sapato no sala solitário
Divino caderno
Ninguém é de todo mundo no mundo

Bis

Seja em Araripina, Viena
Vamos apaixonar, Vamos acariciar
Lagarta linda loves me
Vamos apaixonar, vamos acariciar
Amor de filho, desmundo!
Girou a Terra, a terra de Lina
Vamos apaixonar, Vamos acariciar
Boneco bonito, na bola"


Repita 102 vezes até você ser deportado.
Tem um programa todo dia às 18hs na Fluminense (a rádio), acho que é "a hora do rush", ou algo assim. Eles dizem que tocam "soft rock". Não sei que porra é essa, mas pra mim aquele programa é muito indie. E é uma maravilha. Dia desses, ouvi January, Coldplay, Cosmic Rough Riders, Suede e Sugar. Foda. Tudo bem que Coldplay tá bem pop, tá até em trilha de novela, mas eu gosto. Ah, rolou Morrissey tb. E o bom é que são bandas não muito óbvias, com músicas idem. Vale conferir.

quinta-feira, dezembro 12, 2002

Acabei de perder o post, quando tinha escrito tudnho, grrrr. Dá vontade de não escrever nunca mais, mas vou segurar a raiva, e tentar lembrar do que tinha escrito. Mas agora, no bloco de notas, por precaução.
Eu nem devia dizer isso aqui, não interessa a ninguém, mas também, lê quem quer. Bem, eu descobri que eu era paranóica em relacionamentos porque ou os namoros eram conturbados, ou eu ficava direto, parecia o namoro mas não era, o que parece que não faz diferença, mas faz bastante, porque eu gosto de falar certas coisas, gosto de fazer certas coisas, e detesto ter medo do que o outro vai pensar, detesto ter que me castrar. E era isso o que eu fazia, o tempo todo. Mas não me habituei a isso, ainda bem. E eu sabia que merecia mais, e que podia ter mais. E agora que eu tenho, me sinto tão tranquila. Não vivo mais com medo, medo de perder (porque no fundo eu sabia que não tinha de fato). E não preciso cobrar, o que muita gente acha que é sinônimo de assumir relacionamento. Eu confio, e não preciso ficar no pé nem controlar os passos dele. Melhor assim. Deixar livre e fazer o mesmo. A gente fica preso é por vontade própria.

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O Leandro me emprestou um livro de HTML. Vou aproveitar as férias e a pobreza pra estudar. Quero aprender também o photoshop, mas esse exige um computador decente, coisa que eu não tenho. :(((

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Eu vou na festa, viu?

terça-feira, dezembro 10, 2002

O MAIOR FESTIVAL DE TODOS OS TEMPOS NO BRASIL

O cheiro de cascata era grande desde que começou a rolar essas histórias do megafestival curitibano em março com as bandas mais legais da atualidade. Radiohead, Strokes, White Stripes, Wilco, Hives, Capital Inicial e uma pancada de outros nomes bons.
Mas, já que foi divulgado, saiu no jornal e tal, ficamos na torcida louca para ver agrupadas todas essas bandas lindas, mesmo que para um festival desse propagado porte a coisa estava muito "em cima da hora".
Só que até agora não há nenhuma confirmação. Só baixas.
Depois de Strokes e White Stripes "desconfirmarem", desta vez foi a vez do Radiohead, talvez o nome mais desejado dos brasileiros.
Em um papo com o amigo Juliano Zappia, em Londres, o baixista Colin Greenwood, da banda de Thom Yorke, disse que o Radiohead deve vir ao Brasil mesmo em 2003, mas só mais para o final do ano. A história do Rock in Rio 4 continua de pé, portanto.
Mas, se vier só o Wilco, continua valendo a viagem a Curitiba.
PUNK DE NINAR CRIANCINHAS

Esta é sensacional e de utilidade pública. Já dá para "educar" seu priminho, irmãozinho, sobrinho, filhinho ou o "inho" que for com o velho e bom rock'n'roll. Foram lançados recentemente no exterior o projeto Punk Rock Baby, uma série de CDs mais abrangente do que o nome supõe e que transforma clássicos do pop, rock, dance e punk em canções de ninar.
O primeiro tem o nome do projeto, "Punk Rock Baby". Para você ter uma idéia, tem "Pretty Vacant", dos Sex Pistols, em versão com sininho, pianinho. Ao todo, são 13 canções punk-lullaby, para fazer a cabeça de qualquer bebê mais agitadinho: "Sheena Is a Punk Rocker" (Ramones) e "White Riot" (Clash) são duas boas músicas para descer ouvidinho abaixo dos meninos.
Há ainda o CD "Rock Baby", que tem, entre outras, "Smells Like Teen Spirit", para bebês loirinhos e problemáticos (brincadeira, Cobain!), e "Paranoid", do Sabbath, para nenês com comportamento estranho.
Para os ravers de 1 ano, nada como ouvir no berço a transformada "Unfinished Simpathy", lindaça do Massive Attack.
E, para o baby saudosista (?!), tem dá para mamar alegremente ouvindo "Karma Chameleon", do Culture Club, ou "Relax", do Frankie Goes to Hollywood.
Lançamento brasileiro dos discos Baby não deve rolar. Consulte o seu importador predileto e faça o pedido. Não pague caro, pois o CD da série custa a metade do preço do de um normal.
Confira no link do título a capa dos CDs educativos para tirar seu filho do mundo da Xuxa, KLB, Eliana (dedinhos) e afins.


Foda. Eu quero pra mim. E guardo pro dia que eu tiver a infelicidade de parir meu rebento.
Brincadeira, eu adoro crianças. Mas dos outros.
Ontem, excepcionalmente, eu trabalhei. Pô, tinham me dito que eu só precisava ir até sexta e eu acreditei, mesmo sabendo que o estágio ia até a próxima sexta-feira. Mas sabe como é, fiz planos de dormir até mais tarde, e tals... E acordei cedo, de madrugada. E ainda de porre. Porque o porre é pior no dia seguinte e eu não sabia disso, porque nunca tive ressaca. Mas também, não me lembro de ter tido que acordar cedo no day after. E fiquei de bobeira até quase a hora de ir embora, quando finalmente a chefia apareceu (pq plebeu chega cedo, chefe acorda tarde).
Domingo foi dia de acordar cedo. de manhã tinha o casamento da Letícia, velha amiga dos tempos do Pedro II. Não, eu não estudei lá, o Guto estudou, mas eu fiz e mantive os amigos. E fui lá na tal Igreja Messiânica do Grajaú, eu, Leandro e Guto. Não sabia que era uma Igreja oriental, o altar é diferente, simples, tem só algo escrito em japonês e a foto do Sr Myiagy, o fundador da Igreja que eu não lembro o nome. E a cerimônia é linda, cheia de símbolos, e tem o canto, bonito mesmo. Só não me contive quando a "pastora" lá pediu que todos acompanhassem o canto e era em japonês, corrido, ainda por cima. Ah, a noiva entrou ao som de uma música do Louis Armstrong, que eu esqueci o nome mas que todo mundo conhece então, se vc aí souber e lembrar, me fala). Foi lindo, segurei o quanto pude o choro, mas quando abri a torneira, já era... Chorei mesmo, se tem uma coisa que eu gosto é casamento. É clichézão e não combina com minha mente de aquariana, que gosta sempre do novo. Eu adoro casamento, adoro vestido braaaaaaaanco até dizer chega, com um rabão imeeeeeeeeeenso e um véu idem. Só não ligo pro sapato, pq ninguém vai ver mesmo. E eu não conseguiria me equilibrar em um salto fino de 30cm. Vou de sandalinha rasteira e ninguém vai nem perceber. Daí, aguento a sessão de fotos, aguento tudo. Aliás, o foda da sessão de fotos é que tá todo mundo comendo e bebendo e vc lá, debaixo de 30 anáguas, véu, vestido, suando em bicas e fazendoc ara de feliz, doida pra ir pra hidro com o homi que tá ali de pinguim do seu lado. Pois é, hipocrisia... Ah, não, não posso me convencer que casamento é hipocrisia, porque é lindo.
Pois bem, depois do casamento fomos pro churrasco do povo da faculdade. Pouca gente, mas foi divertido. E tinha uma máquina digital, a alegria geral. Ri muito, bebi mais ainda. Falei demais, lembro de pouca coisa do final. Só lembro do sorvete e do suco de morango. E apaguei logo depois, até o dia seguinte (não, acordei pra beber litros de água). Ontem fui trabalhar mal, como nunca. Não sabia que era tão ruim ter ressaca e ter que ir pro trabalho ficar a toa. Tomei sal de frutas e meu mal estar foi menosprezado por todos, só pq eu falei a verdade de sua origem. Foda, fui tachada por bebum, e eu nem sou. Só as vezes... Mas o Lê foi fofo, cuidou de mim, me deu suco de morango e nem reclamou do meu bafão de Véio Barreiro. E ontem ainda me ofereceu um banquete no Bob's, porque eu tava com fome e nada me apetecia. :~~~~