quarta-feira, julho 17, 2002

"É claro que a vida é boa.
E a alegria, a única indizível emoção.
É claro que te acho linda.
Em ti bendigo o amor das coisas simples.
É claro que te amo.
E tenho tudo para ser feliz.
Mas acontece que eu sou triste..."


Poxa, hoje eu li esse poema em algum lugar e fiquei bem feliz, porque eu amo Vinícius e amo esse poema especificamente. Chama-se Dialética, e eu lembrei que tenho ele narrado pela neta do Vinícius numa fita que eu gravei em mil novecentos e vovó garotinha d'um disco promo que a Rede Grobo ofereceu para VIPs em 80, quando ele morreu, e sabe-se lá como uma amiga tinha em casa, com som perfeitinho, nenhum chiado sequer. O disco é foda! Há um tempo atrás eu tinha um espelho no quarto e meus amigos escreviam nele e desenhavam, e eu escrevi esse poema. Mas aí um belo dia o vento derrubou ele e quebrou em pedacinhos. (...) Mas enfim, fui eu catar a tal fita. Nela, o nome do disco, o nome dele, Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes. Como alguém (que eu não me lembro quem) disse certa vez, "se fosse apenas um seria Viniciu de Morau". É isso.

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