sexta-feira, setembro 20, 2002
Nada de choro, nada de lamentos. Hoje eu quero falar de dança, de alegria, de risada. Porque eu não quero saber de lágrimas, pelo menos por enquanto. Porque eu cansei dos clichés da vida e eles aparentemente tiraram férias de mim, então, eu quero continuar tendo os meus cinco anos, sendo sem noção e brincando, como se o carnaval da vida nunca tivesse fim. Não tem que dar certo, já está dando, e é isso o que importa. A gente se acostuma a depender de coisas que na prática não fazem a menos diferença. Meu nome só serve pra assinar documento, minha idade também, só pra constar. Não importa o que eu sou, o que somos. Não importa para onde estamos indo. Só sei que não estou perdida, a direção o vento nos mostra. Não tenho certeza de nada, e como ter? Dane-se, eu estou viva, e está tudo bem, obrigada. E eu não vou permitir que nem eu mesma atrapalhe isso.
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