A Central me lembra você.
Sempre. Quase sempre.
As vezes estou acompanhada, normalmente estou sozinha, mas de qualquer forma meu olhar se vira pr'aquele canto da sua casa, que eu nem sei mais aonde se esconde. Tenho toda a certeza de que você não está mais lá, cigano que é, mas te imagino ali, deitado ou no computador, e lembro do seu irmãozinho e do salgadinho delicioso daquele dia.
Engraçado é que eu nunca fui louca por você, mas talvez pela liberdade que você me representava, depois de tanto tempo de prisão. E, todavia, você me deu dias felizes, dias inesquecíveis.
Não quero te ver eu não preciso. E prefiro até manter você e aqueles dias na imaginação. Mas nunca vou deixar de te procurar naquele canto perto da Central.
E eu que jurava que nunca havia te amado, talvez tenha amado mais que os que eu acredito que amei. Porque você ainda está aqui.
domingo, fevereiro 09, 2003
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