E tudo ia bem até eu fazer o que tava a fim, e não o que o outro queria. Não é egoísmo, não é mesmo, eu estar ali já era era ceder bastante. Mas ele não entende, quer sempre mais, me quer na hora que lhe dá vontade e da forma que lhe convém, apesar de tudo, mesmo depois de tudo. E chega, não vou mais me moldar a ninguém, primeiro porque não me agrada deixar de ser eu e passar a ser um reflexo distorcido do outro, segundo que mesmo o outro enjoa desse ser distorcido que volta e meia eu me transformo, então, quem me quiser vai ter que ser assim, com essa cara, com esse corpo e esses gostos e manias. Claro que sei ser maleável e com o tempo há adaptações, mas essas tem que ser naturais. Enfim, eu não quero mais você, não tenho mais prazer, só me resta má vontade, ainda mais depois dessas tentativas suas de manipulação, ao invés de tentar me entender... Tsc, tsc, depois de tudo, ainda queria as coisas do seu modo? Não.
Ah, vi Todo Poderoso com o Jim Carrey. Não gosto de comédia (salvo raríssimas exceções) e não gosto das caras e bocas que ele faz, mas confesso que o filme é melhor do que eu esperava. Teve japonês também, só nãoteve sorvete, que eu tô com desejo desde ontem.
quarta-feira, julho 16, 2003
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