quarta-feira, junho 21, 2006

o som berrava na loja "tua tristeza é tão exata e hoje o dia é tão bonito... disseste que se tua voz tivesse força igual a imensa dor que sentes teu grito acordaria não só a tua casa mas a vizinhança inteira". tudo bem, tudo bem. balas, doces, chocolate. 1 litro de coca-cola. cinema, x men. tudo bem, tudo bem. e finge que nem dói e nem se incomoda. e fala o que não deve, sente o que não deve.

"há tempos tive um sonho, não me lembro não me lembro. os sonhos vêm e os sonhos vão
o resto é imperfeito". os sonhos se foram. agora só pesadelos, acordada e dormindo. o que é real e o que não é? nem sei mais. dormi. a mão estava ali. mais confusão. nem sei o que quero e o que é melhor. aliás, sei, mas o medo é maior. insegurança e coisa e tal.

"eu tenho um anjo, eu tenho uma irmã", mas ela cismou de reclamar logo agora.
(...)

"com a saudade teci uma prece e preparei erva-cidreira no café da manhã. ninguém vai me dizer o que sentir, e eu vou cantar uma canção p'rá mim"

vai, canta uma canção bonita pra mim... alguém, qq uma.

grata.

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