será que é a maturidade, finalmente?
desde cedo tive que ser "grande", deixar coisas de criança de lado pra cuidar de todos. quando a vida finalmente me permitiu relaxar, pude ser o que queria, pude ser o que herdei de papai e de mamãe, a alegria, a falta de noção, a joselitagem. um tanto quanto criança também, em alguns momentos, quando não precisa ser só responsável, adulta, atenta. e eu prefiro isso, essa juliana, o equilíbrio entre a alegria, sempre presente, a falta de noção em certos momentos, e a seriedade plena em outros.
o vento batendo no rosto no 409, praia de botafogo. dilúvio, telefone, msn, amigos. show bacana, finalmente fui. adorei. e foi bom, revi tanta gente querida, fiz fotos, falei um monte, abracei. depois ainda plebeu com a fada, mais papo até o sono bater e a gente ter que ir (é a indade chegando mesmo).
tava pensando como aquelas coisas realmente não me incomodam mais, e não é só hoje. então eu sei, realmente não incomodam mais. nem um, nem outro, nem o resto. isso é a tal da evolução? pq alguns sentimentos estão aqui ainda, por cada um, mas a forma de sentir e de lidar com isso é diferente. é tranquilo, confortado, certo. e outros pensamentos novos surgiram, outras certezas reconfortantes. tô feliz, tô tranquila. nada mais me incomoda tanto, nada nem ninguém. estou me namorando, como a thays disse. e tenho gostado disso. até pq, quando namoramos a gente, consertamos coisas erradas, ficamos melhores. não é egoísmo, é cuidar do jardim. nem penso em borboletas, mas sem dúvidas uma hora elas aparecem, quando as flores crescem :)
sexta-feira, novembro 03, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário