Eu sou o Cupido, Eros, deus do amor. Eu flecho, e nunca sou flechada. As vezes acontece, mas devo ser alérgica, me machuco, me firo, fico de cama. Durmo, durmo, febre, cansaço, dor no corpo e falta de vontade.
Sou também o Charlie Brown ("Sempre chove durante seu desfile e seu jogo de baseball, as coisas não dão certo em sua vida, a garotinha ruiva nunca o olha. Se você costuma dizer coisas como:
"Mas que puxa", "Que lástima", "Por que isso só acontece comigo?", "Por que não eu?", "Todo mundo ganhou alguma coisa. E eu uma pedra..."), o Snoopy ("O Snoopy dança como se ninguém estivesse olhando, ele não tem medo de parecer ridículo. Dança de olhos fechados, cabeça pra cima, com as orelhas em movimento) e a Patty Pimentinha (Valente;
Impetuosa; Traquinas; Sem frescuras;).
A minha caixa de rascunhos do email lota com todas as coisas que ficariam entaladas na garganta, que eu gostaria de contar, mas eu escrevo com vontade e nunca mando. Eu preciso falar e falo. Sinto como se tivesse mandado, e fica tudo bem, sem resposta, total loser mesmo. As pessoas não estão preparadas para saber de certas coisas, infelizmente. Mas no dia que eu morrer, prometo que deixo que alguém mande tudo, tudinho. Deixarei a senha anotada e os destinatários. Nessa hora provavelmente todos lamentarão, mas duvido que dessem valor igual comigo em vida. É irônico e triste.
domingo, dezembro 17, 2006
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