vi 'o cheiro do ralo'. detestei, detestei. ainda bem que não paguei pra ver no cinema. o personagem tem até uns pontos interessantes, adoro o selton mello, mas achei o filme, no geral, um despropósito chato pacas.
-x-
po, tava aqui pensando no porque do 'parabéns pra vc'. que ritual mais qq coisa, se vc for pensar bem. todo mundo, seja rico ou seja pobre, seja muderno ou tradicional canta o bendito 'parabéns...'. a gente é muito índio, cheio das manias, cheio das tradições e dos ritos.
as vezes essas coisas me soam estranhas, fico pensando no pq delas.
sei lá.
domingo, setembro 30, 2007
olha que legal. dia dessas, fui trabalhar usando um casaco de lã vinho que eu comprei no brechó das velinhas (o favorito) há tempos. nele tem escrito na altura do peito "sir adrian dingli", e vim catar no google quem ser o fulano. eis que descobri ser uma rodovia e uma instituição de ensino no malta. que ser malta? segundo a wikipédia:
A República de Malta é um pequeno país europeu, composto por um arquipélago de cinco ilhas muito próximas, situadas a 93 km o sul da ilha da Sicília, a sudoeste da Itália, e a 290 km ao norte da Líbia, na África. O arquipélago maltês está encravado
no centro do Mediterrâneo. As terras mais próximas são todas sicilianas / italianas: a grande ilha da Sicília a norte, as ilhas Pelágias a oeste e a ilha de Pantelleria a noroeste. Sua capital - situada na ilha de Malta - é La Valetta. As cinco ilhas do arquipélago maltês são: Malta, Gozo, Comino e duas ilhotas desabitadas Cominotto e Filfla, as quais, no total, têm superfície de 316 km² e abrigam uma população estimada em 400 214 habitantes (agosto 2006). Malta passou a fazer parte da UE a partir de 2004.
olha, tem a ilha do gozo, uh diliça.
(não podia perder a piada)
e é isso, muito chique. os indies morreriam pelo meu casaco. haha.
eu comprei porque tem cara de uniforme de escola interna britânica, e vejam só, é um uniforme de fato, e das redondezas.
-x-
aliás, falando em indie, agora temos sky no trabalho também. claro que não rola ficar vendo tv (a não ser num dia de pescoção, pra não perder a novela, rs), mas passamos o dia ouvindo as rádios por gênero. costumo sintonizar a 'anos 80' por ser mais pop, mais palatável para a maioria. é, não quero impor meus gostos... mas hoje não resisti e sintonizei a 'rock', que toca umas coisas mais a meu gosto. charlatans, manics, raveonettes, the church, moby... tem que ser baixinho, mas tá valendo. trabalhar com música é o que há.
A República de Malta é um pequeno país europeu, composto por um arquipélago de cinco ilhas muito próximas, situadas a 93 km o sul da ilha da Sicília, a sudoeste da Itália, e a 290 km ao norte da Líbia, na África. O arquipélago maltês está encravado
no centro do Mediterrâneo. As terras mais próximas são todas sicilianas / italianas: a grande ilha da Sicília a norte, as ilhas Pelágias a oeste e a ilha de Pantelleria a noroeste. Sua capital - situada na ilha de Malta - é La Valetta. As cinco ilhas do arquipélago maltês são: Malta, Gozo, Comino e duas ilhotas desabitadas Cominotto e Filfla, as quais, no total, têm superfície de 316 km² e abrigam uma população estimada em 400 214 habitantes (agosto 2006). Malta passou a fazer parte da UE a partir de 2004.
olha, tem a ilha do gozo, uh diliça.
(não podia perder a piada)
e é isso, muito chique. os indies morreriam pelo meu casaco. haha.
eu comprei porque tem cara de uniforme de escola interna britânica, e vejam só, é um uniforme de fato, e das redondezas.
-x-
aliás, falando em indie, agora temos sky no trabalho também. claro que não rola ficar vendo tv (a não ser num dia de pescoção, pra não perder a novela, rs), mas passamos o dia ouvindo as rádios por gênero. costumo sintonizar a 'anos 80' por ser mais pop, mais palatável para a maioria. é, não quero impor meus gostos... mas hoje não resisti e sintonizei a 'rock', que toca umas coisas mais a meu gosto. charlatans, manics, raveonettes, the church, moby... tem que ser baixinho, mas tá valendo. trabalhar com música é o que há.
quinta-feira, agosto 30, 2007
quarta-feira, agosto 29, 2007
hoje passei a hora do almoço conversando com as pessoas, como sempre. quer dizer, assim: as vezes como qualquer coisa e vou passear, mas quando como por lá, fico de papo com todo e qualquer um que me acompanhe. gosto disso. e falamos tanto sobre a vida, os costumes, as diferenças de quem mora fora, e falei dela, falei muito, senti falta. é bom saber que ela tá bem e feliz, desejo o melhor, mas quando penso que é pra sempre (e desejo que seja, pelo bem mesmo) dá uma pontinha de saudade.
[pílulas]
... rua do ouvidor lotada, intransitável, mais que de costume. paro na frente da saraiva, na tentativa de descobrir o que há. fila. eis que um cidadão então me informa, com a felicidade estampada no rosto: ‘ a íris está para chegar, é o lançamento da playboy dela’.
agora vê só se tamanho bafafá acontece com algum jornalista renomado que vá lançar livro? só se tiver coquetel di grátis. a ignorância humana não tem limites. será mesmo falta de acesso à informação ou preguiça de buscar algo além do vazio que é o óbvio?
-x-
buzzcocks no metrô. adoro buzzcocks, a banda punk favorita. tá, uma das, tem clash tb.
(tudo tem seu momento)
-x-
no globo, dia desses: bob dylan e elvis costello, representantes de países e gerações diferentes, mas próximos musicalmente, vão excursionar juntos pelos eua. a turnê, de 13 shows, começa dia 22 de setembro e termina em 9 de outubro.
ah, como eu queria.
-x-
E a tal da amy ‘casa do vinho’ prossegue aos trancos e barrancos, desmarcando shows e, quem sabe, finalmente, tentando uma reabilitação. dizem que ela tem entrado e saído de clínicas nas últimas semanas. será que num vai e vem a coisa se resolve? a mocinha até fez uma música sobre o assunto, ‘rehab’, dizendo que ‘não, não, não’, não entraria numa clínica, e mais, que em um ano estaria morta. Parece que preferiu tentar viver... será que o glamour de morrer aos 27 perdeu a força, finalmente? quanta palhaçada essa coisa de ser cool... cu.
-x-
na clínica de raio x:
atendente says: venha para a luz, carolaine
ju says: haha, vc conhece a carolaine? que foda! essa sempre foi a minha piada com a minha mãe, e parece que ninguém mais no mundo viu poltergeist!
atendente says: sempre falo assim com a minha filha! Fiz ela ver o filme, claro que conheço!
risadas gerais.
ainda contei da bola no antigo trabalho, uma daquelas pequenas, como as de tênis, onde escrevi ‘venha para a luz’ (e ninguém havia entendido). para quem não sabe, no filme tem a cena onde a tangina (que eu chamo de ‘tangerina’), joga bolas numa espécie de portal, na tentativa de trazer de volta a dita cuja (a carolaine, não a bola).
e foi sensacional. A mocinha do raio x ainda reclamou da alça do sutiã que apareceu na chapa, por preguiça minha, e dos 39271762 piercings e brincos que “esqueci” de tirar. comentei com ela que o processo de revelação da chapa é o mesmo da fotografia, na sala vermelha, mas mesmas químicas, e ela ficou interessada. dei um chocolate, ganhei beijinho e muitas risadas. fato que me dou bem com tudo e todos, e adoro isso.
-x-
Dessa vez, no ginecologista:
atendente says: ih, uma joaninha, que bonita!
médico says: não seja indiscreta, fulana.
ju says: (em silêncio)
atendente says: ah, doutor, a paciente fulana tem uma (não lembro, cobra, lagarta, jacaré, lagartixa, algo assim) na barriga! já pensou quando engravidar, toda esticada? a dela (falando de mim), pelo menos não fica onde a pele estica!
(concordei com um sorriso – mereço essas coisas, mereço. mas acho graça sempre)
-x-
... precisava de uma camisa sem manga. depois de tantos meses de frio, as roupas de verão estavam emboladas no fundo da gaveta. desde a mudança eu não fazia uma arrumação decente, coloquei as coisas lá, e assim ficou. tirei tudo, separei por cores, mais fácil de achar. ele entrou no quarto e achou graça, plena madrugada e aquela semi-bagunça... mas eu sou assim, cismo, vou lá e faço, a qualquer hora. e detesto depender de qualquer um, o que eu quero eu mesma meto a mão.
camisas de banda num canto, e ele pergunta se elas serão destacadas das demais. é engraçado porque tenho dezenas, algumas costumizadas, boladas por mim e feitas em conjunto com mami, outras compradas ou ganhas de presente, festivais brasil afora. lembranças, muitas lembranças. weezer, suede, wilco. lemonheads, teenage... são tantas, e não me desfaço, mesmo que quase não as use.
me livrei de três sacos de roupas e dois de sapatos quando mudei, e sinto alívio, o feng shui fala da circulação de energia, e me faz feliz ver gente que precisa recebendo as doações. dessa vez não pensei duas vezes e joguei papeladas no lixo, mesmo coleções de revistas de música, acumuladas por anos. quase lamento. Mas as roupas foram mesmo, sem dó. ainda tenho coisa pacas, mas tão mais essenciais...
-x-
...eu gosto do cheiro do perfume que fica no pulso depois que se toma banho. é um cheiro sempre igual, independente do perfume e do sabonete que se use. já cheirei cangotes por aí e notei, repare.
-x-
impressionante como em dois dias a temperatura varia dos 40 graus para os 16. prefiro o frio, mas chegar em casa tremendo de frio me faz lembrar que domingo a tarde passei mal, tamanho o calor naquele 690 infernal. só mesmo pelo niver da amiga...
-x-
a semana que passou começou bem, com a palestra dos meus favoritos, jornalistas do segundo caderno como dapi e antônio carlos miguel, sobre música. maravilha, e platéia repleta de amigos... não perco esses eventos por nada, o que já me rendeu momentos memoráveis, conhecimento (tanto teórico quanto de profissionais da minha área) e a fama de ‘maria caneta’, a que sempre se interessou (falando principalmente e inicialmente de textos, minha gente) por jornalistas.
e eis que no blog do acm rolou, dias antes, um post sobre show do marcos valle com participação do los hermano marcelo camelo. o mais interessante é o comentário do leitor. vê lá:
http://oglobo.globo.com/servicos/blog/comentarios.asp?cod_Post=69395
não o julgo como cantor, talvez ele seja bom como vocal e compositor da banda dele, vá saber. mas o trecho em que o carinha fala de “fãs insuportáveis”... pois é. acho muita graça... volta e meia rola isso, artistas viram cult, de underground passam a mainstream, alguns renegam, uns idolatram, e acaba por rolar aqueles fiéis seguidores – de última hora ou não – que, de qualquer forma, tiram onda como se fossem estrelas, e tornam o artista cansativo, no geral. o esquema indie de desprezar quando vira pop (no sentido popular mesmo) é escroto, mas o fato de se tornar pop e ser seguido por multidões gera aquele ar blasé insuportável só de pensar no assunto. não guento...
noutro dia vi fulano dizer que legião já encheu e ser fã da banda é cansativo de ver. concordo. é exatamente o que penso do loser manos, e sei que é mais do mesmo, a segunda geração de um esquema idêntico de fanatismo / magnitude.
não uso camisa da lu, ouço bem pouco a banda na verdade, mas é algo que faz parte da minha vida, deixou de ser opção (se é que algum dia chegou a ser). não escolhi gostar da banda que um dia foi das origens do punk tupiniquim, simplesmente cresci acompanhando os gostos de papai e mamãe, que por sinal era bem bons. é a tal diferença, que eu sempre digo, entre “ser’ e “querer “ser” (a coisa wanna be).
-x-
medo de cachorro, trauma de infância. sei o porquê, lembro exatamente do dia, uns 20 anos atrás, fui brincar com um cão de meio porte. corri, ele veio atrás, parei, ele continuou. experimentei ver se era brincadeira, mas ele ameaçou morder. desespero. corri, corri, corri. chorei, meio disfarçado, e ninguém me socorria ou percebia meu pavor. subi aonde pude, ele ia atrás. lembro como se fosse hoje... já exausta, passei pela portaria, alguém abria a porta, consegui entrar. alívio, dor, medo, medo, medo. fui pra casa, e, pela primeira e única vez não havia ninguém, saíram sem avisar. voltaram logo, mas lembro da tortura da espera, das lágrimas, do coração disparado. E inacreditavelmente tudo volta quando me deparo, de supetão, com cachorros “brincalhões”. não gosto, não quero, não consigo.
semana passada chegava em casa, na esquina um me apareceu, do nada, correndo com a dona. medo, susto, falta de ar. a merda toda volta, impressionante. choro – esqueci o que tava pensando – abraço.
-x-
mais médico. check up geral, sou um luxo, e adoro exercer um pouco da minha veia hipocondríaca. não sou fresca, ou até sou, mas não no sentido de ser mimada e esperar que façam tudo por mim, fazendo drama, chantagem emocional e tipinho, saca? eu sou aquariana, meto a mão e faço, adoro isso, não depender, não esperar. vou ao mercado, compro coisinhas pra casa, tenho idéias, invento, aproveito. mas, independente da independência, tem o lance do ‘oh céus, oh vida, oh lipe’ – faz parte do meu show – e gosto de remédios, de cuidados, de estar bem. e dermato sempre foi meu fraco. nunca tive espinhas, e aos 20 passei uns meses monstruosamente espinhenta. hoje tenho de volta a pele de pêssego de sempre, mas a psoríase me acompanhava... psoríase? pois hoje fui num daqueles especialistas sensacionais das estrelas, e descobri que tenho dermatite atópica, gerada por alergias respiratórias e sensível ao sistema nervoso. uma frescura chiquérrima! pílulas, cremes, shampoo, tudo de manipulação!
... rua do ouvidor lotada, intransitável, mais que de costume. paro na frente da saraiva, na tentativa de descobrir o que há. fila. eis que um cidadão então me informa, com a felicidade estampada no rosto: ‘ a íris está para chegar, é o lançamento da playboy dela’.
agora vê só se tamanho bafafá acontece com algum jornalista renomado que vá lançar livro? só se tiver coquetel di grátis. a ignorância humana não tem limites. será mesmo falta de acesso à informação ou preguiça de buscar algo além do vazio que é o óbvio?
-x-
buzzcocks no metrô. adoro buzzcocks, a banda punk favorita. tá, uma das, tem clash tb.
(tudo tem seu momento)
-x-
no globo, dia desses: bob dylan e elvis costello, representantes de países e gerações diferentes, mas próximos musicalmente, vão excursionar juntos pelos eua. a turnê, de 13 shows, começa dia 22 de setembro e termina em 9 de outubro.
ah, como eu queria.
-x-
E a tal da amy ‘casa do vinho’ prossegue aos trancos e barrancos, desmarcando shows e, quem sabe, finalmente, tentando uma reabilitação. dizem que ela tem entrado e saído de clínicas nas últimas semanas. será que num vai e vem a coisa se resolve? a mocinha até fez uma música sobre o assunto, ‘rehab’, dizendo que ‘não, não, não’, não entraria numa clínica, e mais, que em um ano estaria morta. Parece que preferiu tentar viver... será que o glamour de morrer aos 27 perdeu a força, finalmente? quanta palhaçada essa coisa de ser cool... cu.
-x-
na clínica de raio x:
atendente says: venha para a luz, carolaine
ju says: haha, vc conhece a carolaine? que foda! essa sempre foi a minha piada com a minha mãe, e parece que ninguém mais no mundo viu poltergeist!
atendente says: sempre falo assim com a minha filha! Fiz ela ver o filme, claro que conheço!
risadas gerais.
ainda contei da bola no antigo trabalho, uma daquelas pequenas, como as de tênis, onde escrevi ‘venha para a luz’ (e ninguém havia entendido). para quem não sabe, no filme tem a cena onde a tangina (que eu chamo de ‘tangerina’), joga bolas numa espécie de portal, na tentativa de trazer de volta a dita cuja (a carolaine, não a bola).
e foi sensacional. A mocinha do raio x ainda reclamou da alça do sutiã que apareceu na chapa, por preguiça minha, e dos 39271762 piercings e brincos que “esqueci” de tirar. comentei com ela que o processo de revelação da chapa é o mesmo da fotografia, na sala vermelha, mas mesmas químicas, e ela ficou interessada. dei um chocolate, ganhei beijinho e muitas risadas. fato que me dou bem com tudo e todos, e adoro isso.
-x-
Dessa vez, no ginecologista:
atendente says: ih, uma joaninha, que bonita!
médico says: não seja indiscreta, fulana.
ju says: (em silêncio)
atendente says: ah, doutor, a paciente fulana tem uma (não lembro, cobra, lagarta, jacaré, lagartixa, algo assim) na barriga! já pensou quando engravidar, toda esticada? a dela (falando de mim), pelo menos não fica onde a pele estica!
(concordei com um sorriso – mereço essas coisas, mereço. mas acho graça sempre)
-x-
... precisava de uma camisa sem manga. depois de tantos meses de frio, as roupas de verão estavam emboladas no fundo da gaveta. desde a mudança eu não fazia uma arrumação decente, coloquei as coisas lá, e assim ficou. tirei tudo, separei por cores, mais fácil de achar. ele entrou no quarto e achou graça, plena madrugada e aquela semi-bagunça... mas eu sou assim, cismo, vou lá e faço, a qualquer hora. e detesto depender de qualquer um, o que eu quero eu mesma meto a mão.
camisas de banda num canto, e ele pergunta se elas serão destacadas das demais. é engraçado porque tenho dezenas, algumas costumizadas, boladas por mim e feitas em conjunto com mami, outras compradas ou ganhas de presente, festivais brasil afora. lembranças, muitas lembranças. weezer, suede, wilco. lemonheads, teenage... são tantas, e não me desfaço, mesmo que quase não as use.
me livrei de três sacos de roupas e dois de sapatos quando mudei, e sinto alívio, o feng shui fala da circulação de energia, e me faz feliz ver gente que precisa recebendo as doações. dessa vez não pensei duas vezes e joguei papeladas no lixo, mesmo coleções de revistas de música, acumuladas por anos. quase lamento. Mas as roupas foram mesmo, sem dó. ainda tenho coisa pacas, mas tão mais essenciais...
-x-
...eu gosto do cheiro do perfume que fica no pulso depois que se toma banho. é um cheiro sempre igual, independente do perfume e do sabonete que se use. já cheirei cangotes por aí e notei, repare.
-x-
impressionante como em dois dias a temperatura varia dos 40 graus para os 16. prefiro o frio, mas chegar em casa tremendo de frio me faz lembrar que domingo a tarde passei mal, tamanho o calor naquele 690 infernal. só mesmo pelo niver da amiga...
-x-
a semana que passou começou bem, com a palestra dos meus favoritos, jornalistas do segundo caderno como dapi e antônio carlos miguel, sobre música. maravilha, e platéia repleta de amigos... não perco esses eventos por nada, o que já me rendeu momentos memoráveis, conhecimento (tanto teórico quanto de profissionais da minha área) e a fama de ‘maria caneta’, a que sempre se interessou (falando principalmente e inicialmente de textos, minha gente) por jornalistas.
e eis que no blog do acm rolou, dias antes, um post sobre show do marcos valle com participação do los hermano marcelo camelo. o mais interessante é o comentário do leitor. vê lá:
http://oglobo.globo.com/servicos/blog/comentarios.asp?cod_Post=69395
não o julgo como cantor, talvez ele seja bom como vocal e compositor da banda dele, vá saber. mas o trecho em que o carinha fala de “fãs insuportáveis”... pois é. acho muita graça... volta e meia rola isso, artistas viram cult, de underground passam a mainstream, alguns renegam, uns idolatram, e acaba por rolar aqueles fiéis seguidores – de última hora ou não – que, de qualquer forma, tiram onda como se fossem estrelas, e tornam o artista cansativo, no geral. o esquema indie de desprezar quando vira pop (no sentido popular mesmo) é escroto, mas o fato de se tornar pop e ser seguido por multidões gera aquele ar blasé insuportável só de pensar no assunto. não guento...
noutro dia vi fulano dizer que legião já encheu e ser fã da banda é cansativo de ver. concordo. é exatamente o que penso do loser manos, e sei que é mais do mesmo, a segunda geração de um esquema idêntico de fanatismo / magnitude.
não uso camisa da lu, ouço bem pouco a banda na verdade, mas é algo que faz parte da minha vida, deixou de ser opção (se é que algum dia chegou a ser). não escolhi gostar da banda que um dia foi das origens do punk tupiniquim, simplesmente cresci acompanhando os gostos de papai e mamãe, que por sinal era bem bons. é a tal diferença, que eu sempre digo, entre “ser’ e “querer “ser” (a coisa wanna be).
-x-
medo de cachorro, trauma de infância. sei o porquê, lembro exatamente do dia, uns 20 anos atrás, fui brincar com um cão de meio porte. corri, ele veio atrás, parei, ele continuou. experimentei ver se era brincadeira, mas ele ameaçou morder. desespero. corri, corri, corri. chorei, meio disfarçado, e ninguém me socorria ou percebia meu pavor. subi aonde pude, ele ia atrás. lembro como se fosse hoje... já exausta, passei pela portaria, alguém abria a porta, consegui entrar. alívio, dor, medo, medo, medo. fui pra casa, e, pela primeira e única vez não havia ninguém, saíram sem avisar. voltaram logo, mas lembro da tortura da espera, das lágrimas, do coração disparado. E inacreditavelmente tudo volta quando me deparo, de supetão, com cachorros “brincalhões”. não gosto, não quero, não consigo.
semana passada chegava em casa, na esquina um me apareceu, do nada, correndo com a dona. medo, susto, falta de ar. a merda toda volta, impressionante. choro – esqueci o que tava pensando – abraço.
-x-
mais médico. check up geral, sou um luxo, e adoro exercer um pouco da minha veia hipocondríaca. não sou fresca, ou até sou, mas não no sentido de ser mimada e esperar que façam tudo por mim, fazendo drama, chantagem emocional e tipinho, saca? eu sou aquariana, meto a mão e faço, adoro isso, não depender, não esperar. vou ao mercado, compro coisinhas pra casa, tenho idéias, invento, aproveito. mas, independente da independência, tem o lance do ‘oh céus, oh vida, oh lipe’ – faz parte do meu show – e gosto de remédios, de cuidados, de estar bem. e dermato sempre foi meu fraco. nunca tive espinhas, e aos 20 passei uns meses monstruosamente espinhenta. hoje tenho de volta a pele de pêssego de sempre, mas a psoríase me acompanhava... psoríase? pois hoje fui num daqueles especialistas sensacionais das estrelas, e descobri que tenho dermatite atópica, gerada por alergias respiratórias e sensível ao sistema nervoso. uma frescura chiquérrima! pílulas, cremes, shampoo, tudo de manipulação!
domingo, agosto 12, 2007
...eu lembro bem do dia que ele morreu, a amiga ficou bem mal. era o favorito dela, era o queridinho de todos nós. agora nego parece que descobriu, como sempre acontece com muitas bandas e cantores, compositores. mas a gente curtia, sem maiores pretensões. tava falando dele, ouvindo, lembrei. daí me veio o dia, a fase, aqwuela época toda na cabeça.
...
lê lá: http://en.wikipedia.org/wiki/Elliott_Smith
as referências e associações dele são as melhores. adoro mary lou lord (apesar de...) e quasi sempre foi uma das minhas.
...
lê lá: http://en.wikipedia.org/wiki/Elliott_Smith
as referências e associações dele são as melhores. adoro mary lou lord (apesar de...) e quasi sempre foi uma das minhas.
sábado, agosto 11, 2007
quinta-feira, agosto 09, 2007
sugestão de presente para o dia dos pais
anúncio no obituário do globo de hj: "dia dos pais (com destaque): adquira carneiro perpétuo / com benfeitoria em mármore ou granito / documentação ok - direto com proprietário / cemitérios: são joão batista, são francisco xavier e outros / aceito: carro, imóvel ou permuta / pago ou recebo a diferença
anúncio no obituário do globo de hj: "dia dos pais (com destaque): adquira carneiro perpétuo / com benfeitoria em mármore ou granito / documentação ok - direto com proprietário / cemitérios: são joão batista, são francisco xavier e outros / aceito: carro, imóvel ou permuta / pago ou recebo a diferença
o q vcs acham disso? eu realmente acho que fã de beatles, esses fervorosos, são muito loucos, bitolados. e principalmente criativos.
Paul McCartney está morto?
A "suposta morte de Paul McCartney", também bastante conhecida em inglês como "Paul is dead" (tradução literal para "Paul está morto"), consiste basicamente em boatos de que Paul McCartney, integrante dos Beatles, teria morrido em um acidente em 1966 e sido substituído por um sósia.
Em 1966, logo após o lançamento do álbum Revolver, os Beatles pararam de excursionar em virtude da dificuldade de tocar ao vivo os arranjos cada vez mais complexos e inusitados de suas músicas. Este fato, aliado a um acidente de moto sem maiores conseqüências sofrido por Paul McCartney, deu origem ao surgimento algum tempo depois do maior e mais duradouro boato de todos os tempos: o de que Paul McCartney havia morrido e sido substituído por um sósia.
Centenas de matérias em jornais, especulações de fãs e mesmo livros foram surgindo sustentando a versão da morte de Paul. As pessoas que acreditavam nisto se basearam em centenas de pistas que supostamente haviam sido deixadas de propósito pelos outros Beatles nas letras das músicas, nas capas dos discos e nos filmes posteriores da banda.
Os Beatles sempre negaram qualquer envolvimento ou colaboração com os boatos, mas é possível que tenham visto nisso um meio de promoção e aderido à brincadeira com o decorrer do tempo. Muitas pistas não deixam margens para dúvidas de tão precisas que parecem ser. Propositais ou não, as pistas contribuíram durante algum tempo para melhorar a divulgação e aumentar as venda dos discos dos Beatles.
A história da suposta morte de Paul McCartney
Paul teria morrido em um acidente de carro às 5 horas da manhã de uma quarta-feira, dia 9 de novembro de 1966. Sofreu esmagamento craniano e/ou foi decapitado ao colidir com outro veículo por não ter observado o sinal do cruzamento fechar, conforme teria sido contado posteriormente na música A Day in the Life: "he blew his mind out in a car... he didn't notice that the lights has changed". No acidente ele teria perdido seu rosto e seus dentes.
Para a escolha do substituto teria sido feito um concurso nacional de sósias e o vencedor, William Campbell ou Billy Shears, após vencer o concurso teria feito algumas operações plásticas para aumentar sua semelhança com o Beatle morto e poder substituí-lo. A única falha no novo beatle teria sido uma cicatriz em seu lábio superior que não pôde ser removida e aparece nas fotos de Paul (o falso Paul) desde então. Esta cicatriz na realidade existiu e foi decorrente do acidente de moto sofrido por Paul, já anteriormente citado.
Com o sósia colocado no lugar do verdadeiro beatle os outros componentes e produtores da banda teriam começado a divulgar várias pistas para que os fãs pudessem descobrir que o verdadeiro Paul havia morrido. A maioria das pistas relatadas são extremamente bobas e um tremendo exercício de imaginação.
A não ser que o corpo tivesse sido totalmente carbonizado, não tem como não ser executada uma identificação. Não existe nenhuma ocorrência policial ou relato de autópsia de um fato tão incomum. Além disso, não houve uma única testemunha de um acidente tão grave. Uma figura tão popular e sempre presente como Paul McCartney, seu sumiço certamente seria notado pela imprensa. Na época, nada foi noticiado.
Rubber Soul
1.) A primeira suspeita foi quando os Beatles anunciaram que não fariam mais shows ao vivo, assim ninguém perceberia o sósia de Paul McCartney.
2.) Na capa do disco "Rubber Soul" os Beatles estão olhando para baixo, como se estivessem olhando para uma sepultura que seria de Paul.
3.) A música "In My Life" tem um trecho dizendo: "some are dead and some are living" (alguns estão mortos e alguns estão vivos).
4.) A música "I'm Looking through You" tem um trecho dizendo: "You don't look different but you have changed, I'm looking through you, you're not the same" (você não parece diferente mas você mudou, eu olho através de você, você não é mais o mesmo)
Revolver
1.) Perceba que este é o primeiro disco dos Beatles onde a capa não é uma foto, e sim um desenho. Pelo desenho não daria para descobrir o sósia.
2.) A música "She Said She Said" tem um trecho que diz "she said I know what it's like to be dead" (ela disse que eu sabia como é estar morto).
3.) A música Dr Robert diz: "you're a new and better man" (você é um homem novo e melhor) se referindo ao novo Paul. Dr Robert teria sido o médico responsável por tentar salvar Paul.
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band
1.) A capa do disco estaria simbolizando a sepultura de Paul, com todas as pessoas ao redor.
2.) Os arranjos de flores lembram um funeral.
3.) Um dos arranjos de flores forma o desenho de um baixo igual ao que Paul tocava, e virado para a direita, já que Paul era canhoto. O baixo só tem três cordas, simbolizando apenas 3 Beatles restantes.
4.) Há uma boneca segurando um carro de brinquedo na foto da capa. O carro seria do mesmo modelo do que matou Paul no acidente.
5.) Na foto da contracapa Paul está olhando para trás, enquando os outros olham para frente.
6.) Na música "Sgt. Pepper's Lonely hearts Club Band" eles estariam apresentando o sósia de Paul, chamado "Billy Shears" : "so let me introduce to you the one and only Billy Shears"
7.) Na música "A Day In The Life" há um trecho que diz: "He blew his mind out in a car, he didn't notice that the lights had changed" (ele estourou sua cabeça em um acidente de carro, pois não percebeu que as o semáforo havia fechado)
8.) Outro trecho de "A Day In The Life" diz: "A crowd of people stood and stared they'd seen his face before, nobody was really sure if he was..." (uma multidão parou e assistiu, eles viram seu rosto antes, mas ninguém tinha certeza se era ele)
9.) Na música "Good Morning, Good Morning" há um trecho dizendo: "nothing to do to save his life" (nada pode ser feito para salvar sua vida)
Magical Mystery Tour
1.) Na música "All You Need Is Love" John fala: "yes! he is dead!" (sim, ele está morto). Esta é muito fácil de perceber. Ouça a música e perceba que ele diz essa frase em torno dos 3:13 da música.
2.) O disco original vinha com um encarte. Nele havia uma foto dos 4 Beatles, cada um com uma rosa na lapela. A rosa de John, George e Ringo era vermelha. A rosa de Paul era preta.
3.) Na bateria do Ringo, na foto central do encarte, está escrito "Love 3 Beatles", o que queria dizer que agora são só 3 Beatles.
4.) Em todas as fotos Paul está descalço (mortos são enterrados descalços).
5.) O nome do disco "Magical Mystery Tour" (Jornada Mágica e Misteriosa) seria a jornada dos Beatlemaníacos para decifrar os mistérios da morte de Paul.
6.) Em "Strawberry Fields Forever" Lennon diz: "I Buried Paul" (eu enterrei o Paul).
White Album
1.) Em "I'm So Tired", escutando a música de trás para frente, Lennon diz: "Paul is dead man"
2.) No álbum que vem com o disco há uma foto de Paul numa banheira, com sua cabeça fora da água, dando uma forte impressão de ser uma cabeça decaptada.
3.) A cicatriz no rosto de Paul seria na verdade a cicatriz da cirurgia plástica do sosia "Billy Shears" para ficar mais parecido com o verdadeiro com Paul.
Abbey Road
1.) Na foto dos Beatles atravessando a rua, Paul está com o passo trocado em relação aos outros
2.) Paul está descalço (mortos são enterrados descalços)
3.) Paul está com os olhos fechados.
4.) Paul está segurando seu cigarro na mão direita (o verdadeiro Paul é canhoto, e estaria segurando o cigarro na mão esquerda)
5.) A música "Come Together" tem um trecho: "one and one and one is three" (um mais um mais um são três) o quer que dizer "John mais George mais Ringo são três". Não contou o Paul, pois ele estaria morto.
6.) A placa do fusca branco estacionado na rua é 28IF, o que queria dizer que Paul teria 28 anos se (IF) estivesse vivo. Além disso, na Inglaterra o Fusca é chamado de Beetle.
7.) Há um carro funerário estacionado.
Paul McCartney está morto?
A "suposta morte de Paul McCartney", também bastante conhecida em inglês como "Paul is dead" (tradução literal para "Paul está morto"), consiste basicamente em boatos de que Paul McCartney, integrante dos Beatles, teria morrido em um acidente em 1966 e sido substituído por um sósia.
Em 1966, logo após o lançamento do álbum Revolver, os Beatles pararam de excursionar em virtude da dificuldade de tocar ao vivo os arranjos cada vez mais complexos e inusitados de suas músicas. Este fato, aliado a um acidente de moto sem maiores conseqüências sofrido por Paul McCartney, deu origem ao surgimento algum tempo depois do maior e mais duradouro boato de todos os tempos: o de que Paul McCartney havia morrido e sido substituído por um sósia.
Centenas de matérias em jornais, especulações de fãs e mesmo livros foram surgindo sustentando a versão da morte de Paul. As pessoas que acreditavam nisto se basearam em centenas de pistas que supostamente haviam sido deixadas de propósito pelos outros Beatles nas letras das músicas, nas capas dos discos e nos filmes posteriores da banda.
Os Beatles sempre negaram qualquer envolvimento ou colaboração com os boatos, mas é possível que tenham visto nisso um meio de promoção e aderido à brincadeira com o decorrer do tempo. Muitas pistas não deixam margens para dúvidas de tão precisas que parecem ser. Propositais ou não, as pistas contribuíram durante algum tempo para melhorar a divulgação e aumentar as venda dos discos dos Beatles.
A história da suposta morte de Paul McCartney
Paul teria morrido em um acidente de carro às 5 horas da manhã de uma quarta-feira, dia 9 de novembro de 1966. Sofreu esmagamento craniano e/ou foi decapitado ao colidir com outro veículo por não ter observado o sinal do cruzamento fechar, conforme teria sido contado posteriormente na música A Day in the Life: "he blew his mind out in a car... he didn't notice that the lights has changed". No acidente ele teria perdido seu rosto e seus dentes.
Para a escolha do substituto teria sido feito um concurso nacional de sósias e o vencedor, William Campbell ou Billy Shears, após vencer o concurso teria feito algumas operações plásticas para aumentar sua semelhança com o Beatle morto e poder substituí-lo. A única falha no novo beatle teria sido uma cicatriz em seu lábio superior que não pôde ser removida e aparece nas fotos de Paul (o falso Paul) desde então. Esta cicatriz na realidade existiu e foi decorrente do acidente de moto sofrido por Paul, já anteriormente citado.
Com o sósia colocado no lugar do verdadeiro beatle os outros componentes e produtores da banda teriam começado a divulgar várias pistas para que os fãs pudessem descobrir que o verdadeiro Paul havia morrido. A maioria das pistas relatadas são extremamente bobas e um tremendo exercício de imaginação.
A não ser que o corpo tivesse sido totalmente carbonizado, não tem como não ser executada uma identificação. Não existe nenhuma ocorrência policial ou relato de autópsia de um fato tão incomum. Além disso, não houve uma única testemunha de um acidente tão grave. Uma figura tão popular e sempre presente como Paul McCartney, seu sumiço certamente seria notado pela imprensa. Na época, nada foi noticiado.
Rubber Soul
1.) A primeira suspeita foi quando os Beatles anunciaram que não fariam mais shows ao vivo, assim ninguém perceberia o sósia de Paul McCartney.
2.) Na capa do disco "Rubber Soul" os Beatles estão olhando para baixo, como se estivessem olhando para uma sepultura que seria de Paul.
3.) A música "In My Life" tem um trecho dizendo: "some are dead and some are living" (alguns estão mortos e alguns estão vivos).
4.) A música "I'm Looking through You" tem um trecho dizendo: "You don't look different but you have changed, I'm looking through you, you're not the same" (você não parece diferente mas você mudou, eu olho através de você, você não é mais o mesmo)
Revolver
1.) Perceba que este é o primeiro disco dos Beatles onde a capa não é uma foto, e sim um desenho. Pelo desenho não daria para descobrir o sósia.
2.) A música "She Said She Said" tem um trecho que diz "she said I know what it's like to be dead" (ela disse que eu sabia como é estar morto).
3.) A música Dr Robert diz: "you're a new and better man" (você é um homem novo e melhor) se referindo ao novo Paul. Dr Robert teria sido o médico responsável por tentar salvar Paul.
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band
1.) A capa do disco estaria simbolizando a sepultura de Paul, com todas as pessoas ao redor.
2.) Os arranjos de flores lembram um funeral.
3.) Um dos arranjos de flores forma o desenho de um baixo igual ao que Paul tocava, e virado para a direita, já que Paul era canhoto. O baixo só tem três cordas, simbolizando apenas 3 Beatles restantes.
4.) Há uma boneca segurando um carro de brinquedo na foto da capa. O carro seria do mesmo modelo do que matou Paul no acidente.
5.) Na foto da contracapa Paul está olhando para trás, enquando os outros olham para frente.
6.) Na música "Sgt. Pepper's Lonely hearts Club Band" eles estariam apresentando o sósia de Paul, chamado "Billy Shears" : "so let me introduce to you the one and only Billy Shears"
7.) Na música "A Day In The Life" há um trecho que diz: "He blew his mind out in a car, he didn't notice that the lights had changed" (ele estourou sua cabeça em um acidente de carro, pois não percebeu que as o semáforo havia fechado)
8.) Outro trecho de "A Day In The Life" diz: "A crowd of people stood and stared they'd seen his face before, nobody was really sure if he was..." (uma multidão parou e assistiu, eles viram seu rosto antes, mas ninguém tinha certeza se era ele)
9.) Na música "Good Morning, Good Morning" há um trecho dizendo: "nothing to do to save his life" (nada pode ser feito para salvar sua vida)
Magical Mystery Tour
1.) Na música "All You Need Is Love" John fala: "yes! he is dead!" (sim, ele está morto). Esta é muito fácil de perceber. Ouça a música e perceba que ele diz essa frase em torno dos 3:13 da música.
2.) O disco original vinha com um encarte. Nele havia uma foto dos 4 Beatles, cada um com uma rosa na lapela. A rosa de John, George e Ringo era vermelha. A rosa de Paul era preta.
3.) Na bateria do Ringo, na foto central do encarte, está escrito "Love 3 Beatles", o que queria dizer que agora são só 3 Beatles.
4.) Em todas as fotos Paul está descalço (mortos são enterrados descalços).
5.) O nome do disco "Magical Mystery Tour" (Jornada Mágica e Misteriosa) seria a jornada dos Beatlemaníacos para decifrar os mistérios da morte de Paul.
6.) Em "Strawberry Fields Forever" Lennon diz: "I Buried Paul" (eu enterrei o Paul).
White Album
1.) Em "I'm So Tired", escutando a música de trás para frente, Lennon diz: "Paul is dead man"
2.) No álbum que vem com o disco há uma foto de Paul numa banheira, com sua cabeça fora da água, dando uma forte impressão de ser uma cabeça decaptada.
3.) A cicatriz no rosto de Paul seria na verdade a cicatriz da cirurgia plástica do sosia "Billy Shears" para ficar mais parecido com o verdadeiro com Paul.
Abbey Road
1.) Na foto dos Beatles atravessando a rua, Paul está com o passo trocado em relação aos outros
2.) Paul está descalço (mortos são enterrados descalços)
3.) Paul está com os olhos fechados.
4.) Paul está segurando seu cigarro na mão direita (o verdadeiro Paul é canhoto, e estaria segurando o cigarro na mão esquerda)
5.) A música "Come Together" tem um trecho: "one and one and one is three" (um mais um mais um são três) o quer que dizer "John mais George mais Ringo são três". Não contou o Paul, pois ele estaria morto.
6.) A placa do fusca branco estacionado na rua é 28IF, o que queria dizer que Paul teria 28 anos se (IF) estivesse vivo. Além disso, na Inglaterra o Fusca é chamado de Beetle.
7.) Há um carro funerário estacionado.
quarta-feira, agosto 08, 2007
de fulano de tal ocultar detalhes 06:18 (3 horas atrás)
para juliana.araujo@gmail.com
data 08/08/2007 06:18
assunto paz
enviado por gmail.com
Um email logo cedo na caixa de entrada. Remetente inesperado, assunto idem, conteúdo mais ainda. Acho bem bonito quando alguém tem humildade de se retratar, mesmo que depois de um tempo. Atitudes assim me deixam feliz e me dão esperanças na humanidade.
Quem sou eu pra não perdoar alguém? Eu tb preciso de pedão volta e meia... Todo mundo precisa. Já fui criticada por ser assim, por aceitar qualquer sorriso e pedido de desculpa, mas é fato que todos os seres do planeta erram pra caramba, eu erro pra caramba, então, como todo mundo tem telhado de vidro (todo mundo mesmo, em algum ponto), não vou tacar pedra em ninguém.
Pessoas mudam, ainda bem. E pessoas as vezes são maiores e mais fortes que qualquer orgulho e vergonha. Ainda bem.
para juliana.araujo@gmail.com
data 08/08/2007 06:18
assunto paz
enviado por gmail.com
Um email logo cedo na caixa de entrada. Remetente inesperado, assunto idem, conteúdo mais ainda. Acho bem bonito quando alguém tem humildade de se retratar, mesmo que depois de um tempo. Atitudes assim me deixam feliz e me dão esperanças na humanidade.
Quem sou eu pra não perdoar alguém? Eu tb preciso de pedão volta e meia... Todo mundo precisa. Já fui criticada por ser assim, por aceitar qualquer sorriso e pedido de desculpa, mas é fato que todos os seres do planeta erram pra caramba, eu erro pra caramba, então, como todo mundo tem telhado de vidro (todo mundo mesmo, em algum ponto), não vou tacar pedra em ninguém.
Pessoas mudam, ainda bem. E pessoas as vezes são maiores e mais fortes que qualquer orgulho e vergonha. Ainda bem.
terça-feira, agosto 07, 2007
.em o globo online de hoje, juiz ordena que pete doherty pare de se drogar.
definitivamente, não acho bonito nem engraçado ser junkie. acho lamentável. e pior que tem gente que se influencia com isso, achando que é glamour.
que fique claro: nada contra ninguém especificamente, mas contra atitudes derrotistas, negativas, pessimistas e que te afundam. ser deprimente por opção é que é deprimente.
definitivamente, não acho bonito nem engraçado ser junkie. acho lamentável. e pior que tem gente que se influencia com isso, achando que é glamour.
que fique claro: nada contra ninguém especificamente, mas contra atitudes derrotistas, negativas, pessimistas e que te afundam. ser deprimente por opção é que é deprimente.
sempre detestei água com gás, talvez algum trauma de infância: meu pai obrigava a gente a só beber água gasosa, dizia que era mais confiável (isso em tempos mais honestos, bem antes de ambulantes reaproveitarem lacres de tampas de águas minerais). mas sabe que hoje até gosto? prefiro, aliás. pelo menos no trampo. que nem café. odeio café em casa, nem compro, jamais tomo. não gosto do gosto, o cheiro é bom, mas o sabor é bem aquém, mas no trampo desce direto, quase que numa boa. aquele café de maquininha então, é uma diliça. nescafé é mais saboroso, fato. vá entender...
Sou contra trotes idiotas e antiquados que os veteranos das faculdades insistem em aplicar nos calouros. Essa coisa de pintar o recém aprovado aluno e mandar ir pedir dinheiro nas ruas, descalço, é idiota e não serve pra nada. Chopada? Detesto chopp. Acho a interação entre novos e antigos alunos de uma instituição bem válida, mas existem tantas formas mais bacanas de se fazer isso! É humilhante ficar debaixo do sol (ou mesmo a noite, numa praia de botafogo deserta, onde qualquer mísero real doado é quase um milagre) pedindo qualquer centavo dos transeuntes, para depois talvez beber com os outros, que ficaram na mordomia, só dando ordens e vigiando. Faz favor, né? Tô fora total disso. Não contribuo de forma alguma, não incentivo essa besteirada. No meu trote, dei a sorte de torcer o pé chegando a faculdade, então fui liberada da tarefa de mendicância, e ainda recebi o privilégio de ir beber whisky (que eu não gosto) com os veteranos. O resultado foi ter que pedir a providencial ajuda de mamãe como motorista, já que além do pé machucada, fiquei com "estados alterados da mente".
Torço por criatividade, finalmente, nos trotes universitários, e que alunos interajam sim, sem agressividade, grosserias e ordens, mas com amizade e solidariedade. É muito melhor assim.
Torço por criatividade, finalmente, nos trotes universitários, e que alunos interajam sim, sem agressividade, grosserias e ordens, mas com amizade e solidariedade. É muito melhor assim.
sábado, agosto 04, 2007
na melhor rádio, a canção clááássica, querida: in the aeroplane over the sea, NMH. lembranças, velhos tempos.
irmã ligou, papo divertido, como sempre. faremos uma troca: vou mandar uma garrafa de cachaça boa (boa de verdade; acredita que lá a 51 custa $30? caceta! e ela me manda uma absolut red fruits. delicinha, nham nham.).
nego 'descobrindo' sp a essa altura do campeonato. e comida japonesa! pode? acho graça. japa e sp fazem parte da minha vida há tanto tempo, muito antes de qualquer moda, bem antes dessa coisa indie. é engraçado ver as crianças aprendendo a andar.
irmã ligou, papo divertido, como sempre. faremos uma troca: vou mandar uma garrafa de cachaça boa (boa de verdade; acredita que lá a 51 custa $30? caceta! e ela me manda uma absolut red fruits. delicinha, nham nham.).
nego 'descobrindo' sp a essa altura do campeonato. e comida japonesa! pode? acho graça. japa e sp fazem parte da minha vida há tanto tempo, muito antes de qualquer moda, bem antes dessa coisa indie. é engraçado ver as crianças aprendendo a andar.
sexta-feira, agosto 03, 2007
só assim, de molho em casa, arrumei tempo para finalmente pintar os cabelos quase loiros, cor natural, bem desbotados com os meses levados sem química. não consigo trocar o vermelho de sempre, no máximo o tom. me sinto ruiva, parece que já nasci assim, e é o que todos os que me conhecem de longa data dizem. vermelho não fica bem em pessoas morenas, de olhos escuros, sempre achei isso. fica artificial, esquisito. a vantagem de ser branquela é essa, dizem que até o loiro me cai bem (mas eu definitivamente não gosto). nasci assim, olhos claros, mudaram já depois de grandinha. o loiro voltou aos cabelos depois de grande, de forma artificial, logicamente. não gostei, não gosto. já passei pelo púrpura, até recentemente, mas soa falso, envelhecida, deprê. o preto então nem se fala. 2001, chego na faculdade e por unanimidade me sinto uma gótica, daquelas from hell, de frequentar cemitério mesmo. preto pra mim não dá, teoricamente constrasta com a pele alva, mas fica esquisito, triste, o olho claro, sei lá. não dá. preto fica bem pra quem tem cabelo grosso, pele mais escura, pra mim só vermelho, só o ruivo fica natural, uniforme, não parece forçado. me sinto a vontade. o cabelo cresceu rápido dessa vez, milagrosamente. agora só preciso conseguir quebrar a "maldição do wander wildner" ("sonho em ter cabelo comprido, mas eu não consigo, eu sempre corto mais...").
.jo jo's jacket. diz:
oi
Michael diz:
coé
.jo jo's jacket. diz:
tudo bem? qto tempo!
Michael diz:
é
.jo jo's jacket. diz:
como vai vc?
Michael diz:
to cansado
Michael diz:
pq trabalho muito
Michael diz:
chegei da casa 8:30pm
.jo jo's jacket. diz:
q hs são aí agora?
Michael diz:
10"03
Michael diz:
10:03
.jo jo's jacket. diz:
ah, tá
.jo jo's jacket. diz:
aqui são duas
Michael diz:
sei
Michael diz:
ah
Michael diz:
u need to listen to this:
Michael diz:
kexp.org
Michael diz:
all the music u like
.jo jo's jacket. diz:
o nome da banda é esse?
Michael diz:
nao
Michael diz:
eh radio aki em seattle
.jo jo's jacket. diz:
ah!
Michael diz:
mas e bom pra caralho. especialmente pra vc pq vc gosta de indie
.jo jo's jacket. diz:
que legal, brigada!
.jo jo's jacket. diz:
vou ver agora
Michael diz:
ya
Michael diz:
u will like it a lot
Michael diz:
it is only the music u like
Michael diz:
penso em vc quando ousso o radio kexp pq vc gosta dessa musica muito
.jo jo's jacket. diz:
que lindo isso
Michael diz:
so listen to it
Michael diz:
u will like it
Michael diz:
it is the exact music u like. sometimes they play new music that eventually becomes very famous
.jo jo's jacket. diz:
que foda!
Michael diz:
for example, the white stripes they played them a long time before they became mainstream
Michael diz:
just listen to them all the time, on the internet, i know u will like it
um papo meso português, meso inglês, com o cunhado fofo. ele fala portugês bem direitinho até, e a gente se entende.
o nick é stephen malkmus, mas a foto (msn, claro) é do elliot.
:)
oi
Michael diz:
coé
.jo jo's jacket. diz:
tudo bem? qto tempo!
Michael diz:
é
.jo jo's jacket. diz:
como vai vc?
Michael diz:
to cansado
Michael diz:
pq trabalho muito
Michael diz:
chegei da casa 8:30pm
.jo jo's jacket. diz:
q hs são aí agora?
Michael diz:
10"03
Michael diz:
10:03
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Michael diz:
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mas e bom pra caralho. especialmente pra vc pq vc gosta de indie
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Michael diz:
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it is the exact music u like. sometimes they play new music that eventually becomes very famous
.jo jo's jacket. diz:
que foda!
Michael diz:
for example, the white stripes they played them a long time before they became mainstream
Michael diz:
just listen to them all the time, on the internet, i know u will like it
um papo meso português, meso inglês, com o cunhado fofo. ele fala portugês bem direitinho até, e a gente se entende.
o nick é stephen malkmus, mas a foto (msn, claro) é do elliot.
:)
dor, dor, muita dor. do nada, fazendo contas, vendo tv, ela, a dor, latejante, se faz pronunciar, insuportável. forte. a dor.
puta merda, nem sei onde, sombracelha, existe dor na sombracelha? dói na 'maçã' do rosto, e no olho, bem ali, onde o inchaço insiste em permanecer, naquele cantinho esquerdo do olho esquerdo.
vermelhidão, inchaço, pus, secreção, meleca. sabe deus que nome tem essa coisa nojenta que permanece no branco do meu olho esquerdo, desde sábado. e ainda tem o vermelho intenso, misturado à tal gosma nojenta (redundante?), pra ser a cereja do bolo.
dor. alguém me tira essa dor?
e gatos são foda. lá veio ela, estabanada como a dona, num belo pulo de dentro do armário dele. veio pra cama, pra perto de mim, fazer um carinho, como o fred fazia. comovente, até chorei. um tanto pela dor, um tanto pela saudade.
puta merda, nem sei onde, sombracelha, existe dor na sombracelha? dói na 'maçã' do rosto, e no olho, bem ali, onde o inchaço insiste em permanecer, naquele cantinho esquerdo do olho esquerdo.
vermelhidão, inchaço, pus, secreção, meleca. sabe deus que nome tem essa coisa nojenta que permanece no branco do meu olho esquerdo, desde sábado. e ainda tem o vermelho intenso, misturado à tal gosma nojenta (redundante?), pra ser a cereja do bolo.
"Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. O branco do olho (esclera) é coberto por uma película fina chamada conjuntiva, que produz muco para cobrir e lubrificar o olho. Normalmente, possui pequenos vasos sangüíneos em seu interior, que podem ser vistos através de uma observação mais rigorosa. Quando a conjuntiva se irrita ou inflama, os vasos sangüíneos que a abastecem alargam-se e tornam-se muito mais proeminentes, causando então a vermelhidão do olho. Em geral, acomete os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar seqüelas."
dor. alguém me tira essa dor?
e gatos são foda. lá veio ela, estabanada como a dona, num belo pulo de dentro do armário dele. veio pra cama, pra perto de mim, fazer um carinho, como o fred fazia. comovente, até chorei. um tanto pela dor, um tanto pela saudade.
quinta-feira, agosto 02, 2007
adoro buffalo tom.
(yeah, tô forçando a barra varando a noite (já que tô doente, fotofóbica, cheia de dor), como nos velhos tempos, fuçando bandinhas, só que agora no youtube, e dentre as já conhecidas, queridinhas da titia aqui. muito soro fisiológico e tomando toda a banda larga - debaixo de muita reclamação do bofe, hehe)
(yeah, tô forçando a barra varando a noite (já que tô doente, fotofóbica, cheia de dor), como nos velhos tempos, fuçando bandinhas, só que agora no youtube, e dentre as já conhecidas, queridinhas da titia aqui. muito soro fisiológico e tomando toda a banda larga - debaixo de muita reclamação do bofe, hehe)
.ocean spray.
Começa com um verso em japonês que diz "olhos, assim lindos, você tem olhos lindos". Lírica até não poder mais, a canção mistura um riff de guitarra a lá Nirvana com uma batida contagiante de violão. A letra, única de James no álbum, refere-se a uma marca de suco que sua mãe pedia, no hospital, antes de morrer. Sean Moore, o baterista da banda, traduz toda dor do vocalista em um tocante solo de trumpete no fim da canção, a lá Burt Bacharach. Terceiro single do álbum Know your enemy.
Me-totemo-utsukushi-i-desu-ne,
Totemo-utsukushi-i-me-wo-shitemasu-ne *
It's easy to see, it's easy to see
To see only white where colour should be
It's easy to feel, it's easy to feel
But it's not good enough, even though it's real
Oh, please stay awake
And then we can drink some Ocean Spray
Oh, please stay awake
And then we can drink some Ocean Spray
It's easy to breathe, it's easy to grieve
To breathe only air where life should be
It's easy to laugh, it's easy to cry
To cry so so hard that it can't be denied
Oh, please stay awake
And then we can drink some Ocean Spray
Oh, please stay awake
And then we can drink some Ocean Spray
Oh, please stay awake
And then we can drink some Ocean Spray
Oh, please stay awake
And then we can drink some Ocean Spray
[* = ...eyes, so beautiful, you have such beautiful eyes... in Japanese]
para ver o vídeo: http://www.orkut.com/FavoriteVideoView.aspx?uid=10052109577965535655&ad=1186004058
Começa com um verso em japonês que diz "olhos, assim lindos, você tem olhos lindos". Lírica até não poder mais, a canção mistura um riff de guitarra a lá Nirvana com uma batida contagiante de violão. A letra, única de James no álbum, refere-se a uma marca de suco que sua mãe pedia, no hospital, antes de morrer. Sean Moore, o baterista da banda, traduz toda dor do vocalista em um tocante solo de trumpete no fim da canção, a lá Burt Bacharach. Terceiro single do álbum Know your enemy.
Me-totemo-utsukushi-i-desu-ne,
Totemo-utsukushi-i-me-wo-shitemasu-ne *
It's easy to see, it's easy to see
To see only white where colour should be
It's easy to feel, it's easy to feel
But it's not good enough, even though it's real
Oh, please stay awake
And then we can drink some Ocean Spray
Oh, please stay awake
And then we can drink some Ocean Spray
It's easy to breathe, it's easy to grieve
To breathe only air where life should be
It's easy to laugh, it's easy to cry
To cry so so hard that it can't be denied
Oh, please stay awake
And then we can drink some Ocean Spray
Oh, please stay awake
And then we can drink some Ocean Spray
Oh, please stay awake
And then we can drink some Ocean Spray
Oh, please stay awake
And then we can drink some Ocean Spray
[* = ...eyes, so beautiful, you have such beautiful eyes... in Japanese]
para ver o vídeo: http://www.orkut.com/FavoriteVideoView.aspx?uid=10052109577965535655&ad=1186004058
.conjuntivite. diz:
:***
N diz:
hello, amore mio!!!
.conjuntivite. diz:
hello
N diz:
eu to de saida pra dormir pq ei to com um sono mega
N diz:
e amanha acordo cedo
N diz:
mas vc ta bem? tirando seu olho melequento/?rs
.conjuntivite. diz:
americana com italiana
.conjuntivite. diz:
rs
.conjuntivite. diz:
vai dormir
.conjuntivite. diz:
to bem sim
N diz:
melhorinhas tá?
N diz:
vc é um anjinho
N diz:
nhac nhac
.conjuntivite. diz:
tá bem. e bom soninho pra vc
N diz:
vou fazer a lipo dia xx, xxxxx sem ser essa a outra
.conjuntivite. diz:
tá tudo bem contigo?
N diz:
dps te falo tdo bonitinho pra vc passar la. ja que vc mora pertim
.conjuntivite. diz:
anjinho é vc, coisa fofa. as melhores mensagens. e eu respondi, viu?
N diz:
tudo! to animada! hi hi hi
.conjuntivite. diz:
eu vou mesmo, não esquece de avisar
.conjuntivite. diz:
q dia da semana é?
N diz:
xxxxx
.conjuntivite. diz:
xxxxx
N diz:
sem ser essa a outra
.conjuntivite. diz:
vc chega xxxxx e sai xxxxx?
N diz:
uibaaa
N diz:
siiim
.conjuntivite. diz:
tá
.conjuntivite. diz:
me avisa então
.conjuntivite. diz:
e nao some q eu vou te encontrar
.conjuntivite. diz:
no trab tb
.conjuntivite. diz:
:***
.conjuntivite. diz:
vem cá
.conjuntivite. diz:
me diz só uma coisa
.conjuntivite. diz:
hummm
.conjuntivite. diz:
tá bem
.conjuntivite. diz:
brigada
.conjuntivite. diz:
vai lá, dorme bem, moreca
.conjuntivite. diz:
:***
N diz:
vc tb...cuidadinho com o olhinho!
N diz:
smuacks lindona
N diz:
amo-te
.conjuntivite. diz:
me avisa da lipo
.conjuntivite. diz:
amo tu tb, coisa
.conjuntivite. diz:
beijo e dorme bem
N diz:
ok!!!
N diz:
xxxxx, qd souber mais detalhes, te aviso
.conjuntivite. diz:
tá!
amo minhas pessoinhas. não vivo sem, são a alegria dos meus dias, saca?
:)
:***
N diz:
hello, amore mio!!!
.conjuntivite. diz:
hello
N diz:
eu to de saida pra dormir pq ei to com um sono mega
N diz:
e amanha acordo cedo
N diz:
mas vc ta bem? tirando seu olho melequento/?rs
.conjuntivite. diz:
americana com italiana
.conjuntivite. diz:
rs
.conjuntivite. diz:
vai dormir
.conjuntivite. diz:
to bem sim
N diz:
melhorinhas tá?
N diz:
vc é um anjinho
N diz:
nhac nhac
.conjuntivite. diz:
tá bem. e bom soninho pra vc
N diz:
vou fazer a lipo dia xx, xxxxx sem ser essa a outra
.conjuntivite. diz:
tá tudo bem contigo?
N diz:
dps te falo tdo bonitinho pra vc passar la. ja que vc mora pertim
.conjuntivite. diz:
anjinho é vc, coisa fofa. as melhores mensagens. e eu respondi, viu?
N diz:
tudo! to animada! hi hi hi
.conjuntivite. diz:
eu vou mesmo, não esquece de avisar
.conjuntivite. diz:
q dia da semana é?
N diz:
xxxxx
.conjuntivite. diz:
xxxxx
N diz:
sem ser essa a outra
.conjuntivite. diz:
vc chega xxxxx e sai xxxxx?
N diz:
uibaaa
N diz:
siiim
.conjuntivite. diz:
tá
.conjuntivite. diz:
me avisa então
.conjuntivite. diz:
e nao some q eu vou te encontrar
.conjuntivite. diz:
no trab tb
.conjuntivite. diz:
:***
.conjuntivite. diz:
vem cá
.conjuntivite. diz:
me diz só uma coisa
.conjuntivite. diz:
hummm
.conjuntivite. diz:
tá bem
.conjuntivite. diz:
brigada
.conjuntivite. diz:
vai lá, dorme bem, moreca
.conjuntivite. diz:
:***
N diz:
vc tb...cuidadinho com o olhinho!
N diz:
smuacks lindona
N diz:
amo-te
.conjuntivite. diz:
me avisa da lipo
.conjuntivite. diz:
amo tu tb, coisa
.conjuntivite. diz:
beijo e dorme bem
N diz:
ok!!!
N diz:
xxxxx, qd souber mais detalhes, te aviso
.conjuntivite. diz:
tá!
amo minhas pessoinhas. não vivo sem, são a alegria dos meus dias, saca?
:)
quarta-feira, agosto 01, 2007
.o gosto do colírio vem na boca. aquela coisa salgada, um tanto de soro, lá no fundo da garganta. e dor, muita dor, no fundo do olho, na testa, na cabeça. a fotofobia é irritante, não dá pra olhar pela janela, nem muito tempo para o monitor do computador ou para a tela da tv. só resta dormir, mas já dormiu demais, á coluna e as pernas doem. varreu a casa, lavou e guardou as louças, estendeu as roupas que estavam na máquina. queria ler, mas como? a mãe ligou, o namorado também. amigos mandaram email... se pôs a pensar, como sempre fez, como sempre faz. pensou na vida, na gratidão por tudo o que conquistou, a casa, o trabalho, o homem. pensou nas canções favoritas, nos lugares que gosta, nas pessoas, amigos, parentes. pensou em tudo e agradeceu com o coração. pensou nos problemas, nos erros, nas falhas, pensou em tudo o que gostaria de consertar. imaginou como fazer, e em como seriam as reações - mas logo percebeu que reações não cabiam a ela, somente ações. e tratou de escrever.
segunda-feira, julho 30, 2007
primeiro, frederico, que era viciado, louco, alucinado por azeitonas. agora maria luiza, todos os adjetivos citados acima, só que por amendoins. é, pois é. um casal nada convencional, com uma vida cheia de encontros e loucuras, com residência numa ilha charmosa porém desconhecida e perdida nos confins de um bairro metido a besta só podia ter uma gata fora do comum. nunca fui igual a todos, nem nunca quis ser. já tive longas análises sobre isso, sobre ser comum, sobre ser diferente, mas, principalmente, sobre ser autêntico. ser original é consequência, mas nego se confunde com isso. se vc quiser ser original, cai no lance do wanna be. ser autêntico e viver de coração é o lance. por isso as pessoas riem comigo, porque sou estabanada, desastrada, falo merda, faço palhaçada. mas sou eu, saca? eu não quero ser como ele, não quero ser como ninguém, eu sou eu e ponto. a falha das outras foi aí, queriam conquistar sendo algo diferente do que eram, mudando o jeito de ser (que provavelmente foi o que o conquistou), para se tornarem parecidas com ele (ou pelo menos tentar isso). eu não, eu nunca cogitei essa hipótese. não tenho ego inflado nem auto-estima nos céus, mas gosto do que sou e não mudo por ninguém, só por mim mesma. e é por isso que nos amamos, é por isso que nunca esquecemos um ao outro. porque não somos cópia, somos um complemento.
haha, meus amigos são os melhores. a gente se diverte...
na arca de noé, a bicharada logo que entrou, danou a transar. era uma loucura: leão com zebra, girafa com cobra, um verdadeiro bacanal.
noé baixou uma lei em que os animais só poderiam transar com um de sua espécie e nos dias marcados. para isso, entregou uma fichinha para cada um dos animais contendo dia e hora para o ato.
o macaco (sempre o macaco) passou pela macaca, e no meio de outros animais disse:
- quarta-feira, 3 horas você vai sofrer! a macaca ficou envergonhada.
logo depois, de novo, lá vem o macaco, e no meio de outros bichos:
- quarta-feira, 3 horas você vai sofrer.
ela, aborrecida, foi reclamar para noé.
- noé, o macaco, toda hora que me encontra fala pra toda bicharada ouvir que quarta-feira, 3 horas eu vou sofrer. eu sei que quarta, 3 horas vamos transar, mas não precisa ficar anunciando aos quatro ventos.
noé foi falar com o macaco, repreendendo, quando ouviu por resposta:
- desculpe-me noé, mas ela vai sofrer mesmo. é que eu perdi a minha fichinha pro jumento no jogo de truco.
na arca de noé, a bicharada logo que entrou, danou a transar. era uma loucura: leão com zebra, girafa com cobra, um verdadeiro bacanal.
noé baixou uma lei em que os animais só poderiam transar com um de sua espécie e nos dias marcados. para isso, entregou uma fichinha para cada um dos animais contendo dia e hora para o ato.
o macaco (sempre o macaco) passou pela macaca, e no meio de outros animais disse:
- quarta-feira, 3 horas você vai sofrer! a macaca ficou envergonhada.
logo depois, de novo, lá vem o macaco, e no meio de outros bichos:
- quarta-feira, 3 horas você vai sofrer.
ela, aborrecida, foi reclamar para noé.
- noé, o macaco, toda hora que me encontra fala pra toda bicharada ouvir que quarta-feira, 3 horas eu vou sofrer. eu sei que quarta, 3 horas vamos transar, mas não precisa ficar anunciando aos quatro ventos.
noé foi falar com o macaco, repreendendo, quando ouviu por resposta:
- desculpe-me noé, mas ela vai sofrer mesmo. é que eu perdi a minha fichinha pro jumento no jogo de truco.
não lembrava que conjuntivite era algo tão ruim! pra mim era uma mera inflamação no olho, nada demais. e cá estou eu, enferma. na sexta, a luz do auditório me incomodava e não me deixava tirar as fotos. dor de cabeça. achei que era sono, a presão baixa default. daí a noite, no passeio com a amiga, doía e ardia demais. pensei que era o frio, ou alguma sujeira. e sábado, olho inchado e as piadinhas de sempre "andou apanhando, hein". rs. ok, ok. fui pro churrasco da família que eu adoro, e pra festa junina do trampo. foi tão divertido! pessoas bacanas, as melhores comidas, batidas deliciosas, e pegar depos. nesse clima é tudo de bom e tranquilo, o paraíso, enfim.
chuva, chuva, frio. o dia mais frio do ano, uns dez graus por aqui. edredom, dois cobertores. policlinica, remedios caros para o olho, observar maria luiza, que surtou e fez o favor de me morder e quase arrancar minha mão fora.
escada shopping, batata inglesa (com o recheio de sempre; quatro queijos com champignon) - 'lembra do primeiro encontro?' - 'não, não, foi o segundo, mané'. risadas, beijos, crepe de banana com nutella, chantilly e castanhas. filme, cama. não consigo ficar no pc e nem ver tv. só cama, cama. 'se deu bem, ficar de cama nesse frio'. hehe, então tá. mas essa bodega dói demais, e tem o gel pra fazer chorar (o olho tá seco).
sopa de conchinhas, mas nem tudo é descanso; fiz parte da matéria, mandei, limpei e arrumei as coisas. pq gosto de limpeza.
chuva, chuva, frio. o dia mais frio do ano, uns dez graus por aqui. edredom, dois cobertores. policlinica, remedios caros para o olho, observar maria luiza, que surtou e fez o favor de me morder e quase arrancar minha mão fora.
escada shopping, batata inglesa (com o recheio de sempre; quatro queijos com champignon) - 'lembra do primeiro encontro?' - 'não, não, foi o segundo, mané'. risadas, beijos, crepe de banana com nutella, chantilly e castanhas. filme, cama. não consigo ficar no pc e nem ver tv. só cama, cama. 'se deu bem, ficar de cama nesse frio'. hehe, então tá. mas essa bodega dói demais, e tem o gel pra fazer chorar (o olho tá seco).
sopa de conchinhas, mas nem tudo é descanso; fiz parte da matéria, mandei, limpei e arrumei as coisas. pq gosto de limpeza.
sexta-feira, julho 27, 2007
um absurdo o jornal mais vendido por essas bandas fazer matérias discaradamente
tendenciosas, coisa que qualquer um de bom senso sabe que pega mal, além de ser super
discutido nas aulas de ética da faculdade. e eis que hoje saiu uma matéria de página inteira sobre o aumento de passageiros nas viagens rodoviárias por conta da crise aérea gerada sabe deus pq motivo (controladores de vôo?) e pelo medo de voar depois do acidente assustador com o avião da tam. o espaço aéreo nacional realmente não oferece a menor segurança, e os nossos governantes são constrangedoramente trapalhões, ninguém diz coisa com coisa, nego some, quando aparece só se desculpa, e fica tudo por isso mesmo, uma vergonha pra população que está de mãos atadas e nada pode fazer de concreto.
digressiono, sempre, mas o lance do jornal foi sair a tal matéria falando de viagens rodoviárias, com legendas de fotos julgando passageiros como entediados, e alegando que o único momento em que se pode comer é na única parada, tudo enfatizando como o trecho da
estrada é longo, como é horrível e transtornante ter de ir para sp por seis longas horas
que, ainda assim, podem ser mais garantidas que a espera eterna nos aeroportos. não estou
questionando qual é a forma de viagem melhor e mais agradável, e sim o fato do jornal/jornalista levar o leitor a pensar o que ele quer que pense, induzindo, manipulando o texto. pega mal, e é o que mais se vê por aí, veículos de direita (e os de esquerda também, não se enganem), usando o texto para fazer política, qualquer que seja o assunto.
-x-
... sou apaixonada pelo dapieve, amo, adoro, leio há uns quinze anos. cheguei inclusive, a
fazer coleção da coluna dele no caderno b do jornal do brasil, há trocentos anos atrás. pena que os recortes provavelmente se perderam em alguma mudança. guardo também outras dezenas de pedaços de jornal da coluna de o globo, mas essas também se foram com as idas e vindas entre lares. minha mãe sempre disse que tenho toc (sim, o transtorno) e que meu quarto e meus armários eram alimento para ácaros e cupins, já que tenho verdadeira compulsão por acumular revistas e partes de jornal com assuntos que me interessem. só que, com pouco espaço, ficou inviável a tal coleção.
lembro de um texto do dapi sobre hedwig, na época em que o filme passou por aqui no festival (ou teria sido antes disso o texto?). ele comentava que haviam dois álbuns lançados lá fora com a trilha, o da versão da peça da broadway, e o do filme, mas ambos não haviam saído lançados por aqui. o texto era magnífico, descrevia com emoção o trecho da música 'the origin of love', a minha favorita por sinal.
lembro também da coluna boboca sobre a juventude dele em copacabana onde descrevia o
sanduíche do bob's, e uma das coisas que mais gosto é isso, ele consegue entreter falando de qualquer amenidade, sem ficar chato, pelo contrário... não guento quando o cara desanda a falar do botafogo, e já mandei email falando disso, mas discordo do leitor que reclamou
quando dapi fala de bandas novas, porque adoro. só ele consegue dizer que descobriu tal som e adora tal banda sem soar pedante e indie, aqueles que teimam em se acharem os
descobridores de tudo, e que menosprezam quem não age da mesma forma e não conhece as mesmas coisas. dapi é ético, não puxa o saco, e não se acha. mil pontos pra ele.
e a coluna de hoje tá ótema, engraçada, e fala de... amenidades, o doze piscante do relógio do video cassete quando falta luz. é um dom, fazer uma coluna com um assunto tão dã. sou fã.
-x-
... da responsável pela agência de turismo aqui do trabalho: TAM - transporte aéreo da
morte. faz todo sentido.
tendenciosas, coisa que qualquer um de bom senso sabe que pega mal, além de ser super
discutido nas aulas de ética da faculdade. e eis que hoje saiu uma matéria de página inteira sobre o aumento de passageiros nas viagens rodoviárias por conta da crise aérea gerada sabe deus pq motivo (controladores de vôo?) e pelo medo de voar depois do acidente assustador com o avião da tam. o espaço aéreo nacional realmente não oferece a menor segurança, e os nossos governantes são constrangedoramente trapalhões, ninguém diz coisa com coisa, nego some, quando aparece só se desculpa, e fica tudo por isso mesmo, uma vergonha pra população que está de mãos atadas e nada pode fazer de concreto.
digressiono, sempre, mas o lance do jornal foi sair a tal matéria falando de viagens rodoviárias, com legendas de fotos julgando passageiros como entediados, e alegando que o único momento em que se pode comer é na única parada, tudo enfatizando como o trecho da
estrada é longo, como é horrível e transtornante ter de ir para sp por seis longas horas
que, ainda assim, podem ser mais garantidas que a espera eterna nos aeroportos. não estou
questionando qual é a forma de viagem melhor e mais agradável, e sim o fato do jornal/jornalista levar o leitor a pensar o que ele quer que pense, induzindo, manipulando o texto. pega mal, e é o que mais se vê por aí, veículos de direita (e os de esquerda também, não se enganem), usando o texto para fazer política, qualquer que seja o assunto.
-x-
... sou apaixonada pelo dapieve, amo, adoro, leio há uns quinze anos. cheguei inclusive, a
fazer coleção da coluna dele no caderno b do jornal do brasil, há trocentos anos atrás. pena que os recortes provavelmente se perderam em alguma mudança. guardo também outras dezenas de pedaços de jornal da coluna de o globo, mas essas também se foram com as idas e vindas entre lares. minha mãe sempre disse que tenho toc (sim, o transtorno) e que meu quarto e meus armários eram alimento para ácaros e cupins, já que tenho verdadeira compulsão por acumular revistas e partes de jornal com assuntos que me interessem. só que, com pouco espaço, ficou inviável a tal coleção.
lembro de um texto do dapi sobre hedwig, na época em que o filme passou por aqui no festival (ou teria sido antes disso o texto?). ele comentava que haviam dois álbuns lançados lá fora com a trilha, o da versão da peça da broadway, e o do filme, mas ambos não haviam saído lançados por aqui. o texto era magnífico, descrevia com emoção o trecho da música 'the origin of love', a minha favorita por sinal.
lembro também da coluna boboca sobre a juventude dele em copacabana onde descrevia o
sanduíche do bob's, e uma das coisas que mais gosto é isso, ele consegue entreter falando de qualquer amenidade, sem ficar chato, pelo contrário... não guento quando o cara desanda a falar do botafogo, e já mandei email falando disso, mas discordo do leitor que reclamou
quando dapi fala de bandas novas, porque adoro. só ele consegue dizer que descobriu tal som e adora tal banda sem soar pedante e indie, aqueles que teimam em se acharem os
descobridores de tudo, e que menosprezam quem não age da mesma forma e não conhece as mesmas coisas. dapi é ético, não puxa o saco, e não se acha. mil pontos pra ele.
e a coluna de hoje tá ótema, engraçada, e fala de... amenidades, o doze piscante do relógio do video cassete quando falta luz. é um dom, fazer uma coluna com um assunto tão dã. sou fã.
-x-
... da responsável pela agência de turismo aqui do trabalho: TAM - transporte aéreo da
morte. faz todo sentido.
almocinho light, sopa vono-genérica-knorr na caneca de gatinho da imaginarium. mousse de choco light do mundo verde, o paraíso, nem parece light (leia-se é gostosa) e não enjoa.
fome, fome, fome a noite. tok & stok com amigas (todo mundo resolveu me ligar ontem, que feliz!) e depois, o "nosso" bar. pizza, cachaça, uh. muuuito frio, e eu adoro frio. cachecol, dormir cheia de roupas e com edredom. abraço.
hoje, o amigo de novo no jornal, po, só sei dele pelo jornal? quero ir lá me despedir. muito chique.
fome, fome, fome a noite. tok & stok com amigas (todo mundo resolveu me ligar ontem, que feliz!) e depois, o "nosso" bar. pizza, cachaça, uh. muuuito frio, e eu adoro frio. cachecol, dormir cheia de roupas e com edredom. abraço.
hoje, o amigo de novo no jornal, po, só sei dele pelo jornal? quero ir lá me despedir. muito chique.
quinta-feira, julho 26, 2007
Na Ilustrada de ontem, entrevista feita pelo amigo.
Mr. Punk
Criador do Sex Pistols e das polêmicas que deram impulso ao punk, o britânico Malcolm McLaren fala à Folha sobre os 30 anos de "Nevermind the Bollocks" e a atual "cultura de karaokê"
MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REPORTAGEM LOCAL
Gênio, farsa, artista original e rebelde, aproveitador do talento alheio -todos esses títulos já foram aplicados ao britânico Malcolm McLaren, 61, um ex-estudante de arte que abriu uma loja de roupas na década de 70 e, a partir dela, um buraco permanente na "cultura da mentira" que sua geração via no Reino Unido de então.
No ano em que sua principal criação, o Sex Pistols, celebram 30 anos do clássico "Nevermind the Bollocks", o disco que deu impulso ao revolucionário movimento punk, McLaren falou à Folha sobre o começo daquela cena, sua vasta carreira e suas perspectivas de um futuro violento.
FOLHA - "Nevermind the Bollocks" está completando 30 anos. Como o sr. vê o impacto do disco?
MALCOLM MCLAREN - Ele foi um catalisador que ajudou a criar um dos movimentos culturais mais importantes do século 20, o punk. Na época, as pessoas não estavam preparadas para aceitá-lo, foi um holocausto na mídia, mas, hoje, podemos ver o quanto ele mudou o modo de vida. Foi algo que desconstruiu a cultura e a democratizou, deu oportunidade a todos de fazerem por si mesmos, esse foi o lema ("faça você mesmo") que orientou o punk. Ele deu propósito à atitude irresponsável, infantil e provocadora de não ter de ser profissional, parte de uma indústria. Fez o amadorismo ser excitante e parecer mais sincero, o feio parecer bonito.
FOLHA - Como um movimento tão polêmico se tornou tão influente?
MCLAREN - Ele foi o último grande ataque anticorporativo, uma tentativa de devolver o brilho à velha cultura fora-da-lei do rock, e deu horizonte e esperança para uma nova geração. O punk mudou a maneira como olhávamos as coisas, não apenas na música, mas na moda, nas artes contemporâneas. Não haveria Damien Hirst [um dos principais artistas britânicos atuais] se não fosse o punk. O movimento ensinava a não temer o fracasso e isso apelava às novas gerações, porque permitia a elas imaginar que poderiam mudar a cultura e suas vidas. E, por um momento, isso realmente aconteceu.
FOLHA - Ter alcançado o sucesso não foi, então, decepcionante?
MCLAREN - Muita gente não percebeu, na época, que com o Sex Pistols eu tentava criar um grupo pop. Algumas pessoas acham que o pop não tem integridade ou credibilidade suficiente, mas era ele que eu queria trazer a bordo, porque odiava a cultura britânica e não achava que, sendo um grupo celebrado por meia dúzia de críticos, conseguiria mudá-la. A maneira de se tornar grande era aborrecer a todos.
FOLHA - Mas os Sex Pistols reclamavam dos seus métodos.
MCLAREN - Eles reclamavam porque eu era um manipulador, não queria que eles fossem parte de uma cena underground. Os Pistols foram muito maiores porque foram tratados como os Monkeys, como uma banda pop. E, por trás disso, é preciso entender que eu tinha objetivos políticos, que transpareciam nas letras de John Lydon [vocalista]: eu era um ex-estudante de arte, tinha visto a vaidade dos anos 60, a auto-indulgência e o egoísmo, e não queria nada além de destruir, da maneira mais provocativa possível, toda aquela cultura. Os Pistols nunca entenderam isso, sempre acharam que eu estava criando uma fraude, mas eu não estava interessado nos problemas pessoais da banda, queria saber o que as manchetes dos jornais iam dizer, se conseguiríamos colocar a imagem da rainha com um alfinete no nariz nas primeiras páginas.
Mr. Punk
Criador do Sex Pistols e das polêmicas que deram impulso ao punk, o britânico Malcolm McLaren fala à Folha sobre os 30 anos de "Nevermind the Bollocks" e a atual "cultura de karaokê"
MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REPORTAGEM LOCAL
Gênio, farsa, artista original e rebelde, aproveitador do talento alheio -todos esses títulos já foram aplicados ao britânico Malcolm McLaren, 61, um ex-estudante de arte que abriu uma loja de roupas na década de 70 e, a partir dela, um buraco permanente na "cultura da mentira" que sua geração via no Reino Unido de então.
No ano em que sua principal criação, o Sex Pistols, celebram 30 anos do clássico "Nevermind the Bollocks", o disco que deu impulso ao revolucionário movimento punk, McLaren falou à Folha sobre o começo daquela cena, sua vasta carreira e suas perspectivas de um futuro violento.
FOLHA - "Nevermind the Bollocks" está completando 30 anos. Como o sr. vê o impacto do disco?
MALCOLM MCLAREN - Ele foi um catalisador que ajudou a criar um dos movimentos culturais mais importantes do século 20, o punk. Na época, as pessoas não estavam preparadas para aceitá-lo, foi um holocausto na mídia, mas, hoje, podemos ver o quanto ele mudou o modo de vida. Foi algo que desconstruiu a cultura e a democratizou, deu oportunidade a todos de fazerem por si mesmos, esse foi o lema ("faça você mesmo") que orientou o punk. Ele deu propósito à atitude irresponsável, infantil e provocadora de não ter de ser profissional, parte de uma indústria. Fez o amadorismo ser excitante e parecer mais sincero, o feio parecer bonito.
FOLHA - Como um movimento tão polêmico se tornou tão influente?
MCLAREN - Ele foi o último grande ataque anticorporativo, uma tentativa de devolver o brilho à velha cultura fora-da-lei do rock, e deu horizonte e esperança para uma nova geração. O punk mudou a maneira como olhávamos as coisas, não apenas na música, mas na moda, nas artes contemporâneas. Não haveria Damien Hirst [um dos principais artistas britânicos atuais] se não fosse o punk. O movimento ensinava a não temer o fracasso e isso apelava às novas gerações, porque permitia a elas imaginar que poderiam mudar a cultura e suas vidas. E, por um momento, isso realmente aconteceu.
FOLHA - Ter alcançado o sucesso não foi, então, decepcionante?
MCLAREN - Muita gente não percebeu, na época, que com o Sex Pistols eu tentava criar um grupo pop. Algumas pessoas acham que o pop não tem integridade ou credibilidade suficiente, mas era ele que eu queria trazer a bordo, porque odiava a cultura britânica e não achava que, sendo um grupo celebrado por meia dúzia de críticos, conseguiria mudá-la. A maneira de se tornar grande era aborrecer a todos.
FOLHA - Mas os Sex Pistols reclamavam dos seus métodos.
MCLAREN - Eles reclamavam porque eu era um manipulador, não queria que eles fossem parte de uma cena underground. Os Pistols foram muito maiores porque foram tratados como os Monkeys, como uma banda pop. E, por trás disso, é preciso entender que eu tinha objetivos políticos, que transpareciam nas letras de John Lydon [vocalista]: eu era um ex-estudante de arte, tinha visto a vaidade dos anos 60, a auto-indulgência e o egoísmo, e não queria nada além de destruir, da maneira mais provocativa possível, toda aquela cultura. Os Pistols nunca entenderam isso, sempre acharam que eu estava criando uma fraude, mas eu não estava interessado nos problemas pessoais da banda, queria saber o que as manchetes dos jornais iam dizer, se conseguiríamos colocar a imagem da rainha com um alfinete no nariz nas primeiras páginas.
quarta-feira, julho 25, 2007
.aleatoriamente, zapeando no controle remoto já que a novela acabou mais cedo, dia de jogo. programa sobre a trajetória do smashing pumpkins na tv, pá, adoro smashing pumpkins, de uma época em que não se fazia downloads de qualquer coisa (aliás, de nada) pelo computador. lembro que era difícil achar os álbuns nas lojas. lançamentos então, impossível. pouca coisa saía com versão brazuca, e o jeito era importar ou catar na modern sound o álbum importado caríssimo. já fiz muito isso, torrava o salário todo em cds. depois descobri a pedro lessa, e a vida mudou com a baixa do dólar e os álbuns mais em conta, já lançados aqui, mesmo que tempos depois. quando internet já era algo menos alienígena e o napster existia nas casas, mesmo que em conexão discada que caía direto (e vc tinha que catar a música e começar a baixar novamente), o lance era ver na bizz e em revistas importadas o que rolava mundo afora e buscar nessa revolucionária máquina de trazer o mundo aos nossos pés... mas era complexo, difícil, demorado, não existia google. lembro de ter pago por cds piratas downloadeados, com capinha bonitinha, igual a original, coisa impensável hoje em dia. e lembro do colega de escola, segundo grau, 95, 96, que conseguia, sabe deus onde (acho que naquelas lojas de rock tão comuns em galerias na época. lojas sem franquias, sem filiais) bootlegs sensacionais de bandas de rock fodonas, que mudavam nossos recreios, que nos fazia matar aula pra ficar de papo ou ouvindo música na casa de alguém. o tal colega tinha vários piratas dos 'abóboras amassadas', e era uma das bandas favoritas. o amigo de sp também falava tanto daquele som, fazia air guitar imitando billy corgan, éramos adolescentes, felizes e empolgados com as descobertas musicais. não havia uma banda nova e revolucionária por semana, não tinha como uma imagem se difundir tão rapidamente. a gente tinha tempo de conhecer, degustar, a gente tinha tempo de descobrir do que gostava. hoje as pessoas gostam de tudo mesmo mal tendo tempo de ouvir e acompanhar tamanha frivolidade musical. se você trabalha o dia todo, 5x na semana e tem um mínimo de vida social, além de dormir, creio ser impossível acompanhar tamanha rotatividade. o lance então é citar nomes lidos nos NME's da vida, só pra se fazer atual. bah.
não, não reclamo por, meros 12 anos depois, tudo ser tão mais rápido e instantâneo. é fantástico. mas é maravilhosamente confuso como tudo mudou tanto em tão pouco tempo, como as novas crianças já conhecem um mundo totalmente novo e que, o passado de apenas dez anos atrás é impensável para eles hoje. crianças chegam a me achar velha (isso é hilário - crianças não têm noção de idade, tempo) por ter vivido coisas tão díspares. mas o fato é que sou muito nova pra tantas mudanças. me adequei a elas, mas quando a gente para pra pensar, é um tanto surreal.
passei anos levantando diariamente com o despertador do aparelho de som
não, não reclamo por, meros 12 anos depois, tudo ser tão mais rápido e instantâneo. é fantástico. mas é maravilhosamente confuso como tudo mudou tanto em tão pouco tempo, como as novas crianças já conhecem um mundo totalmente novo e que, o passado de apenas dez anos atrás é impensável para eles hoje. crianças chegam a me achar velha (isso é hilário - crianças não têm noção de idade, tempo) por ter vivido coisas tão díspares. mas o fato é que sou muito nova pra tantas mudanças. me adequei a elas, mas quando a gente para pra pensar, é um tanto surreal.
passei anos levantando diariamente com o despertador do aparelho de som
domingo, julho 22, 2007
acabamos de ver "impulsividade", filme que retrata um jovem sonhador, portador do pouco conhecido e falado 'dda', ou 'distúrbio de déficit de atenção'. COm o título original "thumbsucker', o filme fala de um adolescente que desde criança tem o vício de chupar o dedo, vício este que perde somente após ser hipnotizado. só que um professor tentando ajudar e fazer dlee um herói, recomenda remédios, que fazem ele melhorar, mas sem acompanhamento médico, se tornam um desastre. o moleque passa também a se drogar, para compensar as frustrações de sua vida. além disso, os pais também não saíram da adolescência, e os filhos são obrigados a crescerem e aprenderem sobre a vida sozinhos. começa que os filhos nem podem sereferir aos pais como 'pai' e 'mãe', já que eles se sentem velhos, palhaçada total. destaque pro mais novo, que diz pro irmão mais velho, em dado momento, que o outro se acha 'o' problemático, mas que ele também tem problemas só que tem que ser o normal, já que o outro é problemático. bacana.
mas o mais interessante é a trilha sonora, 100% elliot smith. o cantor passa com perfeição a tensão, ansiedade e confusão que o filme dita. amo elliot.
mas o mais interessante é a trilha sonora, 100% elliot smith. o cantor passa com perfeição a tensão, ansiedade e confusão que o filme dita. amo elliot.
adoooro testes. há anos, viviam mandando vários, agora é coisa rara. me mandaram esse, fiz e taí:
Você é "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain" de Jean Pierre Jeunet. Você é engraçado(a), original. Uma pessoa leve e maravilhosa de se conviver.
Faça você também Que
bom filme é você? Uma criação de O
Mundo Insano da Abyssinia
faz o seu tb, e cola aqui o resultado :)
Você é "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain" de Jean Pierre Jeunet. Você é engraçado(a), original. Uma pessoa leve e maravilhosa de se conviver.
Faça você também Que
bom filme é você? Uma criação de O
Mundo Insano da Abyssinia
faz o seu tb, e cola aqui o resultado :)
dois meses sem pintar o cabelo e tô quase loira - o natural. tomo mundo comenta, e manda deixar assim: 'tá bonito'. já fui loira, tive cabelos pretos (uó, uó, unanimidade), púrpura e todos os tons de vermelho. sou ruiva já, adoro, me sinto bem.
ontem conversamos bastante, e não pude avitar o assunto acidente. caramba, aquilo realmente mexeu comigo. essas coisas sempre me doem, não sei ser indiferente ao sofrimento de ninguém. ninguém mesmo. quer me derreter facinho é ser sincero e abrir o coração. mas enfim... o acidente. a cobertura jornalistica foi foda, o globo as vezes apela e inventa pra tentar dar furos, o dia fez uma matéria espetacular com fotos das vítimas e uma mini ficha, o que mostrou o lado humano e cotidiano das pessoas e doeu lá dentro.
quase paulista que sou, e adoradora daquela cidade desde sempre, desde antes da modinha indie, conheço todos os cantos muito bem. e é mesmo um absurdo um aeroporto no meio da cidade grande, com prédios, e trânsito e pessoas logo ao lado. o rio que é o rio e nego teima em falar mal, tem um aeroporto idolado, o maior e mais movimentado, e o outro na beira da baía, também distante dos prédios. em congonhas não se pode errar, tentar arremeter ou 'alongar' a pista: qq erro é fatal.
o governo é trapalhão, ninguém fala coisa com coisa, ninguém decide o que pode ser feito concretamente para melhorar o espaço aéreo brasileiro e dar um jeito definitivo na questão dos controladores (militares e civis, já começa por aí o absurdo) e da infra-estrutura geral, para evitar pistas escorregadias, falhas em radares (que geram periodos de escuridão total no céu, ou seja, aviões podem bater por falta de controle).
acidentes acontecem nas estradas todos os dias, dezenas de pessoas morrem, mas já virou lugar-comum, não chama mais atenção. o lance é que acidentes aéreos são mais raros e mais catastróficos, daí comovem mais. isso não é uma crítica, só um comentário sobre a real... ameaças pairam sobre os que comandam, e acho bem feito, porque só assim, correndo riscos internacionais, o brasil funciona. lula não diz nada, zuanazzi tb não. só lamentam. porra! eu tb lamentam, mas e aí? quem manda, tem que resolver. simples assim, bando de frouxos.
- x -
e eis que morre toninho malvadeza, vulgo acm, e livra a bahia do monopólio maligno da família magalhães. ou quase. porque restam netos, a praga que se alastrou...
- x -
casa limpa, incenso de melancia, e caramba! perdi de novo um dos meus filmes favoritos, 200 cigarros. a participação mais que especial do meu querido elvis costello é muito simpática. já vi e revi o filme diversas vezes, mas das duas últimas, só consigo pegar no final.
ontem conversamos bastante, e não pude avitar o assunto acidente. caramba, aquilo realmente mexeu comigo. essas coisas sempre me doem, não sei ser indiferente ao sofrimento de ninguém. ninguém mesmo. quer me derreter facinho é ser sincero e abrir o coração. mas enfim... o acidente. a cobertura jornalistica foi foda, o globo as vezes apela e inventa pra tentar dar furos, o dia fez uma matéria espetacular com fotos das vítimas e uma mini ficha, o que mostrou o lado humano e cotidiano das pessoas e doeu lá dentro.
quase paulista que sou, e adoradora daquela cidade desde sempre, desde antes da modinha indie, conheço todos os cantos muito bem. e é mesmo um absurdo um aeroporto no meio da cidade grande, com prédios, e trânsito e pessoas logo ao lado. o rio que é o rio e nego teima em falar mal, tem um aeroporto idolado, o maior e mais movimentado, e o outro na beira da baía, também distante dos prédios. em congonhas não se pode errar, tentar arremeter ou 'alongar' a pista: qq erro é fatal.
o governo é trapalhão, ninguém fala coisa com coisa, ninguém decide o que pode ser feito concretamente para melhorar o espaço aéreo brasileiro e dar um jeito definitivo na questão dos controladores (militares e civis, já começa por aí o absurdo) e da infra-estrutura geral, para evitar pistas escorregadias, falhas em radares (que geram periodos de escuridão total no céu, ou seja, aviões podem bater por falta de controle).
acidentes acontecem nas estradas todos os dias, dezenas de pessoas morrem, mas já virou lugar-comum, não chama mais atenção. o lance é que acidentes aéreos são mais raros e mais catastróficos, daí comovem mais. isso não é uma crítica, só um comentário sobre a real... ameaças pairam sobre os que comandam, e acho bem feito, porque só assim, correndo riscos internacionais, o brasil funciona. lula não diz nada, zuanazzi tb não. só lamentam. porra! eu tb lamentam, mas e aí? quem manda, tem que resolver. simples assim, bando de frouxos.
- x -
e eis que morre toninho malvadeza, vulgo acm, e livra a bahia do monopólio maligno da família magalhães. ou quase. porque restam netos, a praga que se alastrou...
- x -
casa limpa, incenso de melancia, e caramba! perdi de novo um dos meus filmes favoritos, 200 cigarros. a participação mais que especial do meu querido elvis costello é muito simpática. já vi e revi o filme diversas vezes, mas das duas últimas, só consigo pegar no final.
sim, tudo agora está no seu lugar, os dias têm sido os melhores, tudo fluindo da melhor forma, e o medo de tanta coisa bonita, feliz e certinha se foi, como deve ser. amém.
ontem foi dia de acordar cedo, e é sempre difícil acordar cedo aos sábados. mas era um curso, e sim, cursos valem a pena. passeios também. o fato é, havendo necessidade, acordo cedo qualquer dia. rs.
preciso voltar para o inglês, fazer uma das pós que pretendo, preciso voltar a estudar. passei anos conciliando trampo com estudos, e agora, mesmo cansada "só" trabalhando, quero mais. mas definitivamente, esses cursinhos de algumas horas não acrescentam nada. pensei em fazer alguns da estácio, mas tava sem grana, acabei deixando pra lá. talvez até passem alguma noção e tals, um dia experimento. mas essa aula única não foi nada proveitosa. talvez pelas amigas presentes, pela conversa e pelo passeio em seguida, mas a aula mesmo foi bem fraquinha. enxurrada de gerundios, e ninguém entendia como um jornalista pode usar tantos gerundios sem se tocar que isso é agressivo, meu deus! acho que nem os operadores de telemarketing fazem tanto uso desse recurso medonho quanto à pessoa da aula. enfim. o assunto também não trouxe novidade alguma, mas valeu pelos papos com os outros alunos e com a própria professora, que foi gentil. adoro conversar, conhecer pessoas e trocar idéias, e por isso, valeu.
passeio, passeio, almoço com irmão, muito papo. foi tão bom! a volta no shopping já fechado fuxicando por dentro das vitrines das lojas e brechós as luminárias e móveis também foi feliz. ele não ia ali há anos, e caramba, mora naquele lugar! pediu para repertirmos aquele dia, e adorei isso. assim será.
foi bom também rever as meninas, saltitantes e gritantes, do ex trampo, felizes ao verem a 'gótica que mora no cemitério' (palavraas do guto - saí cedo de casa e estava frio. lá pelas tantas esquentou, e as meninas voltavam da praia).
overdose de mãe ao telefone (adoro!), encontro com conhecida que por acaso é vizinha, e muito papo. apaguei na cama as dez da noite, isso pq era um sábado. de fato não tenho mais muito saco para as baladas, mas um dia feliz e bem vivido vale mais que qualquer noitada.
ontem foi dia de acordar cedo, e é sempre difícil acordar cedo aos sábados. mas era um curso, e sim, cursos valem a pena. passeios também. o fato é, havendo necessidade, acordo cedo qualquer dia. rs.
preciso voltar para o inglês, fazer uma das pós que pretendo, preciso voltar a estudar. passei anos conciliando trampo com estudos, e agora, mesmo cansada "só" trabalhando, quero mais. mas definitivamente, esses cursinhos de algumas horas não acrescentam nada. pensei em fazer alguns da estácio, mas tava sem grana, acabei deixando pra lá. talvez até passem alguma noção e tals, um dia experimento. mas essa aula única não foi nada proveitosa. talvez pelas amigas presentes, pela conversa e pelo passeio em seguida, mas a aula mesmo foi bem fraquinha. enxurrada de gerundios, e ninguém entendia como um jornalista pode usar tantos gerundios sem se tocar que isso é agressivo, meu deus! acho que nem os operadores de telemarketing fazem tanto uso desse recurso medonho quanto à pessoa da aula. enfim. o assunto também não trouxe novidade alguma, mas valeu pelos papos com os outros alunos e com a própria professora, que foi gentil. adoro conversar, conhecer pessoas e trocar idéias, e por isso, valeu.
passeio, passeio, almoço com irmão, muito papo. foi tão bom! a volta no shopping já fechado fuxicando por dentro das vitrines das lojas e brechós as luminárias e móveis também foi feliz. ele não ia ali há anos, e caramba, mora naquele lugar! pediu para repertirmos aquele dia, e adorei isso. assim será.
foi bom também rever as meninas, saltitantes e gritantes, do ex trampo, felizes ao verem a 'gótica que mora no cemitério' (palavraas do guto - saí cedo de casa e estava frio. lá pelas tantas esquentou, e as meninas voltavam da praia).
overdose de mãe ao telefone (adoro!), encontro com conhecida que por acaso é vizinha, e muito papo. apaguei na cama as dez da noite, isso pq era um sábado. de fato não tenho mais muito saco para as baladas, mas um dia feliz e bem vivido vale mais que qualquer noitada.
segunda-feira, julho 16, 2007
muita preguiça de escrever aqui. idéias bombam quando estou na rua, mas pá, não anoto e esqueço, perco o fio da meada. mas vamos tentar...
hoje resolvi ativar o tal 'oi paggo'. já no começo da conversa, o atendente fez alguma piadinha simpática, mas nem me pareceu forçado ou babaca, pelo contrário, gostei. atendentes de telemarketing e seus clichezisticos gerundismos irritam profundamente. "vamos estar atendendo, recebendo, pagando, ligando, falando, fazendo...", vamos estar todos enfiando os gerundios em seus respectivos cus! e eis que esse falava de salvador, bahia, com aquele sotaque que me é tão familiar - e que adoro. disse que queria fazer comunicação, coitado, e eu comentei como o mercado vai mal, como há desemprego e como pagam mal. expliquei que a realidade é bem distante da dos apresentadores de telejornais globais, bem pagos, mas que representam 0,000000000001% dos profissionais. ele disse que vai pensar 3x antes de escolher essa carreira para cursar. sugeri algo mais estável, fazer direito e depois prestar concurso para promotor. ah, quem me dera tivesse feito isso... mas estudar algo que não se gosta vira uma tortura, martírio, e eu fiz o que mais gosto, e trabalho com prazer, amém. com mais fotografia nos meus dias (e mais grana tb) seria perfeito, mas ok, tá tudo tão bonito que eu só posso agradecer e curtir.
meus dias de ilha têm sido felizes, frio, sopinha, filminho, carinho, carinho, carinho, boa música, amigos. nosso recanto é bem aconchegante, e parece que sempre foi assim. mamã diz a mesma coisa, e é bom demais tudo estar tão ajeitado, naturalmente confortável. acordar cedo para trabalhar dá preguiça, mas o trajeto é tão lindo que nem parece que desde sempre moro nessa cidade.
semana passada recebi o telefonema intimidador da amiga querida de faculdade. muitas coisas para contar e apenas uma hora para tanto - correria, e promessa de um almoço como retribuição - "só assim a gente se vê". sinto falta das minhas pessoas...
shopping, pizza, amigas, odisseia, amigas, fondue, amiga, outra amiga, churrasco, amiga, festa junina. tantas pessoas em tão poucos dias me levam a agradecer. casar é bom, mas sou aquariana, nem de longe vivo só disso. amor é amor, e amigos fazem parte desse sentimento. adoro.
acordar mais tarde, reunião até tarde. almoço com a amiga (a mesma do papo no kfc hoje). aliás, o sanduiche de frango empanado 2x do kfc é algo. e sair na chuva para passear pelo centro e fechar a noite na superpopular magal também.
hoje resolvi ativar o tal 'oi paggo'. já no começo da conversa, o atendente fez alguma piadinha simpática, mas nem me pareceu forçado ou babaca, pelo contrário, gostei. atendentes de telemarketing e seus clichezisticos gerundismos irritam profundamente. "vamos estar atendendo, recebendo, pagando, ligando, falando, fazendo...", vamos estar todos enfiando os gerundios em seus respectivos cus! e eis que esse falava de salvador, bahia, com aquele sotaque que me é tão familiar - e que adoro. disse que queria fazer comunicação, coitado, e eu comentei como o mercado vai mal, como há desemprego e como pagam mal. expliquei que a realidade é bem distante da dos apresentadores de telejornais globais, bem pagos, mas que representam 0,000000000001% dos profissionais. ele disse que vai pensar 3x antes de escolher essa carreira para cursar. sugeri algo mais estável, fazer direito e depois prestar concurso para promotor. ah, quem me dera tivesse feito isso... mas estudar algo que não se gosta vira uma tortura, martírio, e eu fiz o que mais gosto, e trabalho com prazer, amém. com mais fotografia nos meus dias (e mais grana tb) seria perfeito, mas ok, tá tudo tão bonito que eu só posso agradecer e curtir.
meus dias de ilha têm sido felizes, frio, sopinha, filminho, carinho, carinho, carinho, boa música, amigos. nosso recanto é bem aconchegante, e parece que sempre foi assim. mamã diz a mesma coisa, e é bom demais tudo estar tão ajeitado, naturalmente confortável. acordar cedo para trabalhar dá preguiça, mas o trajeto é tão lindo que nem parece que desde sempre moro nessa cidade.
semana passada recebi o telefonema intimidador da amiga querida de faculdade. muitas coisas para contar e apenas uma hora para tanto - correria, e promessa de um almoço como retribuição - "só assim a gente se vê". sinto falta das minhas pessoas...
shopping, pizza, amigas, odisseia, amigas, fondue, amiga, outra amiga, churrasco, amiga, festa junina. tantas pessoas em tão poucos dias me levam a agradecer. casar é bom, mas sou aquariana, nem de longe vivo só disso. amor é amor, e amigos fazem parte desse sentimento. adoro.
acordar mais tarde, reunião até tarde. almoço com a amiga (a mesma do papo no kfc hoje). aliás, o sanduiche de frango empanado 2x do kfc é algo. e sair na chuva para passear pelo centro e fechar a noite na superpopular magal também.
sábado, julho 07, 2007
tudo a ver com alguns pensamentos do "maior post do mundo". voltava há pouco do shopping no ônibus do metrô e dezenas de pirralhos de preto, indo pra ddk, bebendo vinho barato e falando alto. pirralhos são todos iguais, montados, gostam de beber em lugares públicos pra explicitar como são rebeldes e libertários, e se vestem de forma "agressiva" pelo mesmo motivo. até entendo, nunca fui de beber pra me exibir, bebia com amigos em lugares que se bebe. não era partidária de zorra pública pelo mesmo motivo, mas confesso que era anticonvencional desde pequena, sempre fui de falar merda, fazer piada e pagar micos. como boa aquariana, nunca gostei de me vestir igual a todo mundo, sempre fiz a minha moda. como meu instrutor de auto-escola dizia, as meninas por aí parecem manequins de vitrine, todas iguais, e a juju era diferente. ainda bem... eu fazia meus esmaltes coloridos, pintava o cabelo e customizava roupas e bolsas. em tempos pré-piercing, furei a orelha inteira sozinha e enci de alfinetes... haha. baixava bandas desconhecidas no napster, mas se a conexão (discada!) caía, perdia o download. mas eram tempos felizes, era divertido. o am do wilco me lembra muito esse final da década de 90.
mas voltando aos pirralhos... o papo descambou pra uma verdade, o que me lembrou figurinhas conhecidas; um alguém, conhecido deles (os 'góticos' da ddk), que era playboyzinho, ou qualquer coisa assim, e um belo dia, pá, era fã de belle and sebastian (o exemplo não poderia ser melhor!) e descobriu 'laranja mecânica', título que virou nick do msn. total fake, total poser, e é hilário, me faz rir muito. mais do mesmo, pessoa que até menos de dois anos nem sabia o que era b&s, grandaddy e até bjork, quem diria, hoje se diz fã e conhecedora. pessoa morena e de cabelo "tenho um pezinho lá", de repente se acha 'branquela' de cabelo lisin, que nem a tal amiga loser-creeper. gentem, personagens são engraçados na novela, na vida real são assustadores. como pode? na vida real não acho bonito não, essas pessoas do mal são capazes de tudo. até de se fingirem do bem (e acreditarem nisso, tamanha interpretação!)e conseguem enganar alguns ingênuos.
fã da pitty, assuma sua idolatria e siga tua ídola, 'seja vc', chega de mentiras e hipocrisia.
mas voltando aos pirralhos... o papo descambou pra uma verdade, o que me lembrou figurinhas conhecidas; um alguém, conhecido deles (os 'góticos' da ddk), que era playboyzinho, ou qualquer coisa assim, e um belo dia, pá, era fã de belle and sebastian (o exemplo não poderia ser melhor!) e descobriu 'laranja mecânica', título que virou nick do msn. total fake, total poser, e é hilário, me faz rir muito. mais do mesmo, pessoa que até menos de dois anos nem sabia o que era b&s, grandaddy e até bjork, quem diria, hoje se diz fã e conhecedora. pessoa morena e de cabelo "tenho um pezinho lá", de repente se acha 'branquela' de cabelo lisin, que nem a tal amiga loser-creeper. gentem, personagens são engraçados na novela, na vida real são assustadores. como pode? na vida real não acho bonito não, essas pessoas do mal são capazes de tudo. até de se fingirem do bem (e acreditarem nisso, tamanha interpretação!)e conseguem enganar alguns ingênuos.
fã da pitty, assuma sua idolatria e siga tua ídola, 'seja vc', chega de mentiras e hipocrisia.
sexta-feira, julho 06, 2007
quinta-feira, julho 05, 2007
- o maior post de todos os tempos - uma breve biografia, um pouco de currículo, muito sentimento. coração.
(santos e orixás, além do Amor (com “a” maiúsculo) nos protegem da gente feia, rastejante e má que só sabe fuxicar)
Tava pensando so¬bre o assunto, coisa que não tive tempo até então. Entre uma viagem e outra do 2016 ou no ônibus do metrô, lembrei do Natal, do Reveillon, voltei mais no tempo, lembrei de como doeu, e como aprendi a esquecer, não pensar, me fazer virar a página. Viramos amigos, nos afastamos, brigamos, depois mantivemos uma relação meramente cordial. Melhor assim. Não foi como daquela vez, há muitos anos, em que precisei auto afirmar-me depois de tanta dor. É diferente. O tempo, a maturidade, as personagens. O fato é que cuidei de mim, aprendi a viver sem, a ficar feliz comigo mesma, a me preocupar com o término da faculdade, o trabalho, os amigos, voltei a sair bastante, mas igualmente mais comedida que no passado. O tempo ensina, pra quem quer aprender, sabe? Tem gente que só reclama, só acusa, só aponta dedos, ao invés de se olhar no espelho e perceber que tudo o que joga no outro são os mesmos erros que comete.
Enfim, tive casinhos, namoricos, alegria, distração. Eu passei a ser o foco, a coisa mais importante pra mim. Como deve ser, sempre. E é. O sentimento sempre aqui, mas eu não queria mais. Tudo havia mudado aqui dentro e a minha volta.
E eis que de repente, uma intuição. Aliás, várias delas. Corri pra fazer e entregar a monografia. Há uma semana do término do prazo, fui falar com o orientador (me apresentar, que vergonha!), e bingo, dei sorte: ele aceitou que eu entregasse o texto, sabe deus como, na quinta-feira seguinte.
Agora, jornalista formada, fotógrafa por paixão e por vocação (sempre li muito e sempre escrevi tudo que dava na telha, e desde cedo era fã de jornalistas - ‘maria-caneta’, disse certa vez um amigo, agora conhecido colunista de jornal. Aliás, amigos jornalistas sempre foram uma rotina. Não tem como fugir disso... Ainda bem. O destino, sempre ele.
A fotografia é a maior paixão desde sempre. Lembro de sempre amar ver fotos, qualquer uma, em qualquer lugar, de qualquer tipo. Seja de álbum pessoal, seja campanhas ou exposições, a fotografia sempre tomou todas as atenções. Li bastante sobre o assunto mesmo antes da faculdade. Lá, busquei e consegui o estágio no laboratório, revelando, ampliando, fotografando eventos e monitorando alunos. A maioria não tava nem aí, mas alguns poucos gostavam tanto quanto eu, e matavam aula lá, trocando idéias. Nunca me senti totalmente segura com textos, apesar das amigas de longa data elogiarem muito, apesar de prêmio ganho até na ABL. Quando adolescente, era ghost writer de cartinhas de namorados de amigas, coisas do tipo. Mas ainda assim, uma certa vergonha, um certo receio. Um pouco de insegurança no peito.
Carreira complicada, mal remunerada e pouco valorizada, é difícil arrumar até mesmo freelas em fotografia, e carteira-assinada é coisa quase impossível. Portanto, tratei de trabalhar no curso pelo qual me formei, curso escolhido, aliás, em nome da fotografia, já que não existia nível superior até poucos anos.
Nego acha que basta uma câmera na mão com alguns muitos mega pixels para ser fotógrafo, mas não sabem que mega pixel e modo automático não fazem ninguém profissional. Acham também que qualquer um pode ser jornalista. Ok, até podem, mas poucos são bons, poucos SÃO simples e sinceramente, sem apenas querer ser. Fotografia é muito mais que equipamento e apertar botão, minha gente. É visão, sensibilidade, saber olhar. É intuição, emoção, coração, enquadramento. É luz, é foto, é saber quando e como desfocar. É um tiquinho de photoshop, em alguns casos, é buscar a foto perfeita sem retoques posteriores. E texto? Um bom texto é, antes de qualquer coisa, ler muito, usar o dicionário pra conferir significados, treino, e excelente português. O que eu vejo de gente formada errando vírgulas e usando palavras em lugar errado, se achando o intelectual que fala difícil... Vergonha alheia. Se não sabe usar o termo menos usual, por favor, use algo coloquial mesmo, mas não fale como não sabe. É feio, forçado, e fica nítido que é artificial, que tá tentando impressionar, que nem algumas pessoas humildes, caipiras, algumas vezes, tentando “falar difícil” pra impressionar. Licença poética a estes, mas aos demais, os metidos a letrados não, não mesmo. Tem que comer muito arroz com feijão.
E não sou tão segura quanto aos textos, mas ok, sou mais eu que muito lixo que vejo por aí, sem duvidas ou modéstias. Mas nas fotos... Mesmo não sendo bã bã bãn, adoro, me garanto, e sou mais eu. Então, sempre que posso, faço meus trabalhinhos por aí, e tenho, quase em mãos, uma maquininha bem bacana, que vai facilitar beeem a vida. A analógica fodona é xodó, e resisti um tanto às digitais, mas é fato, são essenciais, pela praticidade, economia e rapidez.
O trabalho vai bem, obrigada. O primeiro texto feito totalmente por mim, e encomendado diretamente foi muito elogiado e nada modificado. Orgulho, auto-estima satisfeita. Elogios também dos colegas, “a menina branquinha da comunicação é uma fofa” – “também acho’, isso vindo das pessoas mais simples, o que me deixa mais feliz. Gosto de pessoas, de tratar bem e cumprimentar todas elas, de chamar pelo nome, bater papo. Desde quando entro no banheiro e a moça está a limpar, até quando estou na fila do metrô e bato papo de igual pra igual com senhor intelectual, garotão playboy do ‘suburbo’, bacana letrado de escritório no centro, senhora aposentada e super atualizada. Adoro, consigo conversar bem com todos, a maior satisfação.
Estar com amigos, ouvir, ver, ajudar. Isso também faz tão feliz! Amigos são a melhor coisa da vida. A mãe também, melhor amiga, bom ouvir a voz, conversar, ver, trocar idéias. Vida perfeitinha, tudo encaminhado, tudo lindo. Segurança, estabilidade, certezas. Amor, amizade, união. A inveja de tudo o que temos e queriam ter, mas que não nos atinge, porque o mal bate e volta. Mas não desejo o mal não, acho bem feio quem quer tudo pra si, as bandinhas, musiquinhas, os caras, os amigos. O que é teu, não precisa ser só teu. Sou ciumenta sim, mas só com os amigos, mas não quero tudo pra mim não. Quero que seja pro mundo, porque daí, usufruo também. Eu divido, compartilho, quero é que seja de todos, meus amigos, meu amor, meus livros, bandas e músicas. Haha. Lembrei. Isso é coisa de moreninha que se acha branquinha e que até anteontem nem tinha nada porque não sabia que existia. Daí num dia acordou, leu um tiquinho e se acha dona do mundo, dos autores, livros, bandas canções. Sempre mais do mesmo, a coisa do “wanna be”, até nisso, na cor, no cabelo. Haha, faz-me rir (uma coisa meio michael jackson, hahaha).
(... E lembrei dele. Talvez pelo sumiço, pela não-realização, por tanto sonhar, ansiar, desejar e esperar. Talvez por causa das expectativas, mas o fato é que às vezes penso como está, como teria sido, e no que pode ter havido. Será que ainda lembra, que pensa, sente um pouquinho de falta assim como eu? Mas é uma falta diferente, porque tudo foi dirferente. É um carinho sincero, amigo, de querer bem, sabe? Creio que sim, Charlie é um cara muito sensível, e sempre gostou tanto da garotinha ruiva! A diferença do desenho é que, nesse caso, era recíproco. Mas tenho total consciência da utopia disso, e de como é uma projeção, porque não foi, apesar da vontade imensa. É só um sentimento de não saber como seria, como poderia ter sido. Só isso.)
O reencontro foi inesperado, totalmente surpresa. Eu não pensava, não desejava, nem mesmo queria, nem de longe. Sentia, mas estava bem comigo e com meu mundo. Ia pra SP, tudo certo, contagem regressiva e eis que... tudo desanda, as coisas por aqui se aceleram, a mensagem, a PUC, a conversa vital... Deus mostra os caminhos pra quem quer ver. Não busquei, só vivi e deixei as coisas acontecerem, e tudo tomou seu rumo, por si só. me sinto privilegiada e muito grata por, em tão pouco tempo ter tido mudanças tão lindas, benéficas e despretensiosas, por ser merecedora de uma revolução e uma guinada em tantos sentidos. Quero é fazer o bem, pra ser mais feliz, e ver o mundo idem. Feliz.
E agora, vida real, amém, maior amor. Amor de verdade, coisa que poucos sabem o que é, mas quem conhece sabe, e quem nos conhece sabe. Tem gente que fala, fala, sem conhecer. Não basta ter todas as coires pra se ter luz, criança. É preciso mais, e isso é o amor, coisa que talvez um dia venhas a conhecer, um pouco de humildade, muita verdade (chega de interpretar um papel, chega de fingir, de mentir, de distorcer a realidade!) e bastante sinceridade e franqueza. É possível mentir e enganar o mundo, mas nunca a si mesmo, ao espelho. E a Deus, aquele que muitos desconsideram, mas eu creio de coração. Religião não é um tópico no orkut, é muito mais...
Ah, e o amor. Quem não conhece e tá de fora, só fala e se incomoda por invejinha, recalque, por querer estar no mesmo lugar. Por ter sido rejeitado, mal amado, por um, por dois, por vários, por não conseguir concluir uma faculdade, por preguiça ou incapacidade, por não conseguir um trampo decente por total incopetência, por ter meia dúzia de amigos próximos e mesmo assim só porque são losers, depressivos, creepers. Lastimável. Aquela coisa, nada contra pretos, brancos e amarelos, mas até nisso querer ser ‘cool’? o que é cool? Ser branquinho, de cabelo liso? E taca hennê, pra parecer melhor-amiga-creeper. Mais decadência. Delicia é ser o que é, da cor que for, do jeito que se é, minha gente.
Seres humanos são falhos, eu, você, todos nós. Quem aponta o dedo e critica é porque não sabe/não quer reconhecer as próprias falhas, e mais, porque não consegue perceber que, depois de tanto tempo, erros e acontecimentos, a união só vem por amor, só o amor mantém de pé duas pessoas depois de tanto tempo e de tantos acontecimentos, um dia você vai entender isso, mas lembra, tem que comer muito arroz com feijão, buscar o bem, buscar o amor. Por amor, nada além disso. Com o tempo, a gente aprende a separar o joio do trigo, a perceber o que quer e o que não quer, o que sente e o que não sente. E a vida ensina e mostra o que realmente vale a pena. Sofrimento tem sim, faz parte. Vai dizer que você, a outra lá, aquele ali, todo mundo e qualquer um não sofrem nem nunca sofreram? Confusão? Também. Mas depois de tantos tombos e erros, uma mão que levanta o outro, e juntos, de mãos dadas, caminham, sempre em frente, para construir uma vida, um futuro, um presente melhor e maior que tudo e todos, maior que nós mesmos. Nada nem ninguém, nem olho grande nem a vontade nítida de estar no nosso lugar nos atingem, só nos fortalece.
O bom é que meus amigos não fazem intrigas, nem fofocas, nem nada por trás ou anônimo. Todos querem o bem do mundo, pedem pra esquecer, ignorar, fazer e buscar o bem e deixar pra lá. Ninguém se vinga, é egoísta muito menos mal. As melhores pessoas, e a gente atrai aquilo que merece. Sem xingamentos, ofensas e sentimentos pequenos. Graças a Deus, e eu agradeço, porque eles me ajudam, acrescentam e ensinam pacas. Espero que nego aprenda, e tenho fé que cedo ou tarde isso aconteça.
(santos e orixás, além do Amor (com “a” maiúsculo) nos protegem da gente feia, rastejante e má que só sabe fuxicar)
Tava pensando so¬bre o assunto, coisa que não tive tempo até então. Entre uma viagem e outra do 2016 ou no ônibus do metrô, lembrei do Natal, do Reveillon, voltei mais no tempo, lembrei de como doeu, e como aprendi a esquecer, não pensar, me fazer virar a página. Viramos amigos, nos afastamos, brigamos, depois mantivemos uma relação meramente cordial. Melhor assim. Não foi como daquela vez, há muitos anos, em que precisei auto afirmar-me depois de tanta dor. É diferente. O tempo, a maturidade, as personagens. O fato é que cuidei de mim, aprendi a viver sem, a ficar feliz comigo mesma, a me preocupar com o término da faculdade, o trabalho, os amigos, voltei a sair bastante, mas igualmente mais comedida que no passado. O tempo ensina, pra quem quer aprender, sabe? Tem gente que só reclama, só acusa, só aponta dedos, ao invés de se olhar no espelho e perceber que tudo o que joga no outro são os mesmos erros que comete.
Enfim, tive casinhos, namoricos, alegria, distração. Eu passei a ser o foco, a coisa mais importante pra mim. Como deve ser, sempre. E é. O sentimento sempre aqui, mas eu não queria mais. Tudo havia mudado aqui dentro e a minha volta.
E eis que de repente, uma intuição. Aliás, várias delas. Corri pra fazer e entregar a monografia. Há uma semana do término do prazo, fui falar com o orientador (me apresentar, que vergonha!), e bingo, dei sorte: ele aceitou que eu entregasse o texto, sabe deus como, na quinta-feira seguinte.
Agora, jornalista formada, fotógrafa por paixão e por vocação (sempre li muito e sempre escrevi tudo que dava na telha, e desde cedo era fã de jornalistas - ‘maria-caneta’, disse certa vez um amigo, agora conhecido colunista de jornal. Aliás, amigos jornalistas sempre foram uma rotina. Não tem como fugir disso... Ainda bem. O destino, sempre ele.
A fotografia é a maior paixão desde sempre. Lembro de sempre amar ver fotos, qualquer uma, em qualquer lugar, de qualquer tipo. Seja de álbum pessoal, seja campanhas ou exposições, a fotografia sempre tomou todas as atenções. Li bastante sobre o assunto mesmo antes da faculdade. Lá, busquei e consegui o estágio no laboratório, revelando, ampliando, fotografando eventos e monitorando alunos. A maioria não tava nem aí, mas alguns poucos gostavam tanto quanto eu, e matavam aula lá, trocando idéias. Nunca me senti totalmente segura com textos, apesar das amigas de longa data elogiarem muito, apesar de prêmio ganho até na ABL. Quando adolescente, era ghost writer de cartinhas de namorados de amigas, coisas do tipo. Mas ainda assim, uma certa vergonha, um certo receio. Um pouco de insegurança no peito.
Carreira complicada, mal remunerada e pouco valorizada, é difícil arrumar até mesmo freelas em fotografia, e carteira-assinada é coisa quase impossível. Portanto, tratei de trabalhar no curso pelo qual me formei, curso escolhido, aliás, em nome da fotografia, já que não existia nível superior até poucos anos.
Nego acha que basta uma câmera na mão com alguns muitos mega pixels para ser fotógrafo, mas não sabem que mega pixel e modo automático não fazem ninguém profissional. Acham também que qualquer um pode ser jornalista. Ok, até podem, mas poucos são bons, poucos SÃO simples e sinceramente, sem apenas querer ser. Fotografia é muito mais que equipamento e apertar botão, minha gente. É visão, sensibilidade, saber olhar. É intuição, emoção, coração, enquadramento. É luz, é foto, é saber quando e como desfocar. É um tiquinho de photoshop, em alguns casos, é buscar a foto perfeita sem retoques posteriores. E texto? Um bom texto é, antes de qualquer coisa, ler muito, usar o dicionário pra conferir significados, treino, e excelente português. O que eu vejo de gente formada errando vírgulas e usando palavras em lugar errado, se achando o intelectual que fala difícil... Vergonha alheia. Se não sabe usar o termo menos usual, por favor, use algo coloquial mesmo, mas não fale como não sabe. É feio, forçado, e fica nítido que é artificial, que tá tentando impressionar, que nem algumas pessoas humildes, caipiras, algumas vezes, tentando “falar difícil” pra impressionar. Licença poética a estes, mas aos demais, os metidos a letrados não, não mesmo. Tem que comer muito arroz com feijão.
E não sou tão segura quanto aos textos, mas ok, sou mais eu que muito lixo que vejo por aí, sem duvidas ou modéstias. Mas nas fotos... Mesmo não sendo bã bã bãn, adoro, me garanto, e sou mais eu. Então, sempre que posso, faço meus trabalhinhos por aí, e tenho, quase em mãos, uma maquininha bem bacana, que vai facilitar beeem a vida. A analógica fodona é xodó, e resisti um tanto às digitais, mas é fato, são essenciais, pela praticidade, economia e rapidez.
O trabalho vai bem, obrigada. O primeiro texto feito totalmente por mim, e encomendado diretamente foi muito elogiado e nada modificado. Orgulho, auto-estima satisfeita. Elogios também dos colegas, “a menina branquinha da comunicação é uma fofa” – “também acho’, isso vindo das pessoas mais simples, o que me deixa mais feliz. Gosto de pessoas, de tratar bem e cumprimentar todas elas, de chamar pelo nome, bater papo. Desde quando entro no banheiro e a moça está a limpar, até quando estou na fila do metrô e bato papo de igual pra igual com senhor intelectual, garotão playboy do ‘suburbo’, bacana letrado de escritório no centro, senhora aposentada e super atualizada. Adoro, consigo conversar bem com todos, a maior satisfação.
Estar com amigos, ouvir, ver, ajudar. Isso também faz tão feliz! Amigos são a melhor coisa da vida. A mãe também, melhor amiga, bom ouvir a voz, conversar, ver, trocar idéias. Vida perfeitinha, tudo encaminhado, tudo lindo. Segurança, estabilidade, certezas. Amor, amizade, união. A inveja de tudo o que temos e queriam ter, mas que não nos atinge, porque o mal bate e volta. Mas não desejo o mal não, acho bem feio quem quer tudo pra si, as bandinhas, musiquinhas, os caras, os amigos. O que é teu, não precisa ser só teu. Sou ciumenta sim, mas só com os amigos, mas não quero tudo pra mim não. Quero que seja pro mundo, porque daí, usufruo também. Eu divido, compartilho, quero é que seja de todos, meus amigos, meu amor, meus livros, bandas e músicas. Haha. Lembrei. Isso é coisa de moreninha que se acha branquinha e que até anteontem nem tinha nada porque não sabia que existia. Daí num dia acordou, leu um tiquinho e se acha dona do mundo, dos autores, livros, bandas canções. Sempre mais do mesmo, a coisa do “wanna be”, até nisso, na cor, no cabelo. Haha, faz-me rir (uma coisa meio michael jackson, hahaha).
(... E lembrei dele. Talvez pelo sumiço, pela não-realização, por tanto sonhar, ansiar, desejar e esperar. Talvez por causa das expectativas, mas o fato é que às vezes penso como está, como teria sido, e no que pode ter havido. Será que ainda lembra, que pensa, sente um pouquinho de falta assim como eu? Mas é uma falta diferente, porque tudo foi dirferente. É um carinho sincero, amigo, de querer bem, sabe? Creio que sim, Charlie é um cara muito sensível, e sempre gostou tanto da garotinha ruiva! A diferença do desenho é que, nesse caso, era recíproco. Mas tenho total consciência da utopia disso, e de como é uma projeção, porque não foi, apesar da vontade imensa. É só um sentimento de não saber como seria, como poderia ter sido. Só isso.)
O reencontro foi inesperado, totalmente surpresa. Eu não pensava, não desejava, nem mesmo queria, nem de longe. Sentia, mas estava bem comigo e com meu mundo. Ia pra SP, tudo certo, contagem regressiva e eis que... tudo desanda, as coisas por aqui se aceleram, a mensagem, a PUC, a conversa vital... Deus mostra os caminhos pra quem quer ver. Não busquei, só vivi e deixei as coisas acontecerem, e tudo tomou seu rumo, por si só. me sinto privilegiada e muito grata por, em tão pouco tempo ter tido mudanças tão lindas, benéficas e despretensiosas, por ser merecedora de uma revolução e uma guinada em tantos sentidos. Quero é fazer o bem, pra ser mais feliz, e ver o mundo idem. Feliz.
E agora, vida real, amém, maior amor. Amor de verdade, coisa que poucos sabem o que é, mas quem conhece sabe, e quem nos conhece sabe. Tem gente que fala, fala, sem conhecer. Não basta ter todas as coires pra se ter luz, criança. É preciso mais, e isso é o amor, coisa que talvez um dia venhas a conhecer, um pouco de humildade, muita verdade (chega de interpretar um papel, chega de fingir, de mentir, de distorcer a realidade!) e bastante sinceridade e franqueza. É possível mentir e enganar o mundo, mas nunca a si mesmo, ao espelho. E a Deus, aquele que muitos desconsideram, mas eu creio de coração. Religião não é um tópico no orkut, é muito mais...
Ah, e o amor. Quem não conhece e tá de fora, só fala e se incomoda por invejinha, recalque, por querer estar no mesmo lugar. Por ter sido rejeitado, mal amado, por um, por dois, por vários, por não conseguir concluir uma faculdade, por preguiça ou incapacidade, por não conseguir um trampo decente por total incopetência, por ter meia dúzia de amigos próximos e mesmo assim só porque são losers, depressivos, creepers. Lastimável. Aquela coisa, nada contra pretos, brancos e amarelos, mas até nisso querer ser ‘cool’? o que é cool? Ser branquinho, de cabelo liso? E taca hennê, pra parecer melhor-amiga-creeper. Mais decadência. Delicia é ser o que é, da cor que for, do jeito que se é, minha gente.
Seres humanos são falhos, eu, você, todos nós. Quem aponta o dedo e critica é porque não sabe/não quer reconhecer as próprias falhas, e mais, porque não consegue perceber que, depois de tanto tempo, erros e acontecimentos, a união só vem por amor, só o amor mantém de pé duas pessoas depois de tanto tempo e de tantos acontecimentos, um dia você vai entender isso, mas lembra, tem que comer muito arroz com feijão, buscar o bem, buscar o amor. Por amor, nada além disso. Com o tempo, a gente aprende a separar o joio do trigo, a perceber o que quer e o que não quer, o que sente e o que não sente. E a vida ensina e mostra o que realmente vale a pena. Sofrimento tem sim, faz parte. Vai dizer que você, a outra lá, aquele ali, todo mundo e qualquer um não sofrem nem nunca sofreram? Confusão? Também. Mas depois de tantos tombos e erros, uma mão que levanta o outro, e juntos, de mãos dadas, caminham, sempre em frente, para construir uma vida, um futuro, um presente melhor e maior que tudo e todos, maior que nós mesmos. Nada nem ninguém, nem olho grande nem a vontade nítida de estar no nosso lugar nos atingem, só nos fortalece.
O bom é que meus amigos não fazem intrigas, nem fofocas, nem nada por trás ou anônimo. Todos querem o bem do mundo, pedem pra esquecer, ignorar, fazer e buscar o bem e deixar pra lá. Ninguém se vinga, é egoísta muito menos mal. As melhores pessoas, e a gente atrai aquilo que merece. Sem xingamentos, ofensas e sentimentos pequenos. Graças a Deus, e eu agradeço, porque eles me ajudam, acrescentam e ensinam pacas. Espero que nego aprenda, e tenho fé que cedo ou tarde isso aconteça.
(...)
nada a ver, mas estive pensando... tem o 'bom ar', e ele comprou um genérico chamado 'secar', tudo com a mesma terminação de infinitivo. pensei então num nome bem sugestivo e com um trocadilho infame: 'cag-ar'.
haha, só queria compartilhar minha idéia genial com vcs. acho que daria uma grande publicitária (hã hã...)
(...)
nada a ver, mas estive pensando... tem o 'bom ar', e ele comprou um genérico chamado 'secar', tudo com a mesma terminação de infinitivo. pensei então num nome bem sugestivo e com um trocadilho infame: 'cag-ar'.
haha, só queria compartilhar minha idéia genial com vcs. acho que daria uma grande publicitária (hã hã...)
(...)
quarta-feira, julho 04, 2007
se eu pudesse escrever no blog logo de manhã, falaria sem parar. mas não dá tempo, e aí vem o cansaço quando um tico de tempo pinta... e a inspiração se vai toda ao longo do dia com excesso de trabalho, e passeios, e pessoas, e tudo o mais. nem reclamo não, prefiro excessos ao ócio. o ócio me cansa, me dá sono, sono, sono, preguiça. e eu quero é mais.
sono e preguiça me lembram como eu acho curioso o povo que acorda cedo pra caminhar, fazer tai chi e sei lá mais o que na praia, com frio ou solão. eu nunca fui chega a praia, só mesmo pra caminhar, de vez em nunca, principalmente quando tá frio, nublado e o mar com ressaca. fora isso, acho lindo um dia de sol, mas não me apetece nem de longe botar meu biquinão 50' e deitar na areia pra torrar e ficar da cor do cabelo. to fora. tem gente morena por aí dizendo que é branquela, mas o fato é que tá na cara, né? eu tinha tudo pra ser morena que nem o guto e mamãe, sangue baiano, mas puxei papai e sempre fui branca, branca. ainda tinha olho clarinho e cabelo idem, o que mudou com o passar dos anos... eu acho tudo bom do jeito que é, quem nem esse povo querendo colocar silicone no peito, e eu adoro poder usar qualquer roupa sem ficar vulgar, porque sou a única da casa quase 'despeitada'.
mas então. e hoje tinha o cara correndo de lado, e eu fiquei pensando no que leva alguém a acordar cedo e ir pra praia pagar mico. vida saudável? é, pois é, queria ser rata de academia, mas a vida sendentária já me cansa o suficiente. que horas vou malhar, as quatro e meia ou as dez da noite? e a grana? tem uns trocentos cursos que eu quero fazer, mil coisas pra comprar... no way.
vim no ônibus ouvindo suede, me lembrei dos bons tempos de bunker, das pessoas e coisas, de como tudo era diferente e autêntico, sincero. saudades das madrugadas em que chegávamos lá e entrávamos de graça, e era divertido, boa música, pessoas bacanas, conhecidos. as coisas deviam acabar antes da total decadência, lugares, coisas, pessoas... tudo na vida devia ter essa noção. mas não, o lugar precisou perder os bons djs, as boas festas, os frequentadores 'old school' (pra dar lugar pra creche-metal-emo-indie (ou qq coisa do gênero). triste. mas enfim... com o empório rolou mais ou menos a mesma coisa. a diferença é que, além dos emos-indie-posers, rola tb quengas atrás de gringos. a música é razoável, meio cliché, mas tranquilo pra um fim de noite de domingo, algo despretensioso e sem maiores expectativas.
esse papo de música me leva a pensar e tentar entender porque pessoas fazem tantas intrigas, fofocas, têm tanta inveja do próximo e se dizem do bem, e acusam nêgo por aí exatamente dos defeitos que comete. pq, meu deus? pq criar um personagem, se fazer de vítima, querer parecer cool? não guentogente que força a barra, e tá no caminho certo pra isso, o da interpretação. caramba! até ontem nem sabia o que era beulah, nem bjork, nem grandaddy, muiro menos B&S. e ok, todo dia tem gente descobrindo até legião urbana, ainda mais indie-pop. mas achar que é quem mais conhece, que só vc conhece, que se é o rei da cocada preta, e pior, uma pessoa bacana? não entra na minha cabeça tamanha falta de noção, vergonha na cara e consciência de realidade. pensei no que é 'bem' e 'mal', o que leva algo ou alguém a se enquandar em um ou outro grupo, se existe alguém num extremo ou noutro, se a linha é tênue, confusa, se é possível ser total puro - bem ou mal. creio que nêgo não tem idéia das merdas que faz, fala, pensa e sente, e crê - do fundo do coração (e se tem coração?) que tá no caminho certo, fazendo as coisas certas. e daí tolero, mas tenho medo. pq eu deito a cabeça no travesseiro e sempre penso aonde erro, tento consertar, me envergonho das falhas - e todos temos falhas. mas quem assume, mesmo que só pra si mesmo? haha. será? duvido. nêgo se acha, e daí não sobra tempo nem espaço pra nada além de ego super inflado, e críticas e dedos apontados. mas esquecem que quando se aponta um, quatro apontam pra vc. e esquecem do umbigo, de dar uma olhada pra ele, e notar o quanto precisa crescer e ser. não basta querer.
sono e preguiça me lembram como eu acho curioso o povo que acorda cedo pra caminhar, fazer tai chi e sei lá mais o que na praia, com frio ou solão. eu nunca fui chega a praia, só mesmo pra caminhar, de vez em nunca, principalmente quando tá frio, nublado e o mar com ressaca. fora isso, acho lindo um dia de sol, mas não me apetece nem de longe botar meu biquinão 50' e deitar na areia pra torrar e ficar da cor do cabelo. to fora. tem gente morena por aí dizendo que é branquela, mas o fato é que tá na cara, né? eu tinha tudo pra ser morena que nem o guto e mamãe, sangue baiano, mas puxei papai e sempre fui branca, branca. ainda tinha olho clarinho e cabelo idem, o que mudou com o passar dos anos... eu acho tudo bom do jeito que é, quem nem esse povo querendo colocar silicone no peito, e eu adoro poder usar qualquer roupa sem ficar vulgar, porque sou a única da casa quase 'despeitada'.
mas então. e hoje tinha o cara correndo de lado, e eu fiquei pensando no que leva alguém a acordar cedo e ir pra praia pagar mico. vida saudável? é, pois é, queria ser rata de academia, mas a vida sendentária já me cansa o suficiente. que horas vou malhar, as quatro e meia ou as dez da noite? e a grana? tem uns trocentos cursos que eu quero fazer, mil coisas pra comprar... no way.
vim no ônibus ouvindo suede, me lembrei dos bons tempos de bunker, das pessoas e coisas, de como tudo era diferente e autêntico, sincero. saudades das madrugadas em que chegávamos lá e entrávamos de graça, e era divertido, boa música, pessoas bacanas, conhecidos. as coisas deviam acabar antes da total decadência, lugares, coisas, pessoas... tudo na vida devia ter essa noção. mas não, o lugar precisou perder os bons djs, as boas festas, os frequentadores 'old school' (pra dar lugar pra creche-metal-emo-indie (ou qq coisa do gênero). triste. mas enfim... com o empório rolou mais ou menos a mesma coisa. a diferença é que, além dos emos-indie-posers, rola tb quengas atrás de gringos. a música é razoável, meio cliché, mas tranquilo pra um fim de noite de domingo, algo despretensioso e sem maiores expectativas.
esse papo de música me leva a pensar e tentar entender porque pessoas fazem tantas intrigas, fofocas, têm tanta inveja do próximo e se dizem do bem, e acusam nêgo por aí exatamente dos defeitos que comete. pq, meu deus? pq criar um personagem, se fazer de vítima, querer parecer cool? não guentogente que força a barra, e tá no caminho certo pra isso, o da interpretação. caramba! até ontem nem sabia o que era beulah, nem bjork, nem grandaddy, muiro menos B&S. e ok, todo dia tem gente descobrindo até legião urbana, ainda mais indie-pop. mas achar que é quem mais conhece, que só vc conhece, que se é o rei da cocada preta, e pior, uma pessoa bacana? não entra na minha cabeça tamanha falta de noção, vergonha na cara e consciência de realidade. pensei no que é 'bem' e 'mal', o que leva algo ou alguém a se enquandar em um ou outro grupo, se existe alguém num extremo ou noutro, se a linha é tênue, confusa, se é possível ser total puro - bem ou mal. creio que nêgo não tem idéia das merdas que faz, fala, pensa e sente, e crê - do fundo do coração (e se tem coração?) que tá no caminho certo, fazendo as coisas certas. e daí tolero, mas tenho medo. pq eu deito a cabeça no travesseiro e sempre penso aonde erro, tento consertar, me envergonho das falhas - e todos temos falhas. mas quem assume, mesmo que só pra si mesmo? haha. será? duvido. nêgo se acha, e daí não sobra tempo nem espaço pra nada além de ego super inflado, e críticas e dedos apontados. mas esquecem que quando se aponta um, quatro apontam pra vc. e esquecem do umbigo, de dar uma olhada pra ele, e notar o quanto precisa crescer e ser. não basta querer.
sábado, junho 30, 2007
quarta-feira, junho 27, 2007
uh. visitantes insistentes e persistentes dando reload na minha página o tempo todo, além das visitas frequentes. muito obrigada, me sinto lisonjeada e importante!
:)
- x -
tenhop pensado tanto tanto que se eu tivesse um notebook 24h conectado, postaria freneticamente. aliás, bastaria deixar a preguiça de lado e anotar, coisa que raramente faço. estou sempre com as idéias girando, daí esqueço, lembro, penso, mudo...
hoje foi a despedida, e foi esquisito. mas depois eu falo disso. só sei que tomei dois drinks, e já tinha tomado duas taças... besteiras, besteiras "ela não precisa beber para isso, mas bebeu, imagine...". crepes, quatro quijos (com champignon) e nutella (com morango). pessoas simpáticas, milli vanilli cantando reggae na tv;
sono.
sono.
son..........
zzzzzzzzzzzzz
:)
- x -
tenhop pensado tanto tanto que se eu tivesse um notebook 24h conectado, postaria freneticamente. aliás, bastaria deixar a preguiça de lado e anotar, coisa que raramente faço. estou sempre com as idéias girando, daí esqueço, lembro, penso, mudo...
hoje foi a despedida, e foi esquisito. mas depois eu falo disso. só sei que tomei dois drinks, e já tinha tomado duas taças... besteiras, besteiras "ela não precisa beber para isso, mas bebeu, imagine...". crepes, quatro quijos (com champignon) e nutella (com morango). pessoas simpáticas, milli vanilli cantando reggae na tv;
sono.
sono.
son..........
zzzzzzzzzzzzz
quinta-feira, junho 21, 2007
terça-feira, junho 19, 2007
depois de três anos, o maior presente. a vó dele me chama, do nada, quando menos se espera... e diz estar muito feliz por nós, diz que me adora e que reza todas as noites para que fiquemos juntos pra sempre. fiquei muda, não sabia o que dizer. quase chorei, mas fui lá e abracei ela. coisa mais linda e inesperada. me comove, sabe? sou tão ema quanto pilhada, facinha. ah, e feliz, porque ser triste é muito chato. verbo to be, em inglês mesma coisa, mas em português, ser e estar são coisas bem diferentes. ainda bem.
segunda-feira, junho 18, 2007
po, que susto! 'metrô rio agradece a preferência, bom dia'. não fosse por isso, ou pelo 'next stop, carioca station', teria me distraído e estava em são paulo, perdida. trocaram os vagões, tudo novinho, a mesma disposição para os bancos usada na capital paulista. mas nada daquele marrom horroroso (sou que nem o 'rei', detesto marrom). tudo azul. cadê o laranjinha - 'os bancos laranjas são preferenciais para idosos, gestantes e pessoas com crianças de colo'? se antes nêgo já não respeitava os nossos velhinhos, agora então, sem se sentirem na obrigação... vai ser uma loucura, um absurdo. espero que a ausência de preferenciais conscientize as pessoas que não importa o lugar, a preferência é deles, os idosos... e gestantes, enfim.
... já gostei bastante de los hermanos sim, porque não? à época do lançamento do primeiro disco, lembro bem, comprei na americanas o álbum, já que conhecia a banda de tanto ouvir falar por amigos e conhecidos sobre showzinhos no emporio e afins, daquela galera de jornalismo da puc. comunicólogos, todos se conhecem, sempre foi assim. enfim. comprei, e custei um tanto a digerir, como quase sempre acontece. mas gostei, e até gosto daquele primeiro álbum, tão diferente dos seguintes... daí veio o ventura, que eu não lembro se ganhei ou comprei, mas lembro que logo no lançamento marquei com um amigo de faculdade para entrevistá-los. a banda ainda não era mega, nem de longe. eram como essas zilhões de bandinhas 'rádio cidade/mtv' de hoje, que os mais jovens conhecem os hits e só. o amigo marcou na praça nossa senhora da paz, em ipanema, uma da tarde. saiu atrasado do estágio, e eu morrendo de medo e vergonha, imagina, sozinha com com eles. não por ser uma banda, não por serem 'quase famosos', nunca liguei pra isso. mas por ter que exercer a atividade que escolhi pra vida, e insegura pacas, tava com medo de fazer algo errado. engraçado isso, ainda hoje me sinto um tanto assim, apesar de alguns elogios finais, pós textos, pós fotos. mas eu sempre acho que posso mais. e posso! é bom pensar assim, não acomodo, sabe?
mas esse papo todo é só porque naquela época eu ia a todos os shows. foram dezenas, e essa turminha fã de hoje nem sonhava acompanhar, não era hype, a tietagem era mais sincera, não rolava mainstream ainda. mas depois veio o terceiro álbum, e o quarto, e estourou, e todo mundo virou fã alucinado, bem aquela coisa 'legião urbana nos anos 80' e tá, não é porque cresceu, mas ficou tudo tão igual, tão 'mais do mesmo', tão, tão... sei lá, chato... que eu cansei. e não fui mais a shows, e nem consegui mais ouvir. é triste, me dá vontade de tentar ouvir, e de tentar gostar... mas não é assim que a banda toca, né? não mesmo. aliás, a banda nem toca mais... e li no jornal, matéria de capa, projetos. um foi pra vaga da emissora de tv a cabo, vaga que era pra ser da minha amiga, vejam só. o outro com a sandy, afe, e o outro, sei lá, nem lembro. mas num dado momento o repórter dizia que um dos motivos do 'tempo' dado pela banda às atividades se devia ao camelo ser mais ligado ao samba, coisa de sangue, avô sambista - coisa que eu já sabia há tempos - e o amarante curtir mais rock. ok. curioso é que, uma semana exata após o último show, lá está ele, rodrigo 'rocker' amarante no democráticos, templo dos neo-hippies sambistas. então tá.
mas esse papo todo é só porque naquela época eu ia a todos os shows. foram dezenas, e essa turminha fã de hoje nem sonhava acompanhar, não era hype, a tietagem era mais sincera, não rolava mainstream ainda. mas depois veio o terceiro álbum, e o quarto, e estourou, e todo mundo virou fã alucinado, bem aquela coisa 'legião urbana nos anos 80' e tá, não é porque cresceu, mas ficou tudo tão igual, tão 'mais do mesmo', tão, tão... sei lá, chato... que eu cansei. e não fui mais a shows, e nem consegui mais ouvir. é triste, me dá vontade de tentar ouvir, e de tentar gostar... mas não é assim que a banda toca, né? não mesmo. aliás, a banda nem toca mais... e li no jornal, matéria de capa, projetos. um foi pra vaga da emissora de tv a cabo, vaga que era pra ser da minha amiga, vejam só. o outro com a sandy, afe, e o outro, sei lá, nem lembro. mas num dado momento o repórter dizia que um dos motivos do 'tempo' dado pela banda às atividades se devia ao camelo ser mais ligado ao samba, coisa de sangue, avô sambista - coisa que eu já sabia há tempos - e o amarante curtir mais rock. ok. curioso é que, uma semana exata após o último show, lá está ele, rodrigo 'rocker' amarante no democráticos, templo dos neo-hippies sambistas. então tá.
terça-feira, junho 05, 2007
antigamente eu ganhava bem pouco e o dinheiro rendia tanto! já tinha a mania de bolsas e sapatos, mas gastava muita, muita grana com cds originais, importados ou não. ia na musicland, fuçava as novidades lá, lia aqui, perguntava dali... mas a melhor fonte de referência e compras era a pedro lessa. bom preço, boas ofertas, muitas raidades, e muitas pessoas entendidas do assunto pra trocar uma idéia e conhecer um monte. ah, bons tempos. nem sei como anda hoje aquilo lá... nem faz muito tempo, tem o que, oito anos no máximo, a banda larga era uma novidade, ainda se usava mesmo a internet discada. baixar um cd era difícil, despendioso, então era mais fácil comprar os piratas bem feitinhos. tenho um wilco dessa época, o primeiro, um ash, uma coletânea punk... coisas da pedro lessa e da velvet. lembrei disso tudo porque catei um pulp pra ouvir aqui, álbum dos mais recentes, 'we love life', mas que tem anos. a banda tem hits lá nos primórdios, mas esse disquinho aqui é tão feliz que eu adoro, me deixa bem.
sábado, junho 02, 2007
sozinha em casa numa sexta a noite, e eis que uma cerveja hibernava na geladeira há semanas, mamãe esqueceu aqui, e eu nunca gostei de cerveja... mas bah, deu vontade de tomar michelada com muuuito limão. uma diliça. até o sal, que eu não gosto, cai bem.
suquinho de limão puro é bom demais tb, adoro azedo :)
suquinho de limão puro é bom demais tb, adoro azedo :)
quinta-feira, maio 31, 2007
tava pensando, nome é nosso maior patrimônio, né? em diversos sentidos. primeiro, o mais simples; pra arrumar emprego, precisa de indicação, pra ser indicado, precisa conhecer gente. ok, pra se manter, pra subir, é preciso talento e competência (quase sempre, pelo menos se houver honestidade), mas pra chegar ali, pra entrar, pro começo, ah, tu precisa de nome. vc pode herdar nome de pai, mãe, de família, ou a muito suor, fazer o teu. construir teu maior patrimônio, teu nome.
que mais? ah, esse papo todo começou porque vi um predinho fodinha, três andares, delfim moreira, praia do leblon. todo pichado, arrombado, grade arrancada, cercado, meio que lacrado. e pessoas lá dentro, com luz e tudo, varal dentro de casa. quem paga por aquilo ali? alguém, alguém que tenha um nome, contas no seu nome, imóvel no seu nome. alguém usa di grátis, alguém mora naquele pedaço tão caro da cidade de graça, sendo um anônimo, pra outro alguém pagar. não tô cogitando se tá certo ou errado, nem falando de injustiças sociais, só citando um fato e comendando outro, só isso.
então, tu tem um nome, tu tem uma vida, contas, dívidas, amigos, família, coisas direcionadas a ti. o outro lá, zé das couves, não tem nome, usa o teu num documento roubado, num prédio invadido. é, nome é tudo. e nome é nada.
que mais? ah, esse papo todo começou porque vi um predinho fodinha, três andares, delfim moreira, praia do leblon. todo pichado, arrombado, grade arrancada, cercado, meio que lacrado. e pessoas lá dentro, com luz e tudo, varal dentro de casa. quem paga por aquilo ali? alguém, alguém que tenha um nome, contas no seu nome, imóvel no seu nome. alguém usa di grátis, alguém mora naquele pedaço tão caro da cidade de graça, sendo um anônimo, pra outro alguém pagar. não tô cogitando se tá certo ou errado, nem falando de injustiças sociais, só citando um fato e comendando outro, só isso.
então, tu tem um nome, tu tem uma vida, contas, dívidas, amigos, família, coisas direcionadas a ti. o outro lá, zé das couves, não tem nome, usa o teu num documento roubado, num prédio invadido. é, nome é tudo. e nome é nada.
segunda-feira, maio 28, 2007
to trocando o dia pela noite de novo, e isso é não bom. durmo o dia todo, mal faço as coisas, como nas horas erradas... mas é que hoje eu chapei quando voltei do churras da bibi, trêbada, e eu nem sabia que tava tão torta, mas foi só deitar que o enjoo veio. não, não vomitei, e bastou 3 hs de sono pra eu acordar nova. é, pq não tenho ressaca, graças a deus. mas cara, foi heavy. umas 8 caipirinhas (de morango, abacaxi e limão) e 4 micheladas, que eu inventei de fazer no fim da festa. uns pirulitos e "chup-chups" (lembra disso?) me salvaram, eu acho, pq o estrago podia ter sido maior.
po, nessa máquina dele não tem photoshop. a minha tá aqui do lado, mas como ela é neurótica e desliga sozinha com o calor, esquenta demais coisa e tal (ela acha que é britânica, passa mal com calor, fresca que só), enfim... tô usando o fireworks dele. tem umas paradas parecidas com o photoshop, o lance é achar, pq a barra é diferente, claro. é bom que aprendo a usar, e eu sempre adoro conhecer coisas novas.
segunda-feira, maio 21, 2007
sempre simpatizei com o número treze. talvez por mamãe adorar esse número, talvez por ser dia do niver dela... mas o fato é que sempre gostei das sextas-feiras treze, e apesar de todos os meus TOC, nunca foi "dia de azar", pelo contrário; pela raridade, considero dias de sorte, e penso assim, desejo assim. e 'ele' também adora o número treze, o que é muito bom. e sempre, sempre que vamos comprar algo em lojas com caixas diversos, sem querer, ao acaso, é sempre no caixa treze que vamos parar. não sei o que quer dizer, mas considero coisa boa, sem dúvidas.
sábado, maio 19, 2007
duas bocozices num único dia. e foi engraçado, rimos muito! aliás, a gente sempre ri muito juntos, ainda bem. uma vez, ouvi uma frase bacana, "vc deve conversar muito com o cara que vc quer passar seus dias, pq qdo ficarem velhos, o que prevalecerá serão as afinidades e bate-papos". extendo isso para as risadas... conversar e rir são as melhores coisas da vida... aliás, digressiono, digressiono. então, falando das bocozices, a primeira foi com a máquina de lavar. ele tirou a mangueirinha que fica no tanque, para escoar a água, eu liguei a máquina e esqueci de repor a mangueirinha... imagina o resultado, né? a área de serviço virou uma piscina, com uns quatro dedos de altura. sério, foi desesperador, pq o ralo ainda estava entupido. a gente riu, e riu muito. e ele secou tudo sem reclamar, enquanto eu fazia o almoço. e tudo bem... se fosse o contrário, eu reclamaria horrores... e eis que no fim da tarde resolvi comprar mais areia pra maria luiza, pois a dela havia encharcado com a inundação da área... o tempo tava feio, começou o maior dilúvio dos últimos tempos, e foi o maior perrengue voltar do mundial com sacolas, um único guarda-chuva e um pé d'água daqueles... e rimos, rimos muito na hora de pegar o barquinho com vento, chuva, e frio. e quer saber? chuva passa, frio passa, perrengue passa. o que fica é amor e união. piegas pacas, mas de que adianta reclamar de tudo o tempo todo? só estraga as coisas que podem ser leves e bonitas.
quarta-feira, maio 16, 2007
sexta-feira, maio 11, 2007
finalmente internet de novo, mas muita coisa ainda pra arrumar (apensar de tanta coisa já arrumada), e mercado, e passeios tb, pq ninguém é de ferro. felicidade, cansaço, alguma tristeza. caramba, duas mortes, dois enterros no mesmo dia, e eu não sei (ainda) lidar bem com isso. já perdi tanta gente, parentes, amigos, conhecidos... normal, mas sempre muito doloroso, as vezes assustador, como foi na primeira das mortes de que me recordo. ok, segunda, pq a primeira foi qdo descobri que existia "morrer", e comecei a aprender a lidar com isso. lembro do sonho bonito daquele dia, depois da conversa com a mamãe, há o quê? uns 25 anos? caramba. vovô, daí beeem depois, papai. dói. e dessa vez foi o amigo, divertido, animado, parecia mesmo bem, feliz... as pessoas enganam bem, 'que nem "ele"', eu disse. e se jogou lá de cima do pão de açúcar - "vou acabar com essa porra toda". triste, triste. acharam ontem, amanhã velório. e hoje, o marido da amiga de infância da fabinha, acidente de carro. ela, a mulher, transtornada, acabada. chorei, chorei e deu aquela dor de cabeça tremenda. queria entender a morte, queria entender isso tudo. dá até medo, sabe? assusta de verdade.
sem conclusões sobre nada, sono, cansaço. era só pra falar mesmo, jogar as palavras e idéias.
sem conclusões sobre nada, sono, cansaço. era só pra falar mesmo, jogar as palavras e idéias.
sexta-feira, maio 04, 2007
terça-feira, maio 01, 2007
não conseguir comer, viver com dor de barriga, tensão, frio na barriga... a psoríase atacar bizarramente como há anos não acontecia... espinhas, coisa que meu rosto desconhece há dez anos! que mais? a coluna, ah, a coluna, fudida, doendo horrores. que isso? os "nelvo" tudo, o sistema, minha gente, que tá nervoso. eta lêlê.
quinta-feira, abril 26, 2007
terça-feira, abril 17, 2007
17 abril 2007
Certos pensamentos que tomaram conta de sua mente precisam ser desintegrados, e isso não ocorrerá por você bloqueá-los ou temê-los, mas por matá-los com a indiferença. Evite alimentar esses pensamentos que você não quer mais pensar.
(só entro aqui agora pra postar horóscopo e carta do dia, rs. mas é melhor assim, por enquanto ;)
Certos pensamentos que tomaram conta de sua mente precisam ser desintegrados, e isso não ocorrerá por você bloqueá-los ou temê-los, mas por matá-los com a indiferença. Evite alimentar esses pensamentos que você não quer mais pensar.
(só entro aqui agora pra postar horóscopo e carta do dia, rs. mas é melhor assim, por enquanto ;)
quarta-feira, abril 11, 2007
terça-feira, abril 10, 2007
quarta-feira, abril 04, 2007
deu saudade de ouvir o "if i were a carpenter", tributo foda da primeira coisa que ouvi e amei (e ainda amo) nessa vida. carpenters me lembra coisas boas, infância, momentos felizes, pai, mãe, lagoa, raízes. me lembra mamãe me explicando como a karen carpenter morreu, e o que era anorexia também. enfim. me lembra que ela nunca mentiu pra mim, e me deu a melhor educação que eu poderia ter. nesse momento de grande reflexões, desejos, mudanças, é bom ouvir carpenters tributo com mamãe, e ela gostar. só bandinhas indies fazendo arranjos lindos das minhas canções. até sonic youth que eu desgosto manda bem na fodaça "superstar". mas a minha favorita é "yesterday once more', com o red kross. "every sha-la-la-la every wo-wo-wo still shines every shing-a-ling-a-ling that they’re starting to sing’s so fine" sempre me emociona.
jantar no guapo com a menina mais querida, depois sentar nos bancos de praça do leblon e ficar reparando nas pessoas também não tem preço. o cara que passa desodorante dentro do banco do brasil, tira a camisa, abre a calça e se arruma, é impagável. o outro todo social, com pastinha e tudo, de skate falando ao celular também não tem preço. pra fechar, o recurso manuscrito-mongol do msn. ah, eu amo minhas pessoas.
jantar no guapo com a menina mais querida, depois sentar nos bancos de praça do leblon e ficar reparando nas pessoas também não tem preço. o cara que passa desodorante dentro do banco do brasil, tira a camisa, abre a calça e se arruma, é impagável. o outro todo social, com pastinha e tudo, de skate falando ao celular também não tem preço. pra fechar, o recurso manuscrito-mongol do msn. ah, eu amo minhas pessoas.
quinta-feira, março 29, 2007
passagem aérea na promoção = 55 reais
almoço japa no lugar mais japa = 15,5 reais
passear e resolver a vida num canto que vc adora e tem amigos = não tem preço
mas subir passarela, correr passarela, descer passarela, acha guichê, implora, ufa! -consegue, corre pro embarque = realmente não tem preço (e ainda economiza 30 reais! :)
almoço japa no lugar mais japa = 15,5 reais
passear e resolver a vida num canto que vc adora e tem amigos = não tem preço
mas subir passarela, correr passarela, descer passarela, acha guichê, implora, ufa! -consegue, corre pro embarque = realmente não tem preço (e ainda economiza 30 reais! :)
2 de Ouros
Invista direito!
O 2 de Ouros emerge do Tarot como arcano conselheiro para este seu momento de vida, Juliana. A idéia aqui é clara: faça coisas diferentes, permita-se à mudança, compreenda a fase atual como interessante para toda e qualquer reciclagem. Aprimorar a si mesmo significa pôr-se em movimento e até mesmo gastar algum dinheiro com cursos, viagens ou coisas necessárias à dinamização da própria vida. Encare a si como seu próprio e mais importante investimento, Juliana. Procure administrar bem seu dinheiro, canalizando-o para algum investimento sólido e positivo, pois os resultados e retornos são favoráveis. É a partir de um melhor equilíbrio financeiro que todo o resto da sua vida se harmonizará mais, até mesmo áreas mais abstratas como a espiritual e a afetiva.
Conselho: Investir em si é um investimento seguro.
(é impressinante como ele sempre responde a tua pergunta. sempre.)
Invista direito!
O 2 de Ouros emerge do Tarot como arcano conselheiro para este seu momento de vida, Juliana. A idéia aqui é clara: faça coisas diferentes, permita-se à mudança, compreenda a fase atual como interessante para toda e qualquer reciclagem. Aprimorar a si mesmo significa pôr-se em movimento e até mesmo gastar algum dinheiro com cursos, viagens ou coisas necessárias à dinamização da própria vida. Encare a si como seu próprio e mais importante investimento, Juliana. Procure administrar bem seu dinheiro, canalizando-o para algum investimento sólido e positivo, pois os resultados e retornos são favoráveis. É a partir de um melhor equilíbrio financeiro que todo o resto da sua vida se harmonizará mais, até mesmo áreas mais abstratas como a espiritual e a afetiva.
Conselho: Investir em si é um investimento seguro.
(é impressinante como ele sempre responde a tua pergunta. sempre.)
domingo, março 25, 2007
eu odeio aquele cabelinho atrás que fica com aquela voltinha meio olivia newton john ("minha fã" - como diz mamãe - quando eu era criança), meio magali, quando o cabelo tá crescendo, saca? odeio. olho no espelho e acho bocó total. daí ia no salão hoje, a amiga furou... e surtei agora, pus três espelhos no banheiro, montes de luzes e -tcharan! cortei sozinha. curtinho.
e não é que ficou bom?
agora além de boa cozinheira, boa doceira, boa assessora, fotógrafa e jornalista, e boa pintora de cabelos... eis que surge a boa cortadora de cabelos! também sei passar, costurar e limpar a casa. muy prendada, um luxo!
hahahahae tem fio de cabelo vermelho no banheiro, nas costas, no box... acho que até no útero. afe.
e não é que ficou bom?
agora além de boa cozinheira, boa doceira, boa assessora, fotógrafa e jornalista, e boa pintora de cabelos... eis que surge a boa cortadora de cabelos! também sei passar, costurar e limpar a casa. muy prendada, um luxo!
hahahahae tem fio de cabelo vermelho no banheiro, nas costas, no box... acho que até no útero. afe.
sábado, março 17, 2007
afe, comi demais... nem foi tanto em quantidade, mas tanto que não como e não tenho fome que qualquer coisa parece tudo.
em casa, sem saber o que fazer, pilhas de livros por ler, insistência para ir a matriz... paradiso é sempre legal, mesmo quando nem tá tão legal. a melhor festa. alguns posers, ok, mas nada mais poser que os pseudo mega-indie-losers de segunda. não tenho saco, só com muita inspiração... acho que não tenho mais idade. e mesmo antes, lá nos primórdios, já me dava no saco. agora me cansa ver a pirralhada que acha que sabe tudo e finge que nasceu assim, 'muderno'. wanna be é beeem cansativo. e eu só quero minha casa, minha cama, meus livros, minhas músicas. e meus amigos.
bons papos no tel, cel, orkut, msn, pessoalmente. boas pessoas me cercam, amém, alah. acordei bem, dia feliz, sem motivos especiais. mamãe no tel, papinho amigo, adoro! intuições. yeah.
matriz ou não matriz? oh dúvida cruel.
"I'm walking all by myself
I'm talking to myself
About you
I was singing this song about you
I was thinking about singin this song for you
The more I think about it
The more I know it’s true
The more I think about it
The more I know it’s you"
em casa, sem saber o que fazer, pilhas de livros por ler, insistência para ir a matriz... paradiso é sempre legal, mesmo quando nem tá tão legal. a melhor festa. alguns posers, ok, mas nada mais poser que os pseudo mega-indie-losers de segunda. não tenho saco, só com muita inspiração... acho que não tenho mais idade. e mesmo antes, lá nos primórdios, já me dava no saco. agora me cansa ver a pirralhada que acha que sabe tudo e finge que nasceu assim, 'muderno'. wanna be é beeem cansativo. e eu só quero minha casa, minha cama, meus livros, minhas músicas. e meus amigos.
bons papos no tel, cel, orkut, msn, pessoalmente. boas pessoas me cercam, amém, alah. acordei bem, dia feliz, sem motivos especiais. mamãe no tel, papinho amigo, adoro! intuições. yeah.
matriz ou não matriz? oh dúvida cruel.
"I'm walking all by myself
I'm talking to myself
About you
I was singing this song about you
I was thinking about singin this song for you
The more I think about it
The more I know it’s true
The more I think about it
The more I know it’s you"
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