sexta-feira, fevereiro 02, 2007

.eu preciso de paixão, de tesão, de encantamento, amor louco, luz, raio, estrela e luar.
assim. como poucas vezes na vida, estou vivendo coisas, pessoas, cheiro, toque, gozo, gosto, sem isso tudo, e é bom, é maduro, é controlado. me sinto estável, sem medo, sem (muita) neura, segura.
emails, telefonemas, e ele não mais me abala, não desestrutura. não choro, o coração não dispara. a amiga falou noutro dia, sobre a maravilhosa sensação da leve insegurança de esperar pelo toque do telefone, e de ser ele, ele no msn, no talk, no email, do outro lado da rua, olhando, sorrindo. sem utopias, finalmente, algo correspondido, simplesmente um encaixe. quero isso, sinto falta, me dei conta hoje, ao mesmo tempo que me sinto aliviada por ter o coração quieto, tranquilo, sem grandes batuques. mas eu quero amor, eu quero arrepio, tesão louco, quero amor, amor, ansiedade pra ver, pra sentir. eu quero e preciso, é vida pra mim.
você vê, um na real e mais três em estudos, além dele lá. é muita coisa pra administrar, mas nem me deixa tensa, talvez porque eu saiba que nada se passa aqui dentro, como uma praga, um karma, sei lá. voltei a fase adolescente, quando não gostava de ninguém. claro que o platonismo de várias paixonites não me apetece (e nem nunca apeteceu), mas o 'não sentir' também é estranho.
acabou? nem surgiu? medo.
talvez agora eu esteja de fato pronta pra algo arrebatedor.
uh.

(socorro, alguma rua que me dê sentido
já não sinto amor, nem dor, já não sinto nada
socorro, alguém me dê um coração
que esse já não bate, nem apanha
por favor, uma emoção pequena
qualquer coisa
qualquer coisa que se sinta
tem tantos sentimentos
deve ter algum que sirva)

aí ele cita a música, e diz: 'sucinta e clara, creio que isso seja prejudicial para meninos frágeis como eu.. paixão? rsss.'

hummm. o mais. será? tenho medo. tomara, tomara.
mas quando? não sei.
e ainda penso... mas não sei.
(só sei que nada sei)



... e o meu scrapbook anda querido, feliz, florido. o dia do aniversário foi o mais feliz, inesperadamente, mas esperado. feliz, feliz, feliz, e ninguém me tira isso.

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