um branco, um xis, um zero.
me senti assim, uns dias, umas horas, alguns momentos. mas bah, não, não mesmo. eu não me acho, mas no fundo (nem tão fundo) sei que sou. a gente não vive pra ser mais ou menos, todo mundo quer e buscar ser o melhor com amigos, parentes, trabalho, ambientes, lugares, com pessoas. o existir não pode ser meio termo, meia boca. eu sei, as vezes a gente nem faz muito por onde, mas deveria. e eu, que me fiz em cima do que aprendi com mamãe, papai, e com todas as 'minhas' pessoas não posso, a essa altura do campeonato, me achar pouca merda não... eu sou muita merda! ou tento ser pelo menos, num esforço eterno...
e ontem tava conversando com pessoas, anteontem também. comentei com mom no taxi, esses dias têm sido de pessoas muito grandes e fodas, gente nova mas inteligente, com boas idéias, boas cabeças, uma forma linda de encarar a vida, sem jogos, sem maiores delongas. é bom ver que existe gente que ama, que quer e que sente e é linear, que vai e faz, vai e vive. quinta falamos tanto disso, ontem também, em meio ao longo papo sobre jornalismo. a amiga novinha da fabinha é surpreendente, e isso me deixa feliz.
fabinha ligou também, mas o papo foi breve. sinto ciúmes de mal saber dela, sinto ciúmes de amigos e de quem eu amo. blé.
preocupação com a amiga que ligou na madruga, mas um orgulho de ter sido lembrada, também pelo número fácil de puta, mas como alguém que se pode incomodar a qualquer hora. gosto de ser útil, e fiz o que pude pra resolver tudo. e foi resolvido, graças. aproveitei e fui comprar o estadão, cara de sono, mas paquerinha na praa. engraçado que ontem também, no metrô. acho que estou numa fase 'açucar', bofes cercando, e isso é ótimo, porque dessa vez, depois de tudo, não quero o tempo, ficar só, quero é mais, algo maior, e eu sinto que tudo vai dar certo. acordei com a melhor sensação. eu sou grande, e ele era pequeno demais. aliás, todos eles. essas coisas nem ficam nos meus dias, ainda bem, vem e vão da mesma forma. acho que não conseguem levantar a cabeça e olhar pra cima, olho no olho, subir uns degraus e crescer junto. o medo consome as pessoas e não as permite viver de fato, existem de uma forma mesquinha. afe. eu posso mais.
daí que tem a chuvinha lá fora, a sensação aqui dentro, o sono, sozinha em casa, filminhos... e eu vou viver meus dias, pensar, ler, ser. azar o seu, azar o dele, passei direto.
o amigo mandou email dizendo que volta dia 6 de maio, pra eu deixar de ser exagerada e dramática. cumassim? herdei de pai e mãe, como a falta de noção, e essas coisas se é, não dá pra deixar de ser. o lance de ser emo ok, aprendi, tô fora. virei rapidinho a página, viu só que orgulho? mas o drama não, o drama sou eu, drama queen, exageeeeeeeero. uma música do roberto carlos nos anos 60, essa sou eu.
sábado, março 17, 2007
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