quarta-feira, agosto 27, 2003
... e eu achei aquele tubinho de fazer bolinhas de sabão. É antigo, de um Reveillón até bem legal, eu, Malu e Jean, trêbados, na Casa da Matriz. Lembro que era a virada para 2001, porque tocou a música, e eu quebrei uma taça na parede e dancei, dancei... Aliás, Malu... nem lembrava, eu estive com ela depois da tempestade, sobrevivemos aquilo tudo e nunca mais nos vimos. Uma vez me disseram que passar a virada do ano com alguém era sinal de que você estaria junto o resto do ano com a pessoa. Comigo não funciona, ou talvez, arrisco dizer que é o contrário... (...) bem, e as poucas bolinhas que se salvam grades afora precisam driblar as gotas de chuva, e vão voando, voando, tentando sobreviver e ir pra longe. Daí eu começo a pensar, mas o sono não me permite concluir nada, só observar. Talvez seja o melhor a fazer, pensar menos, olhar mais. E as bolinhas vão voando...
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