sexta-feira, janeiro 16, 2004
De uma hora pra outra as coisas mudam radicalmente. De uma hora pra outra encontramos o amor de nossas vidas, de uma hora pra outra perdemos uma perna, somos demitidos ou perdemos o melhor amigo, que vira a cara quando nos vê. Qual o limite das coisas? Não consigo parar de pensar nisso. Como as coisas estão de uma forma e em questão de segundos, tudo se transforma, pro bem ou pro mal, mas simplesmente deixa de ser o que era. Não estou reclamando, só constatando o óbvio. E dá um certo medo, porque já já as coisas podem ser diferentes, e eu não sei o que me espera. Adoro esse mistério, mas dá um frio na barriga. De uma hora pra outra o telefone toca, a chuva cai, o sol aparece, vem o tombo, você passa no tão esperado concurso. Assim, do nada, de uma hora para a outra.
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