segunda-feira, janeiro 12, 2004

O que eu não disse

Sinceramente, não sei o que sinto. Quando penso em alguém, só penso em você, mas busco antes qualquer outra pessoa. Não é possível, não tem, e você aparece. Deve ser isso então, falta de um alguém mais... mais qualquer coisa pra pensar. Carência, fase braba. E você é na medida. Não é tudo o que eu sempre sonhei, não tem tudo o que eu sempre esperei, nem de longe é perfeito. E por isso eu gostei, porque não quero mais utopia, quero o real. Não quero mais paixões que cegam, amores eternos que acabam sem maiores explicações da noite pro dia. Quero algo real, simples, que não me tire o sono e muito menos me confunda. Aliás, sempre acreditei que amor não podia ser assim, que amor tinha que ser louco e irresponsável, avassalador e nada conciente. Bobagem. Ciúmes eu tenho, mais isso nem quer dizer nada, sinto ciúmes de tudo e de todos, por tudo e por nada. Mas não perco o sono, não perco a fome, nem desejo imensamente que ela suma. Não sei se amanhã ou depois tudo vai "dar certo", mas nem importa. Não penso, só sinto. Sinto o quê?

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