domingo, janeiro 25, 2004

Parecia cena de novela. Sentei na mesa da sala pra almoçar e automaticamente liguei o rádio, gesto natural, já que não consigo ficar num ambiente sem música ou sem leitura, mesmo que de algum diário trash. E a música acabara de começar, instantaneamente me lembrando dele. Engraçado que nem é o meu estilo, algo que eu gostasse normalmente, mas fiquei ali, ouvindo e lembrando, pensando nos nossos bons momentos, e principalmente pensando naquele dia da primeira briga, da desavença boba e dispensável. E você cantando e dançando aquela música, embriagado. Droga, poque sempre penso em você? Eu nem te amei, eu nem nada. Você me irritava, me cansava. Mas volta e meia, é de você que lembro. Talvez seja porque, mesmo sem me amar, mesmo sem eu te amar, foi quem mais me paparicou,
foi quem mais me amou com gestou, não com palavras. Mesmo que por tempo limitado.

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