segunda-feira, julho 12, 2004

Decepção. Eu ainda consigo me decepcionar com as pessoas, porque ainda alimento tolas esperanças, ainda confio, me entrego, não deixo um pé atrás. Bem feito. Não posso nem me queixar, aliás, como sempre (basta ver nos arquivos do flog). É sempre assim, eu, tola, ingênua, e acreditando em todo e qualquer palhaço aparentemente bonzinho e sorridente que me aparece. Engraçado, lendo o Caderno 2 do Estadão agora, horóscopo do Quiroga. Perfeito, não a toa, meu horóscopo favorito (eu leio todos os jornais inteiros, mas tb tenho minhas futilidades, não vivo sem todos os horóscopos diários). Olha isso: "Vc não pode controlar o que as pessoas dizem ou fazem, mas pode dominar suas reações ante esses fatos. Esta é a base da liberdade e da independência, dominar sua alma a despeito do que acontecer lá fora". Então tá. A raiva tá passando, a tristeza é que demora mais. A desilusão e a sensação de ser a criatura mais desinteressante da face da Terra tb. Mas eu melhorei, no fundo sei que até sou bacaninha. As vezes eu sei... Eu digo que vou fazer e acontecer, tacar cocô no vidro do carro (hahahaahahahha!), furar pneu, xingar. Rs. Mas eu nunca faço nada, nem a consciência permite. Capaz até deu dar um "oi" e sorrir. Tola. Eu sempre faço isso, me derreto com uma palavra sorridente, com um gesto bobo. Aquele outro lá, pelo menos, sempre se mostrou canalha, sempre deixou claro a que veio. É cafa e sempre se mostrou assim. Argh. Ainda vou aprender a ser assim. Um dia eu consigo.

O findi foi ótimo, muita diversão e risada. Sábado rolou palestra o dia todo, comida boa, sorvete a quilo. Adorei Paraty, preciso voltar lá com calma. E com companhia, como disse o amigo. Paraty é cidade pra namorados. Ou enamorados. O lance é conhecer alguém de confiança. Existe?

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