terça-feira, fevereiro 13, 2007

viver doente é algo bizarro, ou é psicológico, para camuflar algo maior, ou é para chamar atenção. normal não é, não tem como ser. e eu não aguento mais viver assim, dor daqui, dor dali, problemas de "junta". hoje foi de novo a tal cólica infernal (pela segunda vez na vida) e a maldita dor na coluna, que desce pras pernas. me dopei, não comi, e fui trabalhar. aliás tem isso também. não como nada nunca e não emagreço. tireóide? acho que estou morrendo, definhando lenta e internamente.
ok, dramas a parte, problemas demais causam confusões. pensar enlouquece, e penso nisso o tempo todo. pensar em não pensar. aparentemente estou bem, e só com um olhar mais atento se percebe que há algo 'esquisito'.
amigos solicitantes, e eu mesma falando pouco de mim. amigos felizes, amigos com problemas, e ouvir é sempre melhor que falar, aprendi, hoje nem tenho mais tanta vontade de falar, só as vezes. e me preocupar com pessoas queridas me faz mudar o foco, me faz bem. ver a 'maria' feliz me faz bem.
e nessa de levar a vida, mesmo com um rombo enorme e um vazio sem fim aqui dentro, sorriso no rosto, olhar perdido além horizonte, algumas pessoas se encantam, não entendo bem. um, dois, três, quatro, cinco... uau. e ninguém me apetece. ou não, quase. eu não amo ninguém, não assim, e o que eles vêem em mim?
eu quero ver algo em alguém. quero coração que bate forte, esperar pelo telefone que vai tocar (e toca). quero gostar de um alguém que também goste. quero sorrir do nada, por nada, quero sentir que as coisas vão dar certo como eu sinto e sempre acerto com os amigos. eu quero também, sabe?
sei lá.
e hoje foi legal, a outra pulante, dar voltas no shopping, palavras carinhosas, bate papo, o detalhe bonito que a outra reparou... sempre vale a pena chegar em casa mais tarde, e isso acontece com frequência - ainda bem.

daí telefone, quibe de forno... e pensamentos. muitos deles.
ainda não sei, ligo, não ligo? não sei.

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