sexta-feira, dezembro 29, 2006

"Oh meu Deus, o quanto é triste
A incerteza de um amor que mais me faz penar em esperar"


(Pixinguinha, Rosa)

quinta-feira, dezembro 28, 2006

as minhas semanas de 'aposentadoria' e 'ócio' têm sido agradáveis. muitos passeios, muitos programas, muitos amigos, casa só pra dormir praticamente. queria ficar longe do pc, ler, ver meus filmes e ouvir minhas músicas. ô vício maldito que me faz perder tempo (mas tem lá seus benefícios... ou não). tenho trocado o dia pela noite como nos velhos tempos. quero ver como será 'a volta'.

terça-feira, dezembro 26, 2006

"do mundo não se leva nada, vamos sorrir e cantar".

sílvio santos é sábio.
e esse é o toque do cel pra quando mamãe liga :)
A verdade pode não estar com você.
Alguém pensa diferente de você.
Essa diferença lhe aperta o coração.
Você não sabe o que fazer. Vem o desespero.
No entanto, reflita um pouco. Você poderá descobrir que a outra pessoa está certa.
Respeite essa maneira diferente. Inicie a mudança por você, antes de exigir a modificação alheia.
Aproxime-se. Compreenda. A verdade pede compreensão para se afirmar.

segunda-feira, dezembro 25, 2006

"e ainda estou confuso só que agora é diferente..."

no cel novo ainda poucos números, e sem as musiquinhas de cada grupo de pessoas... músicas especialmente editadas pra cada um, mas ainda não tive tempo e saco de passar tudo pro pc e daí pro celular.
'ele' tava certo, sou aquariana demais e não queria um aparelho antigo no lugar do novo ferrado pela tentativa de assalto e pelos meus estabanos. ganhei um novinho, lindão, muderno, com cartão, player, programa pro pc, cabo, firulas, frescuras. lindo, adoro. futilidade, ok, mas sou que nem papai, adoro parafernálias tecnológicas, sempre gostei de fuçar as coisas sem manual, aprender a mexer. sempre gostei de ler manuais também. adoro saber usar todos os botões de tudo. eu sei, sou muito aquário com leão, e tô aprendendo a usar as coisas boas disso (amplamente falando).
digressiono, digressiono.
mary poppins na tv, 'supercalifragilisticexpialidocios', e pá, três da manhã, telefone toca. número que não tá na memória ainda, 'márcio josé' e 'o telefone chora', esquisito, segundos pra assimilar quem era.
a fofura de sempre, as palavras, o carinho. eu sabia, eu sabia, de longe a gente vê e sente melhor e mais claro, eu bem sei, aprendi. mas eu não sei, é diferente. grande, grande demais, mas diferente. não sei.

confusões. charlie dentro do peito, coração grande tem dessas coisas. eu sei que algo acontece, sei bem o que, e rezo, peço, desejo com o coração.
mas entreguei a deus, sabe? entreguei isso tudo a deus. é grande demais, e eu tb sou.
(...)
natal de muitas emoções, amigos, irmã, pessoas... pessoas. presentes bonitos, tantos que eu nem esperava. presentes de todas as formas. pedi e desejei muito um, não veio, mas entreguei a deus, ele sabe. "é o mal que a água faz quando se afoga e o salva-vidas não está lá porque não vemos". ficou na cabeça e mandei, ainda bêbada, pela manhã. 'fundamental', não sei o porque desse subject. mas foi.
(e é).

sábado, dezembro 23, 2006

"I'm fine without you", já dizia o poster do Brilho eterno.
Mas eu sou teimosa da porra, não posso nem falar da Lou (hein, Lou?)

Mas er, hã, amargura de lado, Feliz Natal.
é no mínimo curioso, e eu fico sempre querendo entender tin tin por tin tin o porquê das coisas. eu tenho calcinha, pijama, chinelo, duas camisas (tá, uma eu dei) e ele tatuado nas costas. ele, o charlie. eu pensei durante anos, porque eu sempre adorei o desenho, todo o simbolismo, mas tinha a coisa indie-loser, tatuar um loser, ter um atestado desses na pele. sou contra essas coisas down-depreciativas, detesto esse orgulho emo, acho que só atrai mais coisa down. mas concluí que o charlie brown é um cara bacana, um menino bom que acredita e não desiste mesmo com as maldades do mundo, mesmo caindo, mesmo sendo enganado. ele continua tentando, eternamente, com o mesmo amor enorme dentro do peito. ele é um vencedor, é diferente, sabe? oi, alguma semelhança? não, não é mera coincidência. quase no inferno astral, saindo do tal retorno de saturno (finalmente!), quase 29 anos na cara, e eu continuo assim, buscando o bem, fazer e conviver com ele. fazendo o melhor e acreditando que existam pessoas assim. e não, não desisto, é mais forte que eu.

o charlie passou o tempo todo apaixonado pela mesma pessoa, tentando, acreditando. ele acreditava quando a lucy dizia "confia em mim", e colocava a bola na frente dele, mas chutava antes. e eu acreditei quando ele me pediu que confiasse nele, que sentia, que queria, que faria. eu ainda acredito. eu sou a garotinha ruiva que finalmente aparece, toma forma, vira algo real, e numa revanche, perde o sono pensando nele, no minduim. e dá o beijo na bochecha que apareceu só no especial da tv. algo quase inédito. porque a minha vida é cheia de surpresas, de loucuras, de coisas fora do comum. porque não existem coincidências, e deus é bom quando escreve a minha novela, apesar de.
(...)
decidi que não quero nada passageiro nem momentâneo com ninguém. não quero passar tempo, não quero nada em que eu não acredite. e não acredito em pessoas da noite, não acredito nas pessoas no geral. acredito nas exceções, e espero ansiosa pela minha. mas definitivamente não quero as pessoas em geral. nem pra amigo, nem pra amante. eu fico bem só, melhor que com qualquer companhia. quero amor pra valer, só quero companhias de coração grande que nem o meu, e já tenho algumas delas...
e eu cansei sim, mas não desacreditei, e não deixei de esperar aqui dentro. eu tenho certeza que é, lá no fundo, mesmo aqui fora dizendo que não.
;)

(...)

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Cansei.
Mamãe sempre disse pra dar sem esperar em troca, mas as vezes a plantinha morre se não é regada, a fonte seca sem manutenção, sabe?
Cansei, cansei de não ter um pingo de afago, de carinho como retribuição. Sempre me contentei com migalhas, mas elas são de fato migalhas, e não preenchem mais. Talvez nunca tenha preenchido, talvez eu mesma tenha tapado buracos, um dom que tenho. Mas não dura pra sempre, definitivamente...

De um lado, "acho que sempre te amarei, só que não te quero mais". A não ser que... A não ser que.
Do outro, cansei, mas sei que há explicações sérias para coisas graves, e daí passa, eu entendo, aceito, e seremos felizes para sempre. "Presentinho dos céus" me fez chorar. Fato que sou e sempre fui chorona, e fico pensando, pensando ('será que você vai saber o quanto penso em você com o meu coração?"). E mesmo tendo cansado, mesmo não querendo mais, lá no fundo eu sei, eu sinto, e eu quero. Tudo tem seu tempo, e a hora certa vai chegar, sempre chega.

-x-

Montei a árvore de Natal, agora vou na rua comprar lampadinhas. Afff, minha amargura ante-Natal (trauma, eu diria), mas ainda há fé, esperança e amor de que tudo seja lindo e diferente, maior. Claudinho e Buchecha aos berros no som, e fico felizinha. Sou facinha, facinha.

"Somewhere over the rainbow
Skies are blue
And the dreams that you dare to dream
Really do come true

Some day I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far behind me
Where troubles melt like lemondrops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me

Somewhere over the rainbow
Bluebirds fly
Birds fly over the rainbow
Why then, oh why can't I?"

terça-feira, dezembro 19, 2006

...quando eu fico triste, quando dá uma pontinha de medo, dúvida, receio, eu vou lá e leio tudo de novo, como um mantra.
.besta! como se precisasse. eu sei, eu sinto, é forte, como nunca antes. e é certo, índependente de datas. surpresas sempre me apeteceram, né?

segunda-feira, dezembro 18, 2006

dei um presente pra mamã, fomos passear, só as duas, como nos velhos tempos e vi ela feliz, deslumbrada, comentando detalhes comuns pra maioria das pessoas. ela agradeceu, e eu ganhei o dia. feliz.
.o homem de lata vai ficar sem coração. peguei de volta, mas já dei de novo, porque eu não sossego com nada. ou melhor, até sossego...

(sabe o email de dois dias atrás? então, mandei.
ainda bem que deus me deu o dom de saber escrever.
e de ter esse coração enorme)

:D

domingo, dezembro 17, 2006

Eu sou o Cupido, Eros, deus do amor. Eu flecho, e nunca sou flechada. As vezes acontece, mas devo ser alérgica, me machuco, me firo, fico de cama. Durmo, durmo, febre, cansaço, dor no corpo e falta de vontade.

Sou também o Charlie Brown ("Sempre chove durante seu desfile e seu jogo de baseball, as coisas não dão certo em sua vida, a garotinha ruiva nunca o olha. Se você costuma dizer coisas como:
"Mas que puxa", "Que lástima", "Por que isso só acontece comigo?", "Por que não eu?", "Todo mundo ganhou alguma coisa. E eu uma pedra..."), o Snoopy ("O Snoopy dança como se ninguém estivesse olhando, ele não tem medo de parecer ridículo. Dança de olhos fechados, cabeça pra cima, com as orelhas em movimento) e a Patty Pimentinha (Valente;
Impetuosa; Traquinas; Sem frescuras;).

A minha caixa de rascunhos do email lota com todas as coisas que ficariam entaladas na garganta, que eu gostaria de contar, mas eu escrevo com vontade e nunca mando. Eu preciso falar e falo. Sinto como se tivesse mandado, e fica tudo bem, sem resposta, total loser mesmo. As pessoas não estão preparadas para saber de certas coisas, infelizmente. Mas no dia que eu morrer, prometo que deixo que alguém mande tudo, tudinho. Deixarei a senha anotada e os destinatários. Nessa hora provavelmente todos lamentarão, mas duvido que dessem valor igual comigo em vida. É irônico e triste.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

O que me tranqüiliza
é que tudo o que existe,
existe com uma precisão absoluta.

O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete
não transborda nem uma fração de milímetro
além do tamanho de uma cabeça de alfinete.

Tudo o que existe é de uma grande exatidão.
Pena é que a maior parte do que existe
com essa exatidão
nos é tecnicamente invisível.

O bom é que a verdade chega a nós
como um sentido secreto das coisas.

Nós terminamos adivinhando, confusos,
a perfeição.


(A perfeição - Clarice Lispector)
...são os devaneios da garotinha ruiva, que pensa, pensa, pensa, pensa, e escreve tanto quanto fala, compulsivamente, milhões de idéias na cabeça, tantas coisas, e ela quer falar, pôr tudo pra fora, mas a inspiração não pára, os assuntos não cessam. e ela sente um turbilhão, um monte de coisas boas com um tiquinho de medo. medo é ruim, e pra quem acredita em deus, uma contradição. mas dá medo, o charlie brown a encontrou, finalmente, mas é ela quem sonha com ele, mesmo em tão pouco tempo, apesar de como tudo aconteceu, e talvez até por isso.
engraçado que tá até lá no orkut, o par perfeito, ele, o charlie brown. e volta e meia eu pensava na utopia disso, e pá, ele existe. existe? ou será uma mera utopia de fato?

queria tanto poder falar com alguém, contar, explicar, perguntar, mas quem sabe? Nem o charlie brown sabe, nem eu (só de mim...). ninguém vai poder me explicar, ninguém vai conseguir me dizer o que é, o que pode ser e o que nunca será. e eu já vi tantas coisas inacreditáveis se tornarem possíveis que só me resta acreditar e desejar de verdade.

me formei, e todo dia sinto que não pertenço a essa rotina, me sinto atada a essa terra que eu amo, mas já deu pra mim. posso voltar algum dia, e quero, mas preciso ir embora, mudar de cidade, de estado, quiçá de país. quero estudar, trabalhar, aprender, conhecer, VIVER. quero dinheiro sim, mas só pro meu sustento, pra poder pagar contas, pra sair, pra dar presentes, pra me agradar um tiquinho de vez em quando. mas quero e preciso ir muito além, quero a felicidade estampada no coração.

terça-feira, dezembro 12, 2006

ai, ansiosa, mordendo os lábios, comendo a boca.
adoro e odeio ficar assim, esperando, pensando... imaginando. querendo.
blé.

sábado, dezembro 09, 2006

...tô num dia, aliás, numa fase filosofia, mitologia, pensamentos, meditações, mas não como lembranças e sim como entendimento. lágrimas depois de muito tempo, supercordas (que deixa feliz), roy orbison (que dóóói fundo).

entrega dos últimos trabalhos, nota da monografia, cavídeo com a amiga, fornalha "vamos comer até morrer?", michelada no puebla, 409, doente, cama, pesadelos. remédios sempre me dão pesadelos.

telefone, pessoa que suga e me deixa cansada, mamãe fofa carente, player de presente, vódega, pepsi twist, abraço, rachmaninov, "a nossa música", pensamentos (dessa vez de lembranças), choro, choro, choro.

descobri que aquarianos são assustadores. não quero mais ser aquariano no sentir não. medo dessas pessoas, medo de ver de fora o outro falando de si, do que eu sou na verdade (descobri). medo, medo, susto. quero acordar do pesadelo.

"I was alright for a while
I could smile for a while
But I saw you last night
You held my hand so tight
As you stopped to say hello
Thou you wished me well
You couldn't tell
That I've been crying over you
Crying over you
And you said "so long"
Left me standing all alone
Alone and crying, crying, crying, crying
It's hard to understand
But the touch of your hand
Can start me crying

I thought that I was over you
But it's true, so true
I love you even more than I did before
But darling, what can I do?
For you don't love me
And I'll always be
Crying over you, crying over you

Yes now you're gone
And from this moment on
I'll be crying, crying, crying, crying
Yeah, crying, crying over you"
"O Cupido desempenhou desde sempre um papel importante nas celebrações do amor e dos amantes. Ele é normalmente retratado como um criança traquina, com asas, que lança setas certeiras aos corações das suas vítimas, fazendo com que estes se apaixonem
perdidamente. Uma espécie de anjo da paixão, um ser alado de aparência infantil, que voa por entre as nuvens carregando arcos e flechas, à procura de corações solitários.

Quem já esteve apaixonado conhece bem os sintomas das suas flechadas.
Mas quem é ele? E porque passa a vida a transformar os corações das suas vítimas com as suas setas?

Hoje em dia é frequente vermos, em postais, revistas e anúncios, um ou vários cupidos juntos, como se fossem uma espécie de ser mitológico. Mas a origem do Cupido remonta à Antiguidade Clássica, mais concretamente, à mitologia greco-romana, onde este é referido como um Deus único.

Na Antiga Grécia ele era conhecido como Eros, o jovem filho de Afrodite, a deusa do amor e da beleza e de Ares, o deus da guerra. No livro «Mythologie Grecque» (Editions Toubi’s) ele é descrito como um jovem homem nú, de asas douradas, com cabelos encaracolados, munido com um arco que lança flechas mágicas. Antes de ser adotado pelos poetas, esculpido pelos escultores e pintado pelos pintores, ele era, para os antigos gregos, o filho de Afrodite e de Ares, que trespassava os corações dos mortais. Ele era o mais belo dos deuses, já que fazia nascer nos homens os sentimentos mais nobres e ajudava os pares a unirem-se. Para além disso, ficou conhecido por adoçar os temperamentos dos mortais, mesmo os mais duros, por embelezar a sua vida e por lhes dar um sentido. Já para os romanos, ele era conhecido como Cupido, filho de Mercúrio, o mensageiro alado dos deuses, e de Vénus, a deusa da beleza e do amor. O que também muitos desconhecerão é que, de acordo com a mitologia, o Cupido viveu um grande amor e enfrentou muitas dificuldades para conseguir que este tivesse um final feliz. Por essa razão ficou conhecido como aquele que une os corações. Diz a lenda que o seu amor era a bela mortal, Psyché.

Psyché era uma jovem tão bela que suscitava o ciúme de Vénus. Por isso, a deusa deu ordens a Cupido para que este fizesse com que a jovem se apaixonasse por alguma criatura de má aparência. Mas em vez disso, o Cupido apaixonou-se perdidamente por ela e fez dela sua amante. Colocou-a num belo palácio, onde a visitava à noite mas, por ser mortal, ela estava proibida de olhar para ele. Psyché foi feliz até ao momento em que as suas irmãs, movidas pelo ciúme, lhe disseram que ele era um monstro que a iria devorar, convencendo-a a olhar para o seu amado. Certa noite, Psyché pegou numa lamparina e iluminou o quarto para ver Cupido adormecido. Admirada com a rara beleza do jovem, ela deixou cair sobre o seu corpo uma gota de óleo da lamparina, e ele despertou. Por causa disso, Cupido castigou-a com o seu abandono, ressentido pela desobediência da amada. Com ele desapareceram também o seu encantador castelo, e os magníficos jardins, e ela viu-se sozinha num campo deserto.
Mas ela não desistiu, procurando o amante por toda a terra e acabando por encontrar o templo de Vénus. Desejando destruí-la, a deusa do amor deu a Psyché uma série de tarefas, cada uma mais dura e arriscada que a anterior. A primeira destas tarefas consistia em separar, na escuridão da noite, as impurezas de um monte enorme de várias espécies de grãos. Felizmente, as formigas tiveram piedade dela e vieram em grande número ajudá-la nesta empreitada. E assim todas as tarefas foram executadas à excepção da última...

Vénus deu-lhe uma pequena caixa que ela deveria levar até ao mundo dos mortos e onde deveria guardar alguma da beleza de Perséphone, a mulher de Plutão. Durante a sua viagem, ela recebeu algumas conselhos que lhe diziam para evitar os perigos do reino dos mortos e que a avisavam para não abrir a caixa. Mas a tentação foi mais forte e Psyché abriu-a. Então, em vez de encontrar aí a beleza, ela encontrou um sono mortal. Cupido encontra-a tombada e já sem vida. Valendo-se dos seus poderes divinos, ele retira o sono mortal que preenchia o corpo da sua amada e deposita-o novamente na caixa. Ao ver o seu grande amor voltar à vida, Cupido perdoa-a assim como Vénus. Os Deuses, comovidos pelo amor de Psyche por Cupido fazem dela uma deusa, para que ambos pudessem viver o grande amor que os unia, para toda a eternidade. O casamento entre os dois realiza-se, finalmente, no céu.

Esta lenda é geralmente considerada como uma história metafórica. A palavra Psyché, que em grego significa borboleta, é geralmente entendida como sinónimo de alma. A borboleta simboliza a imortalidade da alma: depois de estender as asas, desde o
túmulo em que estava, depois de uma vida mesquinha e rastejante enquanto lagarta, a borboleta flutua na brisa do dia e transforma-se num dos mais belos e delicados seres da primavera. Psyché é, portanto a alma humana, purificada pelos sofrimentos e infortúnios, preparada para gozar a pura e verdadeira felicidade. Assim se explica que muito frequentemente, esta mortal feita deusa, seja representada, nas obras de arte, como uma bonita jovem com asas de borboleta juntamente com Cupido.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Looking back on the memory of
The dance we shared 'neath the stars above
For a moment all the world was right
How could I have known that you'd ever say goodbye

And now I'm glad I didn't know
The way it all would end, the way it all would go
Our lives are better left to chance
I could have missed the pain
But I'd have had to miss the dance

Holding you, I held everything
For a moment wasn't I a king
But if I'd only known how the king would fall
Hey who's to say? you know I might have changed it all

And now I'm glad I didn't know
The way it all would end the way it all would go
Our lives are better left to chance
I could have missed the pain
But I'd have had to miss the dance

Yes my life, it's better left to chance
I could have missed the pain
But I'd have had to miss the dance


Psyché e o Cupido.
Razão x Emoção.

Eu sou o cupido, tá dito no post abaixo. Mas eu seria mais um cupido Joselito, tipo assim (só que sem piru):

pro flog, mas veio pro blog, já que o gold acabou e quero falar logo...

Entreguei a mono, recebi nota. "Foi boa", ele disse, "mas não lembro", completou.
Fiz os dois últimos trabalhos na faculdade na hora do almoço e no salão de cabeleireiro, mil jornais velhos nas mãos, a amiga ajudando (muito!).
Fomos beber, comemorar. Batida, pizza diliça de boteco, falar sem parar. Entramos na farmácia "pô, eu compraria essa camisinha só pela embalagem! e com 12, dá pra dar muito, e só 4 e pouco, uh!". "Não acredito que vc falou isso na frente de todo mundo". Haha. Eu sou tímida, eu juro. Tem até uma pessoa que acredita piamente nisso e duvida do contrário. Mas ninguém mais acredita que eu sou tímida. Mas eu sou, eu juro. A joselita veio pq a tímida chamava atenção demais, a joselita disfarça.

... e tava tocando o "Equilíbrio distante" que eu AMOOO, dá vontade de cantar, e eu canto, eu sambo também quando eu quero. Mas eu não sei cantar nem sambar, e mamã ri muito. Daí continuo com os jornais velhos, digitando tudo, terminando, fechando,
feliz. Porque a outra amiga ligou, e com ela são duas as amigas do dia, duas que eu flechei. É, pq eu sou o cupido! Não é a toa que tenho ele tatuado no braço esquerdo, no lado de dentro, pra ficar perto do coração. Era pra "ele", mas é meu, sempre
foi, pq é no meu coração que ele tá, o cupido. Eu sou ele, ele é... ah. Eu só não acerto comigo, pq o cupido é burro, flecha todo mundo mas nunca é flechado. Não amo ninguém, e quem eu amo, ou quiçá gosto apenas, pá, não é. Acho que é de propósito, escolho quem não é. Quando é pro outro, não é pra mim. E eu só quero que uma vez na vida seja pros dois, na mesma hora, ao mesmo tempo, simples assim. E nunca foi, mas vai ser, será.

Psyché e o Cupido: o racional, e o amor total.

"A resposta a que Sócrates chegou é a de que o homem é a sua alma - psyché, por quanto é a sua alma que o distingue de qualquer outra coisa, dando-lhe, em virtude de sua história, uma personalidade única. E por psyché Sócrates entende nossa sede racional, inteligente e eticamente operante, ou ainda, a consciência e a personalidade intelectual e moral. Esta colocação de Sócrates acabou por exercer uma influência profunda em toda a tradição européia posterior, até hoje."

"So tired of broken hearts and losing at this game
Before I start this dance
I take a chance in telling you
I want more than just romance
You are my destiny, I cant let go baby cant you see
Cupid please take your aim at me

Cherish the thought
Of always having you here by my side (oh baby I)
Cherish the joy
You keep bringing it into my life (Im always singing it)
Cherish your strength
You got the power to make me feel good (and baby I)
Perish the thought
Of ever leaving, I never would

I was never satisfied with casual encounters
I cant hide my need for two hearts that bleed with burning love
Thats the way its got to be
Romeo and juliet, they never felt this way I bet
So dont underestimate my point of view

Who? you! cant get away I wont let you
Who? you! I could never forget to
Cherish is the word I use to remind me of your love

Romeo and juliet, they never felt this way I bet
So dont underestimate my point of view

Who? you! cant get away I wont let you
Who? you! I could never forget to
Cherish is the word I use to remind me of your love

Give me faith give me joy, my boy
I will always cherish you"

quinta-feira, dezembro 07, 2006

engarrafamento na rua da carioca, horas e horas pra chegar em casa. na janela, vendo as pessoas passarem, pensando na vida, eis que passa ele, um alguém do passado, de anos atrás, o cabeludo com nome de 'beatle' e sobrenome bem brasileiro, mesma cara, mas uma barriguinha, baranga a tiracolo. achei engraçado, coisas da vida...

-X-

Von Trier promete recompensa para quem desvendar enigma

:)

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Medo.

Roberto Carlos canta "Ela só pensa em beijar" com o tal do MC Leozinho no especial de fim de ano. Cantou "O Portão" (adoro!), e mais um monte de esquisitices default. Adorei o texto, ironia, muito bom.

terça-feira, dezembro 05, 2006

O gmail é o brilho eterno da mente que não deveria ter lembranças... com mais de dois anos, lembro exatamente quando ganhei o email. fui ver do começo, pra deletar mensagens, já que ele chegou aos inesperados 93%, mesmo deletando spans e inutilidades... e eis que me deparo com toda uma história, com a vida toda, desde o começo. o comecinho mesmo tá no hotmail, daí, gmail. tá tudo lá, mensagens, fotos, e as lembranças físicas que aquilo tudo trás.
tava aqui decupando fita, fazendo texto pra faculdade e "popotizei", parei, travei. Tá tudo lá, minha gente, eu, ele, amigos, fotos, lembranças, mensagens, coração que bate, chuva que cai, viagens, tremedeira, medos, entrega, tudo, tudo. nem sei o que dizer, pensar, sentir. Sentir não, não quero.
Cadê o homem de lata, que pede tanto a porra do coração e não leva o tal músculo involuntário que pulsa, pulsa desinibido e idiota, sempre pelas pessoas erradas?

E quando, meu Deus, quando eu vou gotar de cara de um alguém que goste de mim? Quando um alguém que gosta de mim poderá ser correspondido pela minha pessoa (rs), no mesmo time? É sempre um antes do outro, ou só um, ou só outro. Nunca, em 28 anos, foi no mesmo momento. E isso me cansou já, chega de brincar, quero amor de verdade, de gente grande, daqueles de filme, pra sempre, sabe?

Chega. Voltemos a programação normal, trabalho.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

odair josé: "maior do que qualquer tristeza do mundo é a solidão de corações que nunca chegaram a se encontrar"

terça-feira, novembro 28, 2006

repetição de padrões, e eu quero entender o pq de atrair isso.

e só eu sinto dor, aliás, todo mundo é atingido, mas machucada mesmo, só eu.

tantos pqs sem respostas...

segunda-feira, novembro 27, 2006

"Esperança e autoconfiança em alta, levantando o astral do seu mundo emocional. Uma boa surpresa poderá vir de alguém que está bem próximo. Favorecimento nos assuntos ligados à Justiça ou a viagens. No trabalho, muita criatividade até com lampejos de genialidade!"


.haha, esse meu horóscopo me deixou até feliz. todos os meus problemas resolvidos em cada linha. estagiário bacana, deve ser amigo, só pode, e me conhece bem! tudo aí serve pra mim e resolve minha vida. nhá.
.esperança num pedaço de jornal.

quinta-feira, novembro 23, 2006

"I thought love was only true in fairy tales
Meant for someone else but not for me.
Love was out to get me
Thats the way it seemed.
Disappointment haunted all my dreams.

Then I saw her face, now Im a believer
Not a trace of doubt in my mind.
Im in love, Im a believer!
I couldnt leave her if I tried.

I thought love was more or less a given thing,
Seems the more I gave the less I got.
Whats the use in tryin?
All you get is pain.
When I needed sunshine I got rain.

Then I saw her face, now Im a believer
Not a trace of doubt in my mind.
Im in love, Im a believer!
I couldnt leave her if I tried."

terça-feira, novembro 21, 2006

é tanta dor, tanta coisa dando errada ao mesmo tempo que parece um teste. dias melhores virão e já estão por perto, até pq, do fundo do poço só se sobe. mas é foda, tem horas que parece que não vou guentar, q não tenho força pra tanta coisa pesada, dolorosa. mas eu tenho, todo mundo diz que eu tenho e eu sei que sempre surge, lá do fundo do útero, a tal da força. ser feliz é tão simples, e eu sempre dei valor, mesmo nesses momentos mais singelos, nos pequenos detalhes. mas agora, sem felicidade que transborda e transparece na cara, preciso procurá-la nas pequenas coisas que já tenho no dia a dia. é o jeito pra ficar bem, pq já cansei de dizer, lamentar não é solução, e não é pra mim.

e ainda pifou o pc. coisa boba, mas faz falta enquanto não resolve. e tem todas aquelas outras coisas, encaminhadas, sim, mas tão lá, doendo. e o fred. o fred, meu amor, minha vida, meu amigo que vinha pra perto quando eu me machucava, quando sentia dor, quando tava triste. meu amigo que vinha pra perto só de me ouvir chorar (até de brincadeira). como faz falta, vc nem imagina! te vejo lá longe, pela janela da sala, e só então me toco que não é vc, não mais, não realmente. mas eu te vejo, vc sabe, sempre verei, com os olhos do coração. fred, meu amigo ranzinza, meu amigo queito, calado, já sem voz, sem dentes, mas tão carinhoso... me despedi de vc, te disse que te amava mil vezes, chorei, e vc me fitou, tentou corresponder como sempre fez, mas essa era a minha vez de te paparicar. vc não tinha mais forças para vir. mas me olhou, me disse coisas com os olhos.... vai com os anjos, vai em paz, amigo. lá no ceuzinho dos gatinhos, como diria a mamãe, são francisco de assis te espera, com uma sardinha enooorme, com dois litros de leite e com muito carinho no seu pescoço. te amo, mas vc sabe disso.

terça-feira, novembro 14, 2006

"turn around bright eyes
every now and then I fall apart
turn around bright eyes
every now and then I fall apart

And I need you now tonight
And I need you more than ever
And if you'll only hold me tight
We'll be holding on forever
And we'll only be making it right
'Cause we'll never be wrong
Together we can take it to the end of the line
Your love is like a shadow on me all of the time
I don't know what to do
I'm always in the dark
We're living in a powder keg
And giving off sparks
I really need you tonight
Forever's gonna start tonight
Forever's gonna start tonight

Once upon a time I was falling in love
But now I'm only falling apart
Nothing I can do
A total eclipse of the heart

Once upon a time there was light in my life
Now there's only love in the dark
Nothing I can say
A total eclipse of the heart"

essa é uma das que precisam ser exorcizadas. me lembra aquele começo, tempos atrás, o pé atrás, finalmente a entrega, daí a mentira, sempre ela, que eu destesto. a mentira. aliás, as mentiras. uma aqui, outra ali, daí junta e vira uma bola de neve. e hoje eu me liberto disso, pq definitivamente não sou a detentora de todos os erros, muito menos dos mais graves. e essa música é feliz, preciso ouvi-la pra esquecer mais isso, mais essa peça que me pregam. não foi a primeira e provavelmente não vai ser a última. mas to aprendendo a cair e a levantar.

ainda acredito que as pessoas mudem, aprendem, e daí então, cresçam. o outro lá parece que mudou, e só de saber disso, fico feliz, aliviada. pq em anos de distância, cada tentativa da outra parte de reaproximação só me mostrava o quão "mais do mesmo" ele continuava. deus é mais. e é isso. que o tempo sirva pra nos livrar do "total eclypse of the heart" tb, e daqueles dias, aqueles email, esses erros todos.

(...)
.eu tenho a mania de enfrentar as coisas que me machucam na cara dura, pra exorcisar. só agora tô aprendendo a cortar coisas de vez, pelo menos por um tempo, talvez não pra sempre. mas de qualquer forma, nunca evitei falar, encontrar, responder ninguém. mas o fato é, eu não deixo de ir a lugares, de ver amigos, parentes, de ouvir músicas ou ler coisas que me lembram alguém que dói no fundo do útero. pelo contrário. eu vou lá e meto o dedão na ferida, pq dói de primeira, incomoda de segunda e depois passa, banaliza até dentro do peito. é sim, eu juro. perde a graça chorar, perde a graça sofrer. e eu não vou ficar me limitando a cada amor, a cada perda, de ir em algum lugar que adoro, de ouvir bandas que são a minha cara, por causa de ninguém. eu sou aquariana demais, livre demais, pra ter barreiras impostas por quem nem tá mais no presente. tô fora. é tudo meu, cheguei primeiro, e vai incomodar na casa do caralho. eu exorciso merco, sempre. e sou livre, leve e solta.

segunda-feira, novembro 13, 2006

"Why, I wonder, is my heart full of holes
And the feeling goes but my hair keeps growing
Will I set the sun
On a big-wheeled wagon
I'm bragging
I'm always in love

When I let go of your throat-sweet throttle
When I clean the lash of your black-belt model
Will I catch the moon
Like a bird in a cage
It's for you I swoon
I'm always in love

I don't get the connection
If this is only a test
I hope I do my best
You know I wont forget

When I fold the cold in my jet-lag palm
When I soak so long I forget my mother
Will I set the sun
On a big-wheeled wagon
I'm bragging
I'm always in love

It's a drag I sang
I'm always in love
I'm worried
I'm always in love

I'm worried
I'm worried
I'm worried
I'm always in love"

sempre alway's in love. o melhor nick, o mais juju :)

sábado, novembro 11, 2006

Louise diz:
eu acabei comendo antes, detesto ir a mercado com fome, fico querendo comer tudo

Ju diz: eu adoro ir ao mercado com fome, mas com mamãe ou namorado, pra pedir tudo. pq eu tenho 5 anos. vc tem 80!


:)
.everyday i love you less and less.


... pq eu preciso amar mais a mim mesma, pq cansei de baixa auto estima, que só fere e causa problemas ... problemas em mim, merdas que respingam nos outros. e eu cansei. cansei de amar, cansei de amar mais aos outros que a mim mesma. egoísta? não. a tendência é partir pros extremos, mas eu quero o equilíbrio, o caminho do meio. e se a gente não cuida de si, não busca melhorar e não valoriza isso aqui, o próprio corpo e mente, pra que estar vivo então? eu quero é evolução, quero ser diferente de ontem e diferente de hoje. a ficha caiu, e tá doendo pa'caralho. mas é pro bem, sabe? tenho metas, e quero atingí-las, ultrapassá-las.

ontem teve o show di gratis, como nos velhos tempos. bom subir de bondinho (medo!), frio diliça, amigos, risadas, palhaçadas imitando as patricinhas sem noção. é fato que eu sou a bozolina mesmo triste, mesmo de mau humor. a joselitagem é algo mais forte que eu, e é hereditário, de pai e mãe :)

skank me lembra o belo show no canecão com o fred, ê dia feliz. o de ontem nem foi tão bom, mas teve seus bons momentos. eu vou com a cara do vocalista, gosto da guitarra dele, e acho a banda bem honesta e sincera.

-x-

saudades das minhas amigas, do grupo auto-ajuda, das pessoas mais lindas que aparentemente não tem nada a ver comigo. foda-se a cara que temos, ninguém me critica, me aceitam esquista como eu sou, e só posso agradecer. não ouvimos as mesmas músicas, não gostamos das mesmas noitadas Tá, algumas até rolam, rs, até pq, tamo ficando velha e com a idade vem uma certa flexibilidade, da mesma forma que vêm as cismas...), mas nos entendemos mais que tudo no mundo. temos os melhores papos de boteco, e corações enormes.

decidi fazer o impossível, como diz a sorte do orkut de hoje. decidi mudar tudo, decidi correr atrás do que importa. precisou alguém de fora receber 15 reais sem me conhecer pra dizer tudo que quem me ama e é amigo diz todos os dias. eu que sempre critico isso, tb funciono a base do "santo de casa não faz milagre". e aí que chega, chega de tudo que é velho, pessoas velhas, sentimentos velhos, estagnação, ser mãe e não mulher, ficar em stand by, ser algo certo na vida de quem não é certo. cansei. e cansei mesmo, como nunca antes. fico triiiste, mas acho muito bom cansar. há anos eu espero isso, cansar de verdade. como a lou disse, quando a gente cansa a gente não fica quem nem auto-ajuda repetindo isso, a gente simplesmente sente. e eu repito como um mantra mas te juro, sinto tb. tanto que a tristeza veio, bateu, se instalou, como uma despedida minha de pessoas e sentimentos. de velho, só os amigos, só esses eu quero por aqui, pra sempre, até pq, o que equilibra toda a confusão na vida toda são os amigos, os melhores do mundo, em todos os sentidos. e aí que eu quero tudo novo, mais amigos, trabalho, cursos, casa, grana, equipamentos, força de vontade, amor, amor, amor. primeiro por mim mesma, pq eu sei, sou pouca merda não. eu as vezes olho em volta e me orgulho de ser quem e o que sou. sem querer comparar, e sabendo que ainda preciso de muito reparo, fico feliz de ver tudo o que conquistei aqui dentro, até meio sem querer, sem forçar, sem "querer ser", simplesmente sendo. mamãe manga, ri, debocha, mas vejo que isso é o orgulho dela, orgulho da aquariana livre, serelepe, a frente do tempo desde sempre, alegre, sem noção, inteligente, e meio leonina, escalafabética mesmo um tanto quanto tímida. saca "ser"? não é "querer ser". e reconheço as falhas, os defeitos, pra daí mudar, e pq eu sou isso, esse misto de qualidades e defeitos.

aprendi pacas com eles, pai e mãe. lembro todos os dias de algo que me ensinaram, e agradeço, como agradeço sempre as palavras dos amigos, das pessoas que me conhecem e ajudam tanto. eu sempre fui a princesa do papai, a favorita, a que ganhou despedida dele. a gente era amigo, amigo mesmo, de ficar horas no telefone, de andar na praia, de ir pra show. seríamos amigos de balada hj, os melhores amigos. e, da mesma forma que ele se foi, amigos se vão, não necessariamente morrendo. mas é a lei da vida, pessoas vêm e vão. já disse no about do orkut, sou péssima pra despedidas, mas aquele lá me disse isso também, é a lei, pessoas vêm e vão. então eu tento aproveitar como se fosse a última vez, como se cada um fosse embora hoje, ou como se eu mesma fosse. até pq, eu cismei com isso, não vou embora tarde não... e eu poderia fazer duas coisas: ligar o foda-se e fazer merda como se não houvesse amanhã, ou buscar ser melhor e consertar o que for possível, o que eu prefiro, pq quero poupar a próxima vinda.

deitei no sofá, de pijamas e pensei, pensei, pensei. rezei também. pensei que ainda podia ter um alguém, ou outro alguém presente, se já tivesse melhorado mil coisas em mim, mas o fato é, acabaria de qualquer forma, porque não era. não é, sabe? então deixa ir, melhor assim, já passei pela transição, o estágio mais difícil, o "deixar ir". já foi, foram. o lance é, cuidar do jardim de uma vez por todas, preparar a terra pras novas sementes, e logo, pq o tempo definitivamente não pára, e qualquer dia pode ser o dia das maiores e mais felizes novidades, que eu adoro.

daí, me fala, porque cargas d'água alguém bacana, que, com auto estima baixa ou não, de certa forma é muito do que gosta e quer ser, né? obviamente. pq então esse alguém lamenta, rasteja e choraminga quando algo não dá certo? liga o foda-se, levanta, ri e parte pra outra. desapega, sabe? repara no que errou de fato e segue em frente, vivendo e cometendo novos erros e novos aprendizados. nhá. preciso desse novo eu logo, logo, logo. chega de dor, chega de medo, vou ser feliz e já volto. eu prometo.

(.geraldo azevedo, winamp escolheu, "canção da despedida". bem apropriada :)

sexta-feira, novembro 10, 2006

que dia lindo, tempo lindo! não fosse a chuva, uh, frio, vento... haha. me sinto em londres.

quarta-feira, novembro 08, 2006

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!
gonia.

terça-feira, novembro 07, 2006

.tudo muda o tempo todo no mundo.

muitas emoções, tantas emoções... pessoas aparecem, pára raios de malucos, quatro no total, só "daquele" setor. bom, ruim? não sei. só sei que sempre que tomo resoluções sérias, tudo muda drasticamente. tenho um pouco de medo, mas tenho muita coragem e força. queria ser o homem de lata, mas o fato é que tenho o maior coração do mundo, e sou aquariana, não desisto nunquinha.

:)

segunda-feira, novembro 06, 2006

chega logo, dezembro, cheguem logo, visitas, cheguem logo, tentações, alegrias, férias, diversão. passa, tempo, vai depressa, acaba ano, muda tudo. cansei. mas tô ansiosa.

:)
msn, ligação. ah, amei, amo.
compensa, sabe?
amigos sempre compensam.

e ainda teve as visitas de fim de dia...

reclamar pra quê? idiota sou eu de ainda tentar. como diz o j, tem é que mandar se fuder. mas eu sou conta xingamentos, prefiro sempre argumentar. quem se fode sou eu.
mas não desisto.
F diz:
talvez pq vc nao quer ficar sozinha?
... tell them I'm lost, yeah, I'm lost, and, no, it's not ok diz:
é.
... tell them I'm lost, yeah, I'm lost, and, no, it's not ok diz:
eu tenho medo.
... tell them I'm lost, yeah, I'm lost, and, no, it's not ok diz:
eu to com medo.
F diz:
puta merda, ju
F diz:
vc é linda
F diz:
vc é legal
F diz:
vc é inteligente
F diz:
vc é sagaz, se vira.
... tell them I'm lost, yeah, I'm lost, and, no, it's not ok diz:
o lance é, caguei tudo de novo puxando o tal papo pesado
F diz:
vai é ficar no máximo 3 semanas sem ninguem impregnar em vc.
... tell them I'm lost, yeah, I'm lost, and, no, it's not ok diz:
linda, legal, inteligente?
... tell them I'm lost, yeah, I'm lost, and, no, it's not ok diz:
vc tá falando com a juliana errada.
... tell them I'm lost, yeah, I'm lost, and, no, it's not ok diz:
essa aí aparece só de vez em quando.
F diz:
fala assim, nao
F diz:
eu já vi juliana
F diz:
eu ja falei horas com juliana
F diz:
eu ja vi a juliana rindo, chorando, bebada feliz, bebada triste, de lonte, de perto. e todas sao legais.
F diz:
algumas beeeeeeeem sexies.
... tell them I'm lost, yeah, I'm lost, and, no, it's not ok diz:
hj vc é um livro de auto ajuda ambulante
... tell them I'm lost, yeah, I'm lost, and, no, it's not ok diz:
é, todo mundo diz q eu sou uma pessoa colorida e feliz.
F diz:
sou nada, nao to inventando nada, ju
... tell them I'm lost, yeah, I'm lost, and, no, it's not ok diz:
resumindo.
F diz:
nao, nao sei se vc é colorida e feliz. vc deve ter problema pra caralho, deve ter coisa na cabeça pesando tudo...
... tell them I'm lost, yeah, I'm lost, and, no, it's not ok diz:
porra
... tell them I'm lost, yeah, I'm lost, and, no, it's not ok diz:
o XXX me faz achar q eu to errada e ele não
F diz:
mas vc tem ótimos momentos felizes e sorte do cara q estiver do teu lado nessas horas
... tell them I'm lost, yeah, I'm lost, and, no, it's not ok diz:
odeio isso
F diz:
o XXX é essa babaca ai?
... tell them I'm lost, yeah, I'm lost, and, no, it's not ok diz:
todo mundo diz q ele tá errado, e eu q vivi não vejo, só me culpo e aceito q o outro me culpe. é sempre assim, sempre. cansei, sabe? I'm a believer. mas cansei, preciso aprender a me bastar. até pq, ninguém me basta mesmo...

domingo, novembro 05, 2006

"Esmagar sempre o próximo não acaba por cansar?
Invejar provoca um esforço que inchas as veias da fronte.
A mão que se estende naturalmente dá e recebe com a mesma facilidade.
Mas a mão que agarra com avidez rapidamente endurece.
Ah! Que delicioso é dar! Ser generoso, que bela tentação!
Uma boa palavra brota suavemente como um suspiro de felicidade."


(As boas ações - Bertolt Brecht (1898-1956)



- x - x - x - x - x - x




*quasi - under a cloud (belas lembranças!)

"But I feel much better when I'm under a cloud.
So I climbed up the hill of all I've destroyed,
And looked out into the gaping void.
But all I could do was stand and stare,
Though just one more step could have taken me there.
Oh, someday we'll meet beyond the moon -
Someday soon..."
feriado mega bacana. passeios, amigos, risadas, zero estresse e aborrecimento, mal consegui pensar na vida e no que deveria pensar, não lembrei, não sonhei, nada, só vivi.

rise, thays, lu, fada com léo, lou, jean, vlad, tati, pessoas conhecidas, amigos, telefonemas mil. nada do trabalho, blé. metrô com vagão cheio de bibas (seria o vagão para mulheres? - há). quinta teve showzinho bacana, depois plebeu com a fada. chuva, chuva. refrescou. sexta e a thays sumiu, fred na travessa, rise, 21:21 eternamente, quase acaba em pizza, inferninho. quase fui ao teatro, mas só tinha pra daqui há duas semanas. muitas fotos, shopping da gávea, lagoa, + pizza, extra, cheesecake da madrugada.

agora em cima da hora, escreve, escreve, escreve. trabalho atrasadooo. + feliz. preciso pensar, preciso, pq algo tem que ser feito. ou deixa, né?

sexta-feira, novembro 03, 2006

será que é a maturidade, finalmente?
desde cedo tive que ser "grande", deixar coisas de criança de lado pra cuidar de todos. quando a vida finalmente me permitiu relaxar, pude ser o que queria, pude ser o que herdei de papai e de mamãe, a alegria, a falta de noção, a joselitagem. um tanto quanto criança também, em alguns momentos, quando não precisa ser só responsável, adulta, atenta. e eu prefiro isso, essa juliana, o equilíbrio entre a alegria, sempre presente, a falta de noção em certos momentos, e a seriedade plena em outros.
o vento batendo no rosto no 409, praia de botafogo. dilúvio, telefone, msn, amigos. show bacana, finalmente fui. adorei. e foi bom, revi tanta gente querida, fiz fotos, falei um monte, abracei. depois ainda plebeu com a fada, mais papo até o sono bater e a gente ter que ir (é a indade chegando mesmo).

tava pensando como aquelas coisas realmente não me incomodam mais, e não é só hoje. então eu sei, realmente não incomodam mais. nem um, nem outro, nem o resto. isso é a tal da evolução? pq alguns sentimentos estão aqui ainda, por cada um, mas a forma de sentir e de lidar com isso é diferente. é tranquilo, confortado, certo. e outros pensamentos novos surgiram, outras certezas reconfortantes. tô feliz, tô tranquila. nada mais me incomoda tanto, nada nem ninguém. estou me namorando, como a thays disse. e tenho gostado disso. até pq, quando namoramos a gente, consertamos coisas erradas, ficamos melhores. não é egoísmo, é cuidar do jardim. nem penso em borboletas, mas sem dúvidas uma hora elas aparecem, quando as flores crescem :)

quarta-feira, novembro 01, 2006

"Me olhar no espelho e não querer me ver esquecer das coisas que só eu sei fazer
Querer me comparar com quem? melhor não ser igual a ninguém cada um, cada um
Ser capaz de dar valor ao que eu já tenho da forma que eu sei, de onde eu venho
Poder ter algo pra dizer sobre que o que eu já consegui ser cada um, cada um

Nem me elogiar, nem me condenar, apenas poder dizer "sou eu"
Nem me enganar há um preço pra pagar mas se for mesmo assim, valeu

Eu só queria conhecer a história da vida de cada um
E a minha eu também poder contar

Não quero festejar a sua derrota o que eu posso ganhar é o que me importa
Querer me comparar com quem? melhor não ser igual a ninguém cada um, cada um
Nem me elogiar, nem me condenar, apenas poder dizer "sou eu"
Nem me enganar há um preço pra pagar mas se for mesmo assim, valeu

Eu só queria conhecer a história da vida de cada um
E a minha eu também poder contar
Eu só queria conhecer a história da vida de cada um
E a minha eu também poder contar"


Acordei "me sentindo". Nada, nada aconteceu, mas a sensação boa de ontem só aumentou. Graças a Deus, vai ver é Saturno dando uma folga, fazendo uma gentileza já que retornou pra ficar uns tempos... Ascendente em Leão tem que servir pra alguma coisa.
Muitas coisas programadas pros próximos dias, saudades dos amigos, dos presentes e dos distantes... Vontade quase inédita de ir a praia, esperanças, sonhos, aspirações, intuições. Lamentar realmente não é algo que me apeteça, prefiro sempre ser feliz e sem noção.

terça-feira, outubro 31, 2006

{no recreio}

tenho saído todos os dias. até reclamo de não parar em casa, mas adoro me ocupar. e preciso, é vital em todas as horas, é vital nessas horas. eu sou a mais dramática, sofro, choro, me culpo, mas basta conversar com o causa ou com qualquer um, ver gente, e pronto, tudo passa, tudo fica bem. eu sempre fui facinha, esqueço fácil, perdôo todos, pra mim não tem tempo feio muito tempo.

mas então. tenho que terminar a pesquisa e os textos da faculdade. fiquei com a parte de música da documentação da editoria de cultura, e ninguém tá fazendo nada, não posso contar com ninguém, e é fato, preciso me formar. a única matéria, a última do curso todo. não tô empolgada nem com o menor saco, mas farei, e farei bem. tem a mono ainda, que nem pensei, não decidi o tema, nem falei com o orientador. mê sque vez tudo acaba, e tô aqui, enrolada em mim mesma.

ainda tem a bodega do provão. descobri que tenho que fazer, na penha. eu mereço. acordar "cedo" domingo, e ir fazer a tal prova. descobri também que só tem de três em três anos, e se não fizer, necas de diploma. ah, bom, eu funciono sob pressão mesmo...

ontem foi bom, falei com as amigas, encontrei uma, lugar de sempre, papo ótimo. nosso grupo de auto-ajuda faz um bem danado. tive que furar com a outra amiga, mas no feriado a gente compensa. hoje tem passeio no shopping, compras, cabeleireiro. adoro dias mulherzinha. semana que vem, mais cabelo, unhas...

e mais. ontem falei com um, falei com o outro. senti um alívio, tudo indo, tudo vai dar certo, eu sei, eu sempre sei. acordei com uma fé, uma alegria, uma sensação tão boa! é só aprender a lidar com o tempo, ter paciência. tenho muito o que aprender, e tô aprendendo. mas não precisa ser com dor, me culpando. pode ser feliz, e é o que farei nos próximos dias. vou viver, vou rir, vou ser eu, a joselita.

excepcionalmente quero ir pra praia (só pq é niterói, e eu amo niterói, e amo meu biquini 50'), quero beber, ouvir música, dançar, ir no show, ver pessoas.
ontem cheguei em casa e mordi a bunda da mamãe, vi os meninos, abracei. eu adoro.

hoje ainda falei com a minha amiga bruxa, bruxa porque nasceu nesse dia. amo, amo. minha irmã, faz tempo que não nos vemos, mas eu posso ligar qualquer dia, a qualquer hora, e ela entende, e dá ouvidos e colo. irmã que a vida me deu, que eu escolhi. e que me esclheu. feliz.

agora, trabalho. textos, revisões, pressão. mas tá tudo leve, tudo fluindo. graças a deus :)

(ao som de beatles, the end)

sexta-feira, outubro 27, 2006

Sometimes, a hug is all what we need. Free hugs is a real life controversial story of Juan Mann, A man whos sole mission was to reach out and hug a stranger to brighten up their lives.
Eu procuro coisas que possam falar de você
Meu herói Flash Gordon que está muitos anos além
Dono da verdade
De sóis e asteróides, eu sei
Separado dos homens na quarta dimensão também

Tudo está tão confuso e nos ares da Terra eu já me afoguei
Flash Gordon, amigo, vem me salvar, vem
Vem, vem,
Vem, vem,
Vem, vem

A Terra está tão mudada desde que você viajou
E seu lugar ocupado por super heróis de papel
As nuvens cresceram tão alto que até o luar se apagou
E cada estrela que nasce parece sumir-se do céu

Tudo está tão confuso e nos ares da Terra eu já me afoguei
Flash Gordon, amigo, vem me salvar, vem
Vem, vem,
Vem, vem,
Vem, vem

Vença os abismos do espaço com sua nave de prata
Saia do futuro,
Viaje pelo tempo, venha me buscar
Não há mais dias novos
Nada mais tem cor
E a vida é tão ingrata
E neste ponto escuro eu não quero mais ficar

Em Alpha do Centauro meu planeta tão lindo, preciso rever
Minha sereia azul querida
E meu cavalo de asas também
Em nossa nebulosa os amigos saudosos esperam nos ver
Preciso lá voltar e para sempre ficar com o mundo que é meu

Tudo está tão confuso e nos ares da Terra eu já me afoguei
Flash Gordon, amigo, vem me salvar, vem
Vem, vem,
Vem, vem,
Vem, vem


(Ronnie Von - De como meu herói Flash Gordon irá levar-me de volta a Alpha do Centauro, meu verdadeiro lar)

quinta-feira, outubro 26, 2006

MUITA dor de cabeça. e agora nem é mais de pensar demais e não achar a solução. eu já até sei o que fazer, o que não fazer, o que é, o que pode ser. acho que a dor é exatamente por isso.

terça-feira, outubro 24, 2006

acordei com a maior sensação de esperança que eu poderia ter. o sol nasceu, um novo dia, novas idéias, novos ideais, pensamentos... coisas aparentemente ruins aconteceram, mas é bom, vai ser bom, já é.



e daí, n'alguns momentos, me acalmo, noutros, fico agoniada, mordendo os lábios, comendo os dedos, pensando, querendo, sentindo. em dúvidas. quase com medo. merda. eu sou sempre assim, preciso cair pra me dar conta. é, é. de novo.



o bom é que ontem sonhei com ele, depois de tanto tempo. com aquela velha bermudinha de sempre ele vinha, me dava a mão e dizia que apareceu num sonho pra eu não ficar com medo. deitava comigo e dizia que tava sempre ali, do meu lado. foi lindo, e eu não consigo lembrar direito, droga. queria guardar a cena pra sempre, no meu youtube particular. mas de qualquer forma, deu segurança, alívio.

sexta-feira, outubro 20, 2006

funghi secchi


chuva, muita chuva. "parece que vc foi atropelada por um caminhão"; "vai lavar esse rosto!"; "já lavei".
loratadina, mas só depois. muita alergia sem remédio. baixa imunidade, rasteira da vida, sabe? mas eu sabia. eu sabia que ia cair bonito e não fiz absolutamente nada pra evitar.
auto-sabotagem.

me afastei, mesmo falando, mesmo ouvindo. dá pra perceber a diferença, mas nem sei explicar como. e funciona, ouve, aceita. silêncio. aí é aquela coisa, sente falta. todo mundo é assim, todo mundo. mas pq, meu deus? ó céus.

quem diria, virou amigo. talk a tarde toda. fofos, todos eles. almoço, bacana tb, nada demais, mas deus mora nos detalhes. bibi, risoto arbóreo com funghi. e linguiçá. há. vinho bonzão, mas cuidado - a loratadina. chuva, chuva, chuva, telefone toca. muito papo. liguei também. agora pareceu melhor.

palavras soltas, mas eu sei...

sabe quando você chora pq junta tudo? sabe quando chora por algo ruim mas sabe que tb tá chorando pela coisinha boa? então. passou já, tudo passa. e amanhã é outro dia. ainda bem.

:)

terça-feira, outubro 17, 2006

.todo começo é sempre o fim
de algo que é bom ou de algo ruim
e o meu fim pode ser o princípio do seu suplício,
pra eu poder retornar ao início.

segunda-feira, outubro 16, 2006



(ainda sem conseguir dormir).

então, hoje peguei o cd de hedwig pra gente ouvir no carro, e comecei a falar do filme. lembro que vi algumas vezes no cinema, quando entrou em cartaz (acho que isso foi 2001), logo após passar no festival. eu adoro 'the origin of love', a história é linda, a simbologia toda é foda. conheço duas pessoas que fizeram o desenho da tatuagem até. e fiquei com isso na cabeça, e achei o vídeo agora, no youtube. bom pra pensar mais ainda... já que o maracujina não faz efeito.
.insônia.
já rezei, tô tranquila. o dia foi bom, telefonema fofo, carinho, fnac, cds lindos de ver, vinho, amigas, torpedo.
.maracujina. vem, sono, pelamordedeus.

(eu penso demais).

domingo, outubro 15, 2006

.imagem e ação, bar, shopping, casa da amiga, 'o mágico de oz'. graças a deus, eu nem devo reclamar muito da vida não... dever a gente não deve mesmo reclamar de nada, mas fazemos por cara de pau e costume. mil problemas, mas mil coisas bacanas tb, pra equilibrar. a gente nunca tá satisfeito e tals, mas to tentando ver a luz no fim do tunel, pq sei que ela tá lá... apesar de.

sábado, outubro 14, 2006

As coisas estão passando mais depressa
O ponteiro marca 120
O tempo diminui
As árvores passam como vultos
A vida passa
O tempo passa
Estou a 130 as imagens se confundem
Estou fugindo de mim mesmo
Fugindo do Passado
Do meu mundo assombrado de tristeza de incerteza
Estou a 140
Fugindo de você

Eu vou
Voando pela vida
Sem querer chegar
Nada vai mudar meu rumo
Nem me fazer voltar
Vivo fugindo
Sem destino algum
Sigo caminhos que me levam
A lugar nenhum

O ponteiro marca 150
Tudo passa ainda mais depressa
O amor, a felicidade
O vento afasta uma lágrima
Que começca a rolar no meu rosto
Estou a 160
Vou acender os faróis
Já é noite
Agora são as luzes que passam por mim
Sinto um vazio imenso
Estou só na escuridão
A 180
Estou fugindo de você

Eu vou
Sem saber pra onde
Nem quando vou parar
Não, não deixo marcas no caminho
Pra não saber voltar
Às vezes, sinto que o mundo
Se esqueceu de mim
Não, não sei por quanto tempo ainda
Eu vou viver assim

O ponteiro agora marca 190
Por um momento tive a sensação
De Ter você ao meu lado
O banco está vazio
Estou só
A 200 por hora
Vou para de pensar em você
Pra prestar atenção na estrada

Vou sem saber pra onde
Nem quando vou parar
Não, não deixo marcas no caminho pra não saber voltar
Às vezes
Às vezes sinto que o mundo
Se esqueceu de mim
Não, não sei por quanto tempo ainda
Eu vou viver assim

Eu vou voando pela vida
Sem querer chegar
Nada, nada vai mudar meu rumo
Nem me fazer voltar

quinta-feira, outubro 12, 2006

Vou abandonar o que já sei
E acreditar no incrível
Pois foi por água abaixo aquele nosso plano infalível

E para suportar a dor de perceber
O seu desprezo ao me perder
Sei que preciso reinventar o amor
E colocá-lo novamente dentro de você

Quando eu modificar a imagem
Que aprisiona o seu pensamento
Você vai vencer o medo de viver e seus desdobramentos
E vai encontrar o caminho da beleza
Labirinto dado como perdido
E vai subir no alto de uma torre
Na alma do nosso castelo demolido

Tudo é possível, não há nada que se possa deter
O que era impossível acaba de acontecer

Eu sei que o Tempo é uma grande árvore
De galhos infinitos
E que o presente é o momento em que ela dá seu fruto
mais bonito

E que amanhã tudo talvez
Nos apareça claro como foi no início
A mesma ilusão de amor nos faz saltar feliz
De um novo precipício

E então vamos sentir de novo
O gosto da eternidade
E confundir instantes de alegria com a real
felicidade

Ou, sem percebermos,
Os dias irão passando como um trem sem estação
E lá estaremos nós com os pés no chão
Mas encostando o céu com a palma das mãos

Tudo é possível, não há nada que se possa deter
O que era impossível acaba de acontecer

quarta-feira, outubro 11, 2006

...talvez o que eu precise seja isso, cansar, sumir, me revoltar silenciosamente, dar um basta. só aí então, quem sabe, mudar o que preciso, o que tanto é dito... sem querer, por isso, pq cansei. uma coisa leva a outra... e a maldita ansiedade? antes dela tem q vir isso, o cansaço.
...e a auto-estima, o amor próprio, a coragem de ser o que sou, o não ter medo de perder. pq as coisas são, querendo ou não. e sempre que eu peço, que eu quero, só se afasta. então chega, chega, cansei. tá na hora de cansar.

terça-feira, outubro 10, 2006

os detalhes, ah, como eu amo os detalhes...

empadas. magic numbers no metrô. piadinhas, risadas. soja no jantar, fanta uva, cumplicidade. e no final, deu tudo certo. e de que adianta falar? melhor guardar pra mim, pq eu sei, pq eu sempre sei. mesmo que demore, mesmo que todo mundo discorde. e eu sei, pq deus mora nos detalhes. melhor não falar, pq as pessoas sempre dão opinião errada, de gente grande que não acredita mais em nada. i'm a believer, sempre, em mim, em vc. então, me agarro ao que penso e sinto, e olho pra frente. pq olhar pra trás é não aprender. eu olho pra frente pq sei o que tem lá no final do tunel. e vou consertando aqui, ali, eu mesma e tudo o que eu já tenho. nhá.

(e tenho sorte até demais, como eu sei que tens também...)

segunda-feira, outubro 09, 2006

Não-Pensamento do Dia

"Respeite seus desejos. Respeitar seus desejos é respeitar a voz de Deus dentro de você".

sábado, outubro 07, 2006

miojo + suco de tangerina.


fui a toa levar o fred pra tomar vacina. maria luiza, esperta, sumiu, e apareceu em seguida, quando voltei. espertinha... mas a canseira seria maior, ela é enorme de gorda. enfim, terei que leva-los noutro dia.

to cansada. mas bem.
aprendi algumas coisas essa semana, e eu fico tão feliz quando resolvo problemas (mesmo ganhando alguns novos - que pelo menos são novos), quando vejo mil pessoas por semana, e quando absorvo coisas ruins (e as boas tb) e a ficha cai... aprendi, e espero poder usar isso de todas as formas maravilhosas que imagino. as coisas caminham, graças a deus, e eu realmente acho que sei o que é. e to deixando a vida me levar, sempre em frente. e os caminhos vão se cruzando...

amigos são vitais. comer salsichão com cerveja no banquinho de 'prártico' da sete de setembro, ir pro boteco morta de cansaço, pro só kana no sábado ou matar aula na farani para ve-los é tudo de feliz. encontrar o prof da matéria assassinada no metrô em seguida e ter que ligar o disfarçator tabajara é engraçado.

(e vide cenas dos próximos capítulos. aliás, brigada por me acompanharem que nem novela. yo, manoela carla, prometo cAenas fortes e muita emoção ainda. e novos núcleos, novas histórias, pra estender a novela da minha vida. mas aquela coisa da mocinha que se fode até sabe deus quando eu não quero não, rs)

quinta-feira, outubro 05, 2006

... o fato é, a gente discorda de mil coisas que lê, ouve, fica sabendo por aí. pq são mentiras, pq são distorções, pq ninguém tem nada a ver com aquilo, porque é injusto. enfim, sempre vai rolar, sempre vão falar, fazer, ser injustos, e na maioria das vezes nem sabemos, e quando sabemos, pouco podemos fazer. e eu já sabia disso, mas a ficha caiu mesmo. responder pra quê? o lance é argumentar uma vez e aceitar, calar. "o silêncio é de ouro, a palavra de prata", já dizia mamãe. e deixar o outro ganhar a discussão que ele queria criar por intriga, ego, ou sei lá o quê não dói, não humilha, não nada. só faz acabar logo, e a gente continua igual, inteiro. pensando bem, olhando de fora, é até bonito, mais digno. e eu nem queria isso, não quero ser nada demais, "maior", "superior", só queria paz mesmo. tem gente que acha demais, então continua achando, que eu vou ali crescer pq eu sei, eu preciso. mas sem jamais passar por cima de ninguém nem nada, pq eu não gosto disso não...



(aliás, foi bom ter feito pra saber que definitivamente não quero).

terça-feira, outubro 03, 2006

"You it is light, it is ray star and moonlight, morning of sun, mine iaiá, mine ioiô You it is yes, and never mine not, when so insane person kisses me in the mouth and she loves me in the soil"

(eu adorava brincar disso com a fabinha. "qual é a música": eu colava a letra na ferramenta de idiomas do google e traduzia pro inglês, pra ela adivinhar. nunca ri tanto na vida!)
"É bom ter sonhos sobre o futuro. Você pode ir além dos seus limites e conseguir mais. Mas não é sábio esquecer que, embora uma visão do futuro seja necessária para colocar você no caminho agora, se você mantiver seus olhos focados no horizonte muito adiante, você não verá o buraco aos seus pés. E você cairá de costas sem ter para onde ir. Se os seus sonhos vão ser apenas sonhos ou se os sonhos se tornarão realidade, depende de como você está vivendo agora.

As pessoas cujas vidas têm sido infelizes ou cheias de atos vergonhosos geralmente ficam esmagadas pelo grande peso do seu passado e é difícil para elas recomeçarem. Mas não são os erros que arruínam uma pessoa, é o constante pensar sobre eles. Seja quão maravilhosa tenha sido sua vida no passado, quando o presente não é bom, simplesmente não é bom. E também é verdadeiro que seja quão infeliz ou vergonhosa sua vida tenha sido no passado, se você está bem agora, você está bem. Se você se desanima por causa dos enganos passados, isto, na verdade, depende de sua atitude atual em relação a eles. Você tem que aceitar que o seu passado fez o que você é, mas não determina como viver o presente. Assim não existe realmente uma má experiência. É importante ser capaz de aceitar essas experiências como valiosas, digeri-las para que se tornem alimento do presente."
"O sol se pôe no oeste só pra renascer cansado de esperar você acordar"


(e quanto a você? - plebe rude)
.rhapsody on a theme.
rachmaninov.

(precisa dizer mais?)

.amo.

segunda-feira, outubro 02, 2006

.inesperado.

(tudo, sempre).

e essa é que é a graça da vida.

então, toda a programação foi desfeita, modificada. tudo o que eu pensei, desejei, decidi finalmente aceitar, encarar e levar da melhor forma, pá, mudado. mas no fim ficou bem até, eu acho. ou vai ficar, de uma forma ou de outra, não tenho a menor dúvida. e estou curiosamente tranquila. a vida é sábia.

pizza, tudo certo/tudo errado. eu não sei, mas algo acontece. já vi de fora casos parecidos, e não acho legal, mas todo mundo sempre argumenta de forma a (tentar) me convencer de que está certo, e eu errada. desde os primórdios é assim. e eu não quero ter sempre razão, mas cansei do papo sempre dar voltas, e argumentos serem usados contra mim, com pequenos detalhes absurdos. pessoas pensam diferente, sempre, mas as vezes me assusto, é diferente demais. parece que é de propósito, só pra ser do contra. afff, cansei.

e aí que todo o resto acabou mudando também. não fui ao show, mas fui ao casamento, que não poderia ter sido mais divertido. plumas, óculos, arcos de cabelo enfeitados com estrelas e corações, colar de havaiana, chocolate roubado ("aê, colega, vc está pegando chocolate e não pode, e está estimulando os outros convidados a fazerem o mesmo", haha. desde pequena as mesmas atitudes non-sense), sidney magal, ymca, bilhete, o chapéu pedido - e dado!, massagem ao ego, pessoas que surgem pela segunda vez (isso seeempre acontece!), muito pró-secco (só a gente bebia, ganhamos exclusividade do garçon, além de conselhos e ajuda, :), garçon fancha, salgadinho frio, a maçaneta que caiu. não podia ser melhor.

depois, paradiso. chocolates empurrados pro motorista, todo mundo querendo os acessórios, fotos, abraços, "eu te amo", telefone (não foi), roberto carlos 'eu te amo, eu te amo, eu te amo', amigos, conhecidos, sukita, "tarado! - não, eu sou irmão dela!", 'as curvas da estrada de santos', água com gás (blé), meia década (papo de pé de ouvido), super-homem, bolo, café da manhã. metrô fechado, escada pra esperar ele abrir. falar mal de quem passa, "angelina jolie depois da porrada".

acordar com o despertador as três da tarde pra ir votar, encontrar a amiga sempre nos lugares mais inesperados, "mega promoção", próximo encontro marcado no motel de campo grande - há há.

só não é feliz quem não quer. deus mora nos pequenos detalhes, sempre. dormi cedo, cansada, e tudo continua bem, obrigada.

quinta-feira, setembro 28, 2006



.ronaldo fenômeno não deixou barato. ha-ha.
Você deve transferir sua atenção do fracasso ao sucesso, da preocupação à calma, da agitaçao mental à concentração, da inquietude à paz, e da paz à divina felicidade interior. Quando você alcançar esse estado de Auto-Realização, o propósito da sua vida terá sido gloriosamente cumprido.

quarta-feira, setembro 27, 2006

[every little thing]

eu não gosto de contradição. não gosto de quem diz algo e faz diferente, de quem diz duas coisas diferentes, de pessoas que eu não entendo porque simplesmente não são claras, se escondendo atrás de meias palavras. não gosto de quem tira onde de ser escroto e intolerante mesmo e do nada se faz de bacana, "um amor". eu gosto de ser bozó mesmo, "boazinha demais", de gente do bem, de quem se preocupa com o outro, de quem fica com a consciência pesada e afunda o travesseiro pensando, pedindo perdão, querendo fazer diferente. de quem não desiste de ser correto mesmo quando tudo dá errado e a vida dói forte no peito. eu gosto da verdade, mesmo que ela machuque. eu prefiro não fazer que ter que mentir e atingir alguém, quem quer que seja. eu abro mão de qualquer coisa que seja muito importante pra quem eu amo, pondo na balança o que é pra cada um, sabe?

eu erro pra caraleo, eu falo merda, faço merda, magôo, machuco. eu piso na bola. mas é sem querer. de propósito não. e eu me culpo, peço desculpas, tento não cometer mais o mesmo erros, só novos. pq erros são inevitáveis, mas repeti-los não é. eu quero é paz, com vc, com ela, com o outro lá, com aqueles ali tb. quero paz e amor, de verdade. não finjo, eu tento, é diferente. e tento com o fundo do útero, com vontade, pq espero um dia vir a ser. não quero inimizade com ninguém, porque é todo mundo a mesma merda, com erros e acertos, a diferença é que uns tentam ser melhores e fazer certo, outros cagam e só pensam em si mesmos... não quero provar nada pra ninguém, só pra mim mesma, quero poder ver que hoje sou melhor que ontem. é com isso que me comparo. não é com ninguém, é comigo mesma, pra evoluir.

cansei de baixa auto estima, cansei com o coração, tipo, já melhorei um tanto. ainda falta muito pro equilíbrio, mas é isso o que eu quero, equilíbrio. qualquer extremo é ruim, ter segurança é bacana, mas auto afirmação e ego inflado só iludem. é feio de ver, como é feio de ver quem rasteja. os extremos. cansei também de mentiras, essas eu abomino. é inevitável, todo mundo fala de todo mundo, mas eu não quero isso pra mim, quem fala por trás, quem engana.

e eu sempre quero responder quando alguém é injusto. não é discutir, é explicar. porque tem tanta coisa equivocada sendo dita que eu quero explicar, sabe? dizer que não é assim, que vc tá enganado, ou que ok, concordo, mas podemos chegar a um acordo, fazer diferente. porque eu sou e sempre fui ingênua, porque eu não canso de acreditar que tudo e todos podem ser melhores. e ainda acredito que tudo e todos querem isso. mas não, né? e eu sei, só posso mudar a mi mesma. e só posso esperar qq coisa de mim mesma, de mais ninguém.

(e eu sei, dia de cosme e damião, que lembra... lembra. pq eu nunca esqueço, nunca. nada nem ninguém. queria poder dar um jeito nisso tb. não no fato de não esquecer, mas no assunto em si. enfim...)

terça-feira, setembro 26, 2006

.R ao contrário, plebe rude. adoro. veio na revista do amigo, que aliás, é bem bacana. outracoisa. a proposta é bacana, e estimula a compra do cd. eu mesma comprei, depois de tanto tempo...
.deus mora nos detalhes. e quando vc repara neles, tudo anda, tudo flui, tudo fica colorido. é simples, bem simples, sabe? não adianta remar contra a maré, e querer que venha a nós. a gente é quem faz e diz amém.

.eu aprendi que a gente só critica no outro os erros e defeitos que nós mesmos temos e cometemos, quase sempre, na maioria das vezes. repare só, todo mundo é assim. então aprendi também a olhar pra mim mesma, ontem e hoje, e me espelhar nisso, pra crescer e pra ver como já cresci. meu exemplo sou eu mesma e a vida que eu quero pra mim, e que quero proporcionar a quem me cerca. porque viver e conviver é um ciclo, de amor ou de merda, mas um ciclo. e vc atrai o que vc proporciona. nêgo faz merda demais, e cansei de me incomodar com qualquer uma delas. eu quero mais, e eu já tenho. chega de coisa empacada, de mesmice. eu quero é amigas, risadas, só kana, fotinhos divertidas, e dormir cansada mas feliz. quero deixar a vida me levar (vida leva eu), e acertar tudo sim, mas encarar o que já tá certo, deixando o resto pra depois. até pq, eu já sei mesmo o que vai ser, né? então deixa, que deus também sabe.

.tô cheia de trabalho, mas hoje tudo tá fluindo. já fiz 2 matérias, tô correndo com a do candidato a governador (aquele mesmo, o que vai ganhar), e falta mais uma, chaaata que só. mas nada me aperreia hoje. nem esse sono, nem ter que correr pra facha, sem saber como assistir aulas, conversar as pendências e ir pro niver. mas eu consigo. e eu tô tão feliz por saber (e sentir) que tenho tantas pessoas, em quantidade e qualidade, por perto... que eu espero retribuir sempre, sempre, sempre.
.yeah, eu sou uma ema.
:)
.o brilho eterno de uma mente sem lembranças.
porque as lembranças as vezes tem som, imagem, cor.
vozes, cheiros, datas.
porque ninguém nem nada no mundo nunca vai entender, nem de longe, nem que eu contasse, nem que tivesse visto. ninguém sabe o que é, a não ser vivendo. e ah, eu tenho certeza das dimensões. eu sempre tenho. de ontem, de hoje, de sempre. só do amanhã que não, mas esse eu imagino, e deus me ajuda a sentir.

eu não sei nunca deixar nada pendente. falamos disso à mesa. nem com o zé das couves, nem com amigos, nem com mamãe, irmão, irmã, pai. eu sempre fui lá, falei, resolvi, me abri. sempre. quem me conhece sabe... no dvd da formatura tá lá, o texto da amiga, e eu sempre choro. porque não sei do resto das coisas que ela disse, nem do resto do que eu sou, qualidades e defeitos, mas eu sempre perdôo todos e qualquer um. mesmo. isso é bom ou ruim? eu ainda não sei.

sexta-feira, setembro 22, 2006

.eu preciso muito dormir muito. e hoje era o dia.

(mas viver é muito mais urgente.
.e regozijante)


aaaaahhh...
ah.
bom, bom, bom.
e simples.
é tudo o que eu quero.
e preciso.
e chega daquilo.
só isso. só.
.noite feliz, noite feliz. música, pessoas antigas, pessoas novas, carinho. uh. tudo de bom. e álcool. não o pring. mas quase.

.amei.

terça-feira, setembro 19, 2006

.e agora, josé?
propaganda do curso ph roubada em parte do site de o globo.

"Obediência não é o suficiente. A não ser que uma pessoa esteja sofrendo, como você pode ter certeza que ela está obedecendo à sua vontade e não à dela? O poder está em infringir dor e humilhação. O poder está em rasgar mentes humanas em pedaços e colocá-las juntas de volta em novas formas escolhidas por você mesmo. Você começa a enxergar agora o tipo de mundo que estamos criando? (...) Não haverá lealdade, a não ser lealdade ao partido. Não haverá amor, a não ser amor ao Grande Irmão. Não haverá riso, apenas o riso de triunfo sobre um inimigo derrotado. Não haverá arte, literatura ou ciência. Quando formos onipotentes, já não haverá mais necessidade de ciência. Não haverá distinção entre a beleza e a falta dela. Não haverá mais curiosidade, nem alegria no processo da vida. Todos os prazeres competitivos serão destruídos. Mas sempre -- não se esqueça disso, Winston -- sempre haverá a intoxiacação do poder, sempre aumentando e sempre crescendo sutilmente. Sempre, a cada momento, haverá o tremor da vitória, a sensação de pisar num inimigo que já está sem esperança. Se você quer uma imagem do futuro, imagine uma bota pisando num rosto humano -- para sempre."

big brother is watching you.
em 1984, george orwell previu o caos social. ele falava do Estado, eu já penso em qualquer um de uma sociedade. mesmo quem se acha inofensivo, como muitos jovens, que saem por aí fazendo e acontecendo inconseqüentemente. aonde vamos parar enquanto cada um não toma conscicência de si?

-x-


e preciso reler o 'vigiar e punir', foucault. livro meio emprestado/meio dado pela amiga. esses temas sociais, o controle das sociedades sempre me fascinaram. esses livros têm me perseguido. tô pensando até em fazer a mono sobre isso (sim, já é a terceira vez que mudo o tema :P)
ninguém é amigo sozinho, né? não adianta insistir, forçar, se agarrar, se a via não é de mão dupla. depende de ti, e depende do outro também. faz a sua parte, faça as coisas corretamente, pq vc colhe o que planta, cedo ou tarde, bom ou ruim.

e eu achava que era, achava um monte, mas nem sei mais... espero demais ou recebo de menos? sei lá.
mais de uma pessoa já veio comentar coisas que leu aqui, interpretando erroneamente o que eu escrevi. fiquei com receio. eu falo tudo tão dubiamente, tão sem nomes, fatos datas e lugares, e eu conheço tanta gente, que quem me conhece um pouco já acha um monte e se confunde. desculpa, não posso ser mais direta aqui. mas pode perguntar se quiser, eu explico.

mas ainda assim sei que corro riscos de quem me conhece menos e não se acha na liberdade de questionar e perguntar, levar os textos pra onde quiser. e aí, julgar como quiser... mas é um risco. e ó, provavelmente você está enganado. como mamã diz, vc aponta um dedo e outros quatro estão apontados pra vc. faça o teste. então melhor pensar duas vezes e esquecer. ou me perguntar.

...e muitas recíprocas são verdadeiras. eu tenho consciência (quase sempre) de que critico no outro erros que também cometo (e enquanto não consigo evitar os meus erros, tenho que evitar ao menos as minhas críticas), mas sei que nêgo faz isso sem nem pensar, sem se olhar no espelho, e aí, aponta dedos e esquece o que tá lá dentro do peito. esquece que sente um monte de coisas também, e esquece do uso que fez e faz disso. e ao invés de perguntar, de falar, de se abrir, julga. acho que a maioria dos problemas se resolveria se ao invés de tanto achismo e manifestações públicas, as pessoas conversassem mais, se ouvissem mais, se amassem mais, tentassem se entender mais.

o engraçado é que eu sempre fico sabendo de tudo, das histórias de todos os lados, e as coisas chegam meio sem querer mesmo. e tem gente que nem sabe de nada, nada mesmo, "da missa a metade", diria minha mãe, e fala demaisporque entende tudo errado. e ainda se engana sobre quem disse e fez o quê. como a menina me disse ontem, "temos dois ouvidos e uma boca pra ouvir em dobro, falar menos". então pergunta e espera a resposta. vc pode estar enganada. ou não. mas aí, pelo menos seremos sinceras. e seremos nós, não o mundo todo assistindo.


coisas que me deixam feliz :)

segunda-feira, setembro 18, 2006

o limiar entre a sanidade e a loucura é tão sutil que as vezes a gente convive com pessoas assim e nem percebe. ontem falamos disso, dos psicopatas, de gente louca e capaz de grandes atrocidades que passam anos agindo como pessoas normais, até... até algo as provocar, de alguma forma.

isso me levou a pensar em pessoas que eu conheci e conheço, que têm um tipo de distúrbio que me interessa observar e analisar, mas me deixa um tanto quanto perplexa. gente que pega um detalhe real e inventa todo um resto, fantasia ao redor disso, aumenta, distorce, cria. bonito, criativo, coisa de profissional. mas é bizarro, assustador num certo ponto. eu, que sempre tive mania de analisar as pessoas, preciso só de um pouco de observação pra sacar quem é assim. acho que sempre acerto. as vezes caio numa mentira ou noutra, mas sei que tenho que ficar atenta pra que nada passe desapercebido. lembro que tive um amigo assim, há anos atrás, e eu e mamã ficávamos pescando as fantasias dele. eu não consegui levar bem a amizade, por conta disso. hoje acho que tenho mais maturidade e discernimento, e conheço um alguém assim que assume ser assim. assume pra quem é íntimo, mas assume que tem problemas. ok, entendo, aceito, tento ajudar. mas é impressionante, você nunca sabe o que é real, ou até onde é real. e tem outra, que todo mundo paparica, adora, num exagero sem fim, que criou também esse universo paralelo e vive mergulhada nele, e parece que ninguém percebe! eu percebi, outra pessoa também. não é possível que ninguém mais observador e sagaz que convive com a dita cuja não consiga sacar nas entrelinhas que nem tudo ali é verdade. não é difícil, mesmo que você não saiba de toda a verdade, que não conheça a pessoa a fundo. pq há furos, ninguém mente tão bem. não pra mim... e eu fico brincando de jogo dos erros, investigando a fantasia do real.

o problema é quando esse distúrbio afeta as pessoas de alguma forma, quando vira intriga, maldade, vingança, ou qualquer coisa que prejudique alguém. isso eu não aceito, não gosto, não quero, não faço e não admito. mas fazer o q? alertar, me afastar.
...a gente acredita no que a gente quer, né? e porque duvida do certo pra acreditar no duvidoso? depende, depende, mas nesse caso... eu fico que nem bola de pingue-pongue pulando, pulando, pensando, acreditando e desacreditando. mas eu sei, eu sempre soube. de um bando de coisas...

e no fim tudo sempre dá certo, de uma forma ou de outra. ainda bem que estou do lado do que deveria estar de fato.

...e preciso voltar a focar no que precisa de foco nesse momento...

sábado, setembro 16, 2006

.e é aquela coisa, mentira tem perna curta. mas dói, sabe?.

sexta-feira, setembro 15, 2006

i could be there when you land (eleanor, put your boots on)



-moço, quanto é a kombi?
-a kombi não tem preço não, não tô vendendo.
-hein?
-a passagem? a passagem eu cobro $1,90.

eu tô velha e perdi a maioria das vergonhas bestas da infância / adolescência. mas kombi 'sañs peña - lapa', "tuuu-ruu", luz roxa, afff maria, não. mas fazer o que, no perrengue té vai, mas confesso que me abaixo quando passa algum conhecido. haha

-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

.eu amo música, e amo fotografia, talvez mais ainda. são as duas coisas que mais me animam, que mais me fazem feliz, que têm o poder de me deixar bem nos piores momentos, além de ser tudo o que mais me interessa nessa vida, sem exageros. ah, no patamar máximo das paixões também estão os amigos e o frederico e a maria luíza, que sempre me acolhem quando tô na merda, meus gatos lindos que eu afofo tanto e que me dão a certeza que estarão sempre aqui comigo, sempre que eu precisar. enfim...
.e eis que nessa imensidão de problemas e de cobranças de tudo o que for possível e deveras importante na vida de alguém pelo maldito saturno (sim, pq só pode ser ele! ele não me deixa esquecer que é agora ou nunca...), pessoas, muitas, todas, sempre. não só hoje, mas ontem, amanhã, sempre. tem tempo já que não consigo vir direto pra casa. todo dia tem eventos, têm pessoas, têm passeio. reclamo de sono, mas jamais de tédio. bem amada, graças a deus. e com muito amor pra dar também...
.e tenho a música, seja digital, seja no player ou num show, pra pular, dançar, apertar bundas, receber abraços, beijos e simplesmente relaxar e gozar. eu até reclamo e faço drama pq quase não aguento tanta prova, mas agradeço pacas por cada detalhe, pq deus mora aí, nos detalhes, na esperança de dias melhores, pra mim, pra vc, pra todos nós.

(e antes que eu me esqueça, 'i'm a believer'. é impressionante as certezas que brotam do fundo do meu eu ;)

segunda-feira, setembro 11, 2006


.é, ele me deu de presente.

.depois de uma bela amizade, verdades que não precisavam vir a tona mas que de certa forma tinham que ser discutidas. parecia que de nada adiantaria, mas eis que surte efeito, e nos pequenos detalhes se percebe que sim, ele ouviu. que nem acontecia com aquele outro, a longo prazo. será que realmente quem mais importa me ouve, mesmo que finja que não? será que nem tudo está perdido? será possível entendimento mesmo que a longo prazo? não me importa o tempo, tô aprendendo a ser menos ansiosa e a ter paciência... se as coisas se acertarem ainda nessa vida, eu espero o quanto deus quiser. fiquei até um tiquin feliz agora, pensando assim... pq feliz, feliz mesmo, faz tempo que não fico. só alegre, isso eu consigo. e me pergunto quando a felicidade mera, simples e quase sem querer virá. ou quando a ficha vai cair. o que vier primeiro.

.doente. em todos os sentidos. mais uma coisa pra me encher, literalmente, pra incomodar. era pra ser só bom, sabe? pra tapar buracos, preencher frestas, trazer cor e alegria ao cinza triste. e eis que só incomoda. não dá nem tempo de me acostumar até esquecer o resto. incomoda.

.(tudo errado).
c. diz:
isso é complexo
c. diz:
eu to tentando procurar algo para te dizer, mas não to conseguindo
j. diz:
eu entendo, tudo bem
j. diz:
só de estar aqui me escutando, tá valendo
j. diz:
conviver é tão dificil q dá vontade de entrar num casulo e não sair nunca mais
c. diz:
eu faço isso às vezes
cláudio diz:
é a melhor coisa
j. diz:
e adianta?
j. diz:
vc some?
c. diz:
sumo
c. diz:
adianta

domingo, setembro 10, 2006

...mais coisas para se pensar...

"A vida só pode existir se algo ainda é imperfeito e precisa ser aperfeiçoado. A vida é o esforço de aperfeiçoar o imperfeito. A vida é a ambição de tornar o feio bonito. Algo da imperfeição é um imperativo para a vida existir, para a vida prosseguir crescendo e fluindo."

quinta-feira, setembro 07, 2006

... eu sempre acreditei que se eu tentasse com um pouco mais de esforço, poderia causar as circunstâncias que parecem estar acima do meu alcance. recorde que ninguém, nem mesmo um mestre, pode fazer tudo por você. você tem que fazer mais por si mesmo.

Sri Gyanamata, "God Alone: The Life and Letters of a Saint."

terça-feira, setembro 05, 2006

.definitivamente, all star em dia frio e chuvoso não dá. e eu sei disso há tanto tempo (leia-se: já me fudi muito ficando encharcada e tendo que passar o dia molhada e ou ter que viajar pro frio assim) que não entendo pq caio na mesma merda. mas enfim... chego em casa e tá mamã no sofá de all star preto (que eu dei) e cachecol, vendo novela. adoro! me divirto.

segunda-feira, setembro 04, 2006

dormi um monte, passei, fiz caipirinha diliça, me diverti um cadin, vi tv, cozinhei soja (quero parar de comer carne!), ouvi música alta bebendo vinho... os problemas eu nem comento, até pq, já passaram. é bom virar a página e simplesmente deixar eles irem :)

hj vi aquele programa da mtv, "beija sapo" (quase o nome da grife de roupas de meninas mudernas, 'beije o sapo', da minha amiga). enfim, tem um lance agora de micareta lá,quem não ganha escolhe dentre vários garotos afoitos um para beijar. simples assim. rola troca tb, rola qq coisa. e o programa em si tb já é esquisito. várias provas só pra escolher quem se vai beijar. e nada, mais nada. eu nunca pensei que diria isso, até pq não sou e nem nunca fui careta. mas tá tudo moderno demais nesse mundo... não sou santa, já fim um monte por aí, mas essas coisas me deixam um tanto quanto com 'vergonha alheia'. essa pirralhada anda louca demais...

ah, e fui ver o filme do shyamalan, 'a dama na água'. o bonequinho do globo adorou e odiou. eu gostei bastante. nem de longe pensei em fugir do cinema, como sugeriu o tom leão, apesar do frio de rachar que rolava. nem gosto de histórias de fadas, mas a mistura da ninfa com ambiente urbano e atual me agradou... gostei mesmo, não achei que ele subestima o espectador explicando tudo não, acho que as explicações, que não são exageradas, fazem parte.

enfim, é isso.
duas bons, aprendi a ficar sozinha, a pensar, e a permanecer bem, apesar disso. ê, deve ser a tal evolução, as bolinhas do metrô que me perseguem. mas tá tudo aqui dentro ainda, e parece que sempre estará. mas a ju ensinou, aprender a conviver com isso tudo aqui de dentro, usar pra mim, me fazer feliz por sentir tanto. e transformar pra outras pessoas e coisas... é o que venho fazendo, estou trabalhando por isso.

e lembrei dessa música. já passou, agora é blur. mas verve reina pra sempre, é 'meu', sabe? que nem wilco, que nem jesus & mary chain. que nem teenage funclub. todos meus.


"One day maybe I will dance again
One day maybe I will love again
One day maybe we will dance again
You know you've gotta
Tie yourself to the mast my friend
And the storm will end
One day maybe you will love again
You've gotta tie yourself to the mast my friend
And the storm will end"

quinta-feira, agosto 31, 2006

.sabe músicas que perseguem? é de fase, mas sempre há uma. a minha música atual apareceu no player sem querer e toca sempre que eu vou na cozinha do trabalho pegar água, ou passo por um carro com as janelas abertas, ou fico ao lado de um alguém com fone de ouvidos e som estrondando no metrô lotado das seis horas. a minha música martela a minha cabeça dia e noite, pondo em dúvida todas as minhas certezas absolutas que eu nunca tenho de fato.
.confusa, eu??? imagina...

...e fui mexer no mural e caiu um papel que estava lá há mais de um ano...

Com o tempo, você vai percebendo que
para ser feliz com uma outra pessoa
você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquela pessoa que você ama
(ou acha que ama) e que não quer nada com você,
definitivamente, não é a pessoa da sua vida.
Você aprende a gostar de você,
a cuidar de você e, principalmente,
a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas...
é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem
você estava procurando,
mas quem estava procurando por você.


mário quintana. cliché, default, autoa-ajuda. seja o que for, ajuda.
.o horóscopo ontem mandava eu me afastar de pessoas azedas, e eu não o fiz. me dei mal, pq eu não tenho a tal frieza mental que era recomendada. mas foi bom, descobri coisas, resolvi outras, expus o que já era evidente.
.mas certas pessoas conseguem acabar comigo, me aborreço e me canso ao extremo, parece que fiz horas de malhação intensa. muito frio, edredom, pijama, horas de sono. e apesar disso, olhos pesados e cansados e grudados, mesmo com o cessar do choro horas antes de ir dormir.
.sol e frio, adoro. nenhuma vontade de levantar, mas me forcei, trabalhar é sempre o melhor remédio.

terça-feira, agosto 29, 2006

"E o que passou, calou
E o que virá, dirá"


.pra ser sincero... deixa pra lá. eu já sou sincera. comigo pelo menos, e foi um grande avanço. contigo eu não sei, será que estás preparado?

domingo, agosto 27, 2006

.dormi pra caralho. muito mesmo.
.centro (q não é o da cidade), real engenho, amiga, tristeza, melhora, papo, pensar, pensar, pensar, telefone (mil vezes). torpedo. real. engenho. x tudo, matriz. alegrias, falar merda, falar demais.
.e vai seguindo...

[another sunny day]

sábado, agosto 26, 2006

[o descobrimento do brail]

.será que você vai saber
o quanto penso em você com
o meu coração ?
quem está agora ao teu lado ?
quem para sempre está ?
quem para sempre estará ?
(...)

sexta-feira, agosto 25, 2006

.o tempo, que deveria fortalecer e cicatrizar, só deixa mais evidentes e latentes certezas que sempre tive.

quinta-feira, agosto 24, 2006

. quem eu amo é quem mais consegue me deixar triste e me derrubar. e é quem mais faz.
['hey, não seja quadrado, a terra é redonda, não fique parado!']

... só pq eu disse que não sou mais nada emo, nem insegura nem nada, pá, uma bobagenzinha me deixa blerght. êta fraqueza de merda ...

... mas já já passa. até pq, peguei 1 dos 3 cds bacanões da fase psicodélica do ronnie von, final dos anos 60, que se foram junto com o hd falecido (e mais milhões de fotos e mp3, chuif, chuif). e 'viva o chopp escuro'!

quarta-feira, agosto 23, 2006

.uma falta enorme. tão grande que as vezes falta tudo, falta música no vazio, falta cor no preto e branco. não dói, não sofre, não nada. só falta, e mesmo sem poder saber, sem poder afirmar, a certeza é de que é pra todo o sempre. como sei? não sei. só sinto. sem choro também, só as vezes, mas também, ninguém é de ferro. acumula, acumula, acumula e pá, estoura tudo junto. mas normalmente ninguém percebe, não tem como. a vida segue, o dia segue, a noite segue, vem o sono, o vinho, o riso, a banda nova, o amigo novo, os amigos de sempre, o trabalho amontoado, o telefone que toca, o email que chega, o msn que pisca... e quando vê, deixou de pensar. uns meros minutos, mas deixou. mas a certeza, a única, é a mesma de sempre. alivia, deixa estar. tudo no seu tempo, ninguém pode prever, ninguém pode deter.

.e amanhã, dois. mais que dois, e dois. tudo ao mesmo tempo agora. mas é bom, é bom... melhor assim. até quando? até...
.almoço de muito papo, certezas, resoluções, desejos, pensamentos, carinho, amizade e sei lá mais o que... almoço que me fez bem e nem apresentou muitas novidades, mas um banho de realidade nem sempre é confortável, apesar de não ser ruim. só sei que tudo muda e vai mudar, porque é impossível permanecer como está, tudo que nem cadeira de cinema, vc fica eternamente se arrumando e procurando a posição que nunca acha. então eu sei que, de uma forma ou de outra, eu me arranjo. até pq, tenho quem olhe por mim... e to aprendendo um monte, todo o tempo.

terça-feira, agosto 22, 2006

"Quando não há compaixão
Ou mesmo um gesto de ajuda
O que pensar da vida
E daqueles que sabemos que amamos?

Quem pensa por si mesmo é livre
E ser livre é coisa muito séria
Não se pode fechar os olhos
Não se pode olhar pra trás
Sem se aprender alguma coisa pro futuro

Corri pro esconderijo
Olhei pela janela
O sol é um só
Mas quem sabe são duas manhãs

Não precisa vir
Se não for pra ficar
Pelo menos uma noite
E três semanas

Nada é fácil
Nada é certo
Não façamos do amor
Algo desonesto

Quero ser prudente
E sempre ser correto
Quero ser constante
E sempre tentar ser sincero

E queremos fugir
Mas ficamos sempre sem saber

Seu olhar
Não conta mais histórias
Não brota o fruto e nem a flor

E nem o céu é belo e prateado
E o que eu era eu não sou mais
E não tenho nada pra lembrar

Triste coisa é querer bem
A quem não sabe perdoar
Acho que sempre lhe amarei
Só que não lhe quero mais

Não é desejo, nem é saudade
Sinceramente, nem é verdade

Eu sei porque você fugiu
Mas não consigo entender
Eu sei porque você fugiu
Mas não consigo entender"

segunda-feira, agosto 21, 2006

.texto enviado por email pelo amigo MA, correspondente da Folha.
.bem bacana, vale a pena ler (pra quem se interessa por música, obviamente).

(ENVIADO ESPECIAL A CHELMSFORD)

"A concorrência era forte _Morrissey, Beck, Kasabian, Bloc Party_, mas Thom Yorke e seus comparsas botaram todos no bolso assim que pisaram no palco, na noite do último sábado.

Era a primeira aparição do Radiohead em um festival britânico nos últimos três anos, e a banda fez o que se esperava dela: em um cenário deslumbrante, apresentou três músicas novas, enfileirou hits e fez o melhor e mais longo show do V Festival.

O evento, que aconteceu no último fim de semana em Chelmsford e em Staffordshire (ambas na Inglaterra) simultaneamente, reuniu 130 mil pessoas em torno de seis palcos (em cada cidade) e de mais de uma centena de artistas.

O ingresso antecipado para os dois dias custava 100 libras (cerca de R$ 400), fáceis de relativizar dado o número de grandes atrações e tendo em mente que a entrada para a recente turnê de Madonna na Inglaterra custou até 160 libras (cerca de R$ 640).

Mas as considerações financeiras ficam em segundo plano quando o Radiohead entra em cena, tocando "Airbag", do clássico "Ok Computer" _base do show, que tem ainda "Paranoid Android", "Lucky", "No Surprises" e "Karma Police".

Em frente a um cenário de dez telões poligonais e sob uma iluminação estupenda, Thom Yorke faz sua tradicional dança epiléptica enquanto alterna velhos sucessos _"Just", "Creep"_ com canções do próximo álbum, como a empolgante "All I Need".

Marionetes
A animação do público confirmou a vitória do Radiohead como principal atração do festival, mas antes da banda se apresentar tudo levava a crer que o título seria difícil de decidir.

No mesmo horário, em outro palco, tocava o Kasabian, uma das maiores sensações atuais do Reino Unido, apresentando seu segundo álbum, "Empire".

O americano Beck, que tocou antes do Radiohead, foi outro que certamente entrou no "top 3" da maior parte da audiência, com o show mais divertido do fim de semana, com direito a marionetes e fantasias de urso.

Com o excelente repertório do último disco, "Guero", na ponta da língua _do rock de "E-Pro" à dançante "Girl"_, o público ainda viu Beck desfilar seus principais sucessos, como "Loser" e "Devil’s Haircut".

Quem também poderia clamar para si o título de estrela maior, mas sofreu com o horário ingrato em Chelmsford, fechando a noite de domingo, foi o ex-líder dos Smiths, Morrissey.

Abrindo e fechando o show com clássicos de sua ex-banda _"Panic" e "How Soon is Now", respectivamente_, com uma imensa foto da escritora Virginia Wolf como cenário e elegantes ternos vestindo a banda, o velho Mozza mostrou que sua voz continua ótima, sua língua, afiada, e seu público, fiel.

Bandas novas
Se é fácil entender a atração exercida por medalhões com uma carreira já bem-desenvolvida, é impressionante como bandas mal saídas do primeiro disco viram grandes atrações do festival e magnetizam o público.

O quarteto de neo-hippies gordinhos do The Magic Numbers, por exemplo, parecia ter anos de carreira quando o público acompanhava com palmas as músicas de seu único disco.

Bloc Party, Hard-Fi e Keane _todos estrelas do palco principal_ já são entidades pop, com suas músicas cantadas por uma audiência bem mais eclética do que apenas os indies que os conhecem no Brasil.

E ainda havia roqueiros cheios de gás _The Dead 60’s, The Young Knives, We Are Scientists, Art Brut_ lotando suas tendas nos dois dias."