Finalmente! Messenger online, não precisa baixar o programa! Para os momentos de abstinência, qdo vc tá em algum pc sem o programa...
=)
sexta-feira, agosto 06, 2004
quarta-feira, agosto 04, 2004
Odeio volta as aulas. É bom pra rever os amigos queridos, que somem nas férias. Mas isso podia ser feito uma vez por semana apenas, e tava de bom tamanho. Odeio ter que ir todo dia pra Facha, atapalha meu sono, meus compromissos, toma tempo de encontrar com os outros amigos, ir ao cinema, descansar, namorar... Torra grana demais com lanche e passagem (ô, pobreza!) e desgasta. Rotina desgasta. Fora o tempo que eu levo fazendo trabalhos e estudando para provas... Mas falta pouco, um ano, monografia... que aliás, será fodona, com meu co-orientador querido que já topou me ajudar. Uhu! Não vejo a hora. Sou maria-caneta sim, e daí?Tô feliz, deu certo decidir gostar de quem gosta de mim, já dizia o rei Roberto Carlos. Eu mereço e tava precisando disso. Já estive tantas vezes do outro lado e sei bem como é. É foda amar, gostar, tentar conquistar e morrer na praia. É foda não ter ao menos uma chance de tentar, ou simplesmente ter bons momentos e ainda assim, acabar. Mas é a vida, são muitas pessoas, e somente uma se encaixa, algumas poucas são tão parecidas a ponto de nos confundir como sendo nossas metades da laranja. E daí a gente vai tentando, experimentando, caindo, se machucando, sofrendo, chorando. Mas eu nunca deixo de tentar, eu sempre levanto e parto pra outra. Trauma é perda de tempo. Tenho medo, mas nunca deixei de viver, pq não tenho tempo pra perder oportunidades únicas, e todas são únicas. raramente temos segundas chances. Dessa vez eu tive, e agarrei com unhas e dentes. E quero ser feliz, tô sendo, eu mereço. Já cansei de ser trocada, preterida, e sei que faz parte, pq é difícil mesmo amar e ser amado. E dá medo quando a gente perde, e mais medo ainda quando finalmente ganha. Mas é assim, é a vida, e eu te digo, vale a pena tentar.Queria muito poder dizer isso a ela, sem que parecesse deboche, pq não é. Eu entendo bem o lado de quem tá maus, entendo o lance da posse, de vc só dar valor quando perde, e de se doer quando vê que a pessoa refez a vida. Entendo bem mesmo, mas não teria como dizer isso sem parecer mil coisas menos a verdade, que é solidariedade.Acho que eu sou boazinha demais, mas ok, na verdade eu só tenho sentimentos, e odeio ver os outros mal. Mas é isso aí, segue tua vida, já já as coisas se acertam. Mas sem pé atrás, ok?
terça-feira, agosto 03, 2004
São Paulo nunca foi tão gostoso... E olha que eu adoro São Paulo! Pela primeira vez fiquei em hotel, e foi uma verdadeira honeymoon. Tudo o que eu sempre quis, e termina parecendo bom demais pra ser verdade, sabe? Mas é verdade, ô se é. Fico remoendo na cabeça "aquelas" palavras, volto ao momento mil vezes, tentando entender o que não precisa ser entendido. O lance é sentir e pronto, né? Simples assim. Eu mesma tive vontade de dizer algumas vezes, tão bom e intenso eram certos momentos, os mais simples mesmo. Mas me contive, como nunca, esperando ter certeza. E isso existe? Sei lá... Mas ainda preciso me sentir mais constante.
Passeio na 25 de março, comprinhas mil de quinquilharias, friozinho, muita junkie food, muito beijo e abraço, amigos, risadas.
Ah! Vi o Joselito no metrô e fiquei emocionada. Se não estivesse com sono, crise alérgica e dor de ouvido e orelha (do piercing novo), teria ido, joselitamente e sem noção, pedir uma foto. Rs.
Vi o Gabriel Thomaz (Autoramas) tb no metrô, ia no show, mas o amigo atrasou. Fomos ao mexicano mais tarde, dormi cedo.
Prova domingo de manhã, Estadão. Meu sonho! Texto fácil, conhecimento gerais cheia de perguntinhas típicas de detalhes que eu nunca gravo. Me fu, eu acho. Mas valeu pelo resto todo, como valeu!
Sorvete na feirinha do Trianon, pastel na Paulista, almoço na Liberdade. Ganhei uma mochila linda, dentre tantas coisas bacanas.
Ai, ai, quero e preciso de mais dias assim... Longe daqui, longe de tudo, mas perto de vc.
=)
Passeio na 25 de março, comprinhas mil de quinquilharias, friozinho, muita junkie food, muito beijo e abraço, amigos, risadas.
Ah! Vi o Joselito no metrô e fiquei emocionada. Se não estivesse com sono, crise alérgica e dor de ouvido e orelha (do piercing novo), teria ido, joselitamente e sem noção, pedir uma foto. Rs.
Vi o Gabriel Thomaz (Autoramas) tb no metrô, ia no show, mas o amigo atrasou. Fomos ao mexicano mais tarde, dormi cedo.
Prova domingo de manhã, Estadão. Meu sonho! Texto fácil, conhecimento gerais cheia de perguntinhas típicas de detalhes que eu nunca gravo. Me fu, eu acho. Mas valeu pelo resto todo, como valeu!
Sorvete na feirinha do Trianon, pastel na Paulista, almoço na Liberdade. Ganhei uma mochila linda, dentre tantas coisas bacanas.
Ai, ai, quero e preciso de mais dias assim... Longe daqui, longe de tudo, mas perto de vc.
=)
As vezes calha deu me apaixonar por uma música de primeira. Aconteceu com a mais nova da Adriana Calcanhoto, voz e violão, lindinha, lindinha. Descobri a pouco que na verdade a letra é do Claudinho e Buchecha. Então tá... Mas continuo amando a letra.
Fico Assim Sem Você
(Adriana Calcanho /letra: Claudinho e Buchecha)
Avião sem asa, fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola. Piu-Piu sem Frajola
Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
Vão poder falar por mim
Amor sem beijinho, Buchecha sem Claudinho
Sou eu assim sem você
Circo sem palhaço, namoro sem abraço
Sou eu assim sem você
Tô louco pra te ver chegar
Tô louco pra te ter nas mãos
Deitar no teu abraço, retomar o pedaço
Que falta no meu coração
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Neném sem chupeta, Romeu sem Julieta
Sou eu assim sem você
Carro sem estrada, queijo sem goiabada
Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes vão poder falar por mim
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Por que?
Fico Assim Sem Você
(Adriana Calcanho /letra: Claudinho e Buchecha)
Avião sem asa, fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola. Piu-Piu sem Frajola
Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
Vão poder falar por mim
Amor sem beijinho, Buchecha sem Claudinho
Sou eu assim sem você
Circo sem palhaço, namoro sem abraço
Sou eu assim sem você
Tô louco pra te ver chegar
Tô louco pra te ter nas mãos
Deitar no teu abraço, retomar o pedaço
Que falta no meu coração
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Neném sem chupeta, Romeu sem Julieta
Sou eu assim sem você
Carro sem estrada, queijo sem goiabada
Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes vão poder falar por mim
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Por que?
sexta-feira, julho 30, 2004
quarta-feira, julho 28, 2004
Preguiça da porra pra escrever. Tive mil idéias, mas tava longe daqui. Agora já esqueci e perdi a empolgação. Enfim, o que importa é que estou no trabalho, o ócio reina (o sono tb). Tomei um capuccino e tô morta de fome, mas não quero gastar grana com lanchinhos. E sei que mais tarde rola e tals.
Tô me sentindo o próprio Ronnie Von (ou Monkees). Fiz a tal escova progressiva ontem, e o cabelo tá liso demais. Ok, futilidades a parte, tava viciada em chapinha, não dá pra viver assim. Essa porra custa caro, mas vale pela tranquilidade. O salão foi recomendado por Cição, e ela tava lá, pra mangar di eu.
Esse mês tá uma maravilha. Rolou Paraty, agora Angra, e semana que vem, SP. Angra foi uma delícia, e serviu pra eu finalmente dar valor ao que eu sempre sonhei e finalmente tenho em mãos. Chega desse negócio loser de só quebrar a cara. E tenho planos, muitos, vários, todos eles, e a via é de mão dupla, e só sabe como é simples e bão isso quem vive algo assim. Ando calma, tranquila, como nunca me vi, com certezas que sempre quis e não achava ser possível ter...
E ando ouvindo muito o We love life do Pulp. Todo alegrinho, mas sem ser felizão! Aliás, pode parecer até bem indie e algumas horas soturno, mas as letras são super pra cima, seguindo a linha do título. Eu ando assim, de bem com a vida, mas tranquila, sem aquela euforia de paixonites, mas com uma paz de algo maior. Sei lá... Quem sabe?
Tá na hora de ir...
Tô me sentindo o próprio Ronnie Von (ou Monkees). Fiz a tal escova progressiva ontem, e o cabelo tá liso demais. Ok, futilidades a parte, tava viciada em chapinha, não dá pra viver assim. Essa porra custa caro, mas vale pela tranquilidade. O salão foi recomendado por Cição, e ela tava lá, pra mangar di eu.
Esse mês tá uma maravilha. Rolou Paraty, agora Angra, e semana que vem, SP. Angra foi uma delícia, e serviu pra eu finalmente dar valor ao que eu sempre sonhei e finalmente tenho em mãos. Chega desse negócio loser de só quebrar a cara. E tenho planos, muitos, vários, todos eles, e a via é de mão dupla, e só sabe como é simples e bão isso quem vive algo assim. Ando calma, tranquila, como nunca me vi, com certezas que sempre quis e não achava ser possível ter...
E ando ouvindo muito o We love life do Pulp. Todo alegrinho, mas sem ser felizão! Aliás, pode parecer até bem indie e algumas horas soturno, mas as letras são super pra cima, seguindo a linha do título. Eu ando assim, de bem com a vida, mas tranquila, sem aquela euforia de paixonites, mas com uma paz de algo maior. Sei lá... Quem sabe?
Tá na hora de ir...
sexta-feira, julho 23, 2004
Dapi, sempre ele. O lide (primeiro parágrafo) e o último estão perfeitos, a minha cara. Quando cita J&MC então...
"Chuva
Aqui, no passado de onde escrevo, chove sem parar há quatro dias. Se aí pela sexta-feira continuar a chover assim, bem, melhor escolher um casal de cada espécie animal. A despeito dos transtornos, gosto de chuva, por ela mesma e por ser o único jeito de a temperatura baixar de verdade por estas plagas. Sou um carioca atípico, admito. Gosto de mar, mas não de calor. De samba, mas não de carnaval. De futebol, apesar de tudo.
Quanto à chuva, aprecio a sua extrema maleabilidade poética: dependendo do contexto e do talento do vate, ela pode simbolizar amor, vida, sexo, fertilidade, morte, esperança, castigo divino, o Nada e até um vértice espaço-temporal. Lembrem-se de Jorge Luis Borges, em “Llueve”: “¿En qué ayer, en qué patios de Cartago/ Cae también esta lluvia?” (Chove/ Em que ontem, em que pátios de Cartago/ Cai também esta chuva?)
Por gostar de chuva, então, ofereço-lhes esta listinha de meia dúzia de canções que, de uma forma ou de outra, foram por ela inspiradas, no intuito de também tornar o seu inverno menos intolerável. Não há nenhum critério científico nela, logicamente. Não são “as seis melhores canções contendo a palavra chuva em todos os tempos”, até porque isso não existe. É só o punhado de música que me vem à cabeça quando o Corcovado fica encoberto e os pingos d’água começam a bater com força na vidraça.
1) “Happy when it rains”, do Jesus and Mary Chain, dos versos “Você era minha chuva no dia de sol/ Você era minha nuvem no céu/ Você era o mais escuro céu/ Mas dos seus lábios saíam ouro e mel/ É por isso que eu fico feliz quando chove”. Escolha óbvia para quem quer que, nalguma noite bêbada dos anos 80, tenha desejado ter nascido em Glasgow e não no Rio de Janeiro, deus, quanta bobagem a gente pensa na vida. Está no grande álbum “Darklands” (1987), cheio de referências às chuvas eternas da Escócia, seja em “Nine million rainy days” (“Nove milhões de dias chuvosos/ Varreram meus olhos/ Pensando em você”) seja em “About you” (“Há algo morno na chuva”). Não confundir com “Only happy when it rains”, do quarteto americano Garbage, posterior.
2) “Que maravilha”, de Jorge Ben e Toquinho. Ben é o nome que está na capa do disco “Negro é lindo” (1971), é o nome do sujeito da turma de boteco do meu pai, Paula Freitas, quadra da praia. Portanto, nunca me acostumei com Ben Jor. Contudo, nunca esqueci esta gracinha arranjada por Arthur Verocai. “Lá fora está chovendo/ Mas assim mesmo/ Eu vou correndo/ Só para ver o meu amor. (...) E ela vem chegando de branco/ Meiga, pura, linda e muito tímida/ Com a chuva molhando/ Seu corpo lindo que eu vou abraçar (...) E a gente no meio da rua/ Do mundo, no meio da chuva/ A girar...” É romântico e sensual paca. Das mais belas canções de amor da língua portuguesa.
3) “The home front”, do inglês Billy Bragg. Incluída no álbum “Talking with the taxman about poetry” (1986), não fala propriamente de chuva, e sim de tédios e tensões familiares. O aguaceiro surge numa imagem forte, que apresento primeiro no original: “And when it rains here/ It rains so hard/ But never hard enough to wash away the sorrow/ I'll trade my love today for a greater love tomorrow” (E quando chove aqui/ Chove tão forte/ Mas nunca forte o bastante para lavar embora o desespero/ Vou trocar meu amor de hoje por um amor maior amanhã). Tem um clima solene, de hino religioso. Ao final, não à toa, cita “Jerusalém”, melodia de Sir Hubert Parry para o poema de William Blake.
4) “Box of rain”, do Grateful Dead. Esta música foi composta para o álbum “American beauty” (1970), quase todo acústico. Na ocasião, o pai do baixista Phil Lesh estava morrendo de câncer. O letrista da banda de São Francisco, Robert Hunter, costuma contar que, a partir de uma fita com vocalises de Lesh, “a letra se escreveu sozinha”. Apesar da motivação dolorosa e das referências à doença, o astral da música é elevado, o que apenas a torna ainda mais doce e comovente: “O que você quer que eu faça/ Faça por você para lhe amparar?/ Uma caixa de chuva vai aliviar a dor/ E o amor vai lhe amparar.”
5) “Me chama”, de Lobão. Está no LP “Ronaldo foi pra guerra” (1984), gravado pelo cantor e compositor com a banda Os Ronaldos. Isso, LP. Ou vinil, se você tiver menos de 25 anos. Contendo ainda “Corações psicodélicos” e “Tô à toa Tókio”, este álbum nunca foi lançado em CD pela BMG. Vergonha. A canção é aquela assim, claro: “Chove lá fora/ E aqui..../ Faz tanto frio/ Me dá vontade de saber/ Aonde está você/ Me telefona/ Me chama/ Me chama/ Me chama”. A versão da Marina também é bem bacana.
6) “Singin’ in the rain”. Composta por Nacio Herb Brown e Arthur Freed, esta canção quase ficou de fora do filme de 1952 que terminou por batizar. Não gosto muito de musicais, acho meio patético aquele troço de sair bailando sem mais nem menos na sala de cirurgia, no tribunal, no cemitério, mas, graças a Gene Kelly, esta cena é tão genuinamente alegre... Todo mundo sabe: “Singin’ in the rain/ Just singin’ in the rain/ What a glorious feeling/ I’m happy again/ I’m laughing at the clouds/ So dark above/ The sun is in my heart/ I’m ready for love” (Cantando na chuva/ Apenas cantando na chuva/ Que sentimento glorioso/ Estou feliz de novo/ Estou rindo das nuvens/ Tão escuras lá em cima/ O sol está no meu coração/ E estou pronto para o amor). Merece um lugar no peito de quem, ensopado e contente, saca que a chuva só tem graça porque um dia o sol reaparece"
"Chuva
Aqui, no passado de onde escrevo, chove sem parar há quatro dias. Se aí pela sexta-feira continuar a chover assim, bem, melhor escolher um casal de cada espécie animal. A despeito dos transtornos, gosto de chuva, por ela mesma e por ser o único jeito de a temperatura baixar de verdade por estas plagas. Sou um carioca atípico, admito. Gosto de mar, mas não de calor. De samba, mas não de carnaval. De futebol, apesar de tudo.
Quanto à chuva, aprecio a sua extrema maleabilidade poética: dependendo do contexto e do talento do vate, ela pode simbolizar amor, vida, sexo, fertilidade, morte, esperança, castigo divino, o Nada e até um vértice espaço-temporal. Lembrem-se de Jorge Luis Borges, em “Llueve”: “¿En qué ayer, en qué patios de Cartago/ Cae también esta lluvia?” (Chove/ Em que ontem, em que pátios de Cartago/ Cai também esta chuva?)
Por gostar de chuva, então, ofereço-lhes esta listinha de meia dúzia de canções que, de uma forma ou de outra, foram por ela inspiradas, no intuito de também tornar o seu inverno menos intolerável. Não há nenhum critério científico nela, logicamente. Não são “as seis melhores canções contendo a palavra chuva em todos os tempos”, até porque isso não existe. É só o punhado de música que me vem à cabeça quando o Corcovado fica encoberto e os pingos d’água começam a bater com força na vidraça.
1) “Happy when it rains”, do Jesus and Mary Chain, dos versos “Você era minha chuva no dia de sol/ Você era minha nuvem no céu/ Você era o mais escuro céu/ Mas dos seus lábios saíam ouro e mel/ É por isso que eu fico feliz quando chove”. Escolha óbvia para quem quer que, nalguma noite bêbada dos anos 80, tenha desejado ter nascido em Glasgow e não no Rio de Janeiro, deus, quanta bobagem a gente pensa na vida. Está no grande álbum “Darklands” (1987), cheio de referências às chuvas eternas da Escócia, seja em “Nine million rainy days” (“Nove milhões de dias chuvosos/ Varreram meus olhos/ Pensando em você”) seja em “About you” (“Há algo morno na chuva”). Não confundir com “Only happy when it rains”, do quarteto americano Garbage, posterior.
2) “Que maravilha”, de Jorge Ben e Toquinho. Ben é o nome que está na capa do disco “Negro é lindo” (1971), é o nome do sujeito da turma de boteco do meu pai, Paula Freitas, quadra da praia. Portanto, nunca me acostumei com Ben Jor. Contudo, nunca esqueci esta gracinha arranjada por Arthur Verocai. “Lá fora está chovendo/ Mas assim mesmo/ Eu vou correndo/ Só para ver o meu amor. (...) E ela vem chegando de branco/ Meiga, pura, linda e muito tímida/ Com a chuva molhando/ Seu corpo lindo que eu vou abraçar (...) E a gente no meio da rua/ Do mundo, no meio da chuva/ A girar...” É romântico e sensual paca. Das mais belas canções de amor da língua portuguesa.
3) “The home front”, do inglês Billy Bragg. Incluída no álbum “Talking with the taxman about poetry” (1986), não fala propriamente de chuva, e sim de tédios e tensões familiares. O aguaceiro surge numa imagem forte, que apresento primeiro no original: “And when it rains here/ It rains so hard/ But never hard enough to wash away the sorrow/ I'll trade my love today for a greater love tomorrow” (E quando chove aqui/ Chove tão forte/ Mas nunca forte o bastante para lavar embora o desespero/ Vou trocar meu amor de hoje por um amor maior amanhã). Tem um clima solene, de hino religioso. Ao final, não à toa, cita “Jerusalém”, melodia de Sir Hubert Parry para o poema de William Blake.
4) “Box of rain”, do Grateful Dead. Esta música foi composta para o álbum “American beauty” (1970), quase todo acústico. Na ocasião, o pai do baixista Phil Lesh estava morrendo de câncer. O letrista da banda de São Francisco, Robert Hunter, costuma contar que, a partir de uma fita com vocalises de Lesh, “a letra se escreveu sozinha”. Apesar da motivação dolorosa e das referências à doença, o astral da música é elevado, o que apenas a torna ainda mais doce e comovente: “O que você quer que eu faça/ Faça por você para lhe amparar?/ Uma caixa de chuva vai aliviar a dor/ E o amor vai lhe amparar.”
5) “Me chama”, de Lobão. Está no LP “Ronaldo foi pra guerra” (1984), gravado pelo cantor e compositor com a banda Os Ronaldos. Isso, LP. Ou vinil, se você tiver menos de 25 anos. Contendo ainda “Corações psicodélicos” e “Tô à toa Tókio”, este álbum nunca foi lançado em CD pela BMG. Vergonha. A canção é aquela assim, claro: “Chove lá fora/ E aqui..../ Faz tanto frio/ Me dá vontade de saber/ Aonde está você/ Me telefona/ Me chama/ Me chama/ Me chama”. A versão da Marina também é bem bacana.
6) “Singin’ in the rain”. Composta por Nacio Herb Brown e Arthur Freed, esta canção quase ficou de fora do filme de 1952 que terminou por batizar. Não gosto muito de musicais, acho meio patético aquele troço de sair bailando sem mais nem menos na sala de cirurgia, no tribunal, no cemitério, mas, graças a Gene Kelly, esta cena é tão genuinamente alegre... Todo mundo sabe: “Singin’ in the rain/ Just singin’ in the rain/ What a glorious feeling/ I’m happy again/ I’m laughing at the clouds/ So dark above/ The sun is in my heart/ I’m ready for love” (Cantando na chuva/ Apenas cantando na chuva/ Que sentimento glorioso/ Estou feliz de novo/ Estou rindo das nuvens/ Tão escuras lá em cima/ O sol está no meu coração/ E estou pronto para o amor). Merece um lugar no peito de quem, ensopado e contente, saca que a chuva só tem graça porque um dia o sol reaparece"
quarta-feira, julho 21, 2004
Almocei correndo uma empada de frango com palmito e outra de chocolate com guaraplus diet (pra cortar calorias de alguma coisa, né) na Empada Brasil (que é bem melhor que a Casa da Empada). Daí que o solzinho me enganou e tava um frio da porra, mal aguentei andar até lá. Voltei, acabei a tal matéria e agora tô com medo dos comentários a respeito. Sempre acho que vou ouvir misérias... E tô aqui a toa, esperando, ouvindo o segundo álbum do Stone Roses, nem de longe bom como o primeiro. Mas sempre tem alguma musiquinha que me agrada. Fui acompanhar a letra e olha que coisa mais singela (pra não dizer brega) que eu encontrei.... Podia ser regravada fácil pela Sandy, com um arranjo cafona. Mas´é lindinha ainda assim a musiquinha, vai...
"When your heart is black and broken
And you need a helping hand
When you're so much in love
You don't know just how much you can stand
When your questions go unanswered
And the silence is killing you
Take my hand baby, I'm your man
I got love enough for two
Ten storey love songI built this thing for you
Who can take you any higher
Than twin peak mountain blue?
Oh well, I built this thing for you
And I love you true
There's no sure fire set solution
No short cut through the trees
No breach in the wall
That they put there
To keep me from you
As you're lying awake in the darkness
This everlasting nightSomeday soon
Don't know where or when
You're gonna wake up and see the light
Ten storey love song
I built this thing for you
Who can take you any higher
Than twin peak mountain blue?
Oh well, I built this thing for you
And I love you true"
"When your heart is black and broken
And you need a helping hand
When you're so much in love
You don't know just how much you can stand
When your questions go unanswered
And the silence is killing you
Take my hand baby, I'm your man
I got love enough for two
Ten storey love songI built this thing for you
Who can take you any higher
Than twin peak mountain blue?
Oh well, I built this thing for you
And I love you true
There's no sure fire set solution
No short cut through the trees
No breach in the wall
That they put there
To keep me from you
As you're lying awake in the darkness
This everlasting nightSomeday soon
Don't know where or when
You're gonna wake up and see the light
Ten storey love song
I built this thing for you
Who can take you any higher
Than twin peak mountain blue?
Oh well, I built this thing for you
And I love you true"
terça-feira, julho 20, 2004
Acabei de aprender isso (como se eu não soubesse): "Aquarianos gostam de se doar ao máximo, fazer tudo pela pessoal, mas quando é o contrário elas se sentem presas, sufocadas.
É um senso de liberdade enorme e quando elas acham que essa liberdade está em risco elas fogem."
"Bondade sua me explicar com tanta determinação exatamente o que sinto, como penso e como sou"
É um senso de liberdade enorme e quando elas acham que essa liberdade está em risco elas fogem."
"Bondade sua me explicar com tanta determinação exatamente o que sinto, como penso e como sou"
No trabalho, tendo matéria pra fazer, mas ouvimento feliz "Shady lane" e cantando discretamente junto. Nwm sou muito fã de ,i>Pavemente mas essa música sem dúvida é hit com letra chiclete.
"A shady lane -- everybody wants oneA shady lane -- everybody needs one
Oh my god, oh my god, oh my god, oh my god
Oh my god, oh your god, oh his god, oh her god
It's everybody's god, it's everybody's god, it's everybody's god, it'severybody's god
The worlds collide, but all that we want is a shady lane"
"A shady lane -- everybody wants oneA shady lane -- everybody needs one
Oh my god, oh my god, oh my god, oh my god
Oh my god, oh your god, oh his god, oh her god
It's everybody's god, it's everybody's god, it's everybody's god, it'severybody's god
The worlds collide, but all that we want is a shady lane"
A vinda pro trabalho é de metrô, mais rápido e sem chances de engarrafamento (até Copa pelo menos). Word gets around do Stereophonics é um álbum perfeito pra essa viagem, viciante. Tanto que há dias ele colou no meu discman no horário da manhã. Esse tá na minha pequena listinha de álbuns perfeitos do início ao fim, sem tirar nem por. Cada música se completa e me faz viajar nas lembranças, boas e ruins. É inevitável. Vejo minha vida e alguns certos dias passando na memória, por cada estação da via, cada música que toca. Dá vontade de por todo mundo pra ouvir, empolgada, cantando junto, que nem criança com o brinquedo (eternamente) novo. Porque as lembranças nunca cessam.
Ontem saí as 18hs, como de praxe, e caminhei debaixo de um dilúvio e frio de rachar até o ponto do ônibus do metrô, já que o tempo indicava que haveria engarrafamento em Copa e eu enjoaria, como sempre. Passei por um senhor na rua, que estava abaixado e atrapalhado. Fui olhar o que ele fazia e quase virei pedra; o bichinho tava com o troço todo de fora, na mão, tentando fazer xixi. Fiquei chocada. Todo mundo brinca com o lance da maria mole, mas poucos viram ela realmente. Ai, ai, meda. Imagina as meninas velhinhas...
segunda-feira, julho 19, 2004
Bob Dylan no computador e trabalho. Chuva, frio, bate-papo escondido no MSN... Maravilha.
Ontem foi um domingo ótimo, como poucos. Eu sempre reclamo do ócio dominical, mas confesso que dá uma puta preguiça sair da cama antes de meio dia, ainda mais com chuva e frio. Mas fui no final da Maratona de 55hs dos quatro anos da matriz e, apesar de vazio, me diverti e ri muito. Falamos muita merda, eu estava num dia especialmente inspirado, contando causos de minha vida joselita, e enfim, foi bão. Bebi, gastei grana, mas compensei o sábado em casa. E ainda ganhei carona de volta. Quero mais dias como esse...
=)
Ontem foi um domingo ótimo, como poucos. Eu sempre reclamo do ócio dominical, mas confesso que dá uma puta preguiça sair da cama antes de meio dia, ainda mais com chuva e frio. Mas fui no final da Maratona de 55hs dos quatro anos da matriz e, apesar de vazio, me diverti e ri muito. Falamos muita merda, eu estava num dia especialmente inspirado, contando causos de minha vida joselita, e enfim, foi bão. Bebi, gastei grana, mas compensei o sábado em casa. E ainda ganhei carona de volta. Quero mais dias como esse...
=)
domingo, julho 18, 2004
sexta-feira, julho 16, 2004
Will you still need me when I'm 64?
Tenho certeza (ou quase, porque nunca se sabe...) que só tive um amor na vida. Correspondido e tudo, com direito a bons momentos, promessas e juras de amor, pacto de sangue, brigas e sorrisos, tudo como manda o figurino. Eu achava, até um tempo atrás, que tinha sido um inferno e a pior coisa que me aconteceu. Mas depois de um reencontro regado às deliciosas batidas do Só Kana, algumas lágrimas e um revival, lembrando das coisas boas, dos vários momentos bacanas, percebi, juntando também os caquinhos de todos os meus 565 mil ex qualquer coisa de antes e - principalmente - depois dele, que nada nem ninguém se compara. No máximo chegam perto. Claro que conheci pessoas bacanas, atenciosas, carinhosas, e nenhuma jamais foi tão agressiva e estúpida como ele. E da mesma forma que eu teria que juntar todos os defeitos de todos eles pra chegar aos pés dos dele, teria que juntar também todas as qualidades e bons momentos para se comparar de leve ao que foram aqueles anos nada saudosos, mas sempre lembrados. Não, não é o amor da minha vida, se é que isso existe. E nem tinha como ser. Mas sem dúvida foi um amor, coisa rara nos dias de hoje, e acho que nos dias de sempre, desde que o mundo é mundo.
Eu não saio pulando de galho em galho meramente pra viver ciscando e experimentando, mas numa tentativa de achar um outro amor tão e principalmente mais gostoso e prazeiroso pro coração e pra alma. Quero algo que aquiete minha ansiedade, que me conforte a cabeça e o coração que sempre bate forte em vão, tolo que é, sentimentalóide e ingênuo, que não se cansa desse exercício pesado que é viver batendo forte, a toa. Quero ter alguma certeza e segurança, quero não ter medo de nada (ou quase), nem tantos ciúmes, quero saber que o telefone vai tocar. Não aguento mais essas paixonites irritantes e inconstantes, que mudam a cada semana e atrapalham a vida, tomam tempo e espaço na memória ram da minha cabeça, espaço que podia e deveria estar reservado pros amigos e pro trabalho, e também pra ele, o amor tranquilo. Não aguento mais conquistadores baratos e profissionais, que quando conseguem te ganhar num sorriso, batem a porta e partem pra conquista de novas bocas arreganhadas e pessoas tolas, tolas como eu.
Como diz no email do spam enviado pela amiga, "essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida. O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico. O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e... do que já não é...". Simples assim.
quinta-feira, julho 15, 2004
Eu sempre choro quando ouço "João e Maria" do Chico & Nara. Foda. Amo essa letra, amo a música.
"Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá desse quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim"
"Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá desse quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim"
Hoje teve pizza e torta de morango no almoço, comemoração de 42 anos de casamento dos chefes. Eu fico pensando, tenho 26 anos de vida, eles têm 42 juntos! É muita coisa. Queria eu chegar um dia a ter algo bacana assim. Comi demais, e depois rolou sessão de relaxamento com todo mundo reunido, e foi hilário, os burros velhos fazendo palhaçadas.
Desencavei o Cd do Tom Petty, trilha do filme "She's the one", que eu nem vi, mas pelo trailler que vi por acaso, nem gostei. Anyway, adoro aquele cd, e tem a música favorita, a do repeat, "Walls nº3". Linda de chorar. Ei-la:
"Some days are diamonds
Some days are rocks
Some doors are open
Some roads are blocked
Sundowns are golden
Then fade away
But if I never do nothing
I'm coming back some day
Cause you got a heart so big
It could crush this town
And I can't hold out forever
Even walls fall down
All around your island
There's a barricade
It keeps out the danger
Holds in the pain
Sometimes you're happy
And sometimes you cry
Half of me is ocean
Half of me is sky
But you got a heart so big
It could crush this town
And I can't hold out forever
Even walls fall down
And some things are over
Some things go on
Part of me you carry
And part of me is gone
But you got a heart so big
It could crush this town
And I can't hold out forever
Even walls fall down
You got a heart so big
It could crush this town
And I can't hold out forever
Even walls fall down"
Desencavei o Cd do Tom Petty, trilha do filme "She's the one", que eu nem vi, mas pelo trailler que vi por acaso, nem gostei. Anyway, adoro aquele cd, e tem a música favorita, a do repeat, "Walls nº3". Linda de chorar. Ei-la:
"Some days are diamonds
Some days are rocks
Some doors are open
Some roads are blocked
Sundowns are golden
Then fade away
But if I never do nothing
I'm coming back some day
Cause you got a heart so big
It could crush this town
And I can't hold out forever
Even walls fall down
All around your island
There's a barricade
It keeps out the danger
Holds in the pain
Sometimes you're happy
And sometimes you cry
Half of me is ocean
Half of me is sky
But you got a heart so big
It could crush this town
And I can't hold out forever
Even walls fall down
And some things are over
Some things go on
Part of me you carry
And part of me is gone
But you got a heart so big
It could crush this town
And I can't hold out forever
Even walls fall down
You got a heart so big
It could crush this town
And I can't hold out forever
Even walls fall down"
quarta-feira, julho 14, 2004
Ela escreveu, eu copiei, porque sou eu tb, sem tirar nem por:
"There are so many ways to love...
Sou alguém extremamente apaixonada.
Apaixonada sim, por tudo, mas principalmente por pessoas, aquelas que estão na minha vida, as que foram selecionadas.
O amor é o que eu tenho de melhor, é o que eu tenho de mais precioso.
Não me importa se o outro lado está preparado para recebê-lo, se ele não sabe o que fazer com isso, se ele o quer de verdade, se ele não tem condições de retribuir. Esse sentimento é meu e de mais ninguém.
Gosto de demonstrar a importância de alguém na minha vida.
Gosto de demonstrar esse amor de todas as maneiras possíveis.
Gosto de sentir admiração.
Gosto de fazer carinho.
Gosto de dar e não é esperando receber tudo de volta, é inconsciente e involuntário.
O coração... é involuntário.
Amo.
Eu não escondo o que sinto e por mais que eu às vezes tente esconder, meus olhos me denunciam. Fazer o que...
Boba ?
Exagerada ?
Sem cautela alguma ?
Talvez.
Questão de ponto de vista.
Não adianta, sou uma eterna apaixonada.
Por mim, pela minha família, pelos meus amigos, pelos meus eternos amores, pela minha vida.
É a única coisa que é minha e o que me acompanha, para onde quer que vá."
"There are so many ways to love...
Sou alguém extremamente apaixonada.
Apaixonada sim, por tudo, mas principalmente por pessoas, aquelas que estão na minha vida, as que foram selecionadas.
O amor é o que eu tenho de melhor, é o que eu tenho de mais precioso.
Não me importa se o outro lado está preparado para recebê-lo, se ele não sabe o que fazer com isso, se ele o quer de verdade, se ele não tem condições de retribuir. Esse sentimento é meu e de mais ninguém.
Gosto de demonstrar a importância de alguém na minha vida.
Gosto de demonstrar esse amor de todas as maneiras possíveis.
Gosto de sentir admiração.
Gosto de fazer carinho.
Gosto de dar e não é esperando receber tudo de volta, é inconsciente e involuntário.
O coração... é involuntário.
Amo.
Eu não escondo o que sinto e por mais que eu às vezes tente esconder, meus olhos me denunciam. Fazer o que...
Boba ?
Exagerada ?
Sem cautela alguma ?
Talvez.
Questão de ponto de vista.
Não adianta, sou uma eterna apaixonada.
Por mim, pela minha família, pelos meus amigos, pelos meus eternos amores, pela minha vida.
É a única coisa que é minha e o que me acompanha, para onde quer que vá."
"Cansei de ser escravo do seu coração
Agora resolvi fazer
Você sentir a dor que eu senti
Você sentir na pele o que é sofrer
Eu sei que vou ser forte pra lhe mostrar
Que mesmo lhe querendo vou lhe deixar
Já cansei de ser escravo de você.
Duvido que você na vida possa ter
A sorte de encontrar um novo amor
Que pense em você e queira só você
Duvido que isso possa acontecer
Então eu quero ver você se humilhar
Querendo dar um jeito para voltar
Já cansei de ser escravo de você"
Ouvindo Roberto Carlos...
Agora resolvi fazer
Você sentir a dor que eu senti
Você sentir na pele o que é sofrer
Eu sei que vou ser forte pra lhe mostrar
Que mesmo lhe querendo vou lhe deixar
Já cansei de ser escravo de você.
Duvido que você na vida possa ter
A sorte de encontrar um novo amor
Que pense em você e queira só você
Duvido que isso possa acontecer
Então eu quero ver você se humilhar
Querendo dar um jeito para voltar
Já cansei de ser escravo de você"
Ouvindo Roberto Carlos...
Homem é tudo palhaço ou Nunca mais quero gostar de ninguém
Dividimos uma garrafa da cachaça "Coqueiro" (vide fotolog), que eu trouxe no findi de Paraty. Não contente, tomei um restinho de outra, com canela. Nada. Já pra lá de Bagdá, uma lata de (argh) cerveja. Odeio cerveja, sempre, sempre me faz mal. Fez. Desmaiei, dormi pra porra. Acordei de camisa Hering, e com a maior sede do mundo. E expremida pela Labrador linda e meiga, um dos poucos cachorros que eu gosto de verdade.
Daí pensei, lembrei, e o enjôo me deixou ainda mais decepcionada com esse, com o outro, com todos. Será que alguém, algum dia, vai me tirar essa sensação? Será possível? Não farei nada, muito menos direi qq coisa. Deixa o tempo, o tempo curar, se é que ele consegue, sem trazer de novo mais dor. Quanto a ele, o da cachaça, quem sabe? Eu é que não sei.
Mas ouvi tantas coisas já... E fiquei em dúvida, fiquei pensando, quase acreditei. Ou melhor, acreditei. Mas de novo? Será possível nunca aprender que é tudo uma grande mentira?
Argh, enjôo.
Dividimos uma garrafa da cachaça "Coqueiro" (vide fotolog), que eu trouxe no findi de Paraty. Não contente, tomei um restinho de outra, com canela. Nada. Já pra lá de Bagdá, uma lata de (argh) cerveja. Odeio cerveja, sempre, sempre me faz mal. Fez. Desmaiei, dormi pra porra. Acordei de camisa Hering, e com a maior sede do mundo. E expremida pela Labrador linda e meiga, um dos poucos cachorros que eu gosto de verdade.
Daí pensei, lembrei, e o enjôo me deixou ainda mais decepcionada com esse, com o outro, com todos. Será que alguém, algum dia, vai me tirar essa sensação? Será possível? Não farei nada, muito menos direi qq coisa. Deixa o tempo, o tempo curar, se é que ele consegue, sem trazer de novo mais dor. Quanto a ele, o da cachaça, quem sabe? Eu é que não sei.
Mas ouvi tantas coisas já... E fiquei em dúvida, fiquei pensando, quase acreditei. Ou melhor, acreditei. Mas de novo? Será possível nunca aprender que é tudo uma grande mentira?
Argh, enjôo.
terça-feira, julho 13, 2004
segunda-feira, julho 12, 2004
Estive em Paraty e não levei nem um tombinho, nada. Engraçado isso. Tava vendo todas as minhas marcas de tombos e lembrando deles. Sempre fui assim, Joselita, sem noção. Mamã cansou de dar esporro. Já não era sem tempo.
Sabe que a Americanas tá fazendo uma campanha disfarçada de auxílio à depressão e dor de cotovelo, oferecendo serotonina di grátis? Fui comprar minhas balas de sempre, uma meia tb (compulsão) e ganhei uma barra de chocolate, branco ainda. Maravilha. E ainda colaboram para me deixar mais baleiosa do que já estou.
Preciso de um alguém menos impulsivo, mais racional, que saiba o que quer. E queira a coisa certa. Rs. Mas é sério. Gente volúvel já bastou, né não? Galinha então... Aliás, chega desse papo. Alimenta demais egos já inflados.
(...)
[Este post foi escrito ao som de Lonely boy do Wander Wildner, com o patrocínio de uma barra de Laka]
Sabe que a Americanas tá fazendo uma campanha disfarçada de auxílio à depressão e dor de cotovelo, oferecendo serotonina di grátis? Fui comprar minhas balas de sempre, uma meia tb (compulsão) e ganhei uma barra de chocolate, branco ainda. Maravilha. E ainda colaboram para me deixar mais baleiosa do que já estou.
Preciso de um alguém menos impulsivo, mais racional, que saiba o que quer. E queira a coisa certa. Rs. Mas é sério. Gente volúvel já bastou, né não? Galinha então... Aliás, chega desse papo. Alimenta demais egos já inflados.
(...)
[Este post foi escrito ao som de Lonely boy do Wander Wildner, com o patrocínio de uma barra de Laka]
Decepção. Eu ainda consigo me decepcionar com as pessoas, porque ainda alimento tolas esperanças, ainda confio, me entrego, não deixo um pé atrás. Bem feito. Não posso nem me queixar, aliás, como sempre (basta ver nos arquivos do flog). É sempre assim, eu, tola, ingênua, e acreditando em todo e qualquer palhaço aparentemente bonzinho e sorridente que me aparece. Engraçado, lendo o Caderno 2 do Estadão agora, horóscopo do Quiroga. Perfeito, não a toa, meu horóscopo favorito (eu leio todos os jornais inteiros, mas tb tenho minhas futilidades, não vivo sem todos os horóscopos diários). Olha isso: "Vc não pode controlar o que as pessoas dizem ou fazem, mas pode dominar suas reações ante esses fatos. Esta é a base da liberdade e da independência, dominar sua alma a despeito do que acontecer lá fora". Então tá. A raiva tá passando, a tristeza é que demora mais. A desilusão e a sensação de ser a criatura mais desinteressante da face da Terra tb. Mas eu melhorei, no fundo sei que até sou bacaninha. As vezes eu sei... Eu digo que vou fazer e acontecer, tacar cocô no vidro do carro (hahahaahahahha!), furar pneu, xingar. Rs. Mas eu nunca faço nada, nem a consciência permite. Capaz até deu dar um "oi" e sorrir. Tola. Eu sempre faço isso, me derreto com uma palavra sorridente, com um gesto bobo. Aquele outro lá, pelo menos, sempre se mostrou canalha, sempre deixou claro a que veio. É cafa e sempre se mostrou assim. Argh. Ainda vou aprender a ser assim. Um dia eu consigo.
O findi foi ótimo, muita diversão e risada. Sábado rolou palestra o dia todo, comida boa, sorvete a quilo. Adorei Paraty, preciso voltar lá com calma. E com companhia, como disse o amigo. Paraty é cidade pra namorados. Ou enamorados. O lance é conhecer alguém de confiança. Existe?
O findi foi ótimo, muita diversão e risada. Sábado rolou palestra o dia todo, comida boa, sorvete a quilo. Adorei Paraty, preciso voltar lá com calma. E com companhia, como disse o amigo. Paraty é cidade pra namorados. Ou enamorados. O lance é conhecer alguém de confiança. Existe?
quarta-feira, julho 07, 2004
segunda-feira, julho 05, 2004
A Facha tá evoluindo. Já tem carnê de pagamento na internet e os resultados saíram no dia na internet. Uhu. Passei em tudo, graças a Deus. E ainda fiquei com 10 em fotografia em PP. I'm so happy. Mais ainda pq não preciso ir lá ver os resultados, posso ir logo pra casa e dormir, me preparar pra noitada da semana que promete.
domingo, julho 04, 2004
Hoje faz uma semana, e eu ando pensando e pensando. Fui na Matriz, fui no Parque Lage (adoro piqueniques), andei por aí, ganhei uma Barbie, vi um amigo antigo, recebi convites, não consegui entrar na Maratona pro filme que eu tanto queria ver do Woody Allen, fui na Lagoa a noite, não fui no "queijos e vinhos" nem no jantar com o povo da faculdade. Enfim, muitos programas, muitas pessoas, muitos convites, muita confusão. Fui no curso, posei de modelo, me diverti, caguei, chorei. Dormi, dormi, acordei triste, fiquei de mau humor. E não adianta pedir, rezar, desejar, sonhar, a vida real é bem diferente dos sonhos e dos livros infantis. Na vida real, as coisas acontecem quando Deus quer, independente do esforço, que deve existir, mas não é garantia de nada. Ou sei lá. Não entendo. Talvez nunca entenda. Mas vou continuar vivendo, a fila anda. Paciência.
sábado, julho 03, 2004
Medo. Medo sim. Medo de te ver e não ser nada. Medo d'eu te tratar bem, tão bem que pareça que nada aconteceu. E não aconteça mais nada mesmo. Medo de achar que as coisas se repetem e de não acreditar mais - não só em você, mas em nada nem ninguém. Medo de perder as esperanças. A menina ingênua e tola, que sempre tenta e em tudo crê finalmente se torna racional, menos sentimental, pé atrás. Será?
Tava relendo nossas conversas, é sempre esquisito descobrir como as pessoas se transformam quando quererm conquistar. Preciso aprender que é tudo uma grande mentira, ninguém é aquilo que apresenta quando a gente conhece. Ninguém. Uma pena...
Tava relendo nossas conversas, é sempre esquisito descobrir como as pessoas se transformam quando quererm conquistar. Preciso aprender que é tudo uma grande mentira, ninguém é aquilo que apresenta quando a gente conhece. Ninguém. Uma pena...
sexta-feira, julho 02, 2004
No Estadão de hj:
Roubar beijo não é crime, decidem jurados
Um júri de Coeur d'Alene, em Idaho, Estados Unidos, decidiu que 'roubar' um beijo não é crime. Um técnico em computação que beijou uma cliente na casa dela, Steven Allen Moyer, de 40 anos, tinha sido acusado por isso. Ele alegou que a cliente parecia solitária. O júri, composto de cinco homens e uma mulher, levou 90 minutos para decidir.
Roubar beijo não é crime, decidem jurados
Um júri de Coeur d'Alene, em Idaho, Estados Unidos, decidiu que 'roubar' um beijo não é crime. Um técnico em computação que beijou uma cliente na casa dela, Steven Allen Moyer, de 40 anos, tinha sido acusado por isso. Ele alegou que a cliente parecia solitária. O júri, composto de cinco homens e uma mulher, levou 90 minutos para decidir.
Cheguei tem tempo. A praça vazia, o casal que se beijava apaixonado, sob o olhar distraído e cansado do fiscal de ônibus. Meninos conversavam animados, sentados na escadaria do banco, cheirando cola. Apertei o passo, porque as sobras da noite são sempre mais rápidas. Avistei minha mãe na porta de casa e dei meia volta, já no meio da rua. O carro freiou e um burburinho ficou no ar. Acho que falaram da minha mãe... rs.
Fui bater papo com a minha amiga querida que é a melhor prova de que amor não precisa de tempo, mas de boa vontade e de coração aberto. Bebi Pepsi Twist (light!) e tomei um caldinho de feijão, e provolone a milanesa. To empanturrada! Salada todo dia no almoço sem jantar faz o estômago virar uma bolinha de gude. Mas o olho continua grande...
Ah, comprei meu All Star de cano longo, preto. Agora só falta um alguém que tenha um azul, pra combinar...
Tô morta. E amanhã a noite promete ;) Preciso voltar ao agito.
Fui bater papo com a minha amiga querida que é a melhor prova de que amor não precisa de tempo, mas de boa vontade e de coração aberto. Bebi Pepsi Twist (light!) e tomei um caldinho de feijão, e provolone a milanesa. To empanturrada! Salada todo dia no almoço sem jantar faz o estômago virar uma bolinha de gude. Mas o olho continua grande...
Ah, comprei meu All Star de cano longo, preto. Agora só falta um alguém que tenha um azul, pra combinar...
Tô morta. E amanhã a noite promete ;) Preciso voltar ao agito.
quinta-feira, julho 01, 2004
terça-feira, junho 29, 2004
no icq:
amigo (11:41 PM) :
Eu tb sou bem sentimental...
amigo (11:41 PM) :
Mas acho bom...
amigo (11:41 PM) :
Normalmente me entrego mesmo...
amigo (11:41 PM) :
Mas quando quebro a cara choro pra caralho pro uns dias depois fico legal.
yo (11:42 PM) :
é, eu sou assim
amigo (11:42 PM) :
Acho melhor que se fechar. Acho bobeira se vestir numa armadura de insensibilidade pra nao sofrer.
é isso aí, o resto é bobagem...
amigo (11:41 PM) :
Eu tb sou bem sentimental...
amigo (11:41 PM) :
Mas acho bom...
amigo (11:41 PM) :
Normalmente me entrego mesmo...
amigo (11:41 PM) :
Mas quando quebro a cara choro pra caralho pro uns dias depois fico legal.
yo (11:42 PM) :
é, eu sou assim
amigo (11:42 PM) :
Acho melhor que se fechar. Acho bobeira se vestir numa armadura de insensibilidade pra nao sofrer.
é isso aí, o resto é bobagem...
Ai, quanto drama! Só não vou deletar pq faz parte do meu show. Mas acabou o drama, tô bem, obrigada. Fui almoçar saladinha, tentei levar as velas da novena na Igreja do colégio, mas tava fechada. Sim, eu fiz uma novena, ganhei da minha chefe e como todo mundo fez, fiz também. Santo Antônio, mas era pra pedir qualquer coisa. Aluguei o santo, rs.
Hoje tenho que terminar de ver os filmes do fim de semana. Ontem vi "Adeus, Lênin" e "Tudo sobre minha mãe". Hoje vou ver "A estrada perdida" correndo, pq depois vou bater papo com meu amigo furão.
Só um último comentário:
E o defunto esfria rápido demais, hein? Deus é mais. Eu já devia saber...
Hoje tenho que terminar de ver os filmes do fim de semana. Ontem vi "Adeus, Lênin" e "Tudo sobre minha mãe". Hoje vou ver "A estrada perdida" correndo, pq depois vou bater papo com meu amigo furão.
Só um último comentário:
E o defunto esfria rápido demais, hein? Deus é mais. Eu já devia saber...
Eu já tô imaginando coisas. Mente fértil essa, devia servir pra alguma coisa tanta idéia junta, fervilhando. Mas não, seria uma péssima publicitária (argh, ainda bem). Não quero ir mais no curso, mas eu paguei, não sei o que fazer. Não quero ver o que a minha mente já imagina, e não quero ver o óbvio. É que nem aquela música do Skank, "te ver"... Eu não sei o que sinto, mas sei que sinto algo, dã. Hummmm...
Ah, não sei chegar no tal curso, é isso! Como eu vou pra um lugar que não sei chegar? Já procurei no site e não achei o endereço, e mesmo assim, não conheço aquele pedaço do Centro. Pronto, é isso.
Idiota.
***
Update:
Pela manhã é sempre pior. Dá uma raiva tão grande dessa dificuldade toda que em seguida fico triste, triste. E vou pro banho pensando quase sempre em desistir dessa merda toda, de ficar um minuto esperando a bosta do aquecedor acender, e ter que me vestir, e ter que acordar cedo e ir pro estágio, desistir de homens, amigos, faculdade, tudo. Eta vida chata, quero voltar pra cama. E dormir, dormir, dormir até cansar, ou até essa canseira de vida cansar de mim. Não sei não, as vezes eu acho a vida uma grande piada, de muito mal gosto na maioria das vezes, uma brincadeira de mau gosto. A gente nada, nada, se quima no sol forte, fica descascado, horroroso, cheio de Calydril, e ainda morre na praia. Porra. A vida se resume a algumas poucas risadas, uma ou duas gargalhadas extremamente sonoras e muito, muito trabalho e stress eternos.
Daí que vou pro trabalho, a mesmice, e me conformo com a rotina. Fazer o quê? Leio os jornais, falo com algumas pessoas na net e vou pra Facha (mais do mesmo) ou pra casa. E nada acontece. Ou melhor, tudo acontece, sempre acontece comigo. A rotina não é rotina, tem sempre o novo, gente nova, causos incríveis, loucura. Do nada, quando menos se espera, o que é melhor ainda. E passa. Euforia, euforia, êxtase, fim de festa. Sssshhhhhhhh...
Existe tempo? O que é tempo? Me explica por favor...
Ah, não sei chegar no tal curso, é isso! Como eu vou pra um lugar que não sei chegar? Já procurei no site e não achei o endereço, e mesmo assim, não conheço aquele pedaço do Centro. Pronto, é isso.
Idiota.
***
Update:
Pela manhã é sempre pior. Dá uma raiva tão grande dessa dificuldade toda que em seguida fico triste, triste. E vou pro banho pensando quase sempre em desistir dessa merda toda, de ficar um minuto esperando a bosta do aquecedor acender, e ter que me vestir, e ter que acordar cedo e ir pro estágio, desistir de homens, amigos, faculdade, tudo. Eta vida chata, quero voltar pra cama. E dormir, dormir, dormir até cansar, ou até essa canseira de vida cansar de mim. Não sei não, as vezes eu acho a vida uma grande piada, de muito mal gosto na maioria das vezes, uma brincadeira de mau gosto. A gente nada, nada, se quima no sol forte, fica descascado, horroroso, cheio de Calydril, e ainda morre na praia. Porra. A vida se resume a algumas poucas risadas, uma ou duas gargalhadas extremamente sonoras e muito, muito trabalho e stress eternos.
Daí que vou pro trabalho, a mesmice, e me conformo com a rotina. Fazer o quê? Leio os jornais, falo com algumas pessoas na net e vou pra Facha (mais do mesmo) ou pra casa. E nada acontece. Ou melhor, tudo acontece, sempre acontece comigo. A rotina não é rotina, tem sempre o novo, gente nova, causos incríveis, loucura. Do nada, quando menos se espera, o que é melhor ainda. E passa. Euforia, euforia, êxtase, fim de festa. Sssshhhhhhhh...
Existe tempo? O que é tempo? Me explica por favor...
quinta-feira, junho 24, 2004
Esse negócio de tossir e espirrar ao mesmo tempo não dá. Não aguento mais. Não guento também esse vício de internet, todo dia digo que vou dormir cedo, nunca consigo. Não tive aula nem prova, passei naquela loja foda de All Star escondida na galeria da praça. Quero um preto de cano longo, pra combinar com o seu azul, que eu vou dar. Mas vc quer um preto tb, né? Enfim. Bagunça, poeira, sono, cansaço. Amigos. Web cam, dormi tarde. Perdi a hora, maldito despertador! Só valeu pela amiga da época do (primeiro) cursinho que eu vi no metrô. "Tenho 5 minutos para estar na Urca", disse ela. E eu, 5 minutos para o Leblon. Fudeu. Mas ri, fiquei feliz ao vê-la. Mensagem no celular boboca, engraçadinha. Recebo uma resposta séria, sem graça. Ok, ok, não vou reclamar. Cada um tem seu jeito, sei lá. Trabalho, trabalho, ócio. Frio, calor, internet. Saudades. Maldita saudade, maldita vontade de te ver. Não quero, quero não sentir, quero ser controlada e fria. Hahaha, nunca, né?
segunda-feira, junho 21, 2004
Tô morta de sono, há duas noites tenho dormido mal. Mas isso é o de menos, carpe diem, dormir pras horas vagas. O lance é não ter ocupação, isso sim cansa. Vóu escrever então qualquer bobagem só pra matar ele, o tempo, e ver se chega logo a hora de ir embora.
Bebi tanto café hoje que só agora, quase 16hs, consegui almoçar. Café me dá azia, mas preciso dele no trabalho. Almocei sanduíche com suco de amora. Adoro frutinhas vermelhas!
Descobri erros no meu trabalho final de Cultura. Eu sabia que não devia olhar, tá impresso e encadernado. Agora já era, fudeu. Esquece, esquece. Pensarei em outras coisas... Aliás, a tensão pode ser ainda maior. Hummmm...
Bebi tanto café hoje que só agora, quase 16hs, consegui almoçar. Café me dá azia, mas preciso dele no trabalho. Almocei sanduíche com suco de amora. Adoro frutinhas vermelhas!
Descobri erros no meu trabalho final de Cultura. Eu sabia que não devia olhar, tá impresso e encadernado. Agora já era, fudeu. Esquece, esquece. Pensarei em outras coisas... Aliás, a tensão pode ser ainda maior. Hummmm...
A Tijuca é o único bairro cujos moradores tem o agradável adjetivo "tijucanos". Os metaleiros estão espalhados por todo canto, e ontem tive a infeliz idéia de ir beber no Só Kana da praça Varnhagem (?), e estavam todos lá em perfeita (des)harmonia. Era um tal de cabelo comprido cortado em camadas e preibóis com camisa do bloco da Ivete Sangalo por todos os lados. Tinha um ser que foi o que mais me chocou, não conseguia parar de olhar para ele. O desinfeliz tinha um cavanhaque "alça de piru", usava calça jeans justa "zezé di camargo", sem camisa, tatuagem de sereia nas costas e postura de "eu sou foda e gostosão". Além disso, andava com o copo de cerveja na mão e vivia querendo chamar atenção com o potente som de seu Uno, tocando pérolas do axé e pagode. Um horror. Bem feito, tomou uma multa, mas nem assim sossegou. Fora os outros todos que ficavam brincando de se agarrar em briguinhas pelo chão do boteco. Tesão recolhido, só pode ser. Beija logo na boca, bando de bichas enrustidas! Mas então, o lance é comprar um litro de batida e ir beber noutro canto, até pq a tal batida é tudo de bom, melhor até que a do famoso Oswaldo da Barra. E a pizza tb é boa e barata, massa fininha. Comemos de carne seca. Diliça.
*****
Ah, vi Cazuza. Chorei e tals, mas continuo achando ele um filhinho de papai inconseqüente e exibido. Gostei do filme, o tal Daniel Oliveira é fodão, mas as falas pareciam decoradas demais, como se ele tivesse lido seus autores prediletos, citados na história, e usasse no dia a dia, o tempo todo. Mas o garoto tá foda, língua presa, canta bem, chocante. E a Marieta Severo tb tá ótima no papel da Lucinha, mimando além da conta o rebelde sem causa. E deu vontade de pegar os cds todos do Cazuza e ouvir, relembrar as letras, cantar junto. Amei um trecho que não li comentários em lugar algum, quando ele briga com o Frejat para gravar "O mundo é um moinho", do Cartola, a minha favorita. Lembro da primeira vez que ouvi essa gravação, ainda pequena, e simplesmente me apaixonei. Ele canta Cartola mais algumas vezes com a mãe, e é emocionante. Comparando com o livro, obviamente há diversas falhas. A ausência de uma citação sequer do Ney Matogrosso é imperdoável. Mas o filme vale a pena.
*****
Sou quase um alcólatra
Bebi sexta, sábado e domingo. Sexta fui finalmente no tal samba da rua do Mercado, adorei. Sábado teve vinho e várias andanças por aí... E ontem, já disse, cinema e Só Kana. E adorei a companhia. Eta, quero mais findis assim...
Ah, vi Cazuza. Chorei e tals, mas continuo achando ele um filhinho de papai inconseqüente e exibido. Gostei do filme, o tal Daniel Oliveira é fodão, mas as falas pareciam decoradas demais, como se ele tivesse lido seus autores prediletos, citados na história, e usasse no dia a dia, o tempo todo. Mas o garoto tá foda, língua presa, canta bem, chocante. E a Marieta Severo tb tá ótima no papel da Lucinha, mimando além da conta o rebelde sem causa. E deu vontade de pegar os cds todos do Cazuza e ouvir, relembrar as letras, cantar junto. Amei um trecho que não li comentários em lugar algum, quando ele briga com o Frejat para gravar "O mundo é um moinho", do Cartola, a minha favorita. Lembro da primeira vez que ouvi essa gravação, ainda pequena, e simplesmente me apaixonei. Ele canta Cartola mais algumas vezes com a mãe, e é emocionante. Comparando com o livro, obviamente há diversas falhas. A ausência de uma citação sequer do Ney Matogrosso é imperdoável. Mas o filme vale a pena.
Sou quase um alcólatra
Bebi sexta, sábado e domingo. Sexta fui finalmente no tal samba da rua do Mercado, adorei. Sábado teve vinho e várias andanças por aí... E ontem, já disse, cinema e Só Kana. E adorei a companhia. Eta, quero mais findis assim...
Eu te darei o céu meu bem, e o meu amor também
Acordei cantarolando uma música do Jota Quest, e já vi que vai ser o dia todo assim. Até sexta-feira estava morrendo de dúvidas e hoje tenho a maior certeza do mundo. E é isso que me deixa em dúvida novamente, e com medo. Essa minha mania de escolher a dedo o errado deve ser auto-sabotagem, só pode ser. Mas será, de novo? Tô pagando pra ver... Porque foi tudo tão bacana nesses últimos dias que eu fico pensando que se eu tivesse evitado como eu queria o encontro de sexta, estaria me contentando com menos do que eu realmente desejo. E eu quero muito mais...
Essa semana finalmente acaba o inferno do final de período da faculdade e eu tô quase pirando com tantos trabalhos, noites mal dormidas e a confusão da vida pessoal, que me consome mas me tira da rotina (que obviamente, eu detesto).
Sei lá...
Ah. Só agora eu lembrei de pegar no sobretudo as presilhinhas que eu usava ontem. Encontrei a flor que trocamos ontem lá. Estava murcha, tão rápido. Guardei numa agenda. Eu acho que eu não acredito em mais nada e em mais ninguém não. E quem me daria certezas infelizmente está longe demais da minha realidade. Acho que eu murcho rápido como a flor. E não sei o que fazer pra ser mais leve e não pensar.
...
(ouvindo Roberto Carlos, álbum de 66)
Acordei cantarolando uma música do Jota Quest, e já vi que vai ser o dia todo assim. Até sexta-feira estava morrendo de dúvidas e hoje tenho a maior certeza do mundo. E é isso que me deixa em dúvida novamente, e com medo. Essa minha mania de escolher a dedo o errado deve ser auto-sabotagem, só pode ser. Mas será, de novo? Tô pagando pra ver... Porque foi tudo tão bacana nesses últimos dias que eu fico pensando que se eu tivesse evitado como eu queria o encontro de sexta, estaria me contentando com menos do que eu realmente desejo. E eu quero muito mais...
Essa semana finalmente acaba o inferno do final de período da faculdade e eu tô quase pirando com tantos trabalhos, noites mal dormidas e a confusão da vida pessoal, que me consome mas me tira da rotina (que obviamente, eu detesto).
Sei lá...
Ah. Só agora eu lembrei de pegar no sobretudo as presilhinhas que eu usava ontem. Encontrei a flor que trocamos ontem lá. Estava murcha, tão rápido. Guardei numa agenda. Eu acho que eu não acredito em mais nada e em mais ninguém não. E quem me daria certezas infelizmente está longe demais da minha realidade. Acho que eu murcho rápido como a flor. E não sei o que fazer pra ser mais leve e não pensar.
...
(ouvindo Roberto Carlos, álbum de 66)
sábado, junho 19, 2004
"Não vá embora
Fique um pouco mais
Ninguém sabe fazer
O que você me faz
É exagero
E pode até não ser
O que você consegue
Ninguém sabe fazer.
Parece energia mas é só distorção
E não sabemos se isso é problema
Ou se é a solução
Não tenha medo
Não preste atenção
Não dê conselhos
Não peça permissão
É só você quem deve decidir o que fazer
Pra tentar ser feliz
Parece energia mas é só distorção
E parece que sempre termina
Mas não tem fim
Não vá embora
Fique um pouco mais
Ninguém sabe fazer
O que você me faz
É exagero
E pode até não ser
O que você consegue
Ninguém sabe fazer
Parece um teorema sem ter demonstração
E parece que sempre termina
Mas não tem fim"
Fique um pouco mais
Ninguém sabe fazer
O que você me faz
É exagero
E pode até não ser
O que você consegue
Ninguém sabe fazer.
Parece energia mas é só distorção
E não sabemos se isso é problema
Ou se é a solução
Não tenha medo
Não preste atenção
Não dê conselhos
Não peça permissão
É só você quem deve decidir o que fazer
Pra tentar ser feliz
Parece energia mas é só distorção
E parece que sempre termina
Mas não tem fim
Não vá embora
Fique um pouco mais
Ninguém sabe fazer
O que você me faz
É exagero
E pode até não ser
O que você consegue
Ninguém sabe fazer
Parece um teorema sem ter demonstração
E parece que sempre termina
Mas não tem fim"
quarta-feira, junho 16, 2004
Pq Roy Orbison é foda, e só em sonhos certas coisas acontecem... E pq o da noite passada, apesar de mal dormida, foi bom... E o de hoje vai ser ainda melhor. Pena que são só sonhos...
"A candy covered clown
They call the Sandman
Tip toes through my rooms every night
Just to sprinkle star dust and he whispers
Go to sleep every thing is allright
I close my eyes, then I drift away
Into the magic night, I'll softly stay
A silent prayer, like dreamers do
Then I fall asleep and dream
My dreams of you
In dreams I walk with you
In dreams I talk to you
In dreams your mine all the time
We're together in dreams, in dreams
But darling before you're gone
I will wait and find you gone
I can't help it, I can't help it
If I fall in
I remember, that you fell good-bye
Girl that you'll always be
And it will only happen in my dreams
Only in dreams, in beautiful dreams"
"A candy covered clown
They call the Sandman
Tip toes through my rooms every night
Just to sprinkle star dust and he whispers
Go to sleep every thing is allright
I close my eyes, then I drift away
Into the magic night, I'll softly stay
A silent prayer, like dreamers do
Then I fall asleep and dream
My dreams of you
In dreams I walk with you
In dreams I talk to you
In dreams your mine all the time
We're together in dreams, in dreams
But darling before you're gone
I will wait and find you gone
I can't help it, I can't help it
If I fall in
I remember, that you fell good-bye
Girl that you'll always be
And it will only happen in my dreams
Only in dreams, in beautiful dreams"
Lidar com seres humanos é uma tarefa deveras complicada. As vezes me sinto fascinada, maravilhada, noutras, a maioria, fico com medo de falar besteiras, estragar tudo, ou ver como as pessoas não têm respeito ou compaixão. Só me resta lamentar...
***
Estou atolada demais com a faculdade e doente. Ok, isso essa semana, poruqe arrasto tudo, mas antes... ah, não tenho tido muito o que dizer. Andei sem voz, a garganta dói, melhor ficar calada. Mas o flog tá lá...
***
Estou atolada demais com a faculdade e doente. Ok, isso essa semana, poruqe arrasto tudo, mas antes... ah, não tenho tido muito o que dizer. Andei sem voz, a garganta dói, melhor ficar calada. Mas o flog tá lá...
sexta-feira, junho 04, 2004
No MSN:
Marise diz:
hahahahaha!!! putz, é no degrau ?!?!!?
Marise diz:
hahahhahaha, vou pegar um velhinho lá e sair de maos dadaas... a essa altura ele já passou por todas as experiencias possiveis e imaginaveis e com certeza está procurando coisas mais calmas...!!! hahahahaha!!!!
Ju diz:
eu to pensando exatamente nisso, quero um velho q não tenha medo nem duvidas! o lance é q até eles andam galinhando, cara...
Ju diz:
rs
Marise diz:
nem duvidas nem dividas...
Marise diz:
hahahahahahahaha!!!!
Marise diz:
cheio da grana!!!!
Marise diz:
vou virar garota de programa!!!!
Ju diz:
tb quero um velho rico
Ju diz:
pq se precisar, ele tem grana pro viagra
Ju diz:
mas tem q ser carinhoso e gostar de rock!
Marise diz:
hahahahah!!!
Marise diz:
lá em penedo tá cheio de vovô harley davidson...
Marise diz:
hahahahahah!!!!
Marise diz:
com camisetas: i love metal!
Ju diz:
=)
Ju diz:
haha, meda
Marise diz:
eles nem devem precisar de viagra!
Ju diz:
a gente vai ter q ir pra rua ceará
Marise diz:
... ?
Marise diz:
e o que tem na rua ceará ?
Marise diz:
agora eu fiquei com meda!
Ju diz:
a rua do garage, na praça da bandeira, onde tem reunião do povo da harley e do metaaaaaaallll
Marise diz:
ah.............
Marise diz:
hahaha!
Ju diz:
meda
Ju diz:
cara, vc me fez rir
Ju diz:
foda
Ju diz:
até postei
Marise diz:
hahahhahaha!!!!
Marise diz:
ju, so rindo mesmo!
Marise diz:
posta essa conversa!!!
Marise diz:
eu to de luto no meu blog, senão eu postava!!!
Marise diz:
se vc não usar a conversa eu vou guardar para quando ele sair do luto emocional... não se quando mas um dia ele sai!!!
Ju diz:
vou salvar
Ju diz:
cara, de luto no blog????? mas pq?????
Ju diz:
hahahahaah
Ju diz:
pode deixar q vou editar certas partes, rs
Marise diz:
pq morreu um parente muito querido... morreu do coração
Marise diz:
um peixe chamado wanda... hahahahah!!!
Marise diz:
to alucinadassa, to precisando dormir!
Marise diz:
hahaha!
Marise diz:
to rindo do meu proprio desespero
Ju diz:
hahahaahhaahhahah
Ju diz:
palhaça
Marise diz:
hahahahaha!!! putz, é no degrau ?!?!!?
Marise diz:
hahahhahaha, vou pegar um velhinho lá e sair de maos dadaas... a essa altura ele já passou por todas as experiencias possiveis e imaginaveis e com certeza está procurando coisas mais calmas...!!! hahahahaha!!!!
Ju diz:
eu to pensando exatamente nisso, quero um velho q não tenha medo nem duvidas! o lance é q até eles andam galinhando, cara...
Ju diz:
rs
Marise diz:
nem duvidas nem dividas...
Marise diz:
hahahahahahahaha!!!!
Marise diz:
cheio da grana!!!!
Marise diz:
vou virar garota de programa!!!!
Ju diz:
tb quero um velho rico
Ju diz:
pq se precisar, ele tem grana pro viagra
Ju diz:
mas tem q ser carinhoso e gostar de rock!
Marise diz:
hahahahah!!!
Marise diz:
lá em penedo tá cheio de vovô harley davidson...
Marise diz:
hahahahahah!!!!
Marise diz:
com camisetas: i love metal!
Ju diz:
=)
Ju diz:
haha, meda
Marise diz:
eles nem devem precisar de viagra!
Ju diz:
a gente vai ter q ir pra rua ceará
Marise diz:
... ?
Marise diz:
e o que tem na rua ceará ?
Marise diz:
agora eu fiquei com meda!
Ju diz:
a rua do garage, na praça da bandeira, onde tem reunião do povo da harley e do metaaaaaaallll
Marise diz:
ah.............
Marise diz:
hahaha!
Ju diz:
meda
Ju diz:
cara, vc me fez rir
Ju diz:
foda
Ju diz:
até postei
Marise diz:
hahahhahaha!!!!
Marise diz:
ju, so rindo mesmo!
Marise diz:
posta essa conversa!!!
Marise diz:
eu to de luto no meu blog, senão eu postava!!!
Marise diz:
se vc não usar a conversa eu vou guardar para quando ele sair do luto emocional... não se quando mas um dia ele sai!!!
Ju diz:
vou salvar
Ju diz:
cara, de luto no blog????? mas pq?????
Ju diz:
hahahahaah
Ju diz:
pode deixar q vou editar certas partes, rs
Marise diz:
pq morreu um parente muito querido... morreu do coração
Marise diz:
um peixe chamado wanda... hahahahah!!!
Marise diz:
to alucinadassa, to precisando dormir!
Marise diz:
hahaha!
Marise diz:
to rindo do meu proprio desespero
Ju diz:
hahahaahhaahhahah
Ju diz:
palhaça
Pra variar, o ócio de sexta-feira. Limpei minha caixa de email do Orkut (que aliás, só serve pra me ocupar nessa tarefa as sextas-feiras), e dei risadas com a Marise. Estou carente, alguém converse comigo e me dê carinho, por favor!!!
Rise, o lance é pegar vovô do metal na Rua Ceará com camisa I love metallll! Mas tem que ser carinhoso e ter grana pro Viagra. De resto, devem ser menos problemáticos...
Rise, o lance é pegar vovô do metal na Rua Ceará com camisa I love metallll! Mas tem que ser carinhoso e ter grana pro Viagra. De resto, devem ser menos problemáticos...
quinta-feira, junho 03, 2004
segunda-feira, maio 31, 2004
quarta-feira, maio 26, 2004
segunda-feira, maio 24, 2004
sábado, maio 22, 2004
Já falei dezenas de vezes e repito, não sei lidar com perdas. Não sei perder um livro, um cd, uma mala, coisas sem importância, no fundo. Mas muito menos sei perder pessoas, corações. Quem uma dia tava perto, e tava porque queria, mas resolveu não querer mais. Dói quando o outro não quer e você ainda pensa... Pensa com o coração. E é egoísmo, recalque, mas quando outra pessoa quer (independente de quem deixou de querer primeiro, se eu ou você), dá uma sensação de incopetência tão grande, que consome, arrasa, detona tudo lá dentro, como um furacão. Eu queria ter tudo, carregar pertinho de mim todas as pessoas fantásticas que já conheci, mas não dá, nem poderia se desse. Cada um precisa seguir um rumo e nos abandonar, cedo ou tarde. Poucos ficam. Aliás, será que fica alguém? A gente nasce só e morre só, essa é a única certeza. O resto todo é passageiro. Dura um dia, uma semana, um ano, dez... Mas se vai, sempre vai.
(ouvindo Radiohead, Cuttooth)
(ouvindo Radiohead, Cuttooth)
quarta-feira, maio 19, 2004
Horóscopo do bol:
"Dica do dia: Não veja somente o lado sombrio da vida. Todos nós passamos por altos e baixos, mas tenha fé que amanhã sempre será um novo dia com oportunidades diferentes.
E o do guruweb:
"Cuidado para que as pessoas não confundam sua autenticidade natural com excentricidade. Especialmente ao transmitir suas opiniões, é importante que ao longo do dia você redobre a atenção para que não provoque os demais com idéias provocativas."
Como diz o Fred, "não saia de casa sem ele".
"Dica do dia: Não veja somente o lado sombrio da vida. Todos nós passamos por altos e baixos, mas tenha fé que amanhã sempre será um novo dia com oportunidades diferentes.
E o do guruweb:
"Cuidado para que as pessoas não confundam sua autenticidade natural com excentricidade. Especialmente ao transmitir suas opiniões, é importante que ao longo do dia você redobre a atenção para que não provoque os demais com idéias provocativas."
Como diz o Fred, "não saia de casa sem ele".
"One day maybe we will dance again
Under fiery skies
One day maybe you will love again
Love that never dies
One day maybe you will see the land
Touch skin with sand
You've been swimming in the lonely sea
With no company
Oh, don't you want to find?
Can't you hear this beauty in life?
The roads, the highs, breaking up your life
Can't you hear this beauty in life?
One day maybe you will cry again
Just like a child
You've gotta tie yourself to the mast my friend
And the storm will end
Oh, don't you want to find?
Can't you hear this beauty in life?
The times, the highs, breaking up your mind
Can't you hear this beauty in life?
Oh, you're too afraid to touch
Too afraid you'll like it too much
The roads, the times, breaking up your mind
Can't you hear this beauty in life?
One day maybe I will dance again
One day maybe I will love again
One day maybe we will dance again
You know you've gotta
Tie yourself to the mast my friend
And the storm will end
One day maybe you will love again
You've gotta tie yourself to the mast my friend
And the storm will end"
Under fiery skies
One day maybe you will love again
Love that never dies
One day maybe you will see the land
Touch skin with sand
You've been swimming in the lonely sea
With no company
Oh, don't you want to find?
Can't you hear this beauty in life?
The roads, the highs, breaking up your life
Can't you hear this beauty in life?
One day maybe you will cry again
Just like a child
You've gotta tie yourself to the mast my friend
And the storm will end
Oh, don't you want to find?
Can't you hear this beauty in life?
The times, the highs, breaking up your mind
Can't you hear this beauty in life?
Oh, you're too afraid to touch
Too afraid you'll like it too much
The roads, the times, breaking up your mind
Can't you hear this beauty in life?
One day maybe I will dance again
One day maybe I will love again
One day maybe we will dance again
You know you've gotta
Tie yourself to the mast my friend
And the storm will end
One day maybe you will love again
You've gotta tie yourself to the mast my friend
And the storm will end"
terça-feira, maio 18, 2004
Li no anúncio do ônibus hoje "Procuro o homem da minha vida (marido já tive)". Foda.
Fui almoçar sozinha, mais tarde, pq tava atolada aqui, fazendo o "trabalho sujo". Mas foi até bom, engoli um lanche do Mc Junkie e fui andar na praia. Tava triste, dia triste, eu pensativa, praia vazia, mar agitado. Pessoas faziam o mesmo que eu, olhavam, pensavam. Pensei no lance do dia de sol, dia nublado, metáforas... Hoje tá nublado e eu me sinto mais tranquila que em muitos dias de sol. Só por hoje, pelo menos. Tirei fotos, e vi como posso chamar a atenção andando arrumadinha, com essa minha cara, num dia nublado tirando fotos na praia. Enfim...
De manhã vi o menininho no metrô, não consegui não olhar. E não pq ele tinha down, mas sim porque era lindo e alegre. Me mostrou a língua várias vezes e ameaçou me bater. Mas a mãe era tão carinhosa, e ele tão engraçadinho... Reparei nas coisas, nas pessoas, nos lugares... Cansei de pedir, de viver esperando, desejando... Quero viver sem esperar, sem pensar muito. Tudo o que eu mais queria era conseguir, com o coração, ter atitudes que a cabeça sempre soube... trabalhar, estudar, sair com amigos e ligar o foda-se pro resto. Sem procura e sem desejo pode ser que surja algo mais certo e bacana que criaturas loucas e problemáticas escolhidas a dedo. Caguei que tenho quase 30, isso só serve pra ter adoquirido (alguma) maturidade. As coisas sempre aconteceram na minha vida como tempestades de verão no dia quente e ensolarado. Como um relâmpago, repentinamente. E hei de continuar assim.
Ontem alguém me disse que ser burra era a solução. Concordo. Já pensei nisso várias vezes, esse lance da vida moderna, trabalho, estudo, família, dinheiro, marido, namorado, filhos, brigas, amigos, contas... acabam com os neurônios de qualquer um, põe "Tico, Teco" e quem mais vier em graves conflitos. Eu descobri que tive TOC por muitos anos, e sabia, tinha consciência de que era loucura e lutava contra, me obrigava a não seguir os rituais. Acho que me livrei das nóias sozinha mesmo, mas não sei como. As vezes elas ainda tentam vir, mas eu me forço a não dar vazão.
Ah, mandei o email. Abri o jogo e não me arrependi, mas me questionei várias vezes por ser tão impaciente. Certa, errada? E agora resolvi dar um "oi". A fotinho nova me arrepiou, ele é uma graça (mesmo sem ser - mais um "escolhido a dedo"...)...
Fui almoçar sozinha, mais tarde, pq tava atolada aqui, fazendo o "trabalho sujo". Mas foi até bom, engoli um lanche do Mc Junkie e fui andar na praia. Tava triste, dia triste, eu pensativa, praia vazia, mar agitado. Pessoas faziam o mesmo que eu, olhavam, pensavam. Pensei no lance do dia de sol, dia nublado, metáforas... Hoje tá nublado e eu me sinto mais tranquila que em muitos dias de sol. Só por hoje, pelo menos. Tirei fotos, e vi como posso chamar a atenção andando arrumadinha, com essa minha cara, num dia nublado tirando fotos na praia. Enfim...
De manhã vi o menininho no metrô, não consegui não olhar. E não pq ele tinha down, mas sim porque era lindo e alegre. Me mostrou a língua várias vezes e ameaçou me bater. Mas a mãe era tão carinhosa, e ele tão engraçadinho... Reparei nas coisas, nas pessoas, nos lugares... Cansei de pedir, de viver esperando, desejando... Quero viver sem esperar, sem pensar muito. Tudo o que eu mais queria era conseguir, com o coração, ter atitudes que a cabeça sempre soube... trabalhar, estudar, sair com amigos e ligar o foda-se pro resto. Sem procura e sem desejo pode ser que surja algo mais certo e bacana que criaturas loucas e problemáticas escolhidas a dedo. Caguei que tenho quase 30, isso só serve pra ter adoquirido (alguma) maturidade. As coisas sempre aconteceram na minha vida como tempestades de verão no dia quente e ensolarado. Como um relâmpago, repentinamente. E hei de continuar assim.
Ontem alguém me disse que ser burra era a solução. Concordo. Já pensei nisso várias vezes, esse lance da vida moderna, trabalho, estudo, família, dinheiro, marido, namorado, filhos, brigas, amigos, contas... acabam com os neurônios de qualquer um, põe "Tico, Teco" e quem mais vier em graves conflitos. Eu descobri que tive TOC por muitos anos, e sabia, tinha consciência de que era loucura e lutava contra, me obrigava a não seguir os rituais. Acho que me livrei das nóias sozinha mesmo, mas não sei como. As vezes elas ainda tentam vir, mas eu me forço a não dar vazão.
Ah, mandei o email. Abri o jogo e não me arrependi, mas me questionei várias vezes por ser tão impaciente. Certa, errada? E agora resolvi dar um "oi". A fotinho nova me arrepiou, ele é uma graça (mesmo sem ser - mais um "escolhido a dedo"...)...
domingo, maio 16, 2004
"Se tudo pode acontecer
se pode acontecer
qualquer coisa
um deserto florescer
uma nuvem cheia não chover
Pode alguém aparecer
e acontecer de ser você
um cometa vir ao chão
um relâmpago na escuridão
E a gente caminhando
de mão dada
de qualquer maneira
eu quero que esse momento
dure a vida inteira
e além da vida
ainda de manhã
no outro dia
se for eu e você
se assim acontecer"
se pode acontecer
qualquer coisa
um deserto florescer
uma nuvem cheia não chover
Pode alguém aparecer
e acontecer de ser você
um cometa vir ao chão
um relâmpago na escuridão
E a gente caminhando
de mão dada
de qualquer maneira
eu quero que esse momento
dure a vida inteira
e além da vida
ainda de manhã
no outro dia
se for eu e você
se assim acontecer"
sexta-feira, maio 14, 2004
Pra variar, a falta do que fazer da sexta-feira (e as vezes do resto da semana). Lick do Lemonheads tocando, e guruweb, pra passar o tempo. Hahaha, trash.
Acho que serei uma eterna adolescente de mãos trêmulas e frias, e cabeça longe e inconstante a qualquer sinal do "sonho de consumo". Tava feliz e fagueira, ansiosa pelo show do Lemonheads, quase sem pensar em "algo mais". E eis que no almoço, dei de cara. Convite para sentar, convite aceito. Tola! Não devia. Ah, nunca sei como agir, tento mas não consigo fazer joguinhos. E agora me sinto tola. Beijo na bochecha. Humpf.
quinta-feira, maio 13, 2004
quarta-feira, maio 12, 2004
Ócio, pra variar. Não sei o que é pior: acidentes e incêndios envolvendo ônibus ou essa falta total do que fazer. Já li todos os jornais, vi blogs, flogs, pensei na vida... Ainda bem que tenho a Woxy pra me distrair e me animar com algumas surpresinhas, tipo, de repente Billy Bragg e Wilco, ou o Sid Vicious e seu "My Way"... Sono.
segunda-feira, maio 10, 2004
domingo, maio 09, 2004
Há mais de um ano o meu cd do "descobrimento do brasil" sumiu, e eu não achei por nada. Lembro de ter ouvido no carro do ex, que tava sempre comigo e depois do nada - pluft - evaporou. Eis que hoje lembrei de uma música do Manu Chao e fui pegar o cd pra ouvir (cd esse que eu não ouço há algum tempo, mas nada mais que alguns poucos meses) e quem tá lá? O laranjinha da Legião. Mistério...
estoy curado
Anestesiado
Ya me he olvidado de tí...
Hoy me despido
De tu ausencia
Ya estoy en paz...
Ya no te espero
Ya no te llamo
Ya no me engaño
Hoy te he borrado
De mi paciencia
Hoy fui capaz...
Desde aquel día
En qu te fuiste
Yo no sabía
Que hacer de tí
Ya están domados
Mis sentimientos
Mejor así...
Hoy me he burlado
De la tristeza
Hoy me he librado
De tu recuerdo
ya no te extraño
Ya me he arrancado
Ya estoy en paz...
Ya estoy curado
Anestesiado
Ya me he olvidado
Te espero siempre mi amor
Cada hora, cada día
Cada minuto que yo viva... Te espero siempre mi amor...
Te quiero... Siempre
Mi amor...
Se que un día... volverás...
No me olvido y te quiero...T.E.S.M.A...T.E.S.M.A..."
estoy curado
Anestesiado
Ya me he olvidado de tí...
Hoy me despido
De tu ausencia
Ya estoy en paz...
Ya no te espero
Ya no te llamo
Ya no me engaño
Hoy te he borrado
De mi paciencia
Hoy fui capaz...
Desde aquel día
En qu te fuiste
Yo no sabía
Que hacer de tí
Ya están domados
Mis sentimientos
Mejor así...
Hoy me he burlado
De la tristeza
Hoy me he librado
De tu recuerdo
ya no te extraño
Ya me he arrancado
Ya estoy en paz...
Ya estoy curado
Anestesiado
Ya me he olvidado
Te espero siempre mi amor
Cada hora, cada día
Cada minuto que yo viva... Te espero siempre mi amor...
Te quiero... Siempre
Mi amor...
Se que un día... volverás...
No me olvido y te quiero...T.E.S.M.A...T.E.S.M.A..."
sexta-feira, maio 07, 2004
quinta-feira, maio 06, 2004
Ontem passei por um boteco na Aclimação, perto da rua do Paraíso (nome no mínimo irônico, tendo em vista que é uma mega ladeira quase vertical), enfim, e no boteco tocava Who. Sim, sim, não acreditei. Olhei pra trás mil vezes, e a criatura que estava fumando na porta deve ter achado que era mole. Mas eu não consegui imaginar que ele fosse fã de Who...
quarta-feira, maio 05, 2004
segunda-feira, maio 03, 2004
A rotina te pega mesmo quando você foge dela. Nem sempre, não o tempo todo, mas é inevitável.
Com ela as coisas fugiam do marasmo de vez em sempre e, mesmo nem sempre tendo final feliz, pelo menos rendia boas histórias pra se contar, que nem novela, a vida su-real. E quem foi que disse que só com "happy-ends" é que é bom? Se o durante for feliz, já tá valendo. Pelo menos ela pensava assim, nos momentos de consciência. No tombo, podia até se arrepender, mas já já levantava e vivia.
Ela ia pro trabalho de metrô todos os dias, no mesmo vagão, mais ou menos a mesma hora. As pessoas eram as mesmas, e ganhavam apelidos, sendo cumprimentadas mentalmente como num ritual, já sem querer, pelo costume.
Um dia ele passou por ela e lhe pareceu familiar. Ela não conseguiu tirar os olhos, ele nem era lindo, nada, só era... era impossível não olhar pra ele. Não lembrou de onde o conhecia, e nunca mais o viu. Pensou alguns dias naquela criatura e, meses depois, o viu num ponto de ônibus - acompanhado. O encanto adormecido acabou desfalecendo de vez.
Segue a vida, metrô, metrô, metrô, trabalho todo dia. E um belo dia - tcharam! O menino passou novamente por ela. Ele olhou discretamente, e foi para o fundo. Agora era diferente, eles se viam mais, quase todos os dias da semana, e cada vez mais olhares. Meses se passaram, 3, 6, 12, nem sei mais. E era quase sempre a mesma coisa, ele olhava, passava por ela e sumia.
Eis que numa sexta-feira o ônibus estava cheio mas, já atrasada, ela resolver ir mesmo assim. Parou lá no fundão, encostou no ferro, em pé, para melhor se apoiar. Depois da discussão da noite passada com o ex, insônia, choro, e a fatídica cara inchada naquela manhã de sol. Pensou nele, desejou que aparecesse para salvar o dia, para lhe dar o prazer de um sorriso apenas, mera alegria depois de tanta tristeza. E como nas revistas romântico-cafonas de banca de jornal, ele surgiu. Olhou, riu, e subiu no veículo. Ela gelou, porque já estava bem cheio e o único lugar vago ela lá atrás, na continuação do ferro de segurança, ao lado dela. E assim aconteceu. Ele se apoiou na mesma posição, ela virou o rosto. No aperto que estava, o dedo dele encostou no seu. Ela deixou. Ele chegou mais perto, encostou mais, ela tremeu, respondeu a pergunta do homem a sua frente. Havia tido um acidente, engarrafamento, carros parados, horas ali. Mas nem parecia. A mão, gelada, trêmula, o dedo que virou mão inteira, carinho. Carinho, carinho, mais carinho. Todos os dedos dele entrelaçavam os seus, ela olhou. Ele sério, depois sorriu, ela não conseguia ficar séria, queria rir. Puxou a mão, mudou de posição. Voltou. Carros parados, horário do rush, a porta se abriu. Eles se olharam e resolveram não descer. Conversa, perguntas, respostas, a vida real. Tempos modernos, o inevitável papo de internet, troca de emails para mais conversa no programa em tempo real. Se despediram, se falaram depois, online. Aquele era o último dia dela no trabalho, se não houvesse acidente, ônibus cheio, talvez nunca se falassem. E ela lembrou de onde o conhecia. Daquele show de anos atrás, que fora sozinha. Deu até carona a ele na volta, e nunca mais se falaram. Ela sabia, ele não. E daí, o que querem dizer tantas coincidências? Nenhuma garantia, só a de que a vida é igualzinha o que se vê na tv, todos se conhecem, todos se esbarram, mais cedo ou mais tarde. E com muitos detalhes.
Com ela as coisas fugiam do marasmo de vez em sempre e, mesmo nem sempre tendo final feliz, pelo menos rendia boas histórias pra se contar, que nem novela, a vida su-real. E quem foi que disse que só com "happy-ends" é que é bom? Se o durante for feliz, já tá valendo. Pelo menos ela pensava assim, nos momentos de consciência. No tombo, podia até se arrepender, mas já já levantava e vivia.
Ela ia pro trabalho de metrô todos os dias, no mesmo vagão, mais ou menos a mesma hora. As pessoas eram as mesmas, e ganhavam apelidos, sendo cumprimentadas mentalmente como num ritual, já sem querer, pelo costume.
Um dia ele passou por ela e lhe pareceu familiar. Ela não conseguiu tirar os olhos, ele nem era lindo, nada, só era... era impossível não olhar pra ele. Não lembrou de onde o conhecia, e nunca mais o viu. Pensou alguns dias naquela criatura e, meses depois, o viu num ponto de ônibus - acompanhado. O encanto adormecido acabou desfalecendo de vez.
Segue a vida, metrô, metrô, metrô, trabalho todo dia. E um belo dia - tcharam! O menino passou novamente por ela. Ele olhou discretamente, e foi para o fundo. Agora era diferente, eles se viam mais, quase todos os dias da semana, e cada vez mais olhares. Meses se passaram, 3, 6, 12, nem sei mais. E era quase sempre a mesma coisa, ele olhava, passava por ela e sumia.
Eis que numa sexta-feira o ônibus estava cheio mas, já atrasada, ela resolver ir mesmo assim. Parou lá no fundão, encostou no ferro, em pé, para melhor se apoiar. Depois da discussão da noite passada com o ex, insônia, choro, e a fatídica cara inchada naquela manhã de sol. Pensou nele, desejou que aparecesse para salvar o dia, para lhe dar o prazer de um sorriso apenas, mera alegria depois de tanta tristeza. E como nas revistas romântico-cafonas de banca de jornal, ele surgiu. Olhou, riu, e subiu no veículo. Ela gelou, porque já estava bem cheio e o único lugar vago ela lá atrás, na continuação do ferro de segurança, ao lado dela. E assim aconteceu. Ele se apoiou na mesma posição, ela virou o rosto. No aperto que estava, o dedo dele encostou no seu. Ela deixou. Ele chegou mais perto, encostou mais, ela tremeu, respondeu a pergunta do homem a sua frente. Havia tido um acidente, engarrafamento, carros parados, horas ali. Mas nem parecia. A mão, gelada, trêmula, o dedo que virou mão inteira, carinho. Carinho, carinho, mais carinho. Todos os dedos dele entrelaçavam os seus, ela olhou. Ele sério, depois sorriu, ela não conseguia ficar séria, queria rir. Puxou a mão, mudou de posição. Voltou. Carros parados, horário do rush, a porta se abriu. Eles se olharam e resolveram não descer. Conversa, perguntas, respostas, a vida real. Tempos modernos, o inevitável papo de internet, troca de emails para mais conversa no programa em tempo real. Se despediram, se falaram depois, online. Aquele era o último dia dela no trabalho, se não houvesse acidente, ônibus cheio, talvez nunca se falassem. E ela lembrou de onde o conhecia. Daquele show de anos atrás, que fora sozinha. Deu até carona a ele na volta, e nunca mais se falaram. Ela sabia, ele não. E daí, o que querem dizer tantas coincidências? Nenhuma garantia, só a de que a vida é igualzinha o que se vê na tv, todos se conhecem, todos se esbarram, mais cedo ou mais tarde. E com muitos detalhes.
sexta-feira, abril 30, 2004
Oh! Insensato destino
Pra que
Tanta desilusão no meu viver
Eu quero apenas ser feliz
Ao menos uma vez
E conseguir o acalanto da paixão
Fui desprezado e magoado
Por alguém que abordou
Meu coração
Destino
Por que fazes assim?
Tenha pena de mim
Veja bem
Não mereço sofrer
Quero apenas um dia poder
Viver num mar de felicidade
Com alguém que me ame
De verdade.
O Winamp é foda. Ele sempre faz isso comigo...
:~~~
Pra que
Tanta desilusão no meu viver
Eu quero apenas ser feliz
Ao menos uma vez
E conseguir o acalanto da paixão
Fui desprezado e magoado
Por alguém que abordou
Meu coração
Destino
Por que fazes assim?
Tenha pena de mim
Veja bem
Não mereço sofrer
Quero apenas um dia poder
Viver num mar de felicidade
Com alguém que me ame
De verdade.
O Winamp é foda. Ele sempre faz isso comigo...
:~~~
Não havia um aviso do tipo "tinta fresca" ou "ferida aberta", mas qualquer um podia perceber que as sensações ainda estavam a flor da pele. Os cheiros, os gostos, as lembranças dos lugares e dos fatos vividos ainda eram tão reais que em certos momentos de confusão ela acreditava serem de fato reais, e não fantasia. O ônibus de volta para casa fazia um trajeto um tanto quanto irônico, um tour pela casa "dele", da "mãe", o restaurante de sempre, os caminhos freqüentes, a praia mais famosa do mundo que nunca mais vai ser a mesma, agora com as lembranças impregnadas no seu cenário. Mas ela sabia, ela sabe. Tudo passa, mais dia menos dia a vida vira uma foto desbotada e alguns bilhetes amarelados, esquecidos numa caixa velha no fundo do armário.
(...)
O "buraco" não era por "ele". O vazio, na verdade, era por não ser "ele".
Mais uma vez.
Até quando?
(...)
Tempo, tempo, tempo, tempo... O que será o tempo? Mercúrio cromo mesmo, referência besta pro que não pode ser marcado por ele... O que é o tempo?
(...)
O "buraco" não era por "ele". O vazio, na verdade, era por não ser "ele".
Mais uma vez.
Até quando?
(...)
Tempo, tempo, tempo, tempo... O que será o tempo? Mercúrio cromo mesmo, referência besta pro que não pode ser marcado por ele... O que é o tempo?
quinta-feira, abril 29, 2004
quarta-feira, abril 28, 2004
Essa loteria que são as relações amorosas e o dito cujo, o amor, as vezes me cansa. Eu sou uma viciada, jogo compulsivamente apesar de nunca ter ganho merreca nenhuma. Mas faço uma fezinha religiosamente sempre que pinta a chance ou quando acumula e brilha aos olhos... Um dia eu ganho.
Ah, lembrei da música do loser manos agora, "Olha lá, quem acha que perder é ser menor na vida/
Olha lá, quem sempre quer vitoria e perde a gloria de chorar/ eu que já nao quero mais/ ser um vencedor/ levo a vida devagar/ pra nao faltar amor/ .../ e eu que já não sou assim/ muito de ganhar
junto as mãos ao meu redor/ faço o melhor/ que sou capaz/ só pra viver em paz"
Ah, lembrei da música do loser manos agora, "Olha lá, quem acha que perder é ser menor na vida/
Olha lá, quem sempre quer vitoria e perde a gloria de chorar/ eu que já nao quero mais/ ser um vencedor/ levo a vida devagar/ pra nao faltar amor/ .../ e eu que já não sou assim/ muito de ganhar
junto as mãos ao meu redor/ faço o melhor/ que sou capaz/ só pra viver em paz"
terça-feira, abril 27, 2004
Ah, e vi "Irreversível".
Há meses eu queria ver, mas só agora o filme chegou as minhas mãos, ou melhor, na cara. Mas um conselho: Nada de assistir numa noite de chuva. Literalmente. Esperem o sol, ou a lua, enfim. Senão, na dúvida, vc se joga.
Ainda mais depois da Globo FM num sábado a noite.
Liga e ouve, você vai me entender.
Há meses eu queria ver, mas só agora o filme chegou as minhas mãos, ou melhor, na cara. Mas um conselho: Nada de assistir numa noite de chuva. Literalmente. Esperem o sol, ou a lua, enfim. Senão, na dúvida, vc se joga.
Ainda mais depois da Globo FM num sábado a noite.
Liga e ouve, você vai me entender.
Era mais ou menos isso que eu queria dizer agora:
"...Quero dar uma de autor de auto-ajuda e dizer aos que encontraram os seus respectivos melhores do mundo: sejam também melhores.
Parece simples. Mas não é.
Não é simples acordar todo dia como se fosse sempre a primeira vez.
Não é simples regar as plantas.
Não é simples colecionar as borboletas no estômago.
Não é simples não tentar pensar no amanhã.
Não é simples telefonar para dar um alô.
(...)
Não é simples ignorar tudo o que os outros dizem, inclusive tudo isso que escrevi, e acreditar no que realmente queremos sentir. Porque, nos dias de hoje, às vezes parece que os conceitos são mais importantes que os sentimentos. E, putz, um cara que não dá valor ao que sente não pode ser o melhor.
(...)
Prestem atenção nas pequenas coisas. Você sabe o que quero dizer."
"...Quero dar uma de autor de auto-ajuda e dizer aos que encontraram os seus respectivos melhores do mundo: sejam também melhores.
Parece simples. Mas não é.
Não é simples acordar todo dia como se fosse sempre a primeira vez.
Não é simples regar as plantas.
Não é simples colecionar as borboletas no estômago.
Não é simples não tentar pensar no amanhã.
Não é simples telefonar para dar um alô.
(...)
Não é simples ignorar tudo o que os outros dizem, inclusive tudo isso que escrevi, e acreditar no que realmente queremos sentir. Porque, nos dias de hoje, às vezes parece que os conceitos são mais importantes que os sentimentos. E, putz, um cara que não dá valor ao que sente não pode ser o melhor.
(...)
Prestem atenção nas pequenas coisas. Você sabe o que quero dizer."
domingo, abril 25, 2004
sexta-feira, abril 23, 2004
Peguei da Helena que pegou do Fred (e só tô imitando pq tô levemente bebum):
1. Pegue o livro mais próximo de você;
2. Abra o livro na página 23;
3. Ache a quinta frase;
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.
"a notícia certa, e autonomia para decisão. Se fizessem opções erradas,"
(Deu no jornal: o jornalismo na era da Internet)
Então tá.
1. Pegue o livro mais próximo de você;
2. Abra o livro na página 23;
3. Ache a quinta frase;
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.
"a notícia certa, e autonomia para decisão. Se fizessem opções erradas,"
(Deu no jornal: o jornalismo na era da Internet)
Então tá.
quinta-feira, abril 22, 2004
"Yes, there's love if you want it
Don't sound like no sonnet, my lord"
Essa mania de idealizar e esperar pelo utópico é o que acaba com a gente. Ao invés de sofrer pelo que não se tem, a gente devia agradecer pelo que tá na mão e aproveitar. Eu preciso só aprender a lição e começar a por em prática...
Don't sound like no sonnet, my lord"
Essa mania de idealizar e esperar pelo utópico é o que acaba com a gente. Ao invés de sofrer pelo que não se tem, a gente devia agradecer pelo que tá na mão e aproveitar. Eu preciso só aprender a lição e começar a por em prática...
quarta-feira, abril 21, 2004
sexta-feira, abril 16, 2004
Na Folha hoje:
"Pixies terá mais 5.000 ingressos em Curitiba
A banda americana Pixies concordou com a transferência de seu show no Curitiba Pop Festival para a Pedreira Paulo Leminski, o que garante mais 5.000 ingressos para a apresentação única no Brasil. O show do grupo de Boston, que voltou à ativa depois de 12 anos sem tocar, aconteceria no dia 8 de maio na Ópera de Arame, fechando a segunda edição do festival curitibano. Com o novo local, a capacidade público, de 3.000 pessoas, subiu para 8.000. O "ok" dos Pixies chegou ontem, por e-mail. A programação do dia 7, que tem a banda escocesa Teenage Fanclub como destaque, também passou toda para a Pedreira. Houve muita confusão e reclamação sobre a venda dos ingressos para o show dos Pixies, em março. Os novos ingressos serão vendidos a partir de segunda, das 13h às 19h, no site www.curitibapopfestival.com e nas bilheterias da pedreira."
"Pixies terá mais 5.000 ingressos em Curitiba
A banda americana Pixies concordou com a transferência de seu show no Curitiba Pop Festival para a Pedreira Paulo Leminski, o que garante mais 5.000 ingressos para a apresentação única no Brasil. O show do grupo de Boston, que voltou à ativa depois de 12 anos sem tocar, aconteceria no dia 8 de maio na Ópera de Arame, fechando a segunda edição do festival curitibano. Com o novo local, a capacidade público, de 3.000 pessoas, subiu para 8.000. O "ok" dos Pixies chegou ontem, por e-mail. A programação do dia 7, que tem a banda escocesa Teenage Fanclub como destaque, também passou toda para a Pedreira. Houve muita confusão e reclamação sobre a venda dos ingressos para o show dos Pixies, em março. Os novos ingressos serão vendidos a partir de segunda, das 13h às 19h, no site www.curitibapopfestival.com e nas bilheterias da pedreira."
"Tente outra vez
(Raul Seixas)
Veja
Não diga que a canção está perdida
Tenha em fé em Deus, tenha fé na vida
Tente ou...tra vez
Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada aca...bou, não não não não
Tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar, não não não não
Há uma voz que canta, uma voz que dança, uma voz que gira
Bailando no ar
Queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente ou...tra vez
Tente
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida"
(Raul Seixas)
Veja
Não diga que a canção está perdida
Tenha em fé em Deus, tenha fé na vida
Tente ou...tra vez
Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada aca...bou, não não não não
Tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar, não não não não
Há uma voz que canta, uma voz que dança, uma voz que gira
Bailando no ar
Queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente ou...tra vez
Tente
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida"
quinta-feira, abril 15, 2004
E essa música é dedicada a todas as pessoas que acham que barata é mais importante que a pessoa que a gente ama..."
quarta-feira, abril 14, 2004
Insônia, dor, estresse, trabalho de faculdade, trabalho do estágio, coisas que não são como a gente deseja porque simplesmente não tem como ser. Sim, eu sei, tenho sorte até demais e ultimamente várias coisinhas deram certo. Mas além da minha mania de auto-sabotagem (pondo na cabeça certas paranóias e acreditando piamente nelas), tem essas outras coisinhas que juntas, me deixam em dúvida. E os amigos, sei lá deles. Não sei mais quem é quem, me sinto fraca e impotente, num mar de erros que não sei como consertar, até por não saber exatamente onde estão os tais erros. Só sei que existem e é difícil agradar a todos e agir corretamente. Enfim...
(...)
Ganhei o cd da Legião e fico feliz em ouvir aqueles diálogos entre as músicas que sei de cor... Tá no repeat.
(...)
Ganhei o cd da Legião e fico feliz em ouvir aqueles diálogos entre as músicas que sei de cor... Tá no repeat.
terça-feira, abril 13, 2004
Eu sou do povo e ando pra cima e pra baixo em longas viagens de ônibus, diariamente. Seja indo ou voltando do estágio ou pra faculdade, levo sempre quase uma hora por deslocamento (culpa das voltas que os ônibus dão + engarrafamentos). E não aguento os comentários intermináveis entre cobrador e motorista sobre toda e qualquer coisa que aconteça no trânsito ou que algum passageiro faça/diga. É insuportável! Eles começam a discutir alguma bobagem e não param mais, como se fosse algo relevante. É que nem quando o mala resolve explicar algo, independente de você estar lendo outra coisa. Ele fica horas explicando minunciosamente sobre quem inventou o relógio se você simplesmente pergunta as horas. Odeio, tolerância zero pra gente que dá mil voltas no mesmo assunto.
quarta-feira, abril 07, 2004
Cara, Teenage em São Paulo, materinha hoje no Estadão, água na boca. Preciso ir, preciso. É algo vital. Já que nem vou pra Curitiba... (:~~~).
A gente cresce e vê que grana não dá em árvore e o quanto é difícil ganhar e juntar, e pensa algumas vezes antes de torrar. Foi bem isso. Mas SP é mais perto, mais barato, tem os amigos que ajudam, e não preciso matar o trampo, ops, estágio.
***
Ah, peguei no findi o "A ghost is born", que ainda nem ouvi direito. Tinha lido sabe Deus onde um textinho falando que o álbum é difícil e tals, mas pior que o anterior, "Yankee Hotel Foxtrot" não podia ser. É, eu amo Wilco, mas acho o disco queridinho da mídia (que descobriu a banda por conta do rompimento com a gravadora e do lançamento independente) bem mais ou menos. Gosto de "Kamera" e "Heavy Metal Drummer", e acho o resto meio chatinho. Peguei o "Ghost..." com esse clima, já tinha botado na cabeça que era chaaaato e difícil e seco e sei lá mais o quê. E como sempre, pra ser do contra (só pode ser!), bem gostei. E à primeira audição, o que é bem raro. Tá no repeat do Winamp, rolando direto. Recomendo. Mas bem que eles podiam voltar a fazer coisas nos moldes do "Summerteeth", que na minha modesta opinião só tem hits. Favorito ;) Se bem que o primeiro, "AM" é puta folk (ou alt-country, como o Lucio Ribeiro gosta de chamar) e me deixa bem feliz.
A gente cresce e vê que grana não dá em árvore e o quanto é difícil ganhar e juntar, e pensa algumas vezes antes de torrar. Foi bem isso. Mas SP é mais perto, mais barato, tem os amigos que ajudam, e não preciso matar o trampo, ops, estágio.
***
Ah, peguei no findi o "A ghost is born", que ainda nem ouvi direito. Tinha lido sabe Deus onde um textinho falando que o álbum é difícil e tals, mas pior que o anterior, "Yankee Hotel Foxtrot" não podia ser. É, eu amo Wilco, mas acho o disco queridinho da mídia (que descobriu a banda por conta do rompimento com a gravadora e do lançamento independente) bem mais ou menos. Gosto de "Kamera" e "Heavy Metal Drummer", e acho o resto meio chatinho. Peguei o "Ghost..." com esse clima, já tinha botado na cabeça que era chaaaato e difícil e seco e sei lá mais o quê. E como sempre, pra ser do contra (só pode ser!), bem gostei. E à primeira audição, o que é bem raro. Tá no repeat do Winamp, rolando direto. Recomendo. Mas bem que eles podiam voltar a fazer coisas nos moldes do "Summerteeth", que na minha modesta opinião só tem hits. Favorito ;) Se bem que o primeiro, "AM" é puta folk (ou alt-country, como o Lucio Ribeiro gosta de chamar) e me deixa bem feliz.
sexta-feira, abril 02, 2004
quinta-feira, abril 01, 2004
quarta-feira, março 31, 2004
quinta-feira, março 25, 2004
"Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você caiba
No meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem"
(A Sua - Marisa Monte )
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você caiba
No meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem"
(A Sua - Marisa Monte )
quarta-feira, março 24, 2004
Você escreve uma porrada de coisas e tem que ceder o lugar no computador por alguns minutos, porque outra pessoa precisa de informações que só tem ali. O documento usado fica aberto, e você se retira momentaneamente do recinto. Na volta, uma terceira pessoa está lá, e o que te resta fazer? Continuar aguardando. E eis que, quando essa terceira criatura se levanta - tcharam! O programa está fechado e o documento escrito vai para o limbo virtual. E o que fazer? Bissolutamente nada, como diria o Didi. Porque ela manda.
*ÓDEO*
*ÓDEO*
Apenas sete minutos.
Esse foi o tempo de distância entre a minha cama e a plataforma do metrô.
Aliás, somente graças as crianças, vizinhas de vila, que eu tanto amaldiçoo mentalmente todos os dias de manhã por causa dos gritos ainda tão cedo, sempre minutos antes do despertador tocar. Quer coisa mais irritante?
Mas hoje a bosta dos sininhos do celular não tocaram, aumentando a minha raiva pelo aparelho, adquirido há apenas três meses e já apresentando problemas, como no vibrador (ops!) que não funciona mais.
Quarenta minutos de atraso. Eu ODEIO isso, simplesmente odeio. E nem podia faltar, não tinha desculpa. Corri, com os olhos coçando de sono, e cheguei, puta da vida, a rotina de sempre. E agora, nada a fazer. Quanta ironia.
Daí que tô lendo o manual da minha nova maquininha. Adoro ler manuais, ainda mais se tratando de algo que eu queria tanto. Pena que a bateria já acabou... Se ela carregar a tempo, dou um jeito de tirar e postar ainda hoje uma daquelas fotos adolescentes minha, no ambiente de trabalho, com a camisa do Jesus & Mary Chain. E tem que ser daqui mesmo, já que meu PC pré-histórico não tem USB. Aliás, vou ver se aquele adaptador roubado resolve meu caso temporariamente...
Esse foi o tempo de distância entre a minha cama e a plataforma do metrô.
Aliás, somente graças as crianças, vizinhas de vila, que eu tanto amaldiçoo mentalmente todos os dias de manhã por causa dos gritos ainda tão cedo, sempre minutos antes do despertador tocar. Quer coisa mais irritante?
Mas hoje a bosta dos sininhos do celular não tocaram, aumentando a minha raiva pelo aparelho, adquirido há apenas três meses e já apresentando problemas, como no vibrador (ops!) que não funciona mais.
Quarenta minutos de atraso. Eu ODEIO isso, simplesmente odeio. E nem podia faltar, não tinha desculpa. Corri, com os olhos coçando de sono, e cheguei, puta da vida, a rotina de sempre. E agora, nada a fazer. Quanta ironia.
Daí que tô lendo o manual da minha nova maquininha. Adoro ler manuais, ainda mais se tratando de algo que eu queria tanto. Pena que a bateria já acabou... Se ela carregar a tempo, dou um jeito de tirar e postar ainda hoje uma daquelas fotos adolescentes minha, no ambiente de trabalho, com a camisa do Jesus & Mary Chain. E tem que ser daqui mesmo, já que meu PC pré-histórico não tem USB. Aliás, vou ver se aquele adaptador roubado resolve meu caso temporariamente...
terça-feira, março 23, 2004
Ah, o resto de ontem foi normal, nada demais. Almoço gostoso, Blockbuster e 3 filminhos bacaninhas: "Dirigindo no Escuro", que eu já tinha visto e o Cadu adorou, "O Chamado" japonês e "Piratas do Caribe". Esse segundo eu gostei bastante, mas o americano ficou melhor. Gostei mesmo foi de ver os costumes orientais. Já o dos piratas, ai ai. Vi até o final, mas achei bem fraquinho... Ah, a noite terminou com pizza (sem cigarra, ainda bem).
PS Além de voltar como se nada tivesse acontecido, a Lulu tá mais folgada que nunca; rouba a cadeira do computador ou dorme no meu colo, "afofando" e me furando. Eu reclamo mas adoro a minha gorducha.
PS Além de voltar como se nada tivesse acontecido, a Lulu tá mais folgada que nunca; rouba a cadeira do computador ou dorme no meu colo, "afofando" e me furando. Eu reclamo mas adoro a minha gorducha.
domingo, março 21, 2004
Fui ver "A paixão de Cristo" na sexta, dia de estréia, no "escada" shopping. Eu e a Carol (irmã do Cadu) dormimos boa parte do filme, que eu até gostei, mas se resume praticamente a ida dele pra crucificação, sob muita porrada. Escroto mesmo foi o tal governador que queria uma coisa mas não tinha pulso firme e fez o que o povo pedia. Mas enfim... As cenas são fortes, as vezes eu até virava a cara, são bem reais...
Ontem a gente fez um jantarzinho aqui pra Stela e pra Karla. Eu cozinhei, e, modéstia a parte, ficou excelente. Fiz uma massa (receita de mamã) pouco convencional, de recheio suave e que pouca gente descobre de que é feito. Elogios... De sobremesa, brownie com sorvete. Bebi demais... Vinho, pró-secco, licor, tequila... Desabei na cama. Mas foi ótimo...
Hoje foi dia de Amélia, mas rapidinho a casa voltou ao normal.
E é isso. Depois eu volto, amiguinhos.
Ontem a gente fez um jantarzinho aqui pra Stela e pra Karla. Eu cozinhei, e, modéstia a parte, ficou excelente. Fiz uma massa (receita de mamã) pouco convencional, de recheio suave e que pouca gente descobre de que é feito. Elogios... De sobremesa, brownie com sorvete. Bebi demais... Vinho, pró-secco, licor, tequila... Desabei na cama. Mas foi ótimo...
Hoje foi dia de Amélia, mas rapidinho a casa voltou ao normal.
E é isso. Depois eu volto, amiguinhos.
sexta-feira, março 19, 2004
Gostei disso (peguei lá no Orlando Orfei):
SE EU FOSSE...
uma frase, seria: alguma explicação ou dúvida
uma pergunta, seria: idem
uma banda, seria: Wilco ou Teenage Fanclub
uma música, seria: alguma do Vinícius de Moraes
uma bebida, seria: caipirinha de cachaça de Minas
uma palavra, seria: amor
uma arma, seria: unhas
um gesto, seria: tentar ajudar
um animal, seria: gato
um desenho, seria: Flinstones
um personagem, seria: Joselito
um filme, seria: Saltimbancos Trapalhões
um lugar, seria: Lagoa (Rodrigo de Freitas)
uma atriz, seria: hummmm... não sei
um livro, seria: Em algum lugar do passado
um programa, seria: Além da imaginação
um objeto, seria: um computador
um instrumento, seria: violão
um horário, seria: madrugada
uma cor, seria: azul
um dia, seria: sexta
um refrigerante, seria: Fanta laranja light ou Pepsi Twist light
um chocolate, seria: chocolate branco da Hershey's
uma estação, seria: Inverno
uma fruta, seria: Morango
uma comida, seria: Pizza ou batatas-fritas
SE EU FOSSE...
uma frase, seria: alguma explicação ou dúvida
uma pergunta, seria: idem
uma banda, seria: Wilco ou Teenage Fanclub
uma música, seria: alguma do Vinícius de Moraes
uma bebida, seria: caipirinha de cachaça de Minas
uma palavra, seria: amor
uma arma, seria: unhas
um gesto, seria: tentar ajudar
um animal, seria: gato
um desenho, seria: Flinstones
um personagem, seria: Joselito
um filme, seria: Saltimbancos Trapalhões
um lugar, seria: Lagoa (Rodrigo de Freitas)
uma atriz, seria: hummmm... não sei
um livro, seria: Em algum lugar do passado
um programa, seria: Além da imaginação
um objeto, seria: um computador
um instrumento, seria: violão
um horário, seria: madrugada
uma cor, seria: azul
um dia, seria: sexta
um refrigerante, seria: Fanta laranja light ou Pepsi Twist light
um chocolate, seria: chocolate branco da Hershey's
uma estação, seria: Inverno
uma fruta, seria: Morango
uma comida, seria: Pizza ou batatas-fritas
Ontem fui mais cedo pra faculdade, ia passar antes no escada shopping e queria chegar mais cedo na facul mesmo. Mas tá virando rotina o atraso da bosta do 426; quase uma hora de espera na movimentada hora do rush. Além disso, teve tiroteio no Catumbi e os carros vinham alucinados na contramão. Resultado: o ônibus subiu por Santa Tereza, que não é muito mais seguro, todavia, era a única solução. O bacana da história foi que conversei no ônibus com uma menina da Facha que eu só conhecia de vista e coincidentemente faz algumas matérias comigo. Ainda ganhei uma carona de taxi logo após a primeira aula, por pura gentileza dela. Bem bacana. Ah, e não fiquei até o final por puro cagaço.
quinta-feira, março 18, 2004
quarta-feira, março 17, 2004
Quando eu era pequena eu imaginava que com vinte e tantos anos estaria muito bem empregada, com um salário foda, casada e talvez até com filhos. Bem aquela coisa de "Química", "... ter carro do ano, tv a cores, pagar imposto, ter pistolão, ter filho na escola, férias na Europa, conta bancária, comprar feijão, ser responsável, cristão convicto, cidadão modelo, burguês padrão...". Daía gente cresce e cai na real; falta um tanto ainda pra eu me formar, ganho uma merreca que recebe o nobre título de "ajuda de custo" e dependo de esmola da minha mãe pra sobreviver, tenho um namorado mas nada além disso, e não tenho a menor idéia do que será de mim nos próximos anos. Ok, não ter planos é melhor que esquematizar e se fuder, já que tudo muda, mas não ter a menor idéia é assustador. O pior é que os meus amigos todos infelizmente não estão, na sua maioria, muito melhores. A gente cresce e só então vai ver que a vida é bem diferente do que a gente via na tv, nos agora aparentemente tão distantes anos 80... Será que a realidade econômica esentimental das pessoas mudou ou a gente é que via uma utopia com nossos olhos ingênuos de criança?
terça-feira, março 16, 2004
Tem coisas que simplesmente não dá pra entender, por mais que a cabeça tente e explique, o coração se confunde. Eu (cabeça e coração) não entendo essas coisas da vida, não entendo um dia ter intimidade pra brincar, pra cobrar estar junto, pra andar sempre perto e por perto, ser amigo com A maiúsculo, e noutro simplesmente ter que se calar por não saber o que dizer, por medo de falar besteiras. Não saber onde por as mãos, não conseguir ser natural, aquele desconforto que sempre acompanha os momentos de insegurança. Insegurança com quem se tinha toda a liberdade...
Amigos falam o que sentem, o que dói pra poder deixar de doer (ou deveriam). E eu nem sei...
Queria ser indiferente, queria conseguir achar natural, queria não sentir falta. Mas eu não posso, não consigo. E lamento essa coisa de se tornar estranho de quem se conhece bem.
Amigos falam o que sentem, o que dói pra poder deixar de doer (ou deveriam). E eu nem sei...
Queria ser indiferente, queria conseguir achar natural, queria não sentir falta. Mas eu não posso, não consigo. E lamento essa coisa de se tornar estranho de quem se conhece bem.
segunda-feira, março 15, 2004
Ontem almoçamos na Porcão de Copa da Nossa Senhora que mudou de nome mas continua com o mesmo leiauti, e pra mim, comida igual tb, bem boa por sinal. Depois rolou casa da vovó do Cadu e voltamos pro nosso ninho de amor (hahaha). Foda foi na hora do Big Brother; pedimos uma pizza e arrumamos tudo pra ver na frente da tv. Mas pela enésima vez entrou uma cigarra, que sempre teima em ficar no mesmo recinto que a gente. Primeiro nos expulsou do computador nos isolando no quarto e nos obrigando ao torturante ato de assistir ao Faustão. Depois, não satisfeita, quando esquecemos dela, foi pro quarto onde tem a tv e ficou lá atasanando a vida, voando pra cima e pra baixo, arrancando gritos meus na tentativa de pegá-la com a vassoura, enquanto o meu herói comia e bebia tranquilamente na sala. Finalmente consegui prendê-la com um balde e mais tarde o Cadu chutou a bicha porta afora.
Argh.
*****
Bacana o especial dos comedores da MTV. Só não concordei com o Iggy Pop em nono lugar. Ele e o Mick Jagger deviam ser primeiro lugar. David Bowie tb, né? Compará-los com o tal Justin Timberlake e outros carinhas de banda nu metal é ridículo. Ninguém comeu mais homem, mulher, plantas e objetos que esse povo aí. Duvido.
Argh.
*****
Bacana o especial dos comedores da MTV. Só não concordei com o Iggy Pop em nono lugar. Ele e o Mick Jagger deviam ser primeiro lugar. David Bowie tb, né? Compará-los com o tal Justin Timberlake e outros carinhas de banda nu metal é ridículo. Ninguém comeu mais homem, mulher, plantas e objetos que esse povo aí. Duvido.
domingo, março 14, 2004
Ontem fomos jantar num restaurante indiano ("o melhor indiano do Rio") com a Stela e a Karla. Foi bacana, divertido, o drink era delicioso, mas a comida toda tinha o mesmo gosto condimentado, além de ser tudo picadinho de alguma coisa com sopão (caldo). O prato de frango vinha com uns 4 pedacinhos e tinha o mesmo gosto da comida toda do bufê. A sobremesa tinha o gosto do drink, e se resumia a duas bolinhas (bem gostosas, por sinal), que mais pareciam seios. Argh. O pior de tudo é que era caro pra porra. Prefiro um japa mil vezes.
sexta-feira, março 12, 2004
Confirmado: Teenage na sexta e Pixies no sábado, no Curitiba Pop Festival. Tá na Folha online e na Ilustrada impressa de hoje, assinado pelo Lucio Ribeiro. Tem mais um bando de coisas nacionais bem boas, como Wander Wildner, Autoramas, Ludov e... não lembro o resto. Mas cata lá no site ;)
Ah, e os preços! Sexta é 40 reais e sábado 80, e o pacotão na promoção, leve dois pague um (os dois dias) por cem reais.
Preciso dizer que eu quero?
Ah, e os preços! Sexta é 40 reais e sábado 80, e o pacotão na promoção, leve dois pague um (os dois dias) por cem reais.
Preciso dizer que eu quero?
quinta-feira, março 11, 2004
"Vai minha tristeza e diz à ele
Que sem ele não pode ser
Diz-lhe numa prece que ele regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade, a realidade é que sem ele
Não há paz, não há beleza, é só tristeza
E a melancolia que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Mas se ele voltar, se ele voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim"
(totalmente exagerada, não?)
Que sem ele não pode ser
Diz-lhe numa prece que ele regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade, a realidade é que sem ele
Não há paz, não há beleza, é só tristeza
E a melancolia que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Mas se ele voltar, se ele voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim"
(totalmente exagerada, não?)
Olha que maravilha: além de considerar Pixies a melhor banda dos anos 90, the boss ainda quer ir ao show em Curitiba. Wow.
*****
Uma e pouco da manhã e eu tava na cama quase dormindo, quando desperto com os gritos da Fabinha. Era a Maria Luiza que tinha acabado de pular a janela do quarto de computador pra dar um olá, cheia de dengo e miadinhos. Linda, linda, gorda e gentil. Fiquei feliz ao vê-la.
:~~~
Uma e pouco da manhã e eu tava na cama quase dormindo, quando desperto com os gritos da Fabinha. Era a Maria Luiza que tinha acabado de pular a janela do quarto de computador pra dar um olá, cheia de dengo e miadinhos. Linda, linda, gorda e gentil. Fiquei feliz ao vê-la.
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quarta-feira, março 10, 2004
"A saga do piercing do nariz" ou "ai que dor"
(futilidades)
Daí que há aproximadamente um ano e um mês eu resolvi fazer um piercing no nariz, o segundo furo até então. Terminei ganhando de presente "porque ficou bem bonitinho", mas nunca cicatrizou 100%, sempre inflamava. Até que um dia a jóia saiu no banho e nunca mais ficou no lugar, e a inflamação piorou. Os outros dois furos que eu tenho cicatrizaram na boa e nunca deram problemas, mas esse ainda me rendeu um quelóide gigante na parte interna do nariz (bom que ninguém vê, ruim que eu não respiro direito). E hoje resolvi trocar a droga da jóia de bolinha, que sempre ficava saindo, por uma argola. O lance é que ela não entrava de jeito nenhum, e de tanto cavucar, começou a doer. Eu até que tenho boa tolerância pra dor, mas como nem o tal catéter entrava, a solução foi uma agulha, que fez jorrar sangue e doer pra porra. Eu que sempre tive rinite e nunca suportei que ninguém tocasse no meu nariz, tive o pobre coitado remexido com um dedo desconhecido lá dentro. Deu vontade de desistir, um inferno.
(futilidades)
Daí que há aproximadamente um ano e um mês eu resolvi fazer um piercing no nariz, o segundo furo até então. Terminei ganhando de presente "porque ficou bem bonitinho", mas nunca cicatrizou 100%, sempre inflamava. Até que um dia a jóia saiu no banho e nunca mais ficou no lugar, e a inflamação piorou. Os outros dois furos que eu tenho cicatrizaram na boa e nunca deram problemas, mas esse ainda me rendeu um quelóide gigante na parte interna do nariz (bom que ninguém vê, ruim que eu não respiro direito). E hoje resolvi trocar a droga da jóia de bolinha, que sempre ficava saindo, por uma argola. O lance é que ela não entrava de jeito nenhum, e de tanto cavucar, começou a doer. Eu até que tenho boa tolerância pra dor, mas como nem o tal catéter entrava, a solução foi uma agulha, que fez jorrar sangue e doer pra porra. Eu que sempre tive rinite e nunca suportei que ninguém tocasse no meu nariz, tive o pobre coitado remexido com um dedo desconhecido lá dentro. Deu vontade de desistir, um inferno.
segunda-feira, março 08, 2004
Sábado vi "Peixe Grande" e, embora esperasse bem mais, chorei pacas (dã). Depois, Puebla. Aliás, antes teve Habib's com festinha e overdose de Xuxa, que cola na cabeça... Ontem almocei com meu lindinho aqui no Leblon, já que viemos atrás do tal filme que ele quer que eu veja e não tem em lugar algum. Depois fiz empadão de queijo (diliça) pra nóis, e nem vimos o filme que pegamos. Foi um tal de mostrar fotos bebendo (ele na cerveja e eu na tequila) que apaguei falando besteiras. Haaha, patético. Na sexta nem saí pq, velha que sou, ainda não peguei o pique da correria. MAs foi bom do mesmo jeito ;)
domingo, março 07, 2004
sexta-feira, março 05, 2004
De novo, um gatinho na janela. Mas esse é outro, outro gato, outra janela. É menina, as três cores denunciam. E a janela está fechada, ela cola no vidro afoita, tentando ver algo que se passa na rua. E eu tô aqui há horas, colada no vidro que nem ela, esperando que algo aconteça de emocionante a minha frente, algo além da chuva. Ou que pelo menos a hora passe.
Tiraram as flores vermelhas da janela. Vai ver que foi aquela moça, talvez ela esteja arrumando a casa. Chove lá fora e aqui faz frio, o ar tá gelado. O coração bate rápido, anseia na espera pelo telefone que não toca. Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas. Drama? Trauma? Exagero, insegurança? Ah, se eu soubesse...
Acordei cantarolando essa música...
"If Tomorrow Never Comes
Garth Brooks
Se O Amanhã Nunca Chegar
Garth Brooks (regravado p/ Renato Russo)
Sometimes late at night
I lie awake and watch him sleeping
He's lost in peaceful dreams
So I turn out the lights and lay there in the dark
And the thought crosses my mind
If I never wake up in the morning
Would he ever doubt the way I feel
About him in my heart
If tomorrow never comes
Will he know how much I loved him
Did I try in every way to show him every day
That he's my only one
And if my time on earth were through
And he must face the world without me
Is the love I gave him in the past
Gonna be enough to last
If tomorrow never comes
'Cause I've lost loved ones in my life
Who never knew how much I loved them
Now I live with the regret
That my true feelings for them
never were revealed
So I made a promise to myself
To say each day how much he means to me
And avoid the circumstance
Where there's no second chance to tell him
how I feel
So tell that someone that you love
Just what you're thinking of
If tomorrow never comes"
"If Tomorrow Never Comes
Garth Brooks
Se O Amanhã Nunca Chegar
Garth Brooks (regravado p/ Renato Russo)
Sometimes late at night
I lie awake and watch him sleeping
He's lost in peaceful dreams
So I turn out the lights and lay there in the dark
And the thought crosses my mind
If I never wake up in the morning
Would he ever doubt the way I feel
About him in my heart
If tomorrow never comes
Will he know how much I loved him
Did I try in every way to show him every day
That he's my only one
And if my time on earth were through
And he must face the world without me
Is the love I gave him in the past
Gonna be enough to last
If tomorrow never comes
'Cause I've lost loved ones in my life
Who never knew how much I loved them
Now I live with the regret
That my true feelings for them
never were revealed
So I made a promise to myself
To say each day how much he means to me
And avoid the circumstance
Where there's no second chance to tell him
how I feel
So tell that someone that you love
Just what you're thinking of
If tomorrow never comes"
Marise, de novo tive que te copiar. Nada mais apropriado que esse texto...
"Viver não dói
Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadase não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado,e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
(Carlos Drummond de Andrade)
"Viver não dói
Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadase não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado,e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
(Carlos Drummond de Andrade)
quinta-feira, março 04, 2004
Vim trabalhar com a camisa do Lemonheads por conta da minha felicidade boba sobre a possibilidade deles voltarem e ainda virem ao Brasil. Mas de qualquer forma, só acredito vendo... Não vou me empolgar pra quebrar a cara de novo, que nem aconteceu com o Wilco. Mas sem dúvida seria foda ter, no mesmo ano, Teenage, Lemonheads, Placebo, Pixies, Wilco.... Eu ia falir, mas feliz da vida :)
quarta-feira, março 03, 2004
Marise mandou:
(é meio breguinha, mas é bonito)
"SE ALGUÉM TE PROCURAR
Com frio é porque você tem o cobertor.
Com alegria é porque você tem o sorriso.
Com lágrimas é porque você tem o lenço.
Com versos é porque você tem a música.
Com dor é porque você tem o curativo.
Com palavras é porque você tem a audição.
Com fome é porque você tem o alimento.
Com beijos é porque você tem o mel.
Com dúvidas é porque você tem o caminho.
Com orquestras é porque você tem a festa.
Com desânimo é porque você tem o estimulo.
Com fantasias é porque você tem a realidade.
Com desespero é porque você tem a Serenidade.
Com entusiasmo é porque você tem o brilho.
Com segredos é porque você tem a cumplicidade.
Com tumulto é porque você tem a calma.
Com confiança é porque você tem a força.
Com medo é porque você tem o AMOR!!!
Ninguém chega até VOCÊ por acaso.
"O mundo esta nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar, e correr o risco de viver seus sonhos.Cada qual com seu talento."
(é meio breguinha, mas é bonito)
"SE ALGUÉM TE PROCURAR
Com frio é porque você tem o cobertor.
Com alegria é porque você tem o sorriso.
Com lágrimas é porque você tem o lenço.
Com versos é porque você tem a música.
Com dor é porque você tem o curativo.
Com palavras é porque você tem a audição.
Com fome é porque você tem o alimento.
Com beijos é porque você tem o mel.
Com dúvidas é porque você tem o caminho.
Com orquestras é porque você tem a festa.
Com desânimo é porque você tem o estimulo.
Com fantasias é porque você tem a realidade.
Com desespero é porque você tem a Serenidade.
Com entusiasmo é porque você tem o brilho.
Com segredos é porque você tem a cumplicidade.
Com tumulto é porque você tem a calma.
Com confiança é porque você tem a força.
Com medo é porque você tem o AMOR!!!
Ninguém chega até VOCÊ por acaso.
"O mundo esta nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar, e correr o risco de viver seus sonhos.Cada qual com seu talento."
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