sexta-feira, outubro 04, 2002

Eu odeio o sino.
Grrrrrrrr...
Barra de Hershey's a $2.49, na Americanas. Bom quando se tem uma porrada de coisas pra estudar e pouco tempo. Já sei tudo de " situação cinema" e fait divers. Ah, é prova de técnicas de comunicação. Matéria legal, mas muita decoreba.

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Acordei com a rádio Fluminense e a porra do Cidade Negra. Fui almoçar e + Cidade Negra no shopping. Morreu alguém da banda ou tão querendo morrer? Tolerância zero, tô de saco cheio, ainda mais porque tô o dia todo cantando aquela breguice de "...quero acordar de manhã do teu lado e aturar qualquer babado, vou ficar apaixonado, no teu seio aconchegado...". ARGH!

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Passar o dia nessa faculdade é prova de resistência. O sino da Igreja do colégio ao lado toca de 15 em 15 minutos. Irrita. E irrita mais ainda neguinho que passa do seu lado imitando o sino. Qualquer dia dou uma de Joselito, o mesmo que vou fazer quando alguém mais nesse planeta me oferecer Mate. Eu odeio Mate, sempre odiei Mate, não se esqueçam.

quinta-feira, outubro 03, 2002

Pronto, voltei a fazer parte da T.D.C.O.O.

quarta-feira, outubro 02, 2002

Outros olhos

No fundo de cada cabeça devem existir outros olhos, uns olhos que enxergam para dentro, e provavelmente são eles que vêem as imaginações, as reminiscências, os sonhos, as idéias, as doidices que a gente pensa.
Enquanto os olhos que olham para fora se limitam a contemplar o que está na frente deles, esses tais olhos de dentro ora vêem o que querem, ora o que a gente quer ver.
Às vezes eles são obedientes. Noutras são muito teimosos. Quase sempre são criativos. De vez em quando são tão sensíveis. São imprevisíveis, os olhos de dentro.
(...)
O mais difícil de entender é como eles conseguem inventar coisas que os olhos de fora nunca viram:
Acontecimentos que não aconteceram.
Momentos que jamais passaram.
Situações completamente estapafúrdias.
Condições imaginárias.
Suposições.
Tragédias.
Finais felizes.
Sinais.
Hipóteses.
Subterfúgios.
Absurdos.
Desejos.
Aquilo que não existe, ou não é visível, ou ainda não foi descoberto, o que já foi embora,..., o que foi arrancado, o que não foi aberto.
(...)
Tem hora que o melhor que se pode fazer é ver as coisas com outros olhos.


(Adriana Falcão in Veja Rio)
Hoje é aniversário do Wando. Porque como você dormiria os próximos dias de sua reles existência sem saber disso?
E olha o que eu achei aqui.
Numa das costumeiras voltas que o mundo dá as coisas finalmente resolvem se acertar e a vida parece sorrir de verdade pra mim, e não mais da minha cara.
(...)
E ao chegar cansada da faculdade, indo deitar, o telefone toca e todos os pesadelos de um passado real vêm a tona, e eu sou uma fraca, incapaz de ter voz ativa sobre minha vida e meus anseios, e fico ali, ouvindo todo aquele blá, blá, blá que tanto mal me fez e que ainda é capaz de me causar náuseas. Pensei em dizer tudo isso, mas simplesmente me calei e escutei. Agradecimentos, pedidos de desculpas, reconhecimento de feitos que na verdade não são nada demais, simplesmente sou eu, e sempre fui. Só ele que não soube ver. Dane-se. Eu sempre quis ouvir isso, sempre esperei por esse reconhecimento e agora não é nada. Nada. Argh.
As vezes certas lembranças trazem doces sensações, noutras, só causam dor, e deveriam ficar enterradas para sempre. Porque você resolveu mexer nisso? Vocês todos não me acrescentam nada hoje em dia, já aprendi o que tinha pra aprender com todas essas histórias entrelaçadas, agora chega. Me deixem em paz, malditos.
(...)
Então me lembro que tenho você, e que é a melhor coisa que podia ter me acontecido, e talvez seja a melhor que já me aconteceu. Mas no meio de tanta confusão desse passado que resolveu me assombrar, as idéias me confundem, e começo a ter medo até de você, porque é bom demais. E ouço coisas nas entrelinhas do que você diz, e talvez realmente sejam só fantasias doentias da minha cabeça. Aliás, eu espero que seja só isso.
Preciso dormir.
Hoje eu só queria colo... Mas não qualquer um. Queria o seu, queria cafuné até pegar no sono, pra fugir da vida real, só por hoje ao menos.
When the day is long and the night, the night is yours alone,
when you're sure you've had enough of this life, well hang on.
Don't let yourself go, cause everybody cries and everybody hurts sometimes.

Sometimes everything is wrong. Now it's time to sing along.
When your day is night alone, (hold on, hold on)
if you feel like letting go, (hold on)
when you think you've had too much of this life, well hang on.

Cause everybody hurts. Take comfort in your friends.
Everybody hurts. Don't throw your hand. Oh, no. Don't throw your hand.
If you feel like you're alone, no, no, no, you are not alone

If you're on your own in this life, the days and nights are long,
when you think you've had too much of this life to hang on.

Well, everybody hurts sometimes,
everybody cries. And everybody hurts sometimes.
And everybody hurts sometimes. So, hold on, hold on.
Hold on, hold on. Hold on, hold on. Hold on, hold on.
(Everybody hurts. You are not alone.)

segunda-feira, setembro 30, 2002

Como pode um cara que tá preso mandar numa cidade do porte do Rio de Janeiro? A palhaçada e a boataria correm soltas, e dá nisso. Comércio fechado, escolas e faculdades também. Voltei cedo do estágio, e tudo está na mais perfeita ordem nas ruas, cheias de polícia, como nunca se viu. Tsc, tsc. Vejam isso e isso.

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Ontem fui ver 24 hours party people (traduzido como "A Festa Nunca Termina"), filme que está no Festival do Rio. Pra quem não sabe, o filme trata do surgimento da Factory, a festa/gravadora que lançou o Joy Division e o Happy Mondays, passa pelo suicídio do Ian Curtis e o surgimento do New Order. Tudo sendo narrado pelo jornalista Tony Wilson (é isso?), o "cabeça" da parada. Bem legal, o filme começa mostrando o primeiro show do Sex Pistols, pra um público merreca de 42 pessoas, no que Tony diz que a Santa Ceia tinha apenas 13 pessoas. Genial. E o que era aquele povo dançando? Eu adoro esses ingleses de filme dançando, é esquisito, bizarro, muito bom.

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Hoje tem Los Hermanos no Teatro Rival. Foda-se Fernandinho Beira-Mar, esse é o último show da banda antes do disco novo e eu vou, e vou tirar fotos.