sábado, setembro 06, 2003

Eu procuro um amor que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei.
Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer.
Pode ser que a encontre numa fila de cinema
Numa esquina ou numa mesa de bar
Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim
E eu vou tratá-lo bem
Pra que ele não tenha medo quando começar a conhecer os meus segredos

Eu procuro um amor, uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer.
Pode ser que eu gagueje sem saber o que falar,
Mas eu disfarço e não saio sem ele de lá.
Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim
E eu vou trata-lo bem
Pra que ele não tenha medo quando começar a conhecer os meus segredos.

quinta-feira, setembro 04, 2003

quarta-feira, setembro 03, 2003

"Crazy little thing called love"
Falo ou não falo???

segunda-feira, setembro 01, 2003

Eu não sou volúvel, só aprendi a não ficar chorando muito tempo por nada. Não deu, não quer, azar. Lamento, mas limpo os joelhos, levanto e sigo em frente. E passa, passa de verdade. Mas com você eu não sei o que houve, não sei porque que a fórmula desandou. Não passa, não esqueço, não deixo sequer de pensar, não consigo não desejar esbarrar com você na rua, não imaginar que quando o telefone toca pode ser você (mesmo sabendo que dificilmente vai ser você). Fico com as mãos geladas quando você aparece, torcendo pra que fale comigo. E fico tensa e com dor de barriga quando vou te ver. Mais tola e mais adolescente impossível. Se bem que isso não passa nunca, mesmo depois de "grandes" e maduros a coisa persiste, com o adendo de que esses sintomas não vêem acompanhados de qualquer pessoa, eles simplesmente surgem quando se trata de um alguém especial. E sei lá porque alguém é especial! A gente busca explicações nas afinidades, na carinha bonitinha ou sei lá mais no que, mas no fundo não tem muita lógica não. Seria bom se a gente só resolvesse gostar de "pessoas certas", tendo a recíproca verdadeira, ou seja, sentimentos mútuos. O cupido podia ser gentil e flechar ambos, ao invés de fazer essa sacanagem de nos deixar de quatro por qualquer desinfeliz que amanhã nem lembra mais da nossa existência. Ou até lembra, mas é indiferente. Eu queria não gostar de você. Ou melhor, queria gostar sim, muito, até mais. Na verdade, eu queria é que você também gostasse de mim.
Segunda-feira é um dos dias mais cansativos da semana, pau a pau com a sexta-feira. Na sexta você tá morto por causa de trabalho + faculdade + dormir pouco. Na segunda você tá cansado porque no findi rapidinho se acostumou ao ócio. Mas ok, dizem que o trabalho dignifica o homem, e ficar direto a toa cansa, é um tédio. E eu preciso de dinheiro, mesmo ganhando pouco, é melhor que nada.
E como hoje era o último dia de Os Saltimbancos Trapalhões na Mostra Infantil de Cinema, eu não podia deixar de ir. E fui, sozinha mesmo. Amei, dei gargalhadas como raramente faço em filmes, lembrei das falas (também, vi esse filme literalmente umas 50 vezes, pois um amiguinho do prédio ia lá em casa todos os dias e pedia pra ver. Aliás, porque que criança não cansa de ver o mesmo filme um zilhão de vezes? Enfim, não lembrava que terminava na parte mais triste, e chorei junto, claro. O cinema tava vazio, mas tratei de enxugar as lágrimas rapidinho, porque a luz acendeu em seguida. E fui pra faculdade, e vi pessoas queridas, e matei aula pra fazer logo a minha camisa do Wilco. Depois eu faço a do Lemonheads e a do Teenage, porque nem salário eu ganho, é "ajuda de custo", uma coisa.

domingo, agosto 31, 2003

Sonhei com vc e com seu novo alguém. Não lembro quando nem onde a gente se encontrava, mas eu falava empolgada de algo, acho que do piercing novo que você reparou em mim. Daí você me apresentava ela e eu ficava muda. Muda sem saber o que pensar ou o que sentir. Muda. Nem eu entendo...

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E hoje seria nosso aniversário. Será que você ainda lembra, 6 anos depois? Lembro da época em que comemorávamos o fato de termos cruzado nossos caminhos e estarmos juntos. Felizes? Hoje eu não sei mais, mas ali eu acreditava que sim.