quinta-feira, janeiro 25, 2007

preciso lembrar.
franz ferdinand na expedição, vontade de dançar. luz apagada, simulo a dança.

estava a pensar no metrô, preguiça de ouvir música, preguiça de ler. pego o schopenhauer, pessimismo, nietzsche, tragédias, mas ela fala, fala, fala atrás de mim. ela fala com força, com grosseria, mesmo conversando, mesmo sem brigas. ela fala em tom de briga. ela me irrita, me cansa, não consigo prestar atenção no livro, "não te falei", sussurrado no ouvido, em tom de ameaça. a mãe mal fala, concorda com o silêncio, ela continua, aquele tom de voz, aquela gravidade nas cordas vocais. ai, quero olhar pra cara dela, quero sair correndo daqui.

e eles não ligam, eles sentem, demonstram, se empolgam, e não se empolgam. se encantam e dizem e fazem, e somem para todo o sempre no dia seguinte, sem motivos ou maiores explicações.

problemas, problemas, as pessoas inventam eles aos montes, dificultam, auto sabotagem, auto indulgência. cansaço. as melhores pessoas com as mais confusas. todos somos confusos, "de perto ninguém é normal".

quero cachaça, quero cama, colo, cafuné, quero dormir sem ter que falar, sem precisar ouvir, sem cerimônias. quero só ser, sem ter que.

preciso trabalhar. não quero. preciso do novo, preciso de mais. eu quero. eu sonho, penso, penso, peço, espero.

cansaço.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Should I tell you why I feel so down,
when all I've carried for days is
the same old doubts?
Well I'd tell you if I'd had a plan,
only you're one of those with
your head in the sand.

While I don't feel so afraid,
maybe this is just some kind of phase,
but I don't care about the wind in my face.

'cos I'm not alone, these days.

Could I tell you how I hear those sounds?
Well I've been roaming the streets with
my head in the cloud,
and I won't need to show you my heart.
'Cos all I need in my hands is an Electric Guitar.

Well I thought that you understood,
that friends like these won't ever do me no good.
'cos I have never known the people I should,

but I'm not alone, these days.

Maybe I misunderstood.


essa música vicia. no repeat, desde sábado. suntuosa, magnífica, e tem que ouvir bem, bem alto. muito maldita, mas tocaria facilmente na paradiso. quero de presente de aniversário. engraçado que o alguém também viciou, e foi lá, que nem criança, e pegou o cdzin pra ouvir. haha, adoro.
e esse cd me lembra coisas boas, mesmo que na época nem tenha sido tanto assim. depois que passa, a gente vê que foi vida, aprendizado, e teve bons momentos. porque não se lembra dos detalhes, só de momentos.
bernard butler, ganho do fã de suede quando foi pra ny. que bonito. um mimo, fofo. e é o que fica.
ah, mandei um email. me sinto bem melhor, aliviada, tranquila, satisfeita. não fui eu, resolvi isso dentro de mim. sem culpas, depois de tanto tempo, finalmente. sem culpas. e quero ajudar. sempre.

:)
[pílulas - só futilidades...]

só as favoritas no player do celular, porque preciso de um cartão maior (mas pra que, me diz? preciso mesmo de um terceiro player? e a bateria nem dura nada...). mas enfim... é que no celular deixo pra sempre as canções préferidas, só pra emergência.

o quê? dandy warhols, wilco, a do bernard butler...
:)

ah, cortei o cabelo sozinha. só os pseudo mullets (ok, todo mundo diz que não eram mullets). ficou bom, gostei.

e tropecei num dos cabos que vivo trocando no pc (da câmera, do player, do cel...), e arrebentei as duas entradas usb da frente do cpu. parabéns, flipper.
como pode? sempre, sempre, desde sempre. um alguém que tem o poder de enfeitiçar a tudo e a todos, que rouba o chão, que confunde as pessoas. todas elas, sem exceção. e todo mundo, cedo ou tarde, percebe a verdade, mas sente dor, e se descontrola, ainda assim. ele mesmo não é mau e não consegue ver claramente seus próprios erros, mas os repete infinitamente. e eu preciso cortar, é o conselho do dia, e o conselho eterno de todos. já cortei. mas e aqui dentro, como cortar definitivamente? e a dor de barriga sempre volta, ainda. como pode?

e eles são beeem parecidos nisso, não no incômodo, mas nas atitudes, no sentimento volúvel, na entrega e no lance de desencanar em seguida. o outro ainda vira amigo, e o "um" (rs) só tenta manter um contato social, mas nem alimenta a amizade. é indiferente. ambos são um tanto quanto indiferentes. e do mesmo signo.

e fora a sintonia e o "amor eterno" com o primeiro, com o segundo o lance é ainda maior. não um amor, mas uma enorme afinidade com uma sintonia bizarra. iguais. pensamos e agimos igual. e falamos sem parar, com empolgação, desde o primeiro minuto. e todas as vezes. me sinto tranquila, parece que é, e não preciso ter medo. só não sei o que é, mas definitivamente não me parece algo volúvel no sentido amplo, nem tão passageiro, portanto.

coisas confusas. repetição de padrões, sempre. nunca acontece uma vez só na minha vida, sempre duas, ou mais. parece que por ainda estar entrelaçada a um lance, o outro vem pra me explicar de forma clara o que aconteceu e ainda acontece com o anterior. uma chance divina, será? pode ser. preciso conseguir enxergar e fazer as coisas certas... e quais seriam elas?

confusão.
'acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto'. e do que não quero. ou do que não quero querer. não posso, não devo. é, eu sei.

domingo, janeiro 21, 2007

Conselho da carta do dia: Melhor esperar do que escolher precipitadamente.

é impressionante.
(...)