sexta-feira, setembro 13, 2002

Dez anos se passaram. Mas parece que foi ontem que você apareceu na minha vida, do nada. Claro, raramente coisas e pessoas aparecem com hora marcada, ligam pra avisar ou mandam um telegrama. Normalmente é assim, você esbarra por aí com a criatura, ou alguém te apresenta, ou... Enfim. E eu me acostumei. Desculpa, mas eu me acostumei a chorar com você quando estava triste, ou a te abraçar e te encher de beijos quando estava alegre. Me acostumei a ter você sempre aqui, todos os dias, todas as horas. Tantas pessoas apareceram e se foram nesses anos todos, tantas coisas mudaram, eu cresci, caí, me reergui, eu mudei. E continuo a mesma. E você também. A não ser... por ter ido embora. Por ter me deixado aqui tão só, sem você. E cada um desses dias de ausência pareceram intermináveis, e a dor de te perder foi maior do que eu podia sequer imaginar. Eu não preciso mais perder pra aprender a dar valor, foi-se o tempo... E eu chorei, todos nós choramos. Até ele, aparente fortaleza, chorou a sua falta. Mas da mesma forma que se foi, você voltou, numa madrugada quente de primavera. E me fez voltar a sorrir.

quarta-feira, setembro 11, 2002

Ah, esqueci de contar. Recebi um mail do Rodrigo Quik, acho que por causa do Ruídos. Ele quer me mandar CD da banda dele, o Narjara. E não pediu nada. Vai mandar do nada, por nada. E ainda foi supersimpático. Schlept, schlept.

terça-feira, setembro 10, 2002

"Quando não há compaixão
Ou mesmo um gesto de ajuda
O que pensar da vida
E daqueles que sabemos que amamos?..."
Não como nunca mais. Argh.
I'm Dying.
Champagne, vinho e muito sono.
Fui na estréia do site Porta Curtas, no Odeon, que tá lindo de morrer (o cinema), dá gosto. E valeu pra rever os amigos e prestigiar o trabalho deles (Fred e Kamille) no site. Aliás, encontrei o JP e o Fred já no metrô, ponto de encontro com o Fernando.
Passaram cinco curtas, dentre os quais dois eu já tinha visto, há tempos, na escola. O primeiro foi o clássico "Ilha das Flores". Gostei dos quatro primeiros, no quinto eu dormi. Depois rolou uma social e eu não resisti, mesmo passando meio mal. Mas tudo o que eu queria era a minha cama, tanto é que todos rumaram pra Matriz, e eu vim pra casa.
No ônibus, do nada, eu me lembrei dessa música, que eu conheci na voz do Tim Maia e, apesar de ser homônima de uma música dele, é do meu querido poetinha. Linda. Como tudo dele.
(...)

PRIMAVERA
"O meu amor sozinho
É assim como um jardim sem flor
Só queria poder ir dizer a ela
Como é triste se sentir saudade
É que eu gosto tanto dela
Que é capaz dela gostar de mim
E acontece que eu estou mais longe dela
Do que a estrela a reluzir na tarde
Estrela, eu lhe diria
Desce à terra, o amor existe
E a poesia só espera ver nascer a primavera
Para não morrer
Não há amor sozinho
É juntinho que ele fica bom
Eu queria dar-lhe todo o meu carinho
Eu queria ter felicidade
É que o meu amor é tanto
Um encanto que não tem mais fim
E no entanto ela não sabe que isso existe
É tão triste se sentir saudade
Amor, eu lhe direi
Amor que eu tanto procurei
Ah! quem me dera eu pudesse ser
A tua primavera e depois morrer."

segunda-feira, setembro 09, 2002

Fotos do findi: Glamourama, Autoramas e Penélope. O primeiro, no Festival London Burning, os outros dois no Ballroom. Todos no sábado.
Márvio sendo aclamado por populares
JP e Márvio
Simone, Autoramas
+ Simone
Gabriel, Autoramas
Érica, do Penélope
Yo...
Helena (linda!) e namô...