terça-feira, setembro 10, 2002

Champagne, vinho e muito sono.
Fui na estréia do site Porta Curtas, no Odeon, que tá lindo de morrer (o cinema), dá gosto. E valeu pra rever os amigos e prestigiar o trabalho deles (Fred e Kamille) no site. Aliás, encontrei o JP e o Fred já no metrô, ponto de encontro com o Fernando.
Passaram cinco curtas, dentre os quais dois eu já tinha visto, há tempos, na escola. O primeiro foi o clássico "Ilha das Flores". Gostei dos quatro primeiros, no quinto eu dormi. Depois rolou uma social e eu não resisti, mesmo passando meio mal. Mas tudo o que eu queria era a minha cama, tanto é que todos rumaram pra Matriz, e eu vim pra casa.
No ônibus, do nada, eu me lembrei dessa música, que eu conheci na voz do Tim Maia e, apesar de ser homônima de uma música dele, é do meu querido poetinha. Linda. Como tudo dele.
(...)

PRIMAVERA
"O meu amor sozinho
É assim como um jardim sem flor
Só queria poder ir dizer a ela
Como é triste se sentir saudade
É que eu gosto tanto dela
Que é capaz dela gostar de mim
E acontece que eu estou mais longe dela
Do que a estrela a reluzir na tarde
Estrela, eu lhe diria
Desce à terra, o amor existe
E a poesia só espera ver nascer a primavera
Para não morrer
Não há amor sozinho
É juntinho que ele fica bom
Eu queria dar-lhe todo o meu carinho
Eu queria ter felicidade
É que o meu amor é tanto
Um encanto que não tem mais fim
E no entanto ela não sabe que isso existe
É tão triste se sentir saudade
Amor, eu lhe direi
Amor que eu tanto procurei
Ah! quem me dera eu pudesse ser
A tua primavera e depois morrer."

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