sábado, novembro 22, 2003

Nem tenho dormido tanto quanto gosto e deveria. Saí na quarta, festinha legal na Mariuzzin, mas tava cansada e na hora do funk não resisti e fui embora. Sou velha demais pra cair no hype e dançar "eguinha pocotó". Ontem fiz PN, e hoje fui no showzinho do Honkers, banda baiana legal pacas, no sebo novo lá de Ipanema, o "boca do sapo". Depois, Puebla.
Ah, e amigos, amigos sempre, nas baladas, no icq, no tel. Eu reclamo de um bando de coisas, mas tô cercada de pessoas amigas, gente foda e que eu amo muito. Sempre quis ter isso, gente boa que eu gostasse de verdade e que apesar dos defeitos e tals, que eu não tivesse do que reclamar, só agradecer. E taí, obrigada por me aturarem.

quarta-feira, novembro 19, 2003

Cena Orlando Orfei do dia:
Barraquinha de acarajé na faculdade por conta do "dia da consciência negra". Não resisti e fui comprar uma. Tirei o dinheiro da bolsinha e - pluft - um anel de latinha daqueles da promo da Coca-Cola que eu tava juntando voou dentro do vatapá. De onde a baiana (fajuta, poe sinal, porque eu perguntei) tava não dava pra ver, e eu não tive coragem de contar. Ah, e tava ruim pra porra...
As pessoas riem comigo ou de mim?

terça-feira, novembro 18, 2003

Hoje eu queria alguém bem legal pra um papo de horas e horas e horas...

segunda-feira, novembro 17, 2003

"Esse cansaço infinito a respeito de tudo e de todos haverá de passar, já passou outras vezes e acabará sempre passando. Todas as sensações inúteis e os becos mentaissem saída se dissolvem quando a felicidade retorna"

Eu sempre penso nisso, mas engraçado que veio assim no horóscopo filosófico do Estadão. Então tá.

domingo, novembro 16, 2003

"... se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os."


(Vinícius de Moraes)
[ Vivendo e não aprendendo }

Semana de tombos e mais tombos, até literalmente. Ontem quando ia pra Bunker levei um estabaco e acabei com meu joelho, que além de nojento, dói pacas. Não contente com isso, hoje levei outro tombo, mas metaforicamente falando. Isso porque sou uma anta boazinha que nunca aprende. Enfim...
Daí que fui pra Loud, manca, que nem uma tia velha. E foi chatinha pacas, área restrita e pequena do MAM, ao invés de ser aberto, como eu pensei. Cheia e com poucas músicas boas. Blá. Nem o show do Autoramas foi tão bom quanto eu esperava.
Oh céus, oh vida.
E por acaso ouvi essa música na casa de um amigo, nada mais apropriado...

"Agora você vai ouvir aquilo que merece
As coisas ficam muito boas quando a gente esquece
Mas acontece que eu não esqueci a sua covardia
A sua ingratidão
A judiaria que você um dia
Fez pro coitadinho do meu coração
Essas palavras que eu estou lhe falando
Têm uma verdade pura, nua e crua
Eu estou lhe mostrando a porta da rua
Pra que vocês saia sem eu lhe bater
Já chega o tempo que eu fiquei sozinho
Que eu fiquei sofrendo, que eu fiquei chorando
Agora quando eu estou melhorando
Você me aparece pra me aborrecer"


(Lupicínio Rodrigues - Judiaria, mas a versão com o Arnaldo Antunes, mais furiosa. O Lupicínio é conformado demais...)
Um dia alguém fez uma música pra mim, com o meu nome. Um dia eu achei que isso era amor, que ali havia amor, embora todo o resto sempre pusesse em dúvida. Daí um dia de conversa anos depois mostrou coisas boas naqueles dias conturbados, e isso me deixou feliz. Mas hoje as atitudes puseram tudo em dúvida de novo, e conseguiram desgastar o pouco de carinho que ainda havia. Importa?