quinta-feira, janeiro 11, 2007

há tempos não ficava a toa no trabalho, e arrumava tanta diversão por isso.

thanks, god.
música do dia: clap your hands say yeah, is this love

quarta-feira, janeiro 10, 2007

[pílulas]


hj o banco me prendeu na porta e eu nem fiquei mega puta e nem dei ataque.
parabéns, flipper!
(desabafo por email - que nem AA!)

***

só eu tenho um legítimo player 512 tabajara
1 em 2
é isso mesmo, 1 em 2!
dois aparelhos com 256 cada um, haha
e totalmente di gratis, já quem ambos foram presentes!

***

"Quando não tiver mais nada
Nem chão, nem escada
Escudo ou espada
O seu coração... Acordará

Quando estiver com tudo
Lã, cetim, veludo
Espada e escudo
Sua consciência... Adormecerá

E acordará no mesmo lugar
Do ar até o arterial
No mesmo lar, no mesmo quintal
Da alma ao corpo material

Quando não se têm mais nada
Não se perde nada
Escudo ou espada
Pode ser o que se for... Livre do temor

Quando se acabou com tudo
Espada e escudo
Forma e conteúdo
Já então agora dá... Para dar amor

Amor dará e receberá
Do ar, pulmão; da lágrima, sal
Amor dará e receberá
Da luz, visão do tempo espiral

Amor dará e receberá
Do braço, mão; da boca, vogal
Amor dará e receberá
Da morte o seu guia natal

Adeus dor

E aí: Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare"
(e seja feliz, que nem na caixinha do incenso, antigamente :)

***

e pra fechar:

"a gente só não inventa a dor
a gente que enfrenta o mal
quando a gente fica em frente ao mar
a gente se sente melhor"

***

(mil foram os pensamentos do dia. num recorte, tá tudo aí, porque o excesso de trabalho e o mal funcuonamento da internet no trabalho não colaboraram com o tempo ral das idéias)

e eu escrevi uma carta. podia mandar por email, mas não, vai impressa (já basta não ser escrita a mão, por preguiça e porque a minha letra é bem feia). mas acho bonito carta no papel, acho bonito pegar e ler no ônibus, na cama, em casa.

acho que a gripe deu uma trégua. e nem tomei cachaça nem nada. amarelinho e pessoas bacanas fez um bem danado. voltar de taxi também, não tem preço.

(música do dia, que já era a música do dia, e pela coincidência bizarra, tem outro motivo pra ser a tal música do dia: morrissey, 'first of the gang to die'). queria era entender o porque das coincidências; gratuito? ah, sem graça. tinha que ser por um motivo lindo. é, essa sou eu.

terça-feira, janeiro 09, 2007

"Desculpe estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo
De dizer que andei errado e eu entendo

As suas queixas tão justificáveis
E a falta que eu fiz nessa semana
Coisas que pareceriam óbvias até pr'uma criança

Por onde andei enquanto você me procurava
Será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo que me faltava

Amor eu sinto a sua falta
E a falta é a morte da esperança
Como um dia que roubaram seu carro
Deixou uma lembrança

Que a vida é mesmo coisa muito frágil
Uma bobagem uma irrelevância
Diante da eternidade do amor de quem se ama

Por onde andei enquanto você me procurava
E o que eu te dei foi muito pouco ou quase nada

É que eu deixei algumas roupas penduradas
Será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo que me faltava


Amor eu sinto a sua falta
E a falta é a morte da esperança
Como um dia que roubaram seu carro
Deixou uma lembrança

Que a vida é mesmo coisa muito frágil
Uma bobagem uma irrelevância
Diante da eternidade do amor de quem se ama

Por onde andei enquanto você me procurava
E o que eu te dei foi muito pouco ou quase nada

E o que eu deixei algumas roupas penduradas
Será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo que me faltava


Por onde andei enquanto você me procurava
E o que eu te dei foi muito pouco ou quase nada

E o que eu deixei algumas roupas penduradas
Será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo que me faltava"
"Hey, Babe
Que bom te ouvir
Já faz quase um ano.

Mesmo sem poder te ouvir
Mesmo que eu não possa ouvir a tua voz

Não faz mal
Não me fez tão mal

Hey, Babe
Ontem longe, hoje aqui
Lá atrás o tempo esconde

Mesmo sem poder repartir
Mesmo que eu não possa ver o escuro após

Não faz mal
Não se for e foi legal

Porque eu te quero
Porque eu te amo
Até quando?
Eu e você pudermos esperar

Hey, Babe
Vamos onde o amor surgir
E a paz que nos responde
Mesmo sem poder resistir
Mesmo que eu não possa estar no escuro à sós
Não faz mal
Não se foi, ficou para trás

Porque eu te quero
Porque eu te amo
Porque eu te espero
Até quando?
Eu e você pudermos aguentar"

segunda-feira, janeiro 08, 2007

de sexta pra sábado, 18hs de cama. doente.

aquela chuva de verdades, no fim das contas belas verdades, me atingiu com força, e me derrubou. pensei, pensei, pensei, até sonhei. e como sempre, levantei, porque ficar no chão muito tempo é coisa para fracos, e definitivamente não me permito isso por muito tempo.
mas foi batata. e não é porque eu sabia que tudo viria a tona, mas não é que veio? mais verdades, e tão logo fui salva dessa eterna repetição de padrões da minha vida. pelo menos dessa vez. a rainha de copas saiu pra mim, e ela diz: "A vida humana é, na maioria das vezes, uma roda incessante de repetições. É quando finalmente paramos para entender melhor o que tanto se repete em nossas existências que é possível dar um salto e amadurecer. Acima de tudo, procure escutar as pessoas ao seu redor, não necessariamente para segui-las, mas para entender melhor o ponto de vista delas."
só não entendi ainda o significado das repetições. alguém me ajuda a entender? o que eu preciso fazer? já entendi, caramba. será que é simplesmente sair fora e não mais tentar??

sábado foi um dia confuso, mas foi bonito também. chico buarque di gratis (pq nós somos very important people), e "agora eu era um louco a perguntar 'o que que a vida vai fazer de mim?'". depois, paradiso, e as tais verdades. olhos vermelhos, olhos pretos de tantas lágrimas. uma boa conversa, e no fim, saldo positivo. a verdade sempre vem até mim, graças a deus. isso é uma benção, por mais dolorosa que seja. tem gente que diz que é melhor não saber, mas eu não quero mesmo viver sem saber. eu sou o 'livro dos porquês', e quero saber sim.

dormi, dormi, acordei com o telefone, amigo bacana que tem sido muito presente e querido. eu atraio pessoas boas, e acho que deveria ser simplesmente amiga de todas as pessoas do mundo. o meu erro é que volta e meia os hormônios se confudem e eu me permito tentar. bobagem. acho que eu sou a amiga do mundo, e devo ser assexuada que nem o morrissey, nada de sexo e beijo na boca com ninguém mais no mundo. e amigos são a coisa mais linda e importante e duradoura, é fato. até eu encontrar um alguém excepcional, o que é raro (mas também, como esse alguém tem que ser só um na vida e por isso mesmo é raro), ficarei só, com meu bando de amigos, o que já é bastante feliz.

e aí que a tarde fiz fotos dos trabalhos de mamã, recebi visita da amiga e fomos de supetão pra feira dos paraíbas. comprei uma bolsa linda (e quase de graça!), tomei sorvete de amora com menta, comi churrasquinho e queijo coalho, tomamos ice (2 por 5 reau) e guaraná jesus, provamos milhares de licores e... tive uma noite inesperadamente feliz. fora os emails com coisas resolvidas. isso me faz bem.

domingo, janeiro 07, 2007

.eu sei que tenho que fazer algo. essa coisa de saber o que é, o que não é, o que vai ser, com quem e como é bom, mas dá medo. não sei por onde começar nem o que fazer pra caminhar corretamente. sei que cabe à deus e à vida, mas também depende de mim. tô confusa, bem confusa. não sei ficar sentada esperando, por isso sempre vou e faço. mas têm coisas que realmente depende da gente deixar acontecer. e eu não sei o que é o que.

ah. e eu sabia o que seria hoje, e fui. eu sempre encaro, prefiro me machucar a viver de ilusão. a tal busca da verdade é incessante, e me dá um certo medo. porque acredito que em algum dia a verdade será linda e florida, mas não sei quando. e até lá, a verdade só sabe fazer doer. muito.

as palavras que martelam:
.vazio.
.sozinho.
.o do prenúncio. finalmente, bacana.

até as datas eu sei. parece novela, com cronograma e tudo.

(tô doente. as certezas e verdades me derrubam. é, não sou tão forte assim. mas eu encaro, e sobreviverei.)