sábado, fevereiro 15, 2003

Gerador novo no Mundo Perfeito. Dessa vez é um gerador de novelas italianas, e na minha opinião, é o melhor de todos. A minha cena da novela tá aqui:

Eis sua admissão na oficina de autores da Globo.

Amor e Ódio - Cena 567

Versão instrumental de Lettera como trilha incidental. Geral no cortiço. Câmera aérea mostra Paolla lavando trigo. Câmera se aproxima e entra na estrada.
Giuseppe e Federico estão conversando animadamente.

Giuseppe:

- Tu viu que já eston correndo lá no Centro?

Federico:

- Também, depois que descobriram que sua mãe na verdade é sua irmã e a mãe dos dois é a travesti Rogéria, que é mulher na verdade, não dava pra esperar outra coisa.

Giuseppe:

- É vero. Ma domani, mudo tudo. Vô mangá, uriná e socá.

Paolla entra na estrada com um prato de macorronada. Federico mexe no piru, sem disfarçar o nervosismo.

Paolla:

- Aonde estão as ciroulas??

Giuseppe:

- E isso é cosa que se pregunte, tia? merda! Vene qüi! Vamo comê macorronada.

Paolla obedece. Corte para fachada da cortiço. Câmera se afasta. Sobe Lettera.
Vejam como é fácil compor uma música...

Versão ampliada do Funk da Eguinha Pocotó:

Tô mandando um dinheirinho
Lá pra casa da vovó
Vou pedir pra ela trazer
Uma geléia de mocotó
Mocotó, mocotó, mocotó!
Uma geléia de mocotó!
Mocotó, mocotó, mocotó, mocotó!
Uma geléia de mocotó!
(repete 150 vezes)

Hoje eu vi um passarinho
E lembrei da minha vó,
Ela tinha um canarinho
Que comia um jiló,
Um jiló, um jiló, um jiló, um jiló!
Que comia um jiló!
Um jiló, um jiló, um jiló, jiló!
Que comia um jiló!
(repete 387 vezes)

Encontrei uma galinha
E perguntei sobre o café
Meu desejo era dizer
Que eu queria era pô pó
Pó pô pó, pó pô pó, pó pô pó, pó pô pó
Eu queria era pô pó
ó pô pó, pó pô pó, pó pô pó, pó pô pó
Eu queria era pô pó
(repete 1.014 vezes)

O tempo tá passando,
Tô me sentindo só,
Podia estar com meus amigos,
Jogando um dominó,
Dominó, dominó, dominó, dominó!
Eu jogando um dominó!
Dominó, dominó, dominó, dominó!
Eu jogando um dominó!
(repete 598 vezes)

O Renato Aragão
Que já foi em Mossoró,
Tem um apelido engraçado,
Ele é o Didi Mocó!
O Mocó, O Mocó, O Mocó, O Mocó!
Ele é o Didi Mocó!
O Mocó, O Mocó, O Mocó, O Mocó!
Ele é o Didi Mocó!
(repete 122 vezes)

Enquanto isso, no radinho,
"A eguinha pocotó",
E quem canta essa merda,
É o Serginho, um bocó!
Um bocó, um bocó, um bocó, um bocó!
O Serginho é um bocó!
Um bocó, um bocó, um bocó, um bocó!
O Serginho é um bocó!
(repete 100 vezes)
cult
Voce e uma(um) CULT MALDITO!
Tudo o que voce pensa esta relacionado a filmes
cabeça e discussoes filosoficas que nem o
proprio Socrates entenderia, e que por sinal
você também não tem ideia. Além de tudo voce
finge que e gay, mesmo não sendo so pra fazer
um tipinho alternativo. MORRA!


Que ser estranho da Rua Augusta você é?
brought to you by Quizilla




Que música do los hermanos é você?
Trazido a você por Blog do Idiota


Snow Patrol é legal.

"When it's all over we still have to clear up"

Então tá.
Peguei as fotos do meu niver hoje, vou ver se consigo escanear pra por alguma aqui.
Pô, claro, ficou de fora o "Sessão da tarde" do Léo Jaime, que é foda. E Gang 90, que eu adoro, o primeiro do Capital Inicial...
Tô lendo a Zero, que eu tive que comprar porque que o Fred não quis me emprestar e nem sequer dexou eu dar uma olhada. Humpf.
Entrei no site pra ver quem votou em quem nas eleições dos 25 melhores discos do rock Brasil, e resolvi escolher os meus também.

*Legião Urbana - V
*Los Hermanos - Bloco do Eu sozinho
*Arnaldo Antunes - Ninguém
*Ira - Vivendo e não aprendendo
*Plebe Rude - O concreto já rachou


Bem, eu sei que muito provavelmente vou mudar de idéia ou pelo menos ficar em dúvida, mas por enquanto, são esses aí.
Existem bandas que são maravilhosas e que a gente adora de paixão. Mas mesmo assim, poucas têm discos que são realmente bons do início ao fim, sem exceção, sem tirar nem por uma musiquinha sequer. Por exemplo, eu nem morro de amores por Stereophonics, gosto bastante e tals, mas o primeiro deles, "Word gets around" é perfeitin, fechadin, muito, muito bom. Depois o segundo é marromeno e o terceiro nem me apeteceu di ouvir. E tô falando isso tudo porque desde ontem tô ouvindo o "Bloco do eu sozinho" sem parar. Eu até gosto do primeiro do Loser Manos, mesmo sendo hc e eu detestando hc, acho o disco bem bão. Mas não chega aos pés do Bloco, que é foda e me fez ir numa dezena de shows pelo menos.

*****


E acabei de fazer uma nova gravação pra secretária eletrônica, que tava com uma mensagem blerght na voz da D. bruxa. Agora tem Hermanos até lá, com a intro de "Todo carnaval tem seu fim".
Raramente eu sonho, ou melhor, raramente eu lembro do que sonhei. E normalmente são bobagens, situações corriqueiras com pessoas que vi uma vez na vida, nada a ver. Enfim... Mas ultimamente me sinto uma adolescente, oniricamente falando. Primeiro quem me "apareceu" foi o Jeff Tweedy. Eu tava num show dele com a minha mãe, que comentava que ele é um gato. Uia. Depois eu sonhei que o Lulu Santos tava fazendo uma matéria pra Mtv na minha faculdade com a Astrid, que ainda era da Mtv. Daí eu batia altos papos com ele, tomava banho de piscina, tava íntima, 'miguinha. Coisa rídicula. Quem vê pensa que eu sou fã dele e vivo desejando conhecê-lo. Nada! Do Jeff Tweedy eu até gosto, e muito, mas nem de longe rola tesão encubado, Deus é mais. Tô decepcionada comigo.

sexta-feira, fevereiro 14, 2003

O Fernando me mandou uma idéia bem legal, mas nem é novidade pra mim. Com a onda de assaltos freqüente a qualquer hora do dia e em qualquer lugar, sair com uma bolsinha com a marca da câmera fotográfica ou mesmo que dê pinta do conteúdo não dá. A solução de como carregar o equipamento tá aí, e pode ser tb uma simples mochila, que todo mundo tem. Mas se você precisa tirar fotos num lugar público não tem jeito; ou arruma um segurança, ou resa. Porque realmente chama atenção.
Ah, a idéia que eu tive foi meio indie/ploc , rs. Eu comprei uma merendeira térmica, dessas de criança. Ela tem divisórias do mesmo material das bolsas originais de equipamento fotográfico, mas nem de longe nego diz o que tem ali dentro de verdade. No máximo, acham que eu sou retardada. :)

{Ainda a pouco...}

quinta-feira, fevereiro 13, 2003

Hoje eu tava andando no Centro e me deu uma puta vontade de fazer xixi. Eu detesto fazer xixi na rua, adio o quanto posso, porque é realmente nojento ter que usar os banheiros de lanchonetes, que são os mais acessíveis. Entrei naquele Bob's do Largo da Carioca, escalei os três andares (tava morta de cansaço e de calor, claro), e nada de banheiro, um absurdo. Ok. Segui meu rumo e fui então no Mc Donald's. É impressionante como todos os banheiros de todas as lojas da rede são igualmente podres, fedem muito a todos os "fluídos corporais" possíveis, alguns não tem tranca nas portas, outros não tem papel, sabonete e até mesmo luz. O chão é imundo também. Faz a gente se sentir num verdadeiro submundo. Impressionante como uma cadeia mundial de fast food que deve manter o padrão de qualidade dos sanduíches que oferece, não tem a menor higiene e cuidado com os banheiros. Nesse do Centro, em especial, um amigo de São Paulo chegou a se deparar com dois moleques de rua cheirando com uma nota de um real. Tsc, tsc.
Com quem a gente reclama disso tudo?

terça-feira, fevereiro 11, 2003

Olhá .
Nóis no Globo.
Última semana de férias gerais, tenho que aproveitar e fazer tudo que sei que não vou ter tempo nos próximos meses... Preciso voltar a dormir cedo, então ontem aproveitei e dei uma última ida à Casa da Matriz. Ah, não, dia 04/03, terça-feira de carnaval, tem niver da Mate (primeira dama do indie carioca (hahahaahahahaha, musa do Circo)) lá. Enfim... Ontem, os DJs convidados eram o Lariú e o Lucio Ribeiro, então queria conferir o que ele ia tocar. Mas foi uma lástima, um saco. O cara só tocou eletrônico, que eu detesto. A Mate disse que ele tava achando que era Ibiza... Foi chato pacas, ar condicionado quebrado, muita fumaça de cigarro e um grande mal estar. Ah, e pra finalizar com chave de ouro esses "dias de alegria", uma mala saída dos confins do passado veio me atazanar a vida. Eu simplesmente ignoro ele há anos, mas a criatura me viu e, muito doido, veio atrás, ameaçando pateticamente. Tsc, tsc. Volta com o insistente Gessy, que é foda sempre com a gente, nos salvando do relento. Realmente, cansei das baladas. Acho que preciso de mais um tempo distante e ocupada de verdade. E preciso tratar de cuidar da minha felicidade. Pensar não adianta, a gente tem é que tentar fazer algo. O JP é que tá certo...
Depois da tempestade vem o medo.

domingo, fevereiro 09, 2003

...a sensação é aquela, do bandido que leva um tiro do mocinho, e vê o filme da sua vida passar na sua frente. São os dez segundos finais, em que ele finalmente se arrepende de toda a merda que fez e é então, perdoado pelo outro, o bonzinho. A diferença aqui, vida real, é que os dez segundos são beeem mais longos. E dá tempo do filme passar e ter reprise. Cara, como dói... Acho que o bandido do filme não tem tempo de sentir dor. Aqui dá, ô se dá.



Essas fotos são do Conceição, um repórter fotográfico que começou como boy da Folha, passou a fotógrafo em pouco tempo, tanto ele encheu o saco do povo lá. Ele foi também do Estadão, do NP (Notícias Populares) e do Globo. As fotos dele são bem bonitas, e tem alma. "...esta não é a página de um fotógrafo, e sim de um repórter fotográfico. O que eu quero dizer é que existe um traço no trabalho de um repórter fotográfico que não aparece quando suas imagens são publicadas. Estou falando da reportagem feita ANTES de bater a foto. De ter uma idéia para a imagem. De entrevistar a pessoa que vai ser fotografada. De entender o que se passa naquela cabeça. De descobrir o que ela quer esconder. De convencê-la. Finalmente, de apertar o botão e sair correndo no caso de nada disso ter dado certo. No caso de José Luis da Conceição, é tudo isso junto."
Entra , vale a pena.
Pra Kamille:

"Deixa eu Te Amar
Agepe
Tom: Am
Am
Quero ir na fonte do teu ser
A7 Dm
E banhar-me na tua pureza
E7
Guardar em pote gotas de felicidade
Bm7(b5) E Am
Matar saudade que ainda existe em mim
E7 Am
Afagar teus cabelos molhados
A7 Dm
Pelo orvalho que a natureza rega
Bm7(b5)
Com a sutileza que lhe fez a perfeição
E7 Am A7
Deixando a certeza de amor no coração
Dm
Deixa eu te amar
E7 Am
Faz de conta que sou o primeiro
C Bm7(b5)
Na beleza desse teu olhar
E7 Am
Eu quero estar o tempo inteiro

Am
Quero saciar a minha sede
A7 Dm
No desejo da paixão que me alucina
E7
Vou me embrenhar nessa mata só porque
Bm7(b5) E7 Am
Existe uma cascata que tem água cristalina
E7 Am
Aí então vou te amar com sede
A7 Dm
Na relva, na rede, onde você quiser
E7 Am
Quero te pegar no colo
Bm7(b5) E7 Em A7
Te deitar no solo e te fazer mulher
Dm Am
Quero te pegar no colo
Bm7(b5) E7 Am A7
Te deitar no solo e te fazer mulher
Dm
Deixa eu te amar
E7 Am
Faz de conta que sou o primeiro
C Bm7(b5)
Na beleza desse teu olhar
E7 Am
Eu quero estar o tempo inteiro"


Hahahahahaahahahahaahahahaha.
Eu podia explicar, mas vou deixar os meninos zoarem primeiro.
Ah, e tem também Sonhos do Peninha...
Pensamentos, idéias vagas, imagens desconexas.
Não entendo nada, faz tempo.
Não sei o que vejo, não sei o que quero, muito menos o que sinto.
Alegria, tristeza, amor e raiva, as sensações se intercalam e me confundem mais ainda.
Sinto uma saudade imensa de quem se foi e de quem nem conheci, do que passou e do que podia ter acontecido mas teve o rumo mudado pelo destino que não nos deixa tomar mais que um caminho de cada vez.A genteescolhe um e perde outros. E eu sinto muita falta desses outros caminhos, os que nunca vão ser os meus. Sinto falta de cada pedacinho de vida do passado, e imagino os outros todos que eu não tive. E deixo de viver o agora pra viver do que se foi e do que não foi.
Romantismo besta esseque espera o presente virar velharia pra se regozijar.
A Central me lembra você.
Sempre. Quase sempre.
As vezes estou acompanhada, normalmente estou sozinha, mas de qualquer forma meu olhar se vira pr'aquele canto da sua casa, que eu nem sei mais aonde se esconde. Tenho toda a certeza de que você não está mais lá, cigano que é, mas te imagino ali, deitado ou no computador, e lembro do seu irmãozinho e do salgadinho delicioso daquele dia.
Engraçado é que eu nunca fui louca por você, mas talvez pela liberdade que você me representava, depois de tanto tempo de prisão. E, todavia, você me deu dias felizes, dias inesquecíveis.
Não quero te ver eu não preciso. E prefiro até manter você e aqueles dias na imaginação. Mas nunca vou deixar de te procurar naquele canto perto da Central.
E eu que jurava que nunca havia te amado, talvez tenha amado mais que os que eu acredito que amei. Porque você ainda está aqui.