quarta-feira, junho 26, 2002

Que nojo!
RICARDO FELTRIN
Colunista da Folha Online

Além dos constantes palavrões, que não podem vazar na TV, a produção do "Big Brother Brasil" enfrenta outro problema, muito mais constrangedor, na edição que vai ao ar no canal pago por satélite Sky (24 horas): cenas de escatologia e de sexo solitário de alguns dos participantes.

Montagem sobre fotos da Divulgação/Globo

Os sexualizados Thaís e Fabrício, e a escatológica Cida têm cenas cortadas no "BBB"

No quesito escatologia, a aeromoça Cida já tem o primeiro lugar disparado. Ela é considerada a "porcalhona" do "BBB". Esta semana, uma das cenas com Cida chegou a provocar náuseas em membros da produção. A cena não foi ao ar:

Cida depilava a perna sobre um balde cheio de água. Os pêlos caíam dentro do balde. A espuma do creme de depilar também. Quando acabou, Cida pegou a escova de dentes, que estava a seu lado, mergulhou no balde cheio de pêlos e de água suja. Depois, colocou pasta e escovou os dentes.

Bleaaaargh!

No quesito sexo solitário, dois participantes disputam o "troféu já que não tem tu vai comigo mesmo": o gaúcho Fabrício e a niteroiense Thaís.

Fabricio costuma fazer a "função" embaixo das cobertas. Seja de dia ou de noite. Na semana passada, teria até levado consigo uma camisinha como companheira para baixo do lençol.

Já Thais costuma "fantasiar" enquanto está tomando banho.

São imagens que os câmeras vêem. Os telespectadores, jamais.

domingo, junho 23, 2002

Agora eu achei cartas, cartas minhas, rascunhos, cartas nunca enviadas. Todas pra ele. Mas essa é outra pessoa, outra história. Aliás, a história, a mais marcante de todas.

Ai, porque certas pessoas que passam na nossa vida quando se vão não levam junto as lembranças? Porque eu não quero guardar essas lembranças de você, não quero. Me deixa em paz, deixa minha cabeça vazia de você, por favor...
Um dia eu namorei um baterista, se é que se pode usar essa palavra, namoro. Enfim, mas era assim que a gente chamava. E hoje, numa das eternas arrumações do meu quarto, achei as baquetas que um dia ele trouxe pra mim, de recordação. E fiquei triste, não por ele, mas por mim, se é que você me entende.
Conversa de icq:
friend (?) (8:28 PM) :
nao é que é ruim. só falta algo que diferencia uma banda bacana de uma banda do caralho.
Tears Are Cool (8:29 PM) :
eu ando achando tudo muito igual, Hives, White Stripes, Yeah, yeah, yeahs, tudo da safra do Strokes. Dandy Warhols nem é. Também, é mais antiga e tals...
Tem um tempão que eu não fazia testes... Esse tá lá no blog do Fred.


Que canal de TV por assinatura você é?

A Bea Bea agora também tem blog. E foi lá que eu descobri a nova mania nacional.

Eu xiboco, tu xibocas, ela xiboca, nós xibocamos. E você, já xibocou hoje?
Ah, esqueci de contar, o esquema quase mendigo inclui uma dose de Tequila Souza di grátis no fim da Loud!...
"Quanto mais desejo um beijo teu muito mais eu vejo gosto em viver"
Frio, chuva, iéééésss!!!
Ok, mas meus problemas de junta cada vez aumentam mais...

Ontem teve show da Plebe, no Ballroom. E foi foda, como sempre. Aquela batida suja e garageira, a constante presença da segunda voz, a falta de noção do Phillipe, tudo me atrai naquela banda remanescente de Brasília, a única que começou na segunda divisão e dela nunca saiu. Nunca foi mega, mas tem seus fãs fiéis, neguinho que sempre vai aos shows e canta tudo, tanto é que nunca vi show da Plebe vazio, nem o de ontem, que tava carérrimo, preço de banda internacional. Se nóis não fosse VIP, no way (valeu, Kamille!). Depois, passadinha básica no camarim e a constatação: não havia morangos! Como pode, o camarim dos Hermanos em Paracambi tinha morangos e as clássicas bananas, e a Plebe só tinha abacaxi, mamão e caqui. Argh! Tomates doces, um horror! Isso é muito sério... E não tinha refrigerante, só água. Tsc, tsc. Devia haver uma lista de coisas básicas num camarim, porque é inadmissível faltar certas coisas, como morango e Fanta Laranja light. E nem vem dizendo que eu exijo muito porque em Paracambi tinha. Então, a partir de hoje, a minha lista de camarins se chama "padrão Paracambi de qualidade em camarins". Tenho dito. Mas ok, tinha uns pastéizinhos e uma batata-frita que estavam uma diliça. Mas o melhor era o bolinho de carne, que eu e o amigo da Kamille fizemos o favor de acabar. Foi a nossa Fornalha di grátis, poupou (que palavra estranha... ou eu escrevi errado?) reais e tempo. Acabou o rango, fomos embora pra Loud, debaixo de um dilúvio. Murphy hoje se ferrou, porque tínhamos carona. Eu só não tinha um casaco, porque fiquei com preguiça de levar. Chegamos ao Cine Íris e fomos ao segundo andar catar o povo. De lá avistamos o Fred, o Fernando e o JP mais adiante. Apostamos corrida até lá em baixo e claro que eu perdi, porque meu joelho tá pior que de véio. E pegamos também o finzinho do show do Textículos de Mary, que segundo consenso geral foi um horror, porque eles são umas bichas feias e decadentes, bem bicha pão com ovo da Z.L., o visual deles é horroroso (o Fernando ainda disse que nesse aspecto preferia Secos e Molhados e quer saber? eu concordo), disseram que eles tocam mal e, ao invés de chocar, entediaram. Porque eu não me choquei com tanto piru de plástico, só achei desnecessário aquele boquete todo. E aquele boneco-bebê superdesenvolvido, como diria meu avô (que Deus o tenha), era simplesmente podre. Como peguei só umas 2 ou 3 músicas e metade disso eu não prestei atenção, posso dizer que a versão de "She-ra" é divertida. Depois disso Fred e JP se foram, e minha encheção de saco de nada adiantou. Quer dizer, o Fernando ficou. Fomos pra pista do Tito enquanto a lá de baixo não abria, e foi mó divertido ver o Jazzmo dançando.
Pena que agora a Loud acaba tão cedo, porque eu não vou mais em todas as edições como ia antigamente, então o mínimo era que ficasse até de manhã. Mas não rolou, pena. Vortemo de carona. Ah, detalhe, diversão garantidade nessa night quase mendigo.