sábado, janeiro 17, 2004

dor.
e nem é metaforicamente falando. é real.
Volta e meia eu sinto falta, mais por recalque na perda que especificamente por amor. Até porque ele, nessa forma clara que conhecemos, nunca existiu. As vezes eu acho que até havia amor, escondido nas entrelinhas, mas concordo que é pouco, esmola demais. Amor tem que ser claro, grande, intenso, não um mero carinho disfarço. Mas enfim, hoje sinto falta do que mais reclamava, de ficar num sábado a noite na cama com vc, vendo tv, comendo brigadeiro e rindo a toa de qualquer bobagem. Eu reclamava porque era rotina, e sinto falta porque de vez em quando é tudo o que eu quero, sossego, cafuné e risadas.

sexta-feira, janeiro 16, 2004

De uma hora pra outra as coisas mudam radicalmente. De uma hora pra outra encontramos o amor de nossas vidas, de uma hora pra outra perdemos uma perna, somos demitidos ou perdemos o melhor amigo, que vira a cara quando nos vê. Qual o limite das coisas? Não consigo parar de pensar nisso. Como as coisas estão de uma forma e em questão de segundos, tudo se transforma, pro bem ou pro mal, mas simplesmente deixa de ser o que era. Não estou reclamando, só constatando o óbvio. E dá um certo medo, porque já já as coisas podem ser diferentes, e eu não sei o que me espera. Adoro esse mistério, mas dá um frio na barriga. De uma hora pra outra o telefone toca, a chuva cai, o sol aparece, vem o tombo, você passa no tão esperado concurso. Assim, do nada, de uma hora para a outra.
Ontem li no jornal sobre uma máquina de sonhos que os japoneses inventaram. Isso me lembrou instantaneamente de um episódio do Além da imaginação (Amazing Stories, lembram? A Globo chegou a passar nos anos 80, acho que a TNT ainda passa, e eu tenho alguns episódios gravados. É simplesmente sensacional! Acho que nunca mais alguém vai fazer uma série tão genial quanto aquela). Mas então, no tal episódio o nosso planeta era uma terra de operários super sem graça, e os mortais tinham uma espécie de "hora do almoço" pra descansar e sonhar um pouco. MAs era tão real, tão real, que quando a máquina de uma dessas operárias começa a pifar, ela vai ficando louca e morre. Era impossível ficar indiferente às estórias, eu ficava pensando, pensando...

quinta-feira, janeiro 15, 2004

Norman 3

"Yeah, I'm in love with you
I'm in love with you
and I know that it's you"

Não, não é um (in)direta. É só uma música que eu gosto de cantar. Oras.
Porque Teenage é fofo e é bom pra uma noite chuvosa :)
Malditas ampolas de vidro...

Isso pq eu tenho boa cicatrização e tals... Mas dói pra porra.
Eu já disse que adoro empadas?
:P
Terça é feriado, né? Nem sei se trabalho segunda, mas me liga aí, "dona-amiga-Eu". Bora passear?
Aqui eu ouço a Globo FM, que toca musiquinhas péla-saco de MPB e uns rockzinhos bacanas tb. Mas surpreendentemente ouvi Pixies hoje. Ok, era Here comes your man, mas era Pixies. Legal pra começar o dia :)

quarta-feira, janeiro 14, 2004

Tá, eu vi o BBB ontem e hoje, resquícios do relacionamento com o ex, viciei por causa dele. Blah, logo eu que não vejo tv há anos, só ligo mesmo na hora de dormir, pra iluminar o quarto e desligar sozinha mais tarde (sim, ainda tenho medo de escuro, sempre vejo sombras voando e tals).
Ontem fui ao Empório, mais pelos amigos que pelo lugar, pois abriram a porta da creche e a música tava bem ruim. Mas valeu. Hoje fui trabalhar que nem zumbi, dormi de tarde. Preciso dormir cedo uma vez na vida!

terça-feira, janeiro 13, 2004

Eu não morri, nã nã nã não morri

Feliz e contente a caminho do trabalho hoje de manhã e ouvi um estrondo atrás de mim. Por instinto, corri. E pelo mesmo motivo, olhei pra trás. O tapume da obra por onde eu acabara de passar caiu e toneladas de entulho vieram por cima. Por questão de milésimos de segundo eu não me fodi feio. Disseram pra me benzer, mas acho que nem é o caso. Porque meu santo é forte, né não?
*Brega*

Sinto uma falta danada daquela falta de ar, taquicardia e tensão pela espera do toque do telefone, email, torpedo ou sinal de fumaça. Qualquer sinal. Sinto uma falta de alguém que provoque isso, ansiedade pela falta dela, da ansiedade.
Mas eu quero mais, quero esperar sem ter dúvidas, quero sentir sem ter medo. Nada mais de raspas e restos.

segunda-feira, janeiro 12, 2004

Sinto uma puta dor num ossinho nada-a-ver e meu polegar não mexe. Deve ser normal no meu caso, mas isso me arrasou, dá um medo de ser sério...
De qualquer forma, tem coisas piores, eu sei. Não acho que meu caso é o fim do mundo, mas que deixa trsite, deixa. Até porque ainda tem outras coisas...
"Well I'm running police on my back
I've been hiding police on my back
There was a shooting police on my back
And the victim well he wont come back

What have I done?

I been running monday tuesday wednesday
Thursday friday saturday sunday runnin
monday tuesday wednesday thursday friday
Saturday sunday

Yes, I'm running down the railway track
Could you help me? Police on my back
They will catch me if I dare drop back
Wont you give me all the speed I lack"


Porque Clash e afins sempre me deixam feliz e com vontade de cantar :)
O que eu não disse

Sinceramente, não sei o que sinto. Quando penso em alguém, só penso em você, mas busco antes qualquer outra pessoa. Não é possível, não tem, e você aparece. Deve ser isso então, falta de um alguém mais... mais qualquer coisa pra pensar. Carência, fase braba. E você é na medida. Não é tudo o que eu sempre sonhei, não tem tudo o que eu sempre esperei, nem de longe é perfeito. E por isso eu gostei, porque não quero mais utopia, quero o real. Não quero mais paixões que cegam, amores eternos que acabam sem maiores explicações da noite pro dia. Quero algo real, simples, que não me tire o sono e muito menos me confunda. Aliás, sempre acreditei que amor não podia ser assim, que amor tinha que ser louco e irresponsável, avassalador e nada conciente. Bobagem. Ciúmes eu tenho, mais isso nem quer dizer nada, sinto ciúmes de tudo e de todos, por tudo e por nada. Mas não perco o sono, não perco a fome, nem desejo imensamente que ela suma. Não sei se amanhã ou depois tudo vai "dar certo", mas nem importa. Não penso, só sinto. Sinto o quê?
Inferno astral são aqueles dias antes do aniversário, né? Quantos são os dias? E depois passa?
Pelamordedeus.
My aim is true

Pra quem até a pouco não sentia amor nem dor nem nada, meu ano começou bem. Bem mal. Tô triste, triste, emo. Blerght.
Desentendimentos, pessoas queridas que mudam de uma forma que me derruba e sempre fica foda de levantar. Eu já devia saber que não existe ninguém que fique pra sempre, ninguém que a gente possa confiar e contar sempre e pra sempre. Só nós mesmos e olhe lá. Amigos se vão, amores se vão, as coisas e as pessoas mudam. Mudaram as estações, tudo mudou. E eu, como sempre, lamento.