quinta-feira, junho 21, 2007

terça-feira, junho 19, 2007

depois de três anos, o maior presente. a vó dele me chama, do nada, quando menos se espera... e diz estar muito feliz por nós, diz que me adora e que reza todas as noites para que fiquemos juntos pra sempre. fiquei muda, não sabia o que dizer. quase chorei, mas fui lá e abracei ela. coisa mais linda e inesperada. me comove, sabe? sou tão ema quanto pilhada, facinha. ah, e feliz, porque ser triste é muito chato. verbo to be, em inglês mesma coisa, mas em português, ser e estar são coisas bem diferentes. ainda bem.

segunda-feira, junho 18, 2007

po, que susto! 'metrô rio agradece a preferência, bom dia'. não fosse por isso, ou pelo 'next stop, carioca station', teria me distraído e estava em são paulo, perdida. trocaram os vagões, tudo novinho, a mesma disposição para os bancos usada na capital paulista. mas nada daquele marrom horroroso (sou que nem o 'rei', detesto marrom). tudo azul. cadê o laranjinha - 'os bancos laranjas são preferenciais para idosos, gestantes e pessoas com crianças de colo'? se antes nêgo já não respeitava os nossos velhinhos, agora então, sem se sentirem na obrigação... vai ser uma loucura, um absurdo. espero que a ausência de preferenciais conscientize as pessoas que não importa o lugar, a preferência é deles, os idosos... e gestantes, enfim.
... já gostei bastante de los hermanos sim, porque não? à época do lançamento do primeiro disco, lembro bem, comprei na americanas o álbum, já que conhecia a banda de tanto ouvir falar por amigos e conhecidos sobre showzinhos no emporio e afins, daquela galera de jornalismo da puc. comunicólogos, todos se conhecem, sempre foi assim. enfim. comprei, e custei um tanto a digerir, como quase sempre acontece. mas gostei, e até gosto daquele primeiro álbum, tão diferente dos seguintes... daí veio o ventura, que eu não lembro se ganhei ou comprei, mas lembro que logo no lançamento marquei com um amigo de faculdade para entrevistá-los. a banda ainda não era mega, nem de longe. eram como essas zilhões de bandinhas 'rádio cidade/mtv' de hoje, que os mais jovens conhecem os hits e só. o amigo marcou na praça nossa senhora da paz, em ipanema, uma da tarde. saiu atrasado do estágio, e eu morrendo de medo e vergonha, imagina, sozinha com com eles. não por ser uma banda, não por serem 'quase famosos', nunca liguei pra isso. mas por ter que exercer a atividade que escolhi pra vida, e insegura pacas, tava com medo de fazer algo errado. engraçado isso, ainda hoje me sinto um tanto assim, apesar de alguns elogios finais, pós textos, pós fotos. mas eu sempre acho que posso mais. e posso! é bom pensar assim, não acomodo, sabe?
mas esse papo todo é só porque naquela época eu ia a todos os shows. foram dezenas, e essa turminha fã de hoje nem sonhava acompanhar, não era hype, a tietagem era mais sincera, não rolava mainstream ainda. mas depois veio o terceiro álbum, e o quarto, e estourou, e todo mundo virou fã alucinado, bem aquela coisa 'legião urbana nos anos 80' e tá, não é porque cresceu, mas ficou tudo tão igual, tão 'mais do mesmo', tão, tão... sei lá, chato... que eu cansei. e não fui mais a shows, e nem consegui mais ouvir. é triste, me dá vontade de tentar ouvir, e de tentar gostar... mas não é assim que a banda toca, né? não mesmo. aliás, a banda nem toca mais... e li no jornal, matéria de capa, projetos. um foi pra vaga da emissora de tv a cabo, vaga que era pra ser da minha amiga, vejam só. o outro com a sandy, afe, e o outro, sei lá, nem lembro. mas num dado momento o repórter dizia que um dos motivos do 'tempo' dado pela banda às atividades se devia ao camelo ser mais ligado ao samba, coisa de sangue, avô sambista - coisa que eu já sabia há tempos - e o amarante curtir mais rock. ok. curioso é que, uma semana exata após o último show, lá está ele, rodrigo 'rocker' amarante no democráticos, templo dos neo-hippies sambistas. então tá.