sábado, julho 17, 2004

Faaabio e Daia viram o Joselito e lembraram de mim. Dã. Por que será?

sexta-feira, julho 16, 2004

Will you still need me when I'm 64?
 
  Tenho certeza (ou quase, porque nunca se sabe...) que só tive um amor na vida. Correspondido e tudo, com direito a bons momentos, promessas e juras de amor, pacto de sangue, brigas e sorrisos, tudo como manda o figurino. Eu achava, até um tempo atrás, que tinha sido um inferno e a pior coisa que me aconteceu. Mas depois de um reencontro regado às deliciosas batidas do Só Kana, algumas lágrimas e um revival, lembrando das coisas boas, dos vários momentos bacanas, percebi, juntando também os caquinhos de todos os meus 565 mil ex qualquer coisa de antes e - principalmente - depois dele, que nada nem ninguém se compara. No máximo chegam perto. Claro que conheci pessoas bacanas, atenciosas, carinhosas, e nenhuma jamais foi tão agressiva e estúpida como ele. E da mesma forma que eu teria que juntar todos os defeitos de todos eles pra chegar aos pés dos dele, teria que juntar também todas as qualidades e bons momentos para se comparar de leve ao que foram aqueles anos nada saudosos, mas sempre lembrados. Não, não é o amor da minha vida, se é que isso existe. E nem tinha como ser. Mas sem dúvida foi um amor, coisa rara nos dias de hoje, e acho que nos dias de sempre, desde que o mundo é mundo.
  Eu não saio pulando de galho em galho meramente pra viver ciscando e experimentando, mas numa tentativa de achar um outro amor tão e principalmente mais gostoso e prazeiroso pro coração e pra alma. Quero algo que aquiete minha ansiedade, que me conforte a cabeça e  o coração que sempre bate forte em vão, tolo que é, sentimentalóide e ingênuo, que não se cansa desse exercício pesado que é viver batendo forte, a toa. Quero ter alguma certeza e segurança, quero não ter medo de nada (ou quase), nem tantos ciúmes, quero saber que o telefone vai tocar. Não aguento mais essas paixonites irritantes e inconstantes, que mudam a cada semana e atrapalham a vida, tomam tempo e espaço na memória ram da minha cabeça, espaço que podia e deveria estar reservado pros amigos e pro trabalho, e também pra ele, o amor tranquilo. Não aguento mais conquistadores baratos e profissionais, que quando conseguem te ganhar num sorriso, batem a porta e partem pra conquista de novas bocas arreganhadas e pessoas tolas, tolas como eu.
Como diz no email do spam enviado pela amiga, "essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida. O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico. O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e... do que já não é...". Simples assim.

quinta-feira, julho 15, 2004

Eu sempre choro quando ouço "João e Maria" do Chico & Nara. Foda. Amo essa letra, amo a música.
 
"Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá desse quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim"

Ih, olha lá! O blogger internacional tá mudado...
 
Já sei o que vai ser a minha nova tatuagem. Vou pra SP fazer uma prova, e agora é de lei: SP = tattoo.
hehe
Entraram aqui procurando "um dia percebemos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem... Mario". Não achei o link, mas de qualquer forma, é curioso ver o que as pessoas procuram nos sites de busca.
Hoje teve pizza e torta de morango no almoço, comemoração de 42 anos de casamento dos chefes. Eu fico pensando, tenho 26 anos de vida, eles têm 42 juntos! É muita coisa. Queria eu chegar um dia a ter algo bacana assim. Comi demais, e depois rolou sessão de relaxamento com todo mundo reunido, e foi hilário, os burros velhos fazendo palhaçadas.
Desencavei o Cd do Tom Petty, trilha do filme "She's the one", que eu nem vi, mas pelo trailler que vi por acaso, nem gostei. Anyway, adoro aquele cd, e tem a música favorita, a do repeat, "Walls nº3". Linda de chorar. Ei-la:

"Some days are diamonds
Some days are rocks
Some doors are open
Some roads are blocked

Sundowns are golden
Then fade away
But if I never do nothing
I'm coming back some day

Cause you got a heart so big
It could crush this town
And I can't hold out forever
Even walls fall down

All around your island
There's a barricade
It keeps out the danger
Holds in the pain

Sometimes you're happy
And sometimes you cry
Half of me is ocean
Half of me is sky

But you got a heart so big
It could crush this town
And I can't hold out forever
Even walls fall down

And some things are over
Some things go on
Part of me you carry
And part of me is gone

But you got a heart so big
It could crush this town
And I can't hold out forever
Even walls fall down

You got a heart so big
It could crush this town
And I can't hold out forever
Even walls fall down"

quarta-feira, julho 14, 2004

Ela escreveu, eu copiei, porque sou eu tb, sem tirar nem por:

"There are so many ways to love...

Sou alguém extremamente apaixonada.

Apaixonada sim, por tudo, mas principalmente por pessoas, aquelas que estão na minha vida, as que foram selecionadas.
O amor é o que eu tenho de melhor, é o que eu tenho de mais precioso.
Não me importa se o outro lado está preparado para recebê-lo, se ele não sabe o que fazer com isso, se ele o quer de verdade, se ele não tem condições de retribuir. Esse sentimento é meu e de mais ninguém.
Gosto de demonstrar a importância de alguém na minha vida.
Gosto de demonstrar esse amor de todas as maneiras possíveis.
Gosto de sentir admiração.
Gosto de fazer carinho.
Gosto de dar e não é esperando receber tudo de volta, é inconsciente e involuntário.
O coração... é involuntário.
Amo.

Eu não escondo o que sinto e por mais que eu às vezes tente esconder, meus olhos me denunciam. Fazer o que...

Boba ?
Exagerada ?
Sem cautela alguma ?
Talvez.
Questão de ponto de vista.

Não adianta, sou uma eterna apaixonada.
Por mim, pela minha família, pelos meus amigos, pelos meus eternos amores, pela minha vida.
É a única coisa que é minha e o que me acompanha, para onde quer que vá."
"Cansei de ser escravo do seu coração
Agora resolvi fazer
Você sentir a dor que eu senti
Você sentir na pele o que é sofrer
Eu sei que vou ser forte pra lhe mostrar
Que mesmo lhe querendo vou lhe deixar
Já cansei de ser escravo de você.
Duvido que você na vida possa ter
A sorte de encontrar um novo amor
Que pense em você e queira só você
Duvido que isso possa acontecer
Então eu quero ver você se humilhar
Querendo dar um jeito para voltar
Já cansei de ser escravo de você"

Ouvindo Roberto Carlos...
Homem é tudo palhaço ou Nunca mais quero gostar de ninguém

Dividimos uma garrafa da cachaça "Coqueiro" (vide fotolog), que eu trouxe no findi de Paraty. Não contente, tomei um restinho de outra, com canela. Nada. Já pra lá de Bagdá, uma lata de (argh) cerveja. Odeio cerveja, sempre, sempre me faz mal. Fez. Desmaiei, dormi pra porra. Acordei de camisa Hering, e com a maior sede do mundo. E expremida pela Labrador linda e meiga, um dos poucos cachorros que eu gosto de verdade.
Daí pensei, lembrei, e o enjôo me deixou ainda mais decepcionada com esse, com o outro, com todos. Será que alguém, algum dia, vai me tirar essa sensação? Será possível? Não farei nada, muito menos direi qq coisa. Deixa o tempo, o tempo curar, se é que ele consegue, sem trazer de novo mais dor. Quanto a ele, o da cachaça, quem sabe? Eu é que não sei.

Mas ouvi tantas coisas já... E fiquei em dúvida, fiquei pensando, quase acreditei. Ou melhor, acreditei. Mas de novo? Será possível nunca aprender que é tudo uma grande mentira?
Argh, enjôo.

terça-feira, julho 13, 2004

Pelo menos meu "novo eu" cafajeste tem rendido bons momentos, de elogios e lembranças. Uhu.

segunda-feira, julho 12, 2004

Estive em Paraty e não levei nem um tombinho, nada. Engraçado isso. Tava vendo todas as minhas marcas de tombos e lembrando deles. Sempre fui assim, Joselita, sem noção. Mamã cansou de dar esporro. Já não era sem tempo.

Sabe que a Americanas tá fazendo uma campanha disfarçada de auxílio à depressão e dor de cotovelo, oferecendo serotonina di grátis? Fui comprar minhas balas de sempre, uma meia tb (compulsão) e ganhei uma barra de chocolate, branco ainda. Maravilha. E ainda colaboram para me deixar mais baleiosa do que já estou.

Preciso de um alguém menos impulsivo, mais racional, que saiba o que quer. E queira a coisa certa. Rs. Mas é sério. Gente volúvel já bastou, né não? Galinha então... Aliás, chega desse papo. Alimenta demais egos já inflados.

(...)

[Este post foi escrito ao som de Lonely boy do Wander Wildner, com o patrocínio de uma barra de Laka]
Decepção. Eu ainda consigo me decepcionar com as pessoas, porque ainda alimento tolas esperanças, ainda confio, me entrego, não deixo um pé atrás. Bem feito. Não posso nem me queixar, aliás, como sempre (basta ver nos arquivos do flog). É sempre assim, eu, tola, ingênua, e acreditando em todo e qualquer palhaço aparentemente bonzinho e sorridente que me aparece. Engraçado, lendo o Caderno 2 do Estadão agora, horóscopo do Quiroga. Perfeito, não a toa, meu horóscopo favorito (eu leio todos os jornais inteiros, mas tb tenho minhas futilidades, não vivo sem todos os horóscopos diários). Olha isso: "Vc não pode controlar o que as pessoas dizem ou fazem, mas pode dominar suas reações ante esses fatos. Esta é a base da liberdade e da independência, dominar sua alma a despeito do que acontecer lá fora". Então tá. A raiva tá passando, a tristeza é que demora mais. A desilusão e a sensação de ser a criatura mais desinteressante da face da Terra tb. Mas eu melhorei, no fundo sei que até sou bacaninha. As vezes eu sei... Eu digo que vou fazer e acontecer, tacar cocô no vidro do carro (hahahaahahahha!), furar pneu, xingar. Rs. Mas eu nunca faço nada, nem a consciência permite. Capaz até deu dar um "oi" e sorrir. Tola. Eu sempre faço isso, me derreto com uma palavra sorridente, com um gesto bobo. Aquele outro lá, pelo menos, sempre se mostrou canalha, sempre deixou claro a que veio. É cafa e sempre se mostrou assim. Argh. Ainda vou aprender a ser assim. Um dia eu consigo.

O findi foi ótimo, muita diversão e risada. Sábado rolou palestra o dia todo, comida boa, sorvete a quilo. Adorei Paraty, preciso voltar lá com calma. E com companhia, como disse o amigo. Paraty é cidade pra namorados. Ou enamorados. O lance é conhecer alguém de confiança. Existe?