quinta-feira, abril 17, 2003

Eu tenho mania de reparar nas pessoas, como agem, o que dizem... Prestar atenção e entender, "aprender" o que é de fato aquela - ou essa - criatura. E percebi que em certos casos, quando neguinho fala muito mal de uma coisa, pessoa, lugar ou atitude, muitas vezes é um desejo encubado, uma vontade louca de fazer parte daquilo, coisa não assumida sabe-Deus-lá-porque. Mil motivos, eu sei bem. Inveja, falta de coragem, vergonha, medo... Ao invés de falar mal e não assumir, deviam aprender a ficar calados e observar, tomar coragem e "sair do armário".

quarta-feira, abril 16, 2003

E todos os dias a gente conhece pessoas, ou aprende algo com a figurinhas antigas mesmo. Das novas, algumas poucas ficam, a maioria se vai, mas deixa algo, alguma lição, algum ensinamento. E aí a gente descobre que não existem regras na forma de agir, e que existem criaturas tão distintas que sequer podemos imaginar. Isso pode se tornar umador de cabeça ou uma puta alegria, uma esperança até. Pena que não depende só de nós.

terça-feira, abril 15, 2003

Não sei se é certo ou justo comigo mesma viver sonhando, esperando algo perfeito, que eu só vejo vez ou outra por aí, esbarrando em certos casos, nas entrelinhas de algumas declarações ou suspiros alheios. Ok, nada é perfeito. Mas o que para outros é um caso com falhas e problemas da vida real, pra mim é ideal, a pintura perfeita, sem necessidade de retoques. Talvez só alguns poucos felizardos mereçam essa alegria perene.
Não sei se devo querer mais, sempre mais, ao invés de simplesmente sorrir e agradecer pelo que tenho. Tenho sorte até demais, e a ânsia e o eterno desejo ao mesmo tempo que dão força, certa hora cansam. Por outro lado, existe o tédio de quando alcançamos o que mais desejamos, aquilo sentido e pedido do fundo da alma. Tô confusa. Não por não saber o que quero, mas por não saber o que devo querer realmente. Devo me agarrar as raspas e restos que tenho? Devo buscar sempre mais e descartar o que não é o ideal, ou me contento com o "suficiente"? E se eu simplesmente ficar entediada quando o ideal chegar (se é que ele existe para mim)? Criar "ideais" é a maior besteira do mundo, porque as coisas não são decididas única e exclusivamente por nós. E esse lance de esperar ansiosamente pela festa e ficar desanimado quando ela chega é burrice e vai contra as minhas crenças, mas sentimentos são mais fortes que crenças. Se é pra nadar, nadar e morrer na praia, melhor então ter a certeza da utopia (contradição).
Frio, sono.
E o baticum voltou.
Pelo menos não está chovendo.
(Sim, há goteiras também.)
De uns meses pra cá tenho tido sonhos, e me lembro deles. Isso por si só já é uma grande coisa, pois eu nunca me lembro de sonhos. O engraçado é que tenho sonhado com pessoas que realmente passaram pela minha vida, e os sonhos parecem bem reais. É que nas raras vezes que lembro de algum sonho, as personagens são sempre desconhecidas. O que que isso quer dizer? Talvez nada, mas é que sonho quase sempre é legal, contei só por contar.

(ouvindo Manic Street Preachers - Ocean Spray)

domingo, abril 13, 2003

Ontem fui pra Pendotiba, churrasco na casa da prima mais legal do Leandro. Cheguei, bebi umas vódegas com suquinho Del Valle de pêssego, manga e um suco safado lá de laranja, com direito a mosca e tudo. Quando tava quase ficando legal, o sono bateu. Deram as doze badaladas e fui tirar um ronco na rede. Dormi pacas! Imagina se eu aguento uma noite de balada na Loud! ou na Matriz? Foi-se o tempo... Tava mó frio lá, delícia, alguém fez a bondade de me cobrir com um cobertor e dali só levantei pra fazer xixi e ir embora. E é isso. Agora levo uma vida terceira idade, mas não faço questão de muito mais que isso. Não tenho mais pique... Nem reais. Esse mês tô só com a conta pra ir pra faculdade. Quase mendiga mesmo. E preciso arrumar uns dinheiros pra ir no meeting do Gilson Martins. Não posso perder bolsas legais quase com precinho de camelô.
Uia!
Recebi hoje por mail, matéria antiga do Dapieve:

"Caso interessante

Um dos programas mais instrutivos exibidos no Brasil é o “Sala de emergência”, sextas-feiras, 22h, no canal por assinatura Discovery. Embora o nome seja uma tradução do emergency room que, abreviado, deu no “E.R.”, ou “Plantão médico”, a série não tem nada de edulcorada, nada de romântica, nenhum George Clooney, nenhuma criancinha mimosa presa na caminha. É gente de carne, osso e vísceras, muitas vísceras, flagrada em estilo telejornalístico, medicando e sendo medicada no setor de emergência de grandes hospitais públicos americanos, muitos deles ligados a universidades.

“Sala de emergência” ensina um bocado de coisas sobre o duro exercício da medicina de trauma, sobre a frágil anatomia humana, sobre a onipresente fatalidade, sobre essa existência miserável, enfim, sobre nós, caniços pensantes a quem basta uma gota de água para matar (obrigado, Pascal). Dia e horário, aliás, parecem-me mais-que-adequados para a sua exibição: se o cidadão não tem nada melhor para fazer e está em casa assistindo à televisão numa sexta-feira à noite, precisa mesmo ver algum drama humano que lhe assegure estar numa boa, com tanta gente sofrendo de verdade lá por cima.

Lembra do garoto do filme sueco “Minha vida de cachorro”? Ele botava suas pequenas desgraças cotidianas em perspectiva, ao pensar, por exemplo, na cadela Laika vagando pelo espaço até a morte, encapsulada por cientistas soviéticos em benefício da ciência. O programa do Discovery cumpre papel similar. Naturalmente, para boa parte da população brasileira, dependente (sic) do SUS, “Sala de emergência” é um seriado de ficção científica. Nele nunca faltam leitos, remédios, centros cirúrgicos, médicos, enfermeiros. Também nunca falta esperança: a edição descarta os casos em que, a despeito de todos os recursos alistados na frase anterior, o paciente morre. Melhor assim.

Bom, sou espectador de “Sala de emergência” há um bom tempo. Ver alguém com o olho pendurado para fora de órbita em conseqüência da violência de um choque no trânsito torna fútil qualquer problema do decorrer da semana, a menos, claro, que você tenha ficado com o olho pendurado para fora da órbita em conseqüência da violência de um choque no trânsito. Nunca foi o meu caso, graças a Deus ou coisa parecida. Não me peça, porém, para assistir a nada parecido com um “Plantão veterinário”. Bicho sofrendo está além do meu limite emocional. Óbvio que, para não ser contraditório, eu deveria ser vegetariano. Juro que às vezes penso nisso, entre o Bob’s e a Porcão.

Digressiono, digressiono.

Bem, enrolei, enrolei — com medo de que os leitores fugissem se eu entrasse de cara no assunto específico que me fez escrever sobre “Sala de emergência”. Bem, sexta-feira passada assisti ao caso mais bizarro de todo o meu tempo de assistência, caso que por coincidência envolvia um brasileiro, de sobrenome Domingues. Ou muito me engano ou o episódio chamava-se “Miraculoso”. Caso estejas a tomar o café, vai por mim, lê a coluna mais tarde, troca para tema mais ameno, Botafogo, Iraque, Coréia do Norte.

Domingues deu entrada num hospital de Orlando, Flórida, com dores lancinantes, depois de ter despencado de uma escada sobre uma árvore. Um dos galhos entrou direto pelo seu ânus, empalando-o. O galho ainda estava lá. Os médicos faziam fila para testemunhar aquilo que um deles chamou de “caso interessante”. Na mesa de operações, primeiro foi necessário serrar a parte da madeira que estava para fora, com algumas folhas e tudo, para que o paciente pudesse ser deitado de costas, de modo a que se fizesse uma incisão em seu abdômen. Os cirurgiões não sabiam até onde tinha chegado o galho e que estragos ele tinha feito nos órgãos internos pelo caminho. Mexi-me no sofá.

Aberto sob os holofotes, Domingues revelou-se, veja só, um homem de sorte. A ponta havia parado a apenas três centímetros de seu coração — e não maltratara muito intestino e bexiga na passagem. Grande demais para ser retirado por inteiro (1,20 metro de comprimento total, com seis centímetros de diâmetro), o galho teve de ser serrado em pedaços. No processo, o paciente ficou cheio de farpas e de serragem por dentro. Apesar de a equipe médica ter lavado suas tripas como se estivesse preparando dobradinha à moda, uma infecção parecia iminente. Costurou-se o homem à espera dela. Remexi-me no sofá.

No entanto, veja só, a infecção não veio, ufa. Pai de duas menininhas gêmeas deixadas no Brasil, Domingues recuperou-se muitíssimo bem. Ao fim do programa, gravado três meses depois, ele apareceu dirigindo até o local do acidente, uma mansão onde trabalhava. Sua expressão de alívio era impressionante. Fossem outros os tempos e as circunstâncias, poder-se-ia dizer que esse brasileiro nasceu com a bunda virada para a Lua."

quinta-feira, abril 10, 2003

Consumo: a infelicidade ao alcance de todos

A maior parte das crianças da Febem roubou a primeira vez para consumir, instigada pela propaganda maciça que tem a petulância e a insensatez de ditar o que somos, de onde viemos e para onde vamos. Os desejos destes meninos e meninas podem ser um tênis igual ao do ídolo rap, a bolsinha da Xuxa, a sainha da Carla Perez ou a droga que irá abrir o portal do poder. Eles pensam assim: — Besta é tu que perde tempo e saúde trabalhando — mesmo que estejam naquela situação degradante de internos da Febem.”

A declaração é da psicóloga Henriette Tognetti Penha Morato, da USP, e quem me chamou a atenção para ela foi o educador Cláudio Rúbio, o Claudinho — que, como tantos outros bons amigos de internet, nunca encontrei na “vida real”. Sempre preocupado com crianças, sobretudo com aquelas que vivem e morrem às margens do “sistema”, Claudinho é mestre em encontrar coisas assim, que dão o que pensar. Essas palavras estavam, paradoxalmente, numa reportagem sobre os riscos que correm as crianças superprotegidas, escrita por Lilian Primi e publicada pelo “Estadão”.

O nível de infelicidade gerado pela sociedade de consumo nunca deixa de me assustar. Houve um tempo em que as crianças usavam sapatos — melhores ou piores, conforme a sua situação social, mas essencialmente iguais: eram apenas calçados. Hoje são Nikes, Adidas e Reeboks, e um menino mata outro menino por um par de tênis. Não porque não tenha o que calçar, mas porque não tem o tênis que a publicidade diz que é bacana, o tênis que é fundamental para que seja reconhecido pelo seu círculo social.

O pior é que, em seus sonhos malogrados de consumo, as crianças da Febem não são a exceção, mas a regra: o que as separa das crianças da classe média é que não têm a quem infernizar em casa, pedindo mais um boné, mais uma Barbie, mais uma camiseta. Mesmo os adultos mais atentos e mais críticos, que reagem contra o consumo óbvio das etiquetas do lado de fora, acabam, por exemplo, bebendo uma vodka em vez da outra, só porque a imagem que uma conseguiu criar combina melhor com o seu jeito de ser, ou com o que gostariam que fosse o seu jeito de ser — e essa “mensagem” está lá, no fundo da cabeça, na hora de comprar. Não importa que não se consiga diferenciar uma da outra sem os rótulos, ou mesmo que nem se beba; uma é cool , a outra não é. A partir daí, vamos inventar mil razões para justificar a escolha que não fizemos.

Perversamente, as imagens do consumo nunca funcionam no positivo, isto é, quem bebe a vodka (ou usa o tênis, ou fuma o cigarro) não se sente particularmente feliz por causa disso; mas quem vai ao shopping e não pode levar o que é cool sente-se inferior ou, no mínimo, inadequado — e volta para casa com uma frustração pré-fabricada, uma sensação ruim que a cada dia faz mais e mais vítimas. Até porque não há limites para essa infelicidade. Há sempre um novo objeto a ser cobiçado, um novo patamar de desperdício a alcançar, até se chegar aos 3.500 pares de sapatos da Imelda Marcos ou às torneiras de ouro de Saddam Hussein, à sua maneira crianças da Febem, desmascaradas pelas crianças da classe média lá de cima, que tudo podem.

***

As blusas da foto (GAP), são genuínas falsificações chinesas, vendidas em Xangai a US$ 4 cada. Com direito a etiqueta de US$ 188.

domingo, abril 06, 2003



take the emo quiz
.created by jessi
Em Icaraí tem uma padaria que é a melhor coisa que eu já vi, dá banho até na minha favorita até então, aquela da Real Grandeza esquina com Voluntários, que a gente sempre ia depois da Matriz tomar o café da manhã. Lá (na de Botafogo) tem todos os tipos de pães e frios pra se montar sanduíche, uma diliça. Mas na de Niterói tem pizza montada na hora, sanduíches, sorvete, salgadinhos e docinhos que a gente come com os olhos, porque além de gostosos são bonitos a beça. E hoje eu descobri que tem também comida a kilo, e o chá da tarde. Me esbaldei, comi sanduichinhos, salgadinhos, pizza, pão de queijo, docinhos, torta de maçã, hummm... o que é aquela torta de maçã enfeitada que nem as de desenhos animados? Ainda compramos chá de frutas e flores pora fazer geladinho, que nem um que tomamos no Downtown. Muito bom mesmo. Acho que engordei uns 150 kg, comi tudo o que dispensei durante a semana. Mas como é bom comer!
Tédio (com um T bem grande pra vc)

sexta-feira, abril 04, 2003

*SENSACIONAL*


Há quanto tempo eu não fazia testes!
É idiota, mas é uma tentação...
Esses aqui eu peguei no blog dela.


Que parte do computador você é?




Que palavrão você é?

quarta-feira, abril 02, 2003

Trabalhando mais, responsabilidade maior, mas até que tô gostando... Meu "chefe" saiu e eu tô tendo muitas tarefas mais, excrusive dar aula pra as crianças da escola. É até legal, só tenho pavor quando vão mais que cinco, principalmente quando são todos meninos ainda de fraldas fazendo piadinha com tudo e todos. Ahh, pânica! Quanto menos gente, mais tranquilo, e devia ser o contrário, porque daí tenho que ser menos genérica e mais específica, e rolam trocentas perguntas, mas mesmo assim é legal. Fotografia é foda, é paixão mesmo, e poder ensinar isso é muito gratificante. Tanto a parte técnica e o bêabá de fotometragem até chegar ao laboratório p&b, tô curtindo tudinho. Sempre quis alguém interessado que viesse doido pra aprender. E agora, mesmo com esse povinho sendo obrigado a aprender, rolam bons momentos.

sexta-feira, março 28, 2003

"My love, there's only you in my life
The only thing that's right
My first love, you're every breath that I take
You're every step I make
And I, I want to share all my love with you
No one else will do
And your eyes they tell me how much you care
Oh, yes you will always be my endless love
Two hearts, two hearts that beat as one
Our lives have just begun
Forever I'll hold you close in my arms
I can't resist your charms

And love I'll be a fool for you I'm sure
You know I don't mind
'Cause you, you mean the world to me
Oh, I know I found in you my endless love
Oh,-
And love
I'll be that fool for you
I'm sure you know I don't mind
And yes, you'll be the only one
'Cause no one can deny
This love I have inside
And I'll give it all to you.
My love
My endless love
My love, there's only you in my life
The only thing that's right
My First Love, you're every breath I take
You're every step I make
And I, I want to share
All my love with you
No one else will do
And your eyes
Your eyes, your eyes
They tell me how much you care
Oh yes you will always be my endless love
[musical break-4 measures]
Two Hearts, two hearts that beat as one
Our lives have just begun
Forever
Oooh Oooh
I'll hold you close in my arms
and love
Oooh love
I'll be a fool for you I'm sure
You kow I don't mind
Oh you know I don't mind
Cause you, you mean the world to me
Oh I know [I know]
I've found [found]
In you, my endless love
[musical break-3 measures]
Oooh, oooh
Bum Bum, Bum Bum Bum Bum, Da Bum Bum Bum
Bum Bum, Da Bum Bum Ooh and Love
Oh love
I'll be that fool for you, I'm sure
You will know I don't mind
Oh you know I don't mind [honey I don't mind]
and yes, you'll be the only one
'cause no one can deny this love I have inside
and I'll give it all to you
My love
My love, my love
My endless love"


Eu sempre choro com essa música, é linda, linda de morrer, traz tantas lembranças ouvir esse dueto do Lionel Ritchie com a Diana Ross...
Me lembra meu pai.
Fim de mês mas guardei meus últimos dinheiros pra isso, e fui lá pá pum, peguei e paguei, caro mesmo. Concordo em termos com o carinha do jornal, caça níquel, quer dizer, 4 inéditas fodas, musiquinhas que eu tinha nas minhas fitinhas de péssima qualidade, mas que ouvi até saber de trás pra frente e frente pra trás. Mas tem coisas desnecessárias ali, a Zélia "du cão", por ex, naquela mixagem horrenda. As outras, coisas ao vivo, participações em trabalhos de outros, etc, são legais, e tals, mas sei lá... Talvez encheção de liguiça, coisas que caiam bem numa coletânea, mas então tá carinho demais pra isso. Talvez devessem aguardar mais material para um lançamento todo inédito... De qualquer forma, sempre me emociona. E a tal caixinha oferecida a imprensa é foda, foda mesmo. Mal sabe o Fred que eu quase chorei só de ver...
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Ah, hoje fiquei feliz, fui conhecer a casa nova de uma grande amiga, velha amiga. Muito papo, cachorro-quente, risadas.

quarta-feira, março 26, 2003

A Fluminense pode ser quase a mesma merda que a outra "rádio rock", mas as vezes ela bem que se empenha - e surpreende. Ontem ela mandou The drugs don't work (música que me faz chorar sei lá pq) e em seguida uma ensolarada (???) do Mercury Rev. Muito bão. Eu preciso dessa rádio, pq por motivos econômicos e de espaço, só carrego na bolsa um walkman AM/FM...


Ontem foi o lançamento do Presente do Renato Russo. Meu amigo Fred foi, exibiu sua caixinha promo linda e nem quis me dar. E eu tb não consegui roubar.
Essa foto é da época da melhor entrevista do RR, no primeiro International Magazine.
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Aqui tem uma matéria sobre o lançamento ontem na EMI. Eu bem queria ter ido...
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Isso pq eu não sou indie. Só loser.

segunda-feira, março 24, 2003

Ter ocupações é infinitamente melhor que o ócio, sem dúvida,até porque eu aprendo, ganho alguns reais e vejo pessoas. Mas essa vida de ir pra faculdade de manhã - pro estágio - e a noite, para as aulas, me cansa demais. Acho que só pelo fato de ter que acordar de madrugada, o que pra mim é uma tortura. eu não me incomodaria de ficar lá direto, se pudesse chegar mais tarde e dormir mais. Porque o meu tempo livre tem sido única e exclusivamente para isso, dormir. Não ligo mais pra ninguém, ninguém mesmo, não ouço meus cds, não leio as notícias nem fuço bandas na internet. Nem no icq tenho entrado... Sair, faz tempo que não encaro balada, nem tenho pique, não me imagino pulando nem nas minhas músicas favoritas. Pensando bem, virei uma velha caquética e demodé, até pq as tiazinhas de hoje em dia são bem mais agitadas que eu. Mas ando sentindo falta dos meus amigos, porque só tenho visto os que estudam na Facha. Saudades da Kamille, saudades de tanta gente... Preciso vencer o sono e ver as pessoas que eu amo...
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