sexta-feira, setembro 19, 2003

A minha geração, principalmente os nascidos e criados na zona sul têm uma grande implicância com a Barra, que eu não entendo. Ela é longe, não tem esquinas e se parece com Miami sim, tem gente posuda como em qualquer outro lugar da cidade, mas tem os melhores cinemas, tem restaurantes japoneses diliça, além de ter aquele pier do Pepê que é tranquilo e silencioso, com um por do sol lindo de morrer. Adoro deitar na rede e ficar olhando a praia, pensando na vida, de preguiça.

E eu voltei de lá olhando o mar, o reflexo dourado do sol brilhando forte na água logo de manhã me fez dar um sorriso, lembrando de como foi tão legal, não como sempre, mas como da primeira vez. A diferença é que não sonho mais, não espero mais, só me permito curtir esse momentos tão bons ao seu lado. Momentos que talvez nunca se repitam, e que não podem ser marcados como tantas vezes tentei fazer. Tem que deixar fluir, como aquelas ondas do mar, indo e vindo, ondas que sempre voltam, mas nunca voltam iguais.

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Eu tava na dúvida se ia ou não, showzinho que não gosto, showzinho da Pitty. Mas fui, porque sempre preferi qualquer programa a ficar em casa na mesmice de sempre. Vale muito a pena perder uma noite de sono e ganhar horas de distração com companhia boa. Fiz trajetos loucos, Jacarepaguá (sim, é longe pra caramba, e sim, citei Jota Quest, horror, horror), Piedade, expo legal, vinho, Vila da Penha.
Pô, continuo achando a tal Pitty chatinha, mas no palco é mais legal, sem dúvida. Mas naaaaada demais, nada novo, nada deveras interessante. Como baiana, achei tb ela bem antipaticazinha. Bonita, baixinha e blasé. Depois teve Biquini, com musiquinhas dos 80', de outras bandas e deles mesmos, além de algumas mais recentes. Bonzinho, cantei junto, mas não gostei dos arranjos novos das músicas velhas, e não gosto daquela lenga-lenga no final das músicas, aquele interminável prolongamento. E descobri também que o jeito dele reler as canções me incomoda, não sei bem dizer o porquê.
Resumindo, me diverti. Ah, e encontrei uma pessoa bem importante do passado, que cruzava comigo a todo momento naquele imenso lugar vazio. Ele fez questão de conversar todas as vezes, e reparei o quão bobo é, além de querer mostrar, em cada frase, como é pop, blasé, engraçado, simpático e sei lá mais o que. Cansativo. Engraçado é a gente fica tanto tempo louca por alguém e um belo dia se perguntar como pode...

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Bueno, bueno.

*ai,ai*

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