terça-feira, junho 29, 2004

Eu já tô imaginando coisas. Mente fértil essa, devia servir pra alguma coisa tanta idéia junta, fervilhando. Mas não, seria uma péssima publicitária (argh, ainda bem). Não quero ir mais no curso, mas eu paguei, não sei o que fazer. Não quero ver o que a minha mente já imagina, e não quero ver o óbvio. É que nem aquela música do Skank, "te ver"... Eu não sei o que sinto, mas sei que sinto algo, dã. Hummmm...
Ah, não sei chegar no tal curso, é isso! Como eu vou pra um lugar que não sei chegar? Já procurei no site e não achei o endereço, e mesmo assim, não conheço aquele pedaço do Centro. Pronto, é isso.
Idiota.

***

Update:
Pela manhã é sempre pior. Dá uma raiva tão grande dessa dificuldade toda que em seguida fico triste, triste. E vou pro banho pensando quase sempre em desistir dessa merda toda, de ficar um minuto esperando a bosta do aquecedor acender, e ter que me vestir, e ter que acordar cedo e ir pro estágio, desistir de homens, amigos, faculdade, tudo. Eta vida chata, quero voltar pra cama. E dormir, dormir, dormir até cansar, ou até essa canseira de vida cansar de mim. Não sei não, as vezes eu acho a vida uma grande piada, de muito mal gosto na maioria das vezes, uma brincadeira de mau gosto. A gente nada, nada, se quima no sol forte, fica descascado, horroroso, cheio de Calydril, e ainda morre na praia. Porra. A vida se resume a algumas poucas risadas, uma ou duas gargalhadas extremamente sonoras e muito, muito trabalho e stress eternos.
Daí que vou pro trabalho, a mesmice, e me conformo com a rotina. Fazer o quê? Leio os jornais, falo com algumas pessoas na net e vou pra Facha (mais do mesmo) ou pra casa. E nada acontece. Ou melhor, tudo acontece, sempre acontece comigo. A rotina não é rotina, tem sempre o novo, gente nova, causos incríveis, loucura. Do nada, quando menos se espera, o que é melhor ainda. E passa. Euforia, euforia, êxtase, fim de festa. Sssshhhhhhhh...

Existe tempo? O que é tempo? Me explica por favor...

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