Vocês acham, queridos amigos, acham mesmo que a minha felicidade é estar triste? Eu não sou nem estou louca, talvez vocês estejam, ou pelo menos andam lendo filosofia demais. Eu gosto de rir, gosto de falar besteira, faz tempo que cansei de chorar. Claro que pra mim é um tanto quanto inevitável, sempre fui manteiga derretida, mas prefiro rir, dar gargalhadas até derramar algumas poucas lágrimas de alegria, prefiro falar muita merda. Eu definitivamente não gosto de sofrer. Até que não tô tão mal, não estou me descabelando nem morrendo de chorar (ok, só um pouquinho). Mas dói, de vez em quando umas lembranças teimam em invadir e dá umas pontadas no peito, uma sensação velha de dor toma conta. Mas agora eu mudei, não procurei ninguém, não corri pra nem um colo ou ombro amigo, nem mesmo fui atrás de algum conhecido distante. Tô sozinha, quieta na minha, tentando sobreviver até voltar a viver de novo. Mas quero mudar também com relação a outras coisas que eu fazia antes. Cansei de baladas, cansei de carinhas de uma noite, cansei de viver na rua. Rua agora só de dia, cineminha, talvez um barzinho e só. Festas só as vezes, daí acho até que fica mais legal. Homens, só em casos muito especiais. E alugar os amigos nunca mais. Vou pensar sozinha, tentar encontrar as minhas respostas, concluir minhas coisas sozinha. Muita influência externa só confunde. E quando eu estiver muito bem, topo dar uma volta por aí com quem quiser me chamar. Mas quando não estiver, me enclausuro. É melhor assim.
Ah, e ainda acredito na felicidade e acredito ser merecedora dela, ao contrário do que vocês pensam de mim. Não vou desistir de esperar por ela.
domingo, maio 18, 2003
sábado, maio 17, 2003
sexta-feira, maio 16, 2003
Da série "nada é tão ruim que não possa piorar" ou "oh, céus, oh, vida, oh, lipe, oh azar":
Luíz, meu gato lindo e doce, o único que me restou, depois do abandono de lar de Maria Luiza para viver num estacionamento ao lado de casa e da transferência do Frederico para a casa do meu irmão por não ter se adaptado a casa nova. Bem, esse mesmo lindo e doce gato quase arrancou meu olho ontem.
Luíz, meu gato lindo e doce, o único que me restou, depois do abandono de lar de Maria Luiza para viver num estacionamento ao lado de casa e da transferência do Frederico para a casa do meu irmão por não ter se adaptado a casa nova. Bem, esse mesmo lindo e doce gato quase arrancou meu olho ontem.
Eta vidinha hostil, essa. Alegrias passageiras, prazeres momentâneos. Isso tudo é sonho, recalque da vida que não nos deixa fazer nada de bom por muito tempo. A verdade é a dor e o sofrimento, as lágrimas são verdadeiras. Quando você acha que conseguiu enganá-la e ser de fato feliz, ela vem e te dá uma rasteira. Se ferrou, dear.
E faz tempo que as coisas perderam a graça, nada mais me encanta e anima de fato. Cansei de baladas, elas me dão sono. Nem minhas musiquinhas e amigos queridos me empolgam. Sinto sono, cansaço, e um tédio enooooooorme, do tamanho da lua. Aliás, preciso de um eclipse eterno, ou ao menos sumir por um bom tempo desse planeta.
E faz tempo que as coisas perderam a graça, nada mais me encanta e anima de fato. Cansei de baladas, elas me dão sono. Nem minhas musiquinhas e amigos queridos me empolgam. Sinto sono, cansaço, e um tédio enooooooorme, do tamanho da lua. Aliás, preciso de um eclipse eterno, ou ao menos sumir por um bom tempo desse planeta.
domingo, maio 11, 2003
Meu computador continua morto, bem morrido. Quer dizer, meu irmão foi lá em casa duas vezes, ficou horas mexendo, e ele até liga, depois de infinitos problemas. Mas continua dando pau, problema de junta. Faz uma puta falta ver os emails e usar o icq diariamente, mesmo que rapidinho. E os trabalhos da faculdade? Aquele tira e põe de arquivos na rede da faculdade não rola. Fora que é lentium pacas. Tô ferrada.
domingo, maio 04, 2003
Terminei uma das entrevistas ("dever de casa"), e a Kamille ajudou na revisão. Agora falta a outra, que é prova e que foi um barato pra coletar as informações. Mandei email pra todos todos os jornalistas que eu gosto pedindo um texto sobre a matéria inesquecível deles. Os amigos também ajudaram, contando quais as suas leituras inesquecíveis. O negócio agora é escrever as quatro laudas. E estudar pra prova de amanhã, de Comunicação Comparada. Não li nada ainda :/
sábado, maio 03, 2003
EU ODEIO O BOL!
Se soubesse fazer banner, faria um.
Puta que me pariu, tô fazendo trabalho, preciso de respostas de emails que nunca chegam ao seu destino e se chegam, a resposta é que não chega. Pago mico cobrando e me aborreço por não completar o processo de comunicação. As vezes os emails levam dias para chegar, mais lerdo que correio. Assim não dá!
Pior que isso, só meu computador, que há tempos vinha dando problema na hora de ligar, as vezes nada acendia. Eu tensamente desligava, rezava pra fadinha do auto-reparo e - tcharam! - ele ressucitava. Mas dessa vez parece não ter jeito. Foi a placa-mãe que faleceu. O HD tá ok, os dados estão lá, mas só Deus sabe quando possuirei reais para adquirir um micro novo. Nem tô sofrendo tanto por emails e icq, embora saiba que fazem falta, mas tô menos viciada. O negócio vai ser fazer os trabalhos da faculdade, que tão acumulando.
Chuif.
:~~~~~
Se soubesse fazer banner, faria um.
Puta que me pariu, tô fazendo trabalho, preciso de respostas de emails que nunca chegam ao seu destino e se chegam, a resposta é que não chega. Pago mico cobrando e me aborreço por não completar o processo de comunicação. As vezes os emails levam dias para chegar, mais lerdo que correio. Assim não dá!
Pior que isso, só meu computador, que há tempos vinha dando problema na hora de ligar, as vezes nada acendia. Eu tensamente desligava, rezava pra fadinha do auto-reparo e - tcharam! - ele ressucitava. Mas dessa vez parece não ter jeito. Foi a placa-mãe que faleceu. O HD tá ok, os dados estão lá, mas só Deus sabe quando possuirei reais para adquirir um micro novo. Nem tô sofrendo tanto por emails e icq, embora saiba que fazem falta, mas tô menos viciada. O negócio vai ser fazer os trabalhos da faculdade, que tão acumulando.
Chuif.
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sexta-feira, maio 02, 2003
Ontem finalmente vi Carandiru, e gostei. Depois, se tiver saco, comento.
Depois do filme fomos num japonês em São francisco, muito bom.
Acordei tarde, dormi cedo, deu pra descansar um pouco, mas hoje tô com sono, fui cedo pro estágio. Faculdade deserta, só vi um professor e nem um aluno sequer. Nada pra fazer, adiantei um trabalho. Quem me dera poder ficar dormindo, em dias de chuva devia ser proibido sair pra trabalhar, ainda mais num dia que era pra ser enforcado, sem nada pra fazer.
Depois do filme fomos num japonês em São francisco, muito bom.
Acordei tarde, dormi cedo, deu pra descansar um pouco, mas hoje tô com sono, fui cedo pro estágio. Faculdade deserta, só vi um professor e nem um aluno sequer. Nada pra fazer, adiantei um trabalho. Quem me dera poder ficar dormindo, em dias de chuva devia ser proibido sair pra trabalhar, ainda mais num dia que era pra ser enforcado, sem nada pra fazer.
terça-feira, abril 29, 2003
Essa notícia está no Yahoo e em outros sites de notícias norte
americanos (http://tv.yahoo.com/news/wwn/20030319/104808600007.html)
NOVA YORK - Investigadores federais prenderam um enigmático aplicador de Wall Street acusado de ter acesso a informações internas e privilegiadas. E, incrivelmente, ele alega ser um viajante do tempo do ano 2256!
Fontes da Comissão de Segurança confirmam que Andrew Carlssin, de 44 anos, ofereceu esta bizarra explicação para seu incrível sucesso no mercado de ações, após ser levado algemado em 28 de janeiro. "Não acreditamos na história desse cara - ou ele é um lunático ou um mentiroso patológico", disse um membro da Comissão. "Mas o fato é que, com um investimento inicial de apenas 800 dólares, em duas semanas ele tinha um portfólio avaliado em 350 milhões de dólares.
Toda transação que ele fez deu lucros, em área inesperada dos negócios, o que não pode ser simplesmente sorte". Ele só pode ter conseguido através de informações internas ilegais. Ele vai ficar sentado em uma cela na Ilha Riker até concordar em divulgar
suas fontes".
Quando investigadores pressionaram Carlssin durante o interrogatório, foram surpreendidos por uma confissão que durou quatro horas. Carlssin declarou que viajou de volta no tempo a partir de 200 anos no futuro e que seu conhecimento dessa era lhe permitiu acumular a fortuna que obteve. "Era tentador demais para resistir", teria dito Carlssin durante a confissão, que foi gravada em videoteipe. Para provar que estava falando a verdade, Carlssin se oferecer para falar sobre "fatos históricos" como a cura da AIDS e o real esconderijo de Osama Bin Laden. Tudo o que ele quer é que permitam que volte ao futuro em sua "nave temporal". Mas ele se
recusa a revelar a localização da máquina ou falar como ela funciona, supostamente com medo de que a tecnologia "caia em mãos erradas".
O mais intrigante é que os agentes ainda não encontraram nenhum registro existente sobre qualquer Andrew Carlssin antes de dezembro de 2002.
americanos (http://tv.yahoo.com/news/wwn/20030319/104808600007.html)
NOVA YORK - Investigadores federais prenderam um enigmático aplicador de Wall Street acusado de ter acesso a informações internas e privilegiadas. E, incrivelmente, ele alega ser um viajante do tempo do ano 2256!
Fontes da Comissão de Segurança confirmam que Andrew Carlssin, de 44 anos, ofereceu esta bizarra explicação para seu incrível sucesso no mercado de ações, após ser levado algemado em 28 de janeiro. "Não acreditamos na história desse cara - ou ele é um lunático ou um mentiroso patológico", disse um membro da Comissão. "Mas o fato é que, com um investimento inicial de apenas 800 dólares, em duas semanas ele tinha um portfólio avaliado em 350 milhões de dólares.
Toda transação que ele fez deu lucros, em área inesperada dos negócios, o que não pode ser simplesmente sorte". Ele só pode ter conseguido através de informações internas ilegais. Ele vai ficar sentado em uma cela na Ilha Riker até concordar em divulgar
suas fontes".
Quando investigadores pressionaram Carlssin durante o interrogatório, foram surpreendidos por uma confissão que durou quatro horas. Carlssin declarou que viajou de volta no tempo a partir de 200 anos no futuro e que seu conhecimento dessa era lhe permitiu acumular a fortuna que obteve. "Era tentador demais para resistir", teria dito Carlssin durante a confissão, que foi gravada em videoteipe. Para provar que estava falando a verdade, Carlssin se oferecer para falar sobre "fatos históricos" como a cura da AIDS e o real esconderijo de Osama Bin Laden. Tudo o que ele quer é que permitam que volte ao futuro em sua "nave temporal". Mas ele se
recusa a revelar a localização da máquina ou falar como ela funciona, supostamente com medo de que a tecnologia "caia em mãos erradas".
O mais intrigante é que os agentes ainda não encontraram nenhum registro existente sobre qualquer Andrew Carlssin antes de dezembro de 2002.
sábado, abril 26, 2003
Olá!
O sistema de comentários do "Falou e Disse" tá fora do ar há alguns dias, no blog tá constando que voltava logo, mas não sei quando :/
Entoncis, quem quiser falar qualquer coisa, me manda um email. Ficarei muito feliz em saber que sou querida.
Ah, manda pro hotmail, porque o bol é uma bolsta (trocadilho infame).
Tô cansada, tive insônia noite passada, tive que fazer trabalhos de Estética e de Marketing esses dias e só posso dormir como eu gosto no Domingo. E esse bando de feriados consecutivos tão me acostumando mal...
Fiz uma rádio na Usina do Som, ficou bem boa. Quem quiser conferir, o nome é indie e etc. Sei que não é nada criativo, mas eu tava sem saco de pensar... Tem muita coisa, ouçam antes de sacanear pelo título. O ruim é que o randon do Usina do Som repete paca's as bandas/artistas.
O sistema de comentários do "Falou e Disse" tá fora do ar há alguns dias, no blog tá constando que voltava logo, mas não sei quando :/
Entoncis, quem quiser falar qualquer coisa, me manda um email. Ficarei muito feliz em saber que sou querida.
Ah, manda pro hotmail, porque o bol é uma bolsta (trocadilho infame).
Tô cansada, tive insônia noite passada, tive que fazer trabalhos de Estética e de Marketing esses dias e só posso dormir como eu gosto no Domingo. E esse bando de feriados consecutivos tão me acostumando mal...
Fiz uma rádio na Usina do Som, ficou bem boa. Quem quiser conferir, o nome é indie e etc. Sei que não é nada criativo, mas eu tava sem saco de pensar... Tem muita coisa, ouçam antes de sacanear pelo título. O ruim é que o randon do Usina do Som repete paca's as bandas/artistas.
domingo, abril 20, 2003
Almoço de Páscoa em restaurante a quilo. Mas uma maravilha! Cantina Paludo, no saco de São Francisco. Comi muito, e depois ainda rolou sorvete, a quilo também, numa daquelas sorveterias que não tem mais no Rio, com quinhentos sabores. Me esbaldei! Ah, e ganhei um ovo grandão Alpino. Eu queria o Sensação, mas esse é bão tb. Mamã me deu um Talento branco. Mas agora não guento mais nada....
sexta-feira, abril 18, 2003
quinta-feira, abril 17, 2003
A brisa do final da tarde é gostosa, mexe os cabelos com leveza, dá uma sensação de frescor deliciosa, que contrasta com o calor do resto do ano e mesmo com o sol quente desses dias de outono. Observo as pessoas a volta, sempre correndo, sempre com pressa, jogam a gente longe se nos distraímos. Nessa época do ano todos arrumam motivos para se esbarrarem, trocam cotoveladas numa disputa por caixas de bombons e ovos de chocolate. E depois, vão todos felizes para casa.
A barca balança mais que de costume e ainda falta um pouco para encher, apesar da multidão que se apressa em arrumar algum lugar para sentar. Pego um livro para ler, mas minha atenção se desvia para os rostos e corpos presentes. O que será que pensam e sentem? Pra quem será o chocolate da sacola, provavelmente conquistado numa disputa ferrenha?
Hoje as pessoas parecem mais delicadas, todas pedem desculpas, agradecem e são gentis, comentando as casualidades do dia-a-dia sorrindo. Sorrio de volta, reparando o rapaz com o pacote de fraldas debaixo do braço que é sutilmente convidado a se retirar, como se preto e pobre não tivesse as mesmas necessidades que outros tidos de sorte maior. E aquelas pessoas seguem em frente, como se nada tivesse acontecido. E eu sigo em frente, um tanto quanto incomodada, mas também não faço nada quanto a indiferença alheia. Termino igual a eles, indiferente, pelo menos aparentemente. Idiota.
A barca balança mais que de costume e ainda falta um pouco para encher, apesar da multidão que se apressa em arrumar algum lugar para sentar. Pego um livro para ler, mas minha atenção se desvia para os rostos e corpos presentes. O que será que pensam e sentem? Pra quem será o chocolate da sacola, provavelmente conquistado numa disputa ferrenha?
Hoje as pessoas parecem mais delicadas, todas pedem desculpas, agradecem e são gentis, comentando as casualidades do dia-a-dia sorrindo. Sorrio de volta, reparando o rapaz com o pacote de fraldas debaixo do braço que é sutilmente convidado a se retirar, como se preto e pobre não tivesse as mesmas necessidades que outros tidos de sorte maior. E aquelas pessoas seguem em frente, como se nada tivesse acontecido. E eu sigo em frente, um tanto quanto incomodada, mas também não faço nada quanto a indiferença alheia. Termino igual a eles, indiferente, pelo menos aparentemente. Idiota.
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