segunda-feira, setembro 23, 2002

Eu não sei o que levar em consideração deveras: se suas palavras ou seus atos. Se faço uma miscelânea, fico confusa. Porque seus atos são impecáveis, porém as palavras as vezes te entregam (entregam?) e me deixam com um certo receio. Não, nada mais daquele medo idiota e nada construtivo, mas confesso que existe um certo friozinho na barriga. Queria ser forte e segura, queria ter certeza de que você gosta de mim tanto quanto eu de você e que seremos "felizes para sempre" (enquanto durar). Mas tudo sempre me parece uma grande ameaça, eu tenho o poder destrutivo de construir monstros gigantes e ameaçadores na mais inocente das criaturas. Depois tento desfazer a imagem medonha criada e alimentada por minha mente doentia, mas sempre preciso de ajuda externa. Ou então fico remoendo fatos, analisando entrelinhas para tentar me convencer, inutilmente, de que estou errada e sou uma tola (isso eu tenho certeza).
Tá, eu sei que a gente tem que viver e ver, esperar que as coisas (talvez) aconteçam e que de nada vale sofrer por antecedência, é perda de tempo, e as vezes consegue destruir o que está tão legal. Aliás, impecavelmente bom, como nunca. Sem exageros. Mas vai lá, diz isso pras profundezas da droga dos meus pensamentos. Porque eles cismam em ter vontade própria. Me manipulam, e quase me convencem a estragar tudo. NÃO! Burra, burra, burra. Tapa os ouvidos, faz que nem quando era criança, põe os dedos e cantarola qualquer coisa, só pra ignorar as palavras. Mas abre bem os olhos, porque o mais importante está aí, na sua cara.

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