quarta-feira, julho 19, 2006

eu quero muito viver, viver muito. mas nem tenho mais medo de morrer.
as vezes eu acho que vou cedo, vou logo, não sei porquê, parece que eu sinto. talvez esteja errada, nem sempre sei, nem sempre acerto.
(a fabi já ficaria assustada, ela sempre achou que eu sabia tudo, rs)

só sei que tenho vivido como se isso pudesse acontecer a qualquer momento. não que eu tenha voltado a ser impulsiva, louca, que não pensa, que faz tudo, o tempo todo, desenfreadamente, que não pode perder chances, que não pode perder nada. eu faço, eu falo, eu rio, eu vivo, mas ando tão tranquila, comedida, pensativa, aproveitando, curtindo, sem pensar, sem querer entender, saber, sem questionar, que tô feliz pacas com isso, com essa pessoa nova que eu descobri em mim. não, não quero morrer, mas nem fico mais tão triste por pensar nisso. só um pouquinho, porque a vida é uma chance rara, e depois pra vir de novo, haja fila de espera. e eu quero mais, quero fazer melhor, quero tanto! quero o bem, pra mim e pro mundo.

pareço uma pregadora, mas o fato é que quero curtir, viver, rir, ser a boba da corte pra animar o mundo com minhas piadas ótemas, olhar pra frente, sempre. e andar, andar muito, sem parar. nada de choro, de lamento, e de não dizer o que se sente. na dúvida, fico calada. mas quando explode aqui dentro, digo mesmo. e pros amigos, sempre. pq eles são minha base, minha fortaleza.

as vezes dói, mas é mais costume que dor de fato. nada de sofrimento. eu nem acredito, mas acho que cresci, que finalmente aprendi.

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