sábado, março 17, 2007

um branco, um xis, um zero.
me senti assim, uns dias, umas horas, alguns momentos. mas bah, não, não mesmo. eu não me acho, mas no fundo (nem tão fundo) sei que sou. a gente não vive pra ser mais ou menos, todo mundo quer e buscar ser o melhor com amigos, parentes, trabalho, ambientes, lugares, com pessoas. o existir não pode ser meio termo, meia boca. eu sei, as vezes a gente nem faz muito por onde, mas deveria. e eu, que me fiz em cima do que aprendi com mamãe, papai, e com todas as 'minhas' pessoas não posso, a essa altura do campeonato, me achar pouca merda não... eu sou muita merda! ou tento ser pelo menos, num esforço eterno...
e ontem tava conversando com pessoas, anteontem também. comentei com mom no taxi, esses dias têm sido de pessoas muito grandes e fodas, gente nova mas inteligente, com boas idéias, boas cabeças, uma forma linda de encarar a vida, sem jogos, sem maiores delongas. é bom ver que existe gente que ama, que quer e que sente e é linear, que vai e faz, vai e vive. quinta falamos tanto disso, ontem também, em meio ao longo papo sobre jornalismo. a amiga novinha da fabinha é surpreendente, e isso me deixa feliz.
fabinha ligou também, mas o papo foi breve. sinto ciúmes de mal saber dela, sinto ciúmes de amigos e de quem eu amo. blé.

preocupação com a amiga que ligou na madruga, mas um orgulho de ter sido lembrada, também pelo número fácil de puta, mas como alguém que se pode incomodar a qualquer hora. gosto de ser útil, e fiz o que pude pra resolver tudo. e foi resolvido, graças. aproveitei e fui comprar o estadão, cara de sono, mas paquerinha na praa. engraçado que ontem também, no metrô. acho que estou numa fase 'açucar', bofes cercando, e isso é ótimo, porque dessa vez, depois de tudo, não quero o tempo, ficar só, quero é mais, algo maior, e eu sinto que tudo vai dar certo. acordei com a melhor sensação. eu sou grande, e ele era pequeno demais. aliás, todos eles. essas coisas nem ficam nos meus dias, ainda bem, vem e vão da mesma forma. acho que não conseguem levantar a cabeça e olhar pra cima, olho no olho, subir uns degraus e crescer junto. o medo consome as pessoas e não as permite viver de fato, existem de uma forma mesquinha. afe. eu posso mais.

daí que tem a chuvinha lá fora, a sensação aqui dentro, o sono, sozinha em casa, filminhos... e eu vou viver meus dias, pensar, ler, ser. azar o seu, azar o dele, passei direto.
o amigo mandou email dizendo que volta dia 6 de maio, pra eu deixar de ser exagerada e dramática. cumassim? herdei de pai e mãe, como a falta de noção, e essas coisas se é, não dá pra deixar de ser. o lance de ser emo ok, aprendi, tô fora. virei rapidinho a página, viu só que orgulho? mas o drama não, o drama sou eu, drama queen, exageeeeeeeero. uma música do roberto carlos nos anos 60, essa sou eu.

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