sexta-feira, julho 19, 2002

Até quero comentar o show de ontem, que eu gostei bastante, apesar das músicas novas. Mas agora tô com preguiça, então vou falar por alto. O Fred e o Fernando ficaram reclamando, mas isso porque eles têm 19 anos e não têm idéia do que foi o fenômeno "Revoluções por Minuto" em 85. Todo mundo tinha o Rádio Pirata ao Vivo, todo mundo foi ao show, um mega espetáculo nunca antes visto no Brasil, ainda mais numa banda nacional. Sim, o Paulo Ricardo continua o mesmo, a mesma carinha bonitinha (aliás, mais bonito que nunca. Acho que dos artistas do BRock, só ele e o Dado melhoraram consideravelmente com o tempo...), o mesmo bico, as caras e bocas, a eterna pose de rock star. Mas e daí? As músicas ainda funcionam porque quem conhece aquilo há mais de 15 anos nem tá mais parando pra pensar na letra, mas sim na melodia familiar e na alegria que ela desperta. Eu mesmo tirando fotos cantei junto e dancei feliz. O Fred disse que jornalista tem que ser blasé, mas a Kamille me defendeu, ainda bem. Eu não levo jeito pra estátua, nem pra ficar posando com cara de cu. Eu não sou indie, eu sou alegre demais pra isso, e eu gosto de rock nacional dos anos 80. Só concordo que aquele mega medley inserido em Rádio Pirata foi desnecessário. Do original dos anos 80, só Light My Fire. Mas ele cantou Elvis, Rolling Stones, Beatles. Não, não tinha precisão daquilo, não mesmo. E no bis, ele repetiu duas músicas, parece coisa de quem quer garantir aplauso. Tsc, tsc.
Mas o melhor da noite com certeza foi o momento groupie, que deu certo. Não, nada de Paulo Ricardo ou Fernando Deluqui. Schiavon muito menos, que tem cara de pai, Deus é mais. Tudo de bom ali era o meu negão do trompete. Valeu, Kamille!

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