quarta-feira, julho 17, 2002

Hoje eu acordei com aquela martelada infernal de novo. Sim, porque eu joguei longe os meus tampões de ouvido, aqueles de natação mesmo, enquanto dormia. Eu sempre faço isso, jogo as meias, jogo o edredom, jogo tudo, e acordo tremendo de frio. Ou triste de sono, com o barulho, como tem sido. Mas nunca acordo de mau humor, e essa tristeza logo passa, ainda bem. Antigamente eu acordava triste todos os dias, era uma angústia tão grande, uma sensação muito, muito ruim. Mas eu me acostumei a essa sensação matutina, ainda mais porque ela passava ao longo do dia e nunca sequer contei a alguém. Um dia contei ao meu psicólogo, mas ele nem ligou. E era um desânimo tão profundo, uma vontade de não acordar nunca mais. E por nada, do nada, mas parecia que era por tudo, por qualquer coisa. E passou. PASSOU. Aí me leva a crer que a culpa era dele, do "falecido", como algumas das minhas alergias inexplicáveis e "incuráveis". Enfim... Mas hoje foi um dia bom, vi a dindi, vi o Rodrigo, comi brigadeiro que mamã fez (!!!), dei uma volta no shopping, fui na Helena pegar o gravador. Dia comum, mas dia legal. E agora vou dormir com o meu Vinícius. Feliz.

P.S. Só me dá uma pontinha de tristeza essa música que tá tocando agora, "Minha namorada", porque ele cantava pra mim. E "ele" não é o que você pensa. As vezes eu sinto sua falta, pai.

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